segunda-feira, 30 de novembro de 2020

AFINIDADE – Emmanuel.

O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção.

Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência.

Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca.

O homem poderá estender muito longe o raio de suas próprias realizações, na ordem material do mundo, mas, sem a energia mental na base de suas manifestações, efetivamente nada conseguirá.

Sem os raios vivos e diferenciados dessa força, os valores evolutivos dormiriam latentes, em todas as direções.

A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir.

Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente.

De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos.

Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza.

Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que cercam.

Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis.

Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização.

Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros, encarnados e desencarnados.

Conversações alimentam conversações.

Pensamentos ampliam pensamentos.

Demoramo-nos com que se afina conosco.

Falamos sempre ou sempre agimos pelo grupo de espíritos a que nos ligamos.

Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós, tanto quanto a fonte está comandada pela nascente.

Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental.

Daí, o imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito.

Trabalhar incessantemente é dever.

Servir é elevar-se.

Aprender é conquistar novos horizontes.

Amar é engrandecer-se.

Trabalhando e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se aperfeiçoa, entrando gradativamente em contacto com os grandes gênios da imortalidade gloriosa.

Livro: O Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

HOSANAS!

Salmos!... Hosanas!...

Hinos de felicidade intraduzível, escutávamos, comovidos, transportados de esperança e de inenarráveis alegrias.

Muitos dos sábios mentores que nos acompanhavam, aproveitavam-se desses ensejos para materializarem os seus nobilíssimos pensamentos, transmitindo-nos mensagens que por instantes ficavam maravilhosamente grafadas na eterizada tela do Infinito e eram generosos apelos ou profundas exortações, que calavam no mais íntimo dos nossos espíritos.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

domingo, 29 de novembro de 2020

La Konsolanto / O Consolador (Materia almzo / Esmola material)

 

256. – Kiel ni komprenu la materian almozon?

– En la meĥanismo de la ordinaraj interrilatoj, la peto je materia helpo havas siajn signifon kaj oportunan utilon, kiel sekvon de la ekvilibroleĝo, reganta la interŝanĝomovojn en la vivorganismo.

La materia almozo estas tamen montro de manko de spiriteco en la sociaj karakterizaĵoj, ĝin progresigantaj.

Certe, neniu povos malaprobi la agon peti kaj eĉ ne povos ne laŭdi la iniciaton de tiu, kiu donas la materian almozon; sed estas oportune konsideri, ke, laŭmezure kiel la homo kristaniĝas, prilumante siajn internajn energiojn, li pli kaj pli foriĝas de la kondiĉo de petanto por atingi la altan kondiĉon de indeco, per la noblaj signoj de sia laboro.

Kiu klopodas en la kuliso de la rektlinia konscienco, tiu nobliĝas kaj riĉigas la kadron de siaj individuaj valoroj. Kaj, post kiam li konkeris la elementojn de la evangelia eduko, la sincera kristano ne bezonas materiigi la ideon de la materia almozpeto, komprenante ke esperante aŭ suferante, agante aŭ luktante, ĉe la klopodo por agado kaj bono, li ĉiam ricevos laŭ siaj faroj kaj konforme al la promeso de la Kristo.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

256 –Como interpretar a esmola material?

No mecanismo de relações comuns, o pedido de uma providência material tem o seu sentido e a sua utilidade oportuna, como resultante da lei de equilíbrio que preside o movimento das trocas no organismo da vida.

A esmola material, porém, é índice da ausência de espiritualização nas características sociais que a fomentam.

Ninguém, decerto, poderá reprovar o ato de pedir e, muito menos, deixará de louvar a iniciativa de quem dá a esmola material; todavia, é oportuno considerar que, à medida que o homem se cristianiza, iluminando as suas energias interiores, mais se afasta da condição de pedinte para alcançar a condição elevada do mérito, pelas expressões sadias do seu trabalho.

Quem se esforça, nos bastidores da consciência retilínea, dignifica-se e enriquece o quadro de seus valores individuais.

E o cristão sincero, depois de conquistar os elementos da educação evangélica, não necessita materializar a idéia da rogativa da esmola material,  compreendendo que, esperando ou sofrendo, agindo ou lutando, nos esforços da ação e do bem, há de receber, sempre, de acordo com as suas obras e de conformidade com a promessa do Cristo.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

sábado, 21 de novembro de 2020

ANTE A VIDA MENTAL – Emmanuel.

Quando a criatura passa a interrogar o porquê do destino e da dor e encontra a luz dos princípios espiritistas a clarear-lhe os vastos corredores do santuário interno, deve consagrar-se à apreciação do pensamento, quanto lhe seja possível, a fim de iniciar-se na decifração dos segredos que, para nós todos, ainda velam o fulcro mental.

Se as incógnitas do corpo fazem no mundo a paixão da ciência, que designa exércitos numerosos de hábeis servidores para a solução dos problemas de saúde e genética, reconforto e eugenia, além túmulo a grandeza na mente desafia-nos todos os potenciais de inteligência, no trato metódico dos assuntos que lhe dizem respeito.

A psicologia e a psiquiatria, entre os homens da atualidade, conhecem tanto do espírito, quanto um botânico, restrito ao movimento em acanhado círculo de observação do solo, que tentasse julgar um continente vasto e inexplorado, por alguns talos de erva, crescidos ao alcance de suas mãos.

Libertos do veículo de carne, quando temos a felicidade de sobre pairar além das atrações de natureza inferior, que, por vezes, no imantam à crosta da Terra, indefinidamente, compreendemos que o poder mental reside na base de todos os fenômenos e circunstâncias de nossas experiências isoladas ou coletivas.

A mente é manancial vivo de energias criadoras.

O pensamento é substância, coisa mensurável.

Encarnados e desencarnados povoam o Planeta, na condição de habitantes dum imenso palácio de vários andares, em posições diversas, produzindo pensamentos múltiplos que se combinam, que se repelem ou que se neutralizam.

Correspondem-se as idéias, segundo o tipo em que se expressam, projetando raios de força que alimentam ou deprimem, sublimam ou arruínam, integram ou desintegram, arrojados sutilmente do campo das causas para a região dos efeitos.

A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. É fonte de vitalidade, energia, movimento...

O idealismo operante, a fé construtiva, o sonho que age, são os pilares de todas as realizações.

Quem mais pensa, dando corpo ao que idealiza, mais apto se faz à recepção das correntes mentais invisíveis, nas obras do bem ou do mal.

E, em razão dessa lei que preside à vida cósmica, quantos se adaptarem, ao reto pensamento e à ação enobrecedora, se fazem preciosos canais da energia divina, que, em efusão constante, banha a Humanidade em todos os ângulos do Globo, buscando as almas evoluídas e dedicadas ao serviço de santificação, convertendo-as em médiuns ou instrumentos vivos de sua exteriorização, para benefício das criaturas e erguimento da Terra ao concerto dos mundos de alegria celestial.

Livro: Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

O SÍMBOLO RADIADOR DA ALMA DIVINA


Em outras ocasiões, afigurava-se ouvir músicas estranhas e de ritmos desconhecidos, que nos embalavam na sua harmoniosa carícia. Às vezes, parecia-me deslocada na sua vibração, acompanhado-a no seu interminável caminho, vendo então, no céu, um coração dourado e resplandecente de luz, cujas pulsações enchiam de melodias todo o universo, como um símbolo radioso e sagra

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

La Konsolanto / O Consolador ( Socia Malegaleco / Desigualdade Social)

55. – Koncerne la ĝuadon de la surteraj riĉaĵoj, ĉu la socia malegaleco daŭros plu en la estontaj tempoj?

– La socia malegaleco estas la plej alta pruvo de reenkarniĝo, per kiu ĉiu spirito akiras sian difinitan pozicion de regenerado kaj elaĉeto. En tiu okazo, ni konsideras, ke malriĉeco, mizero, milito, malklereco kaj aliaj kolektivaj malfeliĉoj estas ja malsanoj de la socia organismo, kaŭze de la situacio de provado de preskaŭ ĉiuj ĝiaj membroj. Post malapero de la patogena kaŭzo, per la spirita iluminado de ĉiuj homoj en Jesuo Kristo, la kolektiva malsano estos forigita de la homaj medioj.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

55 –A desigualdade verificada entre as classes sociais, no universo dos bens terrenos, perdurará nas épocas do porvir?

A desigualdade social é o mais elevado testemunho da verdade da reencarnação, mediante a qual cada espírito tem sua posição definida de regeneração e resgate. Nesse caso, consideramos que a pobreza, a miséria, a guerra, a ignorância, como outras calamidades coletivas, são enfermidades do organismo social, devido à situação de prova da quase generalidade dos seus membros. Cessada a causa patogênica com a iluminação espiritual de todos em Jesus-Cristo; a moléstia coletiva estará eliminada dos ambientes humanos.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Série Psicológica de Joanna de Ângelis Módulo 21 Aula 3 A parábola do bo...

Aula 13 de Esperanto - As roupas

Espiritualidade em Gotas / Ep. 39 - A essência do homem

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

La Konsolanto / O Consolador ( Interrilata Vivo / Vida de relação)

195. – Kiel ni povu trovi en ni mem la elementon klarigantan ĉian dubon, koncerne la fratecan, bonegan kvaliton de la ago, kiun ni deziras efektivigi en la ĉiutagaj luktoj de la interrilata vivo?

– Pri tio ni estas devigitaj rememori la malnovan ordonon: “ami nian proksimulon kiel nin mem”.

Ĉe ĉiuj siaj faroj, la disĉiplo de Jesuo devos konsideri, ĉu li estus kontenta, ricevante ilin de unu sia frato, en la sama kvalito, intenseco kaj maniero, en kiu li intencas apliki la maksimon aŭ ekzemplon al la aliaj.

Per tiu introspekta procedo, ĉesus ĉiuj ventanimaj kampanjoj de agoj kaj paroloj, kaj la kristana komunumo estute iradus sian efektivan vojon.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

195 – Como poderemos encontrar, dentro de nós mesmos, o elemento esclarecedor de qualquer dúvida, quanto à qualidade fraternal e excelente do ato que pretendamos realizar nas lutas cotidianas da vida de relação?

Aqui, somos compelidos a recordar o antigo preceito do “amar o próximo como a nós mesmos”.

Em todos os seus atos, o discípulo de Jesus deverá considerar se estaria satisfeito, recebendo-os de um seu irmão, na mesma qualidade, intensidade e modalidade com que pretende aplicar o conceito, ou exemplo, aos outros.

Com esse processo introspectivo, cessariam todas as campanhas levianas dos atos e das palavras, e a comunidade cristã estaria integrada, em conjunto, no seu legítimo caminho.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Tudo que você faz, Volta Pra Você - Haroldo Dutra Dias

Espiritualidade em Gotas / Ep. 40 - O organismo influencia o Espírito?

Aula 12 de Esperanto - os animais

sábado, 14 de novembro de 2020

La Konsolanto / O Consolador (Sonĝo / Sonho)

49. – Kiel ni komprenu la sonĝon?

– Plej ofte la sonĝo estas refleksa aktiveco de la psikaj situacioj de la homo en la meĥanismo de la ĉiutagaj luktoj, kiam la organaj fortoj dormetas por necesa ripozo.

Sed en certaj cirkonstancoj, same kiel en la antaŭavertaj fenomenoj, aŭ en tiuj de somnambulismo, en kiuj la enkarna animo atingas altan gradon da parta liberiĝo, la sonĝo prezentas la relativan liberecon de la Spirito katenita sur la Tero, kiam povas okazi la komunikiĝo “inter vivos”, kaj, kiom eble, okazas la profetaj vizioj, faktoj ĉiam aranĝitaj de la spiritaj mentoroj el alta hierarkio, obeantaj al noblaj celoj, kaj kiam la enkarniĝinto, en kelkatempa libereco, povas ricevi de siaj amikoj kaj gvidantoj el la nevidebla sfero la senperajn parolon kaj influon.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

49 –Como devemos conceituar o sonho?

Na maioria das vezes, o sonho constitui atividade reflexa das situações psicológicas do homem no mecanismo das lutas de cada dia; quando as forças orgânicas dormitam em repouso indispensável.

Em determinadas circunstâncias, contudo, como nos fenômenos premonitórios, ou nos de sonambulismo, em que a alma encarnada alcança elevada porcentagem de desprendimento parcial, o sonho representa a liberdade relativa do espírito prisioneiro da Terra, quando, então, se poderá verificar a comunicação inter vivos, e, quanto possível, as visões proféticas, fatos esses sempre organizados pelos mentores espirituais de elevada hierarquia, obedecendo a fins superiores, e quando o encarnado em temporária liberdade pode receber a palavra e a influência diretas de seus amigos e orientadores do plano invisível.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

domingo, 8 de novembro de 2020

La Konsolanto / O Consolador (Spirita ĝojo / Alegria Espiritual)

242. – Kial la Evangelio ne parolas al ni pri la ĝojoj de la homa vivo?

– La Evangelio ne povus prezenti la spektaklon de la monda maskita rido, sed estas ja vero, ke ĉiaj lecionoj de la Dia Majstro efektiviĝis en la medioj de la plej perfekta spirita ĝojo.

Lia unua revelacio okazis ĉe la geedziĝo en Kana, ĉe la sankta ĝojo de la familio. Liaj instruoj, sur la bordoj de Tiberias, elvolviĝis ĉe simplaj, ĝojaj homoj firmigitaj de la fido kaj utila laboro.

En Jerusalemo tamen, ĉe la hipokriteco de la Templo aŭ antaŭ siaj duraj ekzekutistoj, la Dia Majstro ne povus rideti, nutrante la mensogon aŭ uzante la metodojn de sendankemo kaj perforto.

Jen kial, en sia natura etoso, la tuta evangelia historio estas ĉiam poemo el lumo, amo, ravo kaj ĝojo.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

242 - Por que o Evangelho não nos fala das alegrias da vida humana?

O Evangelho não podia trazer os cenários do riso mascarado do mundo, mas a verdade é que todas as lições do Mestre Divino foram efetuadas nas paisagens da mais perfeita alegria espiritual.

Sua primeira revelação foi nas bodas de Canaã, entre os júbilos sagrados da família. Seus ensinamentos, à margem das águas do Tiberíades, desdobraram se entre criaturas simples e alegres, fortalecidas na fé e no trabalho sadio.

Em Jerusalém, contudo, junto das hipocrisias do Templo, ou em face dos seus algozes empedernidos, o Mestre Divino não poderia sorrir, alentando a mentira ou desenvolvendo os métodos da ingratidão e da violência.

Eis por que, em seu ambiente natural, toda a história evangélica é sempre um poema de luz, de amor, de encantamento e de alegria.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

domingo, 1 de novembro de 2020

O FENÔMENO ESPÍRITA - Emmanuel

Em todas as civilizações, o culto dos desencarnados aparece como facho aceso de sublime esperança.

Rápido exame nos costumes e tradições de todos os remanescentes da vida primitiva, entre os selvagens da atualidade, nos dará conhecimento de que as mais rudimentares organizações humanas guardam no intercâmbio com os “mortos” suas elementares noções de fé religiosa.

Aparições e vozes, fenômenos e revelações do mundo espiritual assinalam a marcha das tribos e das povoações do princípio.

No Egito, os assuntos ligados à morte assumem especial importância para a civilização.

Anúbis, o deus dos sarcófagos, era o guardião das sombras e presidia à viagem das almas para o julgamento que lhes competia no Além.

Na China multimilenária, os antepassados vivem nos alicerces da fé. Em todas as circunstâncias da vida, os Espíritos dos avoengos são consultados pelos descendentes, recebendo orações e promessas, flores e sacrifícios.

Na Índia encontram nos “rakchasas”, Espíritos maléficos que residem nos sepulcros, os portadores invisíveis de moléstias e aflições.

Os gregos acreditavam-se cercados pelas entidades que nomeavam por “demônios” ou familiares intangíveis, as quais os inspiram na execução de tarefas habituais.

Em Roma, os Espíritos amigos recebem o culto constante da intimidade doméstica, onde são interpretados como divindades menores. Para a antiga comunidade latina, as almas bem-intencionadas, que haviam deixado, na Terra, os traços da sabedoria e da virtude eram os “deuses lares”, com recursos de auxiliar amplamente, enquanto que os fantasmas das criaturas perversas eram conhecidos habitualmente por “larvas”, cuja aproximação causava dissabores e enfermidades.

Os feiticeiros das tabas primitivas eram nas civilizações recuadas substituídos por magos, cujo poder imperava sobre a espada dos guerreiros e sobre a coroa dos príncipes.

E ainda, em todos os acontecimentos religiosos que precederam a vinda do Cristo, a manifestação dos desencarnados ou o fenômeno espírita comparece por vívido clarão da verdade, orientando os sucessos e guiando as supremas realizações do esforço coletivo.

Com a supervisão de Jesus, porém, a marcha da espiritualidade na Terra adquire novos característicos.

Ele é o disciplinador dos sentimentos, o grande construtor da Humanidade legítima.

Por trezentos anos, os discípulos do Senhor sofrem, lutam, sonham e morrem para doar ao mundo a doutrina de luz e amor, com a plena vitória sobre a morte, mas a política do Império Romano reduz, por dezesseis séculos consecutivos, o movimento libertador.

Os séculos, contudo, na eternidade, são simples minutos e, em seguida às sombras da grande noite, o evangelismo puro surge, de novo.

Cristianismo - doutrina do Cristo...

Espiritismo - doutrina dos Espíritos...

Volta a influência do Mestre sobre a imensa coletividade humana, constituída por mentes de infinita gradação.

Homens por homens, inteligências por inteligências, incorreríamos talvez no perigo de comprometermos o progresso do mundo, isolados em nossos pontos de vista e em nossas concepções deficitárias, mas, regidos pela Infinita Sabedoria, rumaremos para a perfeição espiritual, a fim de que, um dia, despojados em definitivo das escamas educativas da carne, possamos compreender a excelsa palavra da celeste advertência: - “vós sois deuses”...

Livro: Roteiro – Emmanuel / Chico Xavier.

A ELEVAÇÃO PARA A VERDADE E PARA A PERFEIÇÃO

Num espaçoso recinto, cujo teto era a abóboda estrelejada do infinito, nos reuníamos para orar.

Era aí que, em sagrado recolhimento, ouvíamos, extasiados, as mais sublimes lições dos mestres, os elevados espíritos que nos visitavam e que, como guias consoladores, orientavam o nosso pensamento para concepções grandiosas do universo, confortando-nos em nossa fraqueza e ensinando-nos a vida excelsa da verdade.

Muitas vezes, nos instantes em que nos entregávamos às mais fervorosas orações, víamos descer, das vastidões etéreas que nos cobriam a cabeça, uma profusão de pétalas de flores, que desapareciam quando aspirávamos os seus perfumes balsâmicos.

Explicou-me certo espírito evoluído que esse eflúvios aromáticos eram as manifestações do benefício da prece, que elevávamos aos paramos da perfeição e que, a eles remontando, voltava aos nossos corações saturados do amor das almas benditas que, por seu saber e suas virtudes, se tornavam colaboradoras diretas da onipotência divina.

         Livro: Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

Aula 7 de Esperanto - as partes do corpor humano

Rossandro Klinjey - Tema: Os reclamadores compulsivos.

Espiritualidade em Gotas / Ep. 31 - Quando começa a vida psíquica?