O Espírito, nas bençãos da carne,
é uma flor de vida, concedida por Deus para o crescimento dos nossos dons
espirituais. Quem se encontra estagiando na soma carnal, agradeça ao Senhor
pelas oportunidades, que estão se fazendo cada vez mais raras, já nos finais da
expiação do organograma espiritual.
Os Espíritos de Deus que estão
dirigindo a Terra, sob a orientação do Mestre Jesus, intercruzam o amor de seus
corações para a Humanidade, como se fossem raios solares, e trabalham
constantemente para o soerguimento de todas as almas, sem escolha, dando a cada
uma o que pode suportar na escala da sua evolução.
Esse é o alento de vida que os
benfeitores da espiritualidade maior nos concedem, a todos os trabalhadores,
dentro e fora da carne, pela alta misericórdia de Espíritos que já vivem a
tranqüilidade da consciência impertubável. A nossa segurança maior é que o
Cristo se encontra no leme dos nossos destinos, a nos amar por todas as
modalidades, para que despertemos para amar o nosso próximo, da mesma maneira
que queremos amor para o nosso coração.
A alma é uma flor de Deus,
vicejando no ambiente da Terra, colhendo experiências aqui e ali, na certeza de
que a liberdade espiritual depende muito da nossa parte, no exercício que
devemos fazer para vencer as nossas inferioridades. A energia divina está em
toda parte, ao nosso dispor, esperando que entendamos essa ciência, para o uso
de tal energia em favor dos outros e para o nosso bem-estar.
Meus irmãos, solicitamos que
ouçam essa voz, pelas letras do Evangelho de Jesus, reconstruindo-se a si
mesmos nas mudanças necessárias, para que se apresentem ante Jesus como homens
novos, na pureza dos sentimentos espirituais.
Cada dia que passa nos pede
renovação; cada ano, realizações de caridade, e cada século, cota de luz no
amor à Humanidade. Somos flor de vida na grande vida universal. A nossa
confiança deve crescer em todos os rumos e a paz deve se instalar em todos os
sentidos, compreendendo que a felicidade da alma sem a fraternidade nos passos
é impossível. O nosso planeta está em situação invejável, em se falando do
futuro. Devemos orar, reconstruirmos a nós mesmos, para merecê-lo como novo
berço, onde encontraremos os frutos das sementes lançadas ao solo no passado.
A ordem do Divino Senhor é
trabalhar, trabalhar e trabalhar, pelos fios do progresso dos que se ajustarem
à nossa frente. Escolhamos a abelha como exemplo, pois além de viver do
trabalho, ela cede seus esforços para curar e alimentar os homens. Todo
movimento no bem comum é porta que se abre para que sintamos a vida maior em
convites incessantes, onde a alegria é a força de viver.
Sentimos os homens como flores no
jardim de Deus e temos o prazer de conviver com eles, ajudando no que a vida
nos favorece. Usamos todos os meios lícitos para ficar mais visíveis às
criaturas, sem esquecermos o sorriso, como flor de vida de Deus em nós.
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