sexta-feira, 30 de novembro de 2018

La Konsolanto / O Consolador – 85 (Surteraj formoj / Formas planetárias)

85. – Ĉu la unuaj surteraj formoj obeis iun specialan modelon antaŭekzistintan?
– Jesuo estis la dia skulpitinto de la geologia verko de la Tero. Kune kun siaj komisiitoj, Li prilumis la ombrajn originojn per la sublimaj emanaĵoj el Lia amo, emanaĵoj saturintaj ĉiujn substancojn de la tiam formiĝanta mondo.
Ni ne povas aserti, ke, ĉe sia komenca manifestiĝo, la formoj de la Naturo obeis antaŭekzistintan modelon, kvazaŭ ia imitado, ĉar ili ĉiuj ricevis la sanktan influon de la koro de la Kristo.
La vero estas, ke, tiel same, kiel ĉe viaj materiaj konstruaĵoj, ĉiuj verkoj antaŭe vivis en la cerbo de ia inĝeniero aŭ de ia arkitekto, tiel same ĉiuj formoj de vivo sur la Tero estis unue konceptitaj de Lia dia imago.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
85 –As primeiras formas planetárias obedeceram a um molde especial preexistente?
Jesus foi o divino escultor da obra geológica do planeta. Junto de seus prepostos, iluminou a sombra dos princípios com os eflúvios sublimados do seu amor, que saturaram todas as substâncias do mundo em formação.
Não podemos afirmar que as formas da Natureza, em sua manifestação inicial, obedecessem a um molde preexistente, no sentido de imitação, porque todas elas receberam o influxo sagrado do coração do Cristo.
A verdade é que, assim como as vossas construções materiais, todas as obras viveram previamente no cérebro de um engenheiro ou de um arquiteto, todas as formas de vida na Terra foram primeiramente concebidas na sua visão divina.
Livro: O Consolador – Eemmanuel / Chico Xavier.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

A COR DO MUNDO - Richard Simonetti.

O ancião descansava em tosco banco, à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado:
- Bom dia!
- Bom dia!
- Mora aqui?
- Sim, há muitos anos...
- Venho de mudança. Gostaria de saber como é o povo.
- Fale antes da cidade de onde vem.
- Ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna... Fiz muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão.
- Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui.
O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista:
- Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar?
- Como é a cidade de onde saiu?
- Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo!
- Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente...
* * *
Vemos nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser.
Se o indivíduo é nervoso, agressivo ou pessimista, verá tudo pela ótica de suas tendências, imaginando conviver com gente assim.
Há iniciantes espíritas que, no primeiro contato com o Centro Espírita, integram-se, sentindo que o ambiente é bom, o pessoal é fraterno, fácil de conviver e de fazer amizade.
E há os que, no mesmo grupo, reclamam de frieza dos companheiros, desatenção dos dirigentes, falta de comunicação. Estes acabam transferindorse para outro Centro, onde encontram idênticos problemas que, basicamente, residem em si mesmos.
Pessoas assim atormentam-se com a convicção de que ninguém as entende, ninguém as estima, ninguém lhes têm consideração. Semelhante atitude é um desastre, conturbando-lhes o psiquismo e favorecendo o envolvimento com influências espirituais que realimen-tam indefinidamente seus “grilos” e exacerbam suas angústias.
* * *
É preciso “mudar de óculos”. Evitar “lentes negras”, a visão escura, sombria, pesada, densa...
Com “lentes claras”, de otimismo e alegria, enxergaremos melhor, caminharemos com mais segurança, sem tropeços indesejáveis, sem distorções da realidade.
Uma visão pouco objetiva da Lei de Causa e Efeito, se usamos “óculos negros”, pode resultar em lamentáveis enganos no enfoque existencial, com a impressão paralisante de que tudo é carma, até a infelicidade.
- Meu carma, nesta vida, é a impossibilidade de ser feliz! Carrego pesada cruz, transitando por espinhentos caminhos!...
Temos aqui uma obra prima de pessimismo. Quem assim fala não entendeu o Espiritismo. O carma diz respeito a situações educativas que, mesmo quando insuperáveis, não têm necessariamente que afetar nossos estados de ânimo, enterrando-nos nas profundezas da depressão e do desânimo.
A felicidade não é um favor do Céu, assim como a infelicidade não é uma imposição do destino. Ambas dependem muito mais do que oferecemos à Vida e muito menos do que dela recebemos.
O indivíduo pode nascer sem braços, ter grave enfermidade congênita, sofrer irreparável perda material, enfrentar sérios embaraços no relacionamento familiar - cumprindo seu carma - e áinda assim conservar a capacidade de ser feliz. Depende exclusivamente dele, de como enfrenta seus problemas.
O carma é imposição das Leis Divinas, nos caminhos da regeneração. A felicidade não tem nada a ver com ele, porquanto é uma construção que devemos erguer na intimidade de nós mesmos, pensando e realizando o Bem.
Lembrando uma velha expressão: “A felicidade não é uma estação, na viagem da existência; felicidade é uma maneira de viajar”.
* * *
Se usarmos “óculos claros”, sentiremos que em todas as situações sempre há aspectos positivos e é neles que devemos fixar nossa atenção, aproveitando as experiências que Deus nos oferece e fazendo o melhor.
No folclore evangélico conta-se que certa feitajesus seguia com os discípulos por uma estrada quando deparou com um cão morto, já em início de decomposição. Os discípulos reclamaram do mau cheiro, mas o Mestre, após contemplar por alguns instantes o animal, comentou com simplicidade:
- Que belos dentes tem esse cão!...
A maneira como vemos tem influência decisiva em tudo o que fazemos, até na atividade profissional.
Um fabricante de calçados enviou dois vendedores para uma região subdesenvolvida, a fim de avaliaras possibilidades de vendas.
O primeiro, após alguns dias de pesquisa, telegrafou:
- Mercado péssimo. Todos andam descalços.
O segundo, com idêntico levantamento, informou:
- Mercado promissor. Ninguém tem sapato.
* * *
Não é fácil “mudar de óculos”, cultivar otimismo irrestrito, ver o lado positivo das situações e das pessoas, mesmo porque estamos condicionados por seculares tendências negativas. No entanto, em nosso próprio benefício, é preciso iniciar um treinamento nesse sentido, considerando que “princípio de angu é mingau”. Com boa vontade e perseverança chegaremos lá.
Conhecemos companheiros que alcançaram importantes realizações no cultivo do otimismo.
Diante de um acidente de automóvel, um deles nos informou: “Foi terrível. O carro ficou inutilizado, mas graças a Deus foi só prejuízo material. Eu e minha esposa saímos praticamente ilesos, com leves escoriações. Espiritualmente, lucrei. Eu era afoito. Corria muito nas estradas. Agora respeito as regras de trânsito. Dirijo com prudência”.
Outro, às voltas com problemas domésticos, revela : “Meus familiares me santificam, apontando minhas mazelas e oferecendo-me preciosa oportunidade de testar o aprendizado de princípios religiosos”.
Um terceiro, portador de insidiosa moléstia de pele, que inundou de pústulas horríveis e repugnantes seu corpo, deixando-o com assustadora aparência, tranquiliza-va os visitantes: “Não se assustem, nem se condoam. É apenas um eficiente tratamento de beleza para meu Espírito”.
* * *
E tudo uma questão de ótica. Tudo fica mais claro e fácil se usamos “óculos'’ adequados.
O pior problema, a situação mais difícil, a doença mais insidiosa, a família mais complicada, são aceitáveis, se o olhar vai além das contingências humanas.
Num hospital, especializado em tratamento do câncer, onde é importante uma atitude otimista em favor da recuperação, há significativa e edificante orientação poética, exposta em pequeno quadro. Ela diz tudo sob a ótica insuperável do Cristo :
O Mundo tem sua cor...
E você que mede o mundo e o vê como é você.
Se você põe óculos de bondade, de amor,
Tudo é belo, positivo,
Porque positivo e belo está você.
Se você é vingativo,
Invejoso, egoísta,
Vê o Mundo desse jeito,
Porque desse jeito é você.
Do modo que você fala,
Do modo que você vê,
Do modo que você pensa,
Desse modo é você.
Você é a medida do seu mundo,
Mas... que felicidade! Que alegria!
Se Cristo fosse a medida de você!
*
- Não reclame dos percalços da existência. As situações difíceis podem impedir que sejamos plenamente felizes, mas seremos decididamente infelizes se nos empolgarmos com elas.
- Encare com bom ânimo os problemas de cada dia, situando-os por experiências necessárias e valiosas. Quanto mais azedo o limão, melhor a limonada, se usarmos de otimismo - o açúcar da Vida.
- Não tente “mudar o Mundo ”, impondo sua maneira de ser àqueles que o rodeiam.
Só nos êlícito e necessário mudar a nós mesmos, no empenho por superarmos os aspectos negativos de nosso comportamento.
- Harmonize suas aspirações com os objetivos da jornada humana, cultivando os valores do Bem. Nada nos induzirá ao desalento se estivermos empenhados em colaborar com Deus na edificação de Seu Reino na Terra.
         Livro: UMA RAZAO PARA VIVER
          Richard Simonetti.

sábado, 24 de novembro de 2018

Nenio superas la presitan libron - Jarka Malá el Ĉeĥio

Mia plej malfrua memoro vagas ĝis mia kvara aŭ kvina naskiĝtago, kiam mi vekiĝis flarante guston de ĉokolado kaj sur mia kuseno kuŝis LIBRO. Mia unua libro! Temis pri rusaj fabeloj, tre bele ilustritaj, jam la bildo evokis mian fantazion. La patrino legis kaj legis, mi neniam volis ke ŝi ĉesu legi…. sed la tempo pasas rapide kaj mi mem devis eklerni la legadon, mia patrino naskis plurajn idojn kaj ne plu estis tempo nur por miaj bezonoj.
Dum mia infanaĝo mi pasis kun la libro multajn horojn. Kiam mi legadis, mi ne plu perceptis la ĉirkaŭaĵon. Priskribitaj okazaĵoj anstataŭigis la vivon. Mia fantazio kreskadis, rakontoj instruis min kiel procedi por atingi celon, kiel venki en konkuro, kiel ne rezigni. En la fabelo estis saĝeco, (samtempe iom da ruzeco), multaj bonaj, spritaj ideoj. Mi trovis ekzemplojn, kiel konduti, se mi volas sukcesi en la vivo. En la fabelo estis pli da instruoj. Mi pacientiĝis super la libroj.  Estis tempo por devualigi novajn aventurojn, tial mi venis en la vivon pli preparita.
Dum mia junaĝo mi ellernis ĉiujn vivpriskribojn de artistoj, verkistoj kaj grandaj personuloj.
Pere de libro mi ellernis ĉiujn konatajn lingvojn. Lernolibroj memorigis min pri devo - ju pli da lingvoj mi konas, des pli mi povus kompreni alian mondon. Neniam mi enuis kun la libro.
Kiel mi bedaŭras miajn unuajn nepojn, ili ne havis tempon por legi. En ilian vivon venis komputiloj, ili instigis ilin ludi, ekscitiĝi dum ludado, la fantazio ne estis plu bezonata, ĉio estis bone preparita, infanoj nur konsumis. Se ili volis, ke oni rakontu al ili fabelojn, ili alkutimiĝis aŭskulti sonregistraĵojn, neniu en la familio legis fabelojn antaŭ la dormado. Ilia malrapida legado malfaciligis la lernadon. Perdita kompatinda generacio. Mi ne scias, kion ili rakontos al siaj idoj.
La nuna generacio de malgrandaj nepoj rekomencas ŝati presitajn librojn. Por ili, la libro estas samvalora kiel por ni - amiko kaj bezonata kunvojaĝanto de vivo. Kaj ĉe gepatroj superelstaras nova tasko: elekti BONAN LEGADON, ne ĉiu rakontado, ne ĉiu libro estas valora, ni devas atenti, kiun formon oni uzas por riĉigi la lingvon de niaj karaj idoj.     
Ek de la mateno ĝis la nokto la libro akompanas min, tiom da belaj okazaĵoj en la libro! Ĉu mi scipovus vivi sen libro? Neniam. Kaj vi? Ĉu vi spertas same?

A Causa da Crise Mundial: Individualismo, Hedonismo e Consumismo | Dival...

PALESTRA ESPÍRITA | 2018: UMA OPORTUNIDADE DE RENOVAÇÃO - Wagner Tadeu

La Konsolanto / O Consolador – 192 (La mensogo / A mentira)

192. – Ĉu la mensogo prokrastas la spiritan elvolviĝon?
– Mensogo ne estas ago gardi la veraĵon por oportuna momento, ĉar tiu mensa sinteno praviĝas ĉe la leciono mem de la Sinjoro, kiu rekomendis al siaj disĉiploj ne ĵeti trafe-maltrafe la benitan semon de liaj instruoj de amo.
La mensogo estas insida ago, celanta tujan profiton por la mensoganto, kun malprofito por la aliulaj interesoj, laŭ ties aŭtentika, sankta mieno. Kaj tiu mensa sinteno de la homo estas el tiuj, kiuj plej humiligas la homan personon, ĉiel prokrastante la dian evoluon de la spirito.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
192 –A mentira retarda o desenvolvimento do espírito?
Mentira não é ato de guardar a verdade para o momento oportuno, porquanto essa atitude mental se justifica na própria lição do Senhor, que recomendava aos discípulos não atirarem a esmo a semente bendita dos seus ensinos de amor.
A mentira é a ação capciosa que visa o proveito imediato de si mesmo, em detrimento dos interesses alheios em sua feição legítima e sagrada; e essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana, retardando, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Palavra do Dia / Vorto de la tago - 111

             ANTIKVA - Antigo (que não existe mais)

1. Ekzistinta kaj de longe ne plu ekzistanta:(Que existiu e há muito tempo não existe mais)

Ni ĉiuj aŭskultis legendojn pri la antikvaj tempoj.
Nós todos escutamos lendas sobre os tempos antigos.
Demeti de si la antikvan Adamon (plibonigi la konduton).
Tirar de si o antigo Adão ( melhorar a conduta)
Dionizo estis unu el la dioj, je kiuj kredis antikvuloj.
Dionísio foi um dos deuses, aos quais os antigos acreditavam

2. Tro malnova, malmoderna:(Demasiado velho, antiquado)

Tiu modo estas antikva.
Esse costume é antiquado.
La kolektanto de antikvaĵoj volas aĉeti ĉi tiun vazon de mi.
O colecionador de antiguidades quer comprar este vaso de mim.
Mi kolektos monon por aĉeti tiun ringon de antikvaĵisto.
Eu arrecadarei dinheiro para comprar esse  anel de  antiquário.
La antikveco de tiu pentraĵo estas certigita de sciencistoj.
A antiguidade dessa  pintura é certificada por cientistas.
***
Programa "MiaAmiko" - Esperanto@Brazilo
Virtuala Brazila Esperanto-Movado

NA IMPRENSA – André Luiz.

Escrever com simplicidade e clareza, concisão e objetividade, esforçando-se pela revisão severa e incessante, quanto ao fundo e à forma, de originais que devam ser entregues ao público.
O patrimônio inestimável dos postulados espíritas está empenhado em nossas mãos.
Empregar com parcimônia e discernimento a força da imprensa, não atacando pessoas e instituições, para que o escândalo e o estardalhaço não encontrem pasto em nossas fileiras.
O comentário desairoso desencadeia a perturbação.
Selecionar atentamente os originais recebidos para publicação, em prosa e verso, de autores encarnados ou de origem mediúnica, segundo a correção que apresentarem quanto à essência doutrinária e à nobreza da linguagem.
Sem o culto da pureza possível, não chegaremos à perfeição.
Sistematicamente, despersonalizar, ao máximo, os conceitos e as colaborações, convergindo para Jesus e para o Espiritismo o interesse dos leitores.
O personalismo estreito ensombra o serviço.
Purificar, quando não se puder abolir, o teor dos anúncios comerciais e das notícias de caráter mundano.
A imprensa espírita cristã representa um veículo de disseminação da verdade e do bem.
“Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa...” — Paulo. (II TIMÓTEO, 3:16.)
Livro: Conduta Espírita.
André Luiz / Waldo Vieira.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

PROCUREMOS MAIS LUZ – Emmanuel

Amigos
A casa não se levanta sem alicerces.
O rio não deslisa sem o leito.
A árvore não se ergue sem raízes.
O compositor não chegaria à obra-prima sem a iniciação do solfejo.
O sábio não penetraria o templo da cultura sem, antes, acomodar-se com o impositivo do alfabeto.
O médico não conseguiria curar sem apoiar-se no estudo e na experiência.
- o -
O milagre, em qualquer circunstância, não é mais do que labor intenso de recapitulação, de sacrifício, de persistência e devoção no objetivo por atingir.
Se adquiris no mundo o comprimido para a dor de cabeça, se pagais o ingresso à casa de diversões, por que motivo haveríeis de obter a fé sem trabalho perseverante na compreensão da vida e no burilamento da personalidade?
- o -
Nada existe sem preço.
A lei da retribuição funciona em todos os caminhos.
Sementeira e colheita.
Ação e reação.
Temos o que buscamos.
Atraímos, invariavelmente, o objeto de nossa procura.
- o -
Se desejais direitos no Céu, não olvideis as obrigações na Terra.
Se ao invés de aguardardes a passagem dos milênios no tempo, que tudo transforma e tudo amadurece, vos esforçardes, desde agora, na sublimação da própria alma, através da renunciação às sombras do egoísmo e da ignorância, do exclusivismo e da crueldade, mais depressa formareis o alto patrimônio de luz do merecimento próprio e entrareis, de imediato, na posse dos tesouros inalienáveis da Vida Imperecível.
Livro: Tocando o Barco
Chico Xavier - Espírito Emmanuel.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

REPENSANDO A MORTE - Richard Simonetti.

Uma situação constrangedora:
Cumprimentar, em velórios, os familiares do falecido.
À falta de algo mais original, assumimos expressão grave, compungida, estendemos amão e pronunciamos o indefectível:
- Meus pêsames...
Se o desenlace ocorreu após longa enfermidade, acrescentamos:
- Sofreu muito! Finalmente descansou...
Há quem consiga, simultaneamente, lamentar a morte e promover o morto:
- Coitado! Tão bom!... Morreu!
Seria a morte o castigo dos maus?
O contrário também acontece. Se era jovem, comentam:
- Os bons morrem cedo! - idéia nada lisonjeira para os idosos.
* * *
A ignorância em torno do assunto é generalizada, inspirando temores terríveis nos que partem e angústias insuperáveis nos que ficam.
Há pessoas que parecem incapazes de tomará normalidade quando falece um ente querido, principalmente se envolve circunstâncias trágicas. Pesquisas demonstram que um ou dois anos após a separação, é comum os viúvos serem acometidos por graves problemas de saúde que, não raro, culminam com sua morte.
Pessoas conturbadas, nervosas e doentes, em virtude do desencarne de afeto caro ao seu coração, aportam no Centro Espírita. Procuram não apenas a cura para seus males mas, sobretudo, uma mensagem de conforto e esperança, que lhes restitua a vontade de viver.
A Doutrina Espírita tem muito a nos oferecer nesse sentido, tanto que é notório o comportamento mais tranquilo dos espíritas diante da morte.
Conversamos, certa feita, com um oncologista (médico especialista em câncer), habituado a lidar com doentes terminais (que estão no fim da existência). Empenhado em ajudá-los a enfrentar com serenidade os últimos dias, encontra insuperável dificuldade: os pacientes, em sua maioria, recusam-se a encarar a perspectiva de sua própria morte.
Disse-nos ele que com os espíritas não há esse problema.
Por quê? Seriam, porventura, mais evoluídos os profitentes da Doutrina Espírita?
Evidente que não!
Ocorre que o Espiritismo oferece-nos uma visão mais objetiva, eliminando fantasias que fazem da morte algo terrível, tétrico, assustador, como se fosse o que de pior pudesse acontecer à criatura humana.
* * *
Sob a ótica espírita não há por que dizer “meus pêsames” aos familiares do morto.
Seria o mesmo que oferecer condolências ao prisioneiro de uma penitenciária, cujo companheiro de cela, após cumprir sua pena, ganhou a liberdade.
A morte é a nossa porta de libertação. Em tempo oportuno, na infância, juventude, madureza ou velhice, segundo os programas de Deus, no instituto das experiências necessárias à nossa evolução, deixamos o corpo denso, pesado, que limita nossos movimentos, que inibe nossas iniciativas, que restringe nossas percepções, e retornamos à amplidão, à vida em plenitude.
* * *
Ante familiares que falecem, muitos, embora aceitando princípios religiosos que consagram a imortalidade, desesperam-se per sentir que, de certa forma, os perderam, porquanto, segundo suas concepções aqueles que partem permanecem irremediavelmente distantes, às voltas com béatitudes celestes ou tormentos infernais.
Para essas pessoas o Espiritismo tem excelentes notícias, demonstrando que nossos amados continuam ligados a nós. Eles nos vêem, nos visitam, nos estimulam, nos sustentam nos momentos difíceis e, sobretudo, nos esperam... E tanto mais feliz será o reencontro quando chegar a nossa hora, quanto maior o nosso empenho em enfrentar com serenidade, firmeza e equilíbrio o desafio de viver sem eles na Terra.
A esse propósito vale destacar a observação de um agonizante à esposa que, em desespero, dizia-lhe não ter condições para continuar vivendo. Buscaria o suicídio tão logo ele expirasse.
- Por favor, minha querida, livre-se dessa idéia infeliz. O suicídio tornaria impossível nossa união na Espiritualidade. E isso é o que mais desejo, tanto quanto você.
* * *
Ante o conhecimento espírita é uma impropriedade afirmar, à guisa de conforto, que o falecido “descansou”. Isto sim, seria terrível, em perturbadora estagnação. Para sua felicidade ele continuará a movimentar-se em novos planos, em múltiplas experiências, trabalhando, estudando, adquirindo conhecimentos, lutando, sofrendo, sonhando, vivendo enfim, nos caminhos da evolução.
Da mesma forma não há por que o considerarmos “coitado”, porque morreu.
Coitados são aqueles que se comprometem com a irresponsabilidade, a indolência, a corrupção, o vício, o crime... Estes, sim, devem ser lamentados, porque semeiam espinhos que fatalmente serão chamados a colher.
** *
Com a disseminação dos princípios espíritas, temores e dúvidas a respeito da morte serão superados, compreendendo-se que ela, em verdade, não existe. A vida é eterna, alternando-se no plano físico e espiritual, de conformidade com nossas necessidades evolutivas.
E se quisermos a fórmula ideal para enfrentar nossa própria morte, é simples: Vivamos cada dia como se fosse o último.
Imaginemos todo o bem que praticaríamos e todo mal que evitaríamos, se aprouvesse a Deus chamar-nos amanhã...
- Habitue-se à idéia de que estamos em trânsito pela Terra. A morte não nos assustará se a identificarmos como mero passaporte para a espiritualidade, na viagem eterna da Vida.
- Encare o fato de que mais cedo ou mais tarde ver-se-á às voltas com o falecimento de familiares. Admitindo essa fatalidade ficará mais fácil aceitar a separação quando chegar a hora.
- Ante o afeto que parte, cultive submissão aos desígnios divinos. Revolta, desespero, inconformação, desequilíbrio, que exacerbam terrivelmente todas as dores, só têm acesso ao nosso coração quando não confiamos em Deus.
Livro: UMA RAZAO PARA VIVER
Richard Simonetti.

La Konsolanto / O Consolador – 124 (Homa parolo – Palavra humana)

124. – Kia estas la graveco de la homa parolo por la evoluo de la spirito?
La parolo estas dia bono, se akompanata de la agoj ĝin atestantaj. Per ĝiaj parolaj aŭ skribaj signoj, la homo ricevas la posedaĵojn de sanktaj spertoj de ĉiuj, kiuj antaŭiĝis al li en la evolua meĥanismo de la civilizacioj. Per ĝia forto, la dia fajro de la progreso, en la benata surtera lernejo, transiras
de generacio al generacio.
          Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
124 - Qual a importância da palavra humana para as conquistas evolutivas do espírito?
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem; e é através de seus caracteres falados ou escritos que o homem
recebe o patrimônio de experiências sagradas de quantos o antecederam no mecanismo evolutivo das civilizações. É por intermédio de seus poderes que se transmite, de gerações a gerações, o fogo divino do progresso na escola
abençoada da Terra.
          Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Raul Teixeira Mediunidade com Jesus

NO SERVIÇO CRISTÃO – Emmanuel.

"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal." – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 5:10.)
Não falta quem veja no Espiritismo mero campo de experimentação fenomênica, sem qualquer significação de ordem moral para as criaturas.
Muitos aprendizes da consoladora Doutrina, desse modo, limitam-se às investigações de laboratório ou a discussões filosóficas.
É imperioso reconhecer, todavia, que há tantas categorias de homens desencarnados, quantas são as dos encarnados.
Entidades discutidoras, levianas, rebeldes e inconstantes transitam em toda parte.
Além disso, incógnitas e problemas surgem para os habitantes dos dois planos.
Em vista de semelhantes razões, os adeptos do progresso efetivo do mundo, distanciados da vida física, pugnam pelo Espiritismo com Jesus, convertendo-nos o intercâmbio em fator de espiritualidade santificante.
Acreditamos que não se deve atacar outro círculo de vida, quando não nos encontramos interessados em melhorar a personalidade naquele em que respiramos.
Não vale pesquisar recursos que não nos dignifiquem.
Eis por que para nós outros, que supomos trazer o coração acordado para a responsabilidade de viver, Espiritismo não expressa simples convicção de imortalidade: é clima de serviço e edificação.
Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual.
E nesse esforço de habilitação, não dispomos de outro guia mais sábio e mais amoroso que o Cristo.
Somente à luz de suas lições sublimes é possível reajustar o caminho, renovar a mente e purificar o coração.
Nem tudo o que é admirável é divino.
Nem tudo o que é grande é respeitável.
Nem tudo o que é belo é santo.
Nem tudo o que é agradável é útil.
O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a extensão do bem.
Afeiçoemo-nos, pois, ao Evangelho sentido e vivido, compreendendo o imperativo de nossa iluminação interior, porque, segundo a palavra oportuna e sábia do Apóstolo, "todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, a fim de recebermos, de acordo com o que realizamos, estando no corpo, o bem ou o mal".
EMMANUEL / Chico Xavier
Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1950. (Introdução do livro "Pão Nosso")

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Spacoŝpara elektra aŭtomobilo

La serĉado pri libera interspaco por parkumado senesperigas multajn aŭtomobilistojn. Sed estonte elektra aŭtomobilo kiu per butonpremo kunfaldiĝas povus plifaciligi al ili la vivon. Ĝi devenas el Israelo sed la produktantoj celas ankaŭ la eŭropan merkaton.
Por solvi je longa vido la problemon de mankanta spaco por parkumado en urboj, israela novteknologia entrepreno disvolvis faldeblan elektromobilon. La veturilo "City Transformer" havas bazan konstruaĵon kiu per butonpremo plilarĝiĝas aŭ inverse. En faldita stato la veturilo havas larĝecon de nur unu metro kaj do senprobleme estas enŝovebla en parkumejo por motorciklo. En malfaldita stato ĝi havas larĝecon de 1,4 metroj kaj tiel havas la samajn proporciojn kiel normala aŭtomobilo. Ĝi atingos laŭ indikoj de la produktanto rapidecon de 90 km/h.
La baterio de la elektromobilo estas ŝargebla hejme aŭ ĉe publikaj ŝargstacioj. Nuntempe per unu ŝargo de la baterio ĝi atingas distancon de 150 km. "Ni kalkulas tamen ke ĝis la amasa produktado de la elektromobilo disponeblos pli bonaj kaj pli efikaj baterioj", diras Udi Meridor, la estro de la disvolva fako de la israela entrepreno.
La fina prototipo de la elektromobilo laŭ indikoj de la produktanto estu lanĉata post 10 monatoj. Tiam ankaŭ startos la oficiala antaŭmenda kampanjo. Post 10.000 antaŭmendoj la elektromobilo estu produktata en muntoĉeno, proksimume en la jaro 2020 je la prezo de 8785 eŭroj.
La elektromobilo servu tiam por privata uzo kaj por kundivida uzo - unue en Telavivo, poste ankaŭ en eŭropaj kaj aziaj urboj. Versio de la aŭtomobileto servos aparte por entreprenoj. Ĝi povos transporti varojn ĝis maksimume mil kilogramoj. Krome laŭ la produktantoj la aŭtomobilo povus esti helpilo en malfacile alireblaj regionoj aŭ en homamasoj - ekzemple por medicinaj unuahelpantoj.
Sed oni ofertos ankaŭ versiojn kiuj celas la privatan uzon kaj por familioj kun du sidlokoj malantaŭe.
La koncepto povus laŭ takso de germana fakulo pri aŭtomobilismo esti sukcesa ankaŭ en la germana merkato. "Precipe en urbegoj la parkumeja problemo kreskos. Malabundiĝos la disponeblaj spacoj kaj la kostoj plialtiĝos. Do antaŭvideble pli da tiaj konceptoj aperos sur la stratoj." Sed por vere sukcesigi la koncepton pri faldebla elektromobilo necesas trovi ĉefan merkaton por ĝi en la kundividado de aŭtomobiloj kun ekstreme malaltaj porkilometraj kostoj.

Palavra do Dia / Vorto de la tago - 110

             EKSTERMI - Exterminar, extinguir, abolir, suprimir.

Perfekte pereigi; nepre tute detrui:
Destruir por completo; demolir (construção) totalmente.

La fajro ekstermis la tutan domon.
O fogo destruiu a casa toda.
Ni devas ekstermi tiun malbonan kutimon.
Nós devemos extinguir esse mau hábito.
Feliĉe la ratoj estis ekstermitaj de nia domo.
Felizmente, os ratos foram extintos de nossa casa.
La rezulto de tio estis timiga ekstermo de bestoj kaj plantoj.
O resultado daquilo foi um extermínio assustador de animais e plantas.
La ekstermado de la judoj estas unu el la plej teruraj agoj.
A exterminação dos judeus é em uma das ações mais terríveis.
Preskaŭ la tuta popolo mortis pro la ekstermanta malsano.
Quase todo povo morreu por causa desta doença devastadora.
Tiuj bestetoj jam preskaŭ ekstermiĝis de sur la tero.
Esses animaizinhos neste instante, quase se extinguiram da terra. 
***
Programa "MiaAmiko" - Esperanto@Brazilo
Virtuala Brazila Esperanto-Movado

EM VIAGEM – André Luiz.

Distribuir, por onde viajar, exortações de alegria e esperança, com quantos lhe partilhem o itinerário.
O verdadeiro espírita jamais perde oportunidade de fazer o bem.
Tratar generosamente os companheiros do caminho.
A qualidade da fé que alimentamos transparece de toda ação.
Ceder, dentro das possibilidades naturais, as melhores posições nas viaturas aos companheiros mais necessitados.
Um gesto simples define uma causa.
Sem esquecer os próprios objetivos, prever com estudo judicioso e minudente os percalços e as metas da viagem.
A previdência exprime vigilância.
Nas aproximações afetivas, comuns àqueles que viajam, fixar demonstrações de otimismo para que a tristeza não prejudique a obra da confiança.
O otimismo gera paz e simpatia.
Na atenção devida aos companheiros, cuidar com estima e apreço de todas as encomendas, recados e notícias de que seja portador.
O intercâmbio amigo destrói o insulamento.
Não se esquecer do respeito, da gentileza e da cordialidade com que se devem tratar indistintamente funcionários e servidores em veículos, hotéis, repartições e lugares públicos.
Aquele que anda, imprime sinais por onde passa.
“Andai como filhos da luz.” — Paulo. (EFÉSIOS, 5:8.)
Livro: Conduta Espírita.
André Luiz / Waldo Vieira.