domingo, 25 de abril de 2021

EXPERIMENTAÇÃO – Emmanuel.

Sabendo que a força mental é energia atuante e que os pensamentos são recursos objetivos, é imperioso reconhecer que a experimentação nos domínios do psiquismo exige noção de responsabilidade, perante a vida, para que o êxito seja a reposta justa às indagações sinceras.

Um lavrador bem avisado investiga o solo, plantando com devoção e confiança. Não se ri do pedregulho. Afasto-o, atencioso. Não ironiza o espinheiro. Remove-o, a benefício da lavoura que lhe é própria. Não goza com o duelo entre os grelos tenros e os vermes destruidores. Combate os insetos devoradores com vigilância e serenidade, e defendendo o futuro do bom grão.

Não acontece assim, na Terra, com a maioria dos pesquisadores da espiritualidade.

A pretexto de se garantirem contra a mistificação, espalham duros obstáculos sobre a gleba moral onde operam com a charrua da observação e, por isso, muitas vezes inutilizam seus próprios instrumentos de trabalho, antes de qualquer resultado.

Transformam companheiros em cobaias, exigem dos outros qualidades que eles mesmos são possuem, tratam com deliberado desprezo o pequenino embrião da realidade e acabam, habitualmente, na negação, incapazes de penetrar o tempo do espírito.

Importa reconhecer que o fruto é sempre a vitória do esforço de equipe. Sem a árvore que o matem, sem a terra que sustenta a árvore, sem as águas que alimentam o solo e sem as chuvas que regeneram a fonte, jamais ele apareceria.

Sem trilhos, não corre a locomotiva.

O avião não prestaria serviço ao homem, sem campo de aterrissagem.

As revelações do Céu reclamam base para se fixarem na Terra.

Geralmente, quem procura notícias da vida invisível integra-se num círculo de pessoas, com as quais se devota ao cometimento. Quase sempre, no entanto, espera a colaboração alheia, sistematicamente, sem oferecer de si mesmo senão reiteradas reclamações.

A natureza, todavia, revela a necessidade de colaboração em suas humildes atividades.

Um simples bolo pede ingredientes sadios para materializar-se com proveito. Se diminuta porção de veneno aparece ligada à farinha, o conjunto intoxica ao invés de nutrir.

Quem deseja inundar-se de claridade espiritual traga consigo o combustível apropriado.

Não adquirimos a confiança, usando o sarcasmo, nem compramos a simpatia, distribuindo marteladas, indiscriminadamente.

O grande rio é a reunião de córregos pequeninos.

A cidade não se levanta de improviso.

Todas as realizações pedem começo com segurança.

Um erro quase imperceptível de cálculo pode comprometer a estabilidade de um edifício.

A experimentação psíquica, realmente, não caminha com firmeza, sem os alicerces morais da consciência enobrecida.

Cada espírito humano - microcosmo do Universo - irradia e absorve. Emitir a leviandade e a cobiça, o ciúme e o egoísmo, a vaidade e a ferocidade, através da atitude menos digna ou da crítica destruidora, é amontoar trevas em torno dos próprios olhos.

Ninguém fará luz dentro da noite, estragando a lâmpada, embora o centro de força continue existindo.

Ninguém recolherá água pura num poço terrestre, trazendo à tona o lodo que descansa no fundo.

Não se colhe a verdade, na vida, como quem engaiola uma ave na floresta.

A verdade é luz. Somente o coração alimentado de amor e o cérebro enriquecido de sabedoria podem refletir-lhe a grandeza.

Livro: Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

CONSTRUÇÕES E AMBIENTES DE TRANSIÇÃO QUE LEMBRAM OS DA TERRA

Nos planos adjacentes ao mundo, contudo, a vida espiritual transcorre em ambiente semelhante ao da vida terrena.

Suas construções, à base de uma substância para vós desconhecida, têm, mais ou menos, as disposições que aí se observam; todavia, nas menores coisas, há um caráter de transição, obrigando o espírito a elevar suas aspirações e seus interesses para o Alto.

Nos locais em que me encontrava temporariamente, muitos departamentos haviam que se preparavam às pressas. Decorações, ornamentos, objetos, tudo ali se achava e se confundia, dando perfeita idéia de grandes estabelecimentos hospitalares cuidadosamente organizados.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

Espiritualidade em Gotas / Ep. 44 - Eis os inimigos da humanidade

sábado, 24 de abril de 2021

La Konsolanto / O Consolador (Kristanismo / Cristianismo)

293. – Ĉu ankaŭ la religioj, aperintaj en la mondo antaŭ ol la Kristo havis kiel ĉefan mision la preparadon de la homa menso por lia alveno?

– Ĉiuj religiaj ideoj, kiujn la homoj portis kun si el la jarmila pasinteco, estis destinitaj prepari la homon por ricevi kaj akcepti la ŝafidon de Dio, kun ties mesaĝo pri eterna amo kaj definitiva spirita pliboniĝo.

Kristanismo estas la simpla, luma sintezo de ĉiuj plej antikvaj religiajn sistemoj, fragmenta montro de la sublimaj veraĵoj prezentitaj al la mondo per la senmorta parolo de Jesuo.

Sed la homoj, malgraŭ ĉiaj preparoj, restis plu dividitaj, kaj, ĉe siaj karakterizaĵoj de ribelemo, prokrastis sian edifon, kiun ili atingos per la renovigaj lecionoj de la Evangelio.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

293 –As religiões que surgiram no mundo, antes do Cristo, tinham também por missão principal a preparação da mentalidade humana para a sua vinda?

-Todas as idéias religiosas, que as criaturas humanas traziam consigo do pretérito milenário, destinavam-se a preparar o homem para receber e aceitar o Cordeiro de Deus, com a sua mensagem de amor perene e reforma espiritual definitiva.

O Cristianismo é a síntese, em simplicidade e luz, de todos os sistemas religiosos mais antigos, expressões fragmentárias das verdades sublimes trazidas ao mundo na palavra imorredoura de Jesus.

Os homens, contudo, não obstante todos os elementos de preparação, continuaram divididos e, e dentro das suas características de rebeldia, procrastinaram a sua edificação nas lições renovadoras do Evangelho.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Café com Luz - O amor a si mesmo

CAFÉ com EVANGELHO MUNDIAL com MANOEL SAMPAIO, Lição 09: A LUZ SEGUE EM ...

domingo, 18 de abril de 2021

DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO – Emmanuel.

Tentando definir a mediunidade, podemos ainda interpreta-la como sendo a capacidade de fazer-se alguém intermediário entre pessoas e regiões distintas. E assim como existem agentes de variada espécie para variados assuntos da vida humana, temos medianeiros de especialidades múltiplas para a vida espiritual.

Informados hoje de que a morte física não expressa sublimação, não podemos assim admitir que o desenvolvimento das faculdades psíquicas constituía só por si, credencial de superioridade.

Daí o imperativo de fixarmos no aprimoramento pessoal a condição primária do êxito em qualquer tarefa de intercâmbio.

Aqui, encontramos clarividentes notáveis e além somos defrontados por excelentes médiuns falantes, mas se aquele que vê não possui discernimento para o esforço de seleção e se aquele que se faz portador do verbo não consegue auxiliar a obra de esclarecimento construtivo, o trabalho de transmissão sofre naturalmente consideráveis prejuízos, desajudando ao invés de ajudar.

Nesse sentido, somos obrigados a reconhecer que o espírito do Cristianismo jamais foi alterado, em sua pureza essencial, mas os representantes ou medianeiros delem, no curso dos séculos, impuseram-lhe cultos, interpretações, aspectos e atividades, simplesmente artificiais.

O médium de agora deve exprimir-se em mais altos níveis.

Acham-se, frente a frente, os dois grandes grupos da Humanidade - encarnados e desencarnados - e, em ambos, persistem os “altos e baixos” do mundo moral...

Se o intermediário entre eles não se aperfeiçoa, convenientemente, permanece na posição do aprendiz retardo, por tempo indefinível, nas letras iniciantes, quando lhe constitui obrigação avançar sempre, na direção da sabedoria.

O artista é o representante da música.

O violino é o instrumento.

Mas se o violino aparece irremediavelmente desajustado, como revelar-se o portador da melodia?

A força elétrica é o reservatório de poder.

A lâmpada é o recipiente da manifestação luminosa.

Mas se a lâmpada estiver quebrada, como aproveitar a energia para expulsar as travas?

O benfeitor espiritual é o mensageiro da perfeição e da beleza.

O homem é o veículo de sua presença e intervenção.

Todavia, se o homem está mergulhado no desespero ou no desalento, na indisciplina ou no abuso, como desempenhar a função de refletor dos emissários divinos?

Há muita gente que se reporta ao automatismo e à inconsciência nos estudos da mediunidade, perfeitamente cabíveis no círculo dos fenômenos. Não podemos olvidar, entretanto, que o serviço de elevação exige esforço e boa vontade, vigilância e compreensão daquele que o executa, a fim de que a tarefa espiritual se sustente em vôo ascensional para os cimos da vida.

Por esse motivo, quem se disponha a cooperar em semelhante ministério, precisará buscar no bem a sua própria razão de ser.

Amando, arrancamos no caminho as mais belas notas de simpatia e fraternidade, que constituem vibrações positivas de auxilio e apoio, na edificação que nos compete efetuar.

A bondade e o entendimento para com todos representam o roteiro único para crescermos em aprimoramento dos dons psíquicos de que somos portadores, de modo a assimilarmos as correntes santificantes dos planos superiores, em marcha para a consciência cósmica.

Não há bom médium, sem homem bom.

Não há manifestação de grandeza do Céu, no mundo, sem grandes almas encarnadas na Terra.

Em razão disso, acreditamos que só existe verdadeiro e proveitoso desenvolvimento psíquico, se estamos aprendendo a estudar e servir.

Livro: Roteiro.

Emmanuel / Chico Xavier.

OS DESENCARNADOS NA GUERRA

A grande dificuldade dos desencarnados, para se fazerem compreendidos no tocante às modalidades da nova existência com todos os seus pormenores, reside justamente na ausência de termos comparativos: falta-lhes, em se manifestando nesse sentido, a lei analógica a fim de que se possa assimilar devidamente o que digam.

Para darmos a idéia do que seja a nossa vida e os detalhes da nossa habitação, muitas vezes é preciso que recorramos às imagens que a terra nos oferece, a tudo quanto o homem, em sua situação temporária, tem guardado na retina.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

Lingva Provoko n-ro 25 (Voĉo de bestoj)

Café com Luz - Culpa e mágoa

Espiritualidade em Gotas / Ep. 47 - Seja Inteligente!

sábado, 17 de abril de 2021

La Konsolanto / O Consolador (La Pentanta kulpinto / O Culpado arrependido)

336. – Ĉu la pentanta kulpinto povas ricevi de la dia justeco la rajton ne sperti certajn provojn?

– La okazo elaĉeti la kulpon jam estas, per si mem, ia ago de la dia kompatemo, kaj, de tio venas la motivo, kial ni konsideras la laboron kaj la individuan klopodon, kiel la mirindan lumon de la vivo.

Sed, etendante la demandon al ĉiuj provoj, ni ankoraŭ konkludu, per la instruo de Jesuo, ke “la amo kovras amason da pekoj”, strekas por la homoj la rektan vivolinion kaj estas la unika forto, nuligantan la postulojn de la leĝo de egala repuno en la senfina Universo.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xvaier.

336 – O culpado arrependido pode receber da justiça divina o direito de não passar por determinadas provas?

- A oportunidade de resgatar a culpa já constitui em si mesma, um ato de misericórdia divina, e, daí, o considerarmos o trabalho e o esforço próprio como a luz maravilhosa da vida.

Entendendo, todavia, a questão à generalidade das provas; devemos concluir ainda, com o ensinamento de Jesus, que “o amor cobre a multidão dos pecados”, traçando a linha reta da vida para as criaturas e representando a única força que anula as exigências da lei de talião, dentro do Universo infinito.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Kion vi ŝercas? n-ro 9 (Luis Fernando Verrísimo)

Espiritualidade em Gotas / Ep. 48 - Violência!

CAFÉ com EVANGELHO MUNDIAL com ALVANIRA SOARES, Lição 02: VÊ COMO VIVE

domingo, 11 de abril de 2021

CAFÉ com EVANGELHO MUNDIAL com ALEMI CARLO, Lição 01: QUEM LÊ, ATENDA

ENTRE AS FORÇAS COMUNS – Emmanuel.

Indiscutivelmente a mediunidade, no aspecto em que a conhecemos a Terra, é a resultante de extrema sensibilidade magnética, embora, no fundo, estejamos informados de que os dons mediúnicos, em graus diversos, são recursos inerentes a todos.

Cada ser é portador de certas atividades e, por isso mesmo, é instrumento da vida.

A luz nasce da chama sem ser a chama.

O perfume vem da flor sem ser a flor.

A claridade do núcleo luminoso une-se a radiações do ambientes e o aroma da rosa mistura-se a emanações do meio, dando origem a variadas criações.

Assim também o pensamento invisível do homem associa-se no invisível pensamento das entidades espirituais que o assistem, estabelecendo múltiplas combinações, em benefício do trabalho de todos, na evolução geral.

Importa reconhecer, porém, que existem mentes reencarnadas, em condições especialíssimas, que oferecem qualidades excepcionais para os serviços de intercâmbio entre os vivos da carne e os vivos do Além. Nessas circunstâncias, identificamos os medianeiros adequados aos fenômenos de manifestação do espírito liberto, nos círculos de matéria mais densa.

Contudo, nem sempre os donos dessas energias são mensageiros da sublimação interior.

Na extensa comunidade de almas da Terra avultam, em maioria, as consciências ainda enfermiças, por moralmente endividadas com a Lei Divina; conseqüentemente, a maior pare das organizações medianímicas, no Planeta, não podem escapar a essa regra.

Mais de dois terços dos médiuns do mundo jazem, ainda, nas zonas de desequilíbrio espiritual, sintonizados com as inteligências invisíveis que lhes são afins. Reclamam, em razão disso, estudo e boa vontade no serviço do bem, a fim de retomarem a subida harmônica aos cimos da luz, assim como os cooperadores de qualquer instituição respeitável da Terra necessitam exercício constante no trabalho esposado para crescerem na competência e no crédito moral.

Ninguém se esqueça de que estamos assimilando incessantemente as energias mentais daqueles com quem nos colocamos em relação.

E, além disso, estamos sempre em contacto com o que podemos nomear como sendo “geradores específicos de pensamentos”. Através deles, outras inteligências atuam sobre a nossa.

Um livro, um laço afetivo, uma reunião ou uma palestra são geradores dessa classe.

Aquilo que lemos, as pessoas que estimamos, as assembléias que contam conosco e aqueles que ouvimos influenciam decisivamente sobre nós.

Devemos ajudar a todos, mas precisamos selecionar os ingredientes de nossa alimentação mais íntima.

Certo, não podemos menosprezar o nosso irmão que se arrojou aos despenhadeiros do crime, constituído simples dever nosso o auxílio objetivo em favor do reajuste e soerguimento dele, todavia, não podemos absorver-lhe as amarguras e os remorsos, que se dirigem a natural extinção.

Visitaremos o enfermo, encorajando-o e levantando-lhe o bom ânimo, contudo, não será aconselhável adquirir-lhe as sensações desequilibrantes, que precisam desaparecer, tanto quanto os detritos de casa que nos cabe eliminar.

A obra da caridade tudo transforma em favor do bem.

A atitude é oração. E, pela atitude, mostramos a qualidade dos nossos desejos.

Os pensamentos honestos e nobres, sadios e generosos, belos e úteis, fraternos e amigos, são a garantia do auxílio positivo aos outros e a nós mesmos.

Quanto mais nos adiantamos na ciência do espírito, mais entendemos que a vida nos responde, de conformidade com as nossas indagações.

O princípio dos “semelhantes com os semelhantes” é indefectível em todos os planos do Universo.

Caminhamos no encontro de nós mesmos e, por isso, surpreendemos invariavelmente conosco aqueles que sentem com o nosso coração e pensam com a nossa cabeça.

Os médiuns, em qualquer região da vida, filtros que são de rogativas e respostas, precisam, pois, acordar para a realidade de que viveremos sempre em companhia daqueles que buscamos, de vez que, por toda parte, respiramos ajustados ao nosso campo de atração.

Livro: Roteiro – Emmanuel / Chico Xavier.

O REGRESSO ESPIRITUAL AO LAR TERRENO

Delineei, então, na mente, tudo quanto se relacionava com a minha derradeira existência. Primeiramente, vi-me à margem de uma encantadora paisagem marítima avistando um caminho longo, através do qual fui impelida a seguir.

Sentia-me na posse das faculdades volitivas, que obtivera com o meu desprendimento da vida carnal, e, numa fração infinitésima de tempo, estava ao vosso lado.

Ah! Como vos abracei a todos, emocionada e recolhida! Como achei pequenino o nosso antigo lar e como me penalizou o quadro das vossas dores e dificuldades!

Chorei amargamente vendo a miséria do mundo que vos compele ao sofrimento e a uma batalha sem tréguas!...

Então misturei, com a prece dos encarnados, sofredores e aflitos, a oração de minha alma amedrontada, rogando ao Pai Celestial que vos fortificasse na luta redentora, onde, ao lado dos inúmeros prantos e das alegrias mascaradas, esvoaça o bando das mil tentações que assediam os espíritos no ambiente obscuro da vida carnal, obrigando-os ao esquecimento de seus deveres e de suas austeras obrigações morais.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

Café com Luz - Fraternidade e paz

Espiritualidade em Gotas / Ep. 49 - Qual estética você busca?

sábado, 10 de abril de 2021

La Konsolanto / O Consolador (Sepdekoble sep fojoj / Setenta vezes sete.)

338. – Kial Jesuo konsilis pardoni “sepdekoble sep fojoj”? 

– La Tero estas sfero de spertoj kaj elpagoj kelkfoje tre penigaj, kaj, kiu sin sentas ofendita de iu, tiu ne forgesu, ke ankaŭ li mem povas erari sepdekoble sep fojojn.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

338 –Por que teria Jesus aconselhado perdoar “setenta vezes sete?”.

- A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos, e aquele que se sinta ofendido por alguém, não deve esquecer que ele próprio pode também errar setenta vezes sete.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Lingva Provoko n-ro 24

Kion vi ŝercas? n-ro 8 (Bernard Shaw)

Espiritualidade em Gotas / Ep. 21 - Paixão é um bem ou um mal?

sábado, 3 de abril de 2021

OBSERVAÇÕES – Emmanuel.

Quase todos os que se abeiram das atividades espíritas estimariam o desenvolvimento rápido das faculdades psíquicas de que são portadores e, por vezes, quando não atendidos, padecem nocivo arrefecimento de ideal.

Esmaece o fervor dos primeiros contactos como a fé, porque o propósito fixo de surpreenderem o milagre transforma-se neles em aflitiva obsessão.

Contudo, há singularidades no assunto, que não podemos menosprezar.

Que seria da ordem e do equilíbrio dos serviços terrestres, se a totalidades das criaturas, instruídas ou não, se pusessem a investigar quanto à vida nos outros mundos?

Toda colheita exige preparação e sementeira.

Imaginemos um avião moderno, perfeitamente equipado, sobrevoando pacífico vilarejo do século XIV, sem aviso prévio. Que lucraria a ciência náutica, de imediato, senão espalhar o terror? Que recompensa adviria, em nosso favor, se constrangêssemos uma taba indígena a ouvir um concerto de Paganíni, sem oferecer-lhe os rudimentos da educação musical?

O progresso, como a luz, precisa graduar-se para não ferir ou cegar as pupilas que o contemplam.

Compreendamos, acima de tudo, que a existência não é fenômeno que se articule à revelia dos Grandes Responsáveis da Evolução.

A liberdade do homem interferirá nos domínios da matéria densa, alterando o que pode ser; todavia, jaz extremamente distante das regiões do espírito puro, onde se guarda o controle das leis universais.

Desdobrando novos painéis da vida, diante da mente sequiosa de conhecimento e renovação, não é o mundo espiritual que deve descer para o homem e sim o homem que precisa elevar-se ao encontro dele.

E semelhante ascensão não será simples serviço da mediunidade espetacular. É obra de sublimação interior, gradativa e constante, sobre os alimentos alicerces do bem, ao alcance de todos.

As pontas do tesouro psíquico estão vigiadas com segurança.

A direção de uma central elétrica não pode ser confiadas às frágeis mãos de um menino.

Como conferir, de improviso, ao primeiro candidato à prosperidade mediúnica a chave dos interesses fundamentais e particulares de milhões de almas, colocadas nos mais variados planos da escada evolutivas?

Naturalmente que as grandes responsabilidades não são inacessíveis, mas a criança precisa crescer para integrar-se em serviços complexos; e o colaborador iniciante, em qualquer realização, necessita do tempo e do esforço a fim de converter-se em auxiliar prestimoso.

Nos problemas de intercâmbio com a Esfera Superior, desse modo, antes do progresso medianímico, há que considerar o aprimoramento da personalidade para melhor ajustar-se à obra de perfeição geral.

O grande rio, sem leito adequado, ao invés de correr, beneficiando a paisagem, encharca o solo, transformando-o em pântano letal.

A ponte quebradiça não suporta a passagem das máquinas de grande porte.

A mediunidade, como recurso de influenciar para o bem, não se manifesta sem instrumento próprio.

Só o grande amor pode compreender as necessidades de todos. Só a grande boa vontade pode trabalhar e aprender incessantemente para servir sem distinção.

Antes de nos mediunizarmos, amemos e eduquemos-nos. Somente assim receberemos das ordenações de mais alto o verdadeiro poder de ajudar.

Livro: Roteiro – Emmanuel / Chico Xavier.

A TERRA – OBSCURO PLANETA DE EXÍLIO E DE SOMBRA – VISTA DO ALÉM

 

Após adaptar-me mais ou menos a essa nova vida, ocorreu-me como vos poderia rever e solicitei de um instrutor informação a respeito.

- “Sabes em que direção está a Terra?” – perguntou ele com bondade.

Diante da minha natural ignorância, apontou-me com a destra um ponto obscuro que se perdia na imensidade, recomendando fitá-lo atentamente. Afigurou-se-me vê-lo crescer dentro de um turbilhão de sirocos indescritíveis. Parecia-me contemplar a impetuosidade de um furacão a envolver grande massa compacta de cinzas enegrecidas.

Tomada de inusitado receio, desviei o olhar; porém, o meu solícito guia, exclamou com brandura:

- “Lá está a Terra com os seus contrastes destruidores; os ventos da iniqüidade varem-na de pólo a pólo, entre os brados angustiosos dos seres que se debatem na aflição e no morticínio. O que viste é o efeito das vibrações antagônicas, emitidas pela humanidade atormentada nas calamidades da guerra. Lá alimentam-se as almas com a substância amargosa das dores e sobre a sua superfície a vida é o direito do mais forte.

Triste existência a dessas criaturas que se trucidam mutuamente para viver.

São comuns, ali, as chacinas, a fome, a epidemia, a viuvez, a orfandade que aqui não conhecemos... Obscuro planeta de exílio e de sombra! Entretanto, no universo, poucos lugares abrigarão tanto orgulho e tanto egoísmo! Por tal motivo é que esse mundo necessita de golpes violentos e rudes.

Busca ver naquelas regiões ensangüentadas o local em que estiveste.

Pensa nos que lá deixaste, cheio de amargurosa saudade! Deus permite e eu te auxilio”.

Livro Cartas de uma Morta - Psicografia Chico Xavier.

La Konsolanto / O Consolador (Amo al la Proksimulo / Amar ao próximo)

344. – Ĉu la “amo al la proksimulo”, devas esti observata eĉ ĝis submetiĝo, malrespekto kaj kruelaĵoj fare de homoj malpli instruitaj pri la evangeliaj lecionoj, tiel ke la ofendito ilin humile toleru, sen la rajto ilin klarigi rilate al iliaj eraroj?

– La amo al la proksimulo entenas la fratan klarigon, ĉiam, kiam ĝi montriĝas utila kaj necesa. La pasiva submetiĝo al malrespekto aŭ la krudeco povas plilongigi la procedojn de la forto kaj agresemo; sed, ricevante iliajn manifestiĝojn, la kredanto sciu polvigi ilin per maksimumo da sereneco kaj saĝo, por ke ili estu ekstermitaj ĉe sia origino mem, sen povo de renoviĝo.

Klarigi ankaŭ estas ami.

La tuta afero kuŝas en tio, ke ni bone sciu ekspliki, sen montro de malutilaj personaj esprimoj, eĉ per la plej granda kontribuo de energio, por ke la eraro aŭ la devio de la bono ne superstaru.

Rilate al la procedoj de klarigado, tiuj ĉi nepre malhavu, ĉe ĉiuj ajn tempo kaj situacio, la helpon de la fizika forto, kaj estas juste, ke ili elmontru la nuancojn de energio, postulatajn de la cirkonstancoj, tiamaniere variajn, laŭ la okazaĵoj kaj la neŝanĝebla bazo de la ĝenerala bono.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

344 – O “amar ao próximo” deve ser levado até mesmo à sujeição, às ousadias e brutalidades das criaturas menos educadas na lição evangélica, sendo que o ofendido deve tolera-lo humildemente, sem o direito de esclarece-las, relativamente aos seus erros?

- O amor ao próximo inclui o esclarecimento fraterno, a todo tempo em que se faça útil e necessário. A sujeição passiva ao atrevimento ou à grosseria pode dilatar os processos da força e da agressividade; mas, ao receber as suas manifestações, saiba o crente pulveriza-las com o máximo de serenidade e bom senso, a fim de que sejam exterminada em sua fonte de origem, sem possibilidades de renovação.

Esclarecer é também amar.

Toda a questão reside em bem sabermos explicar, sem expressões de personalismo prejudicial, ainda que com a maior contribuição de energia, para que o erro ou o desvio do bem não prevaleça.

Quanto aos processos de esclarecimentos, devem eles dispensar, em qualquer tempo e situação, o concurso da força física, sendo justo que demonstrem as nuanças de energia, requeridas pelas circunstâncias, variando, desse modo, de conformidade com os acontecimentos e com fundamento invariável no bem geral.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Léon Denis diante do ser, do destino e da dor | Alberto Almeida, Leonard...

Espiritualidade em Gotas / Ep. 23 - Quem criou a miséria social?

sexta-feira, 2 de abril de 2021

La Konsolanto / O Consolador (Malriĉaj en spirito / Pobres de espírito)

313. – Kiel ni komprenu la feliĉecon donitan de Jesuo al la “malriĉaj en spirito”?

– Tiu instruo de la Dia Majstro aludis la simplajn animojn, senigitajn je la “spirito de ambicio kaj egoismo”, kutime triumfantaj ĉe la mondaj luktoj.

Ĉu vi ne emis, ĝis hodiaŭ, nome “homoj de spiritoj” tiujn venkantajn ĉe la tute materiaj aferoj? Jen kial, parolante al la popolamaso, la Sinjoro aludis la senpretendajn kaj humilajn korojn, pretajn sekvi liajn instruojn, sen certaj malnoblaj priokupoj el la materia ekzistado.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

313 –Como entender a bem-aventurança conferida por Jesus aos “pobres de espírito?”.

O ensinamento do Divino Mestre, referia-se às almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo” que costumam triunfar nas lutas do mundo.

Não costumais até hoje denominar os vitoriosos do século, nas questões puramente materiais, de “homens de espírito?” É por essa razão que, em se dirigindo à massa popular, aludia o Senhor aos corações despretensiosos e humildes; aptos a lhes seguirem o ensinamento; sem determinadas preocupações rasteiras da existência material.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Kion vi ŝercas? n-ro 7 (Mark Twain)

Espiritualidade em Gotas / Ep. 58 - As entranhas de Deus