O pensador russo Gurdjieff, que no início do
século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber
viver, traçou algumas regras de vida que foram colocadas em destaque no
Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Segundo os especialistas em
comportamento humano, quem consegue praticar a metade dessas lições, com
certeza terá mais harmonia íntima e menos estresse.
As regras são as seguintes:
Faça pausas de dez minutos a cada
duas horas de trabalho, no máximo.
Repita essas pausas na vida
diária e pense em você, analisando suas atitudes.
Aprenda a dizer não sem se sentir
culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
Planeje seu dia, sim, mas deixe
sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de
você.
Concentre-se em apenas uma tarefa
de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
Esqueça, de uma vez por todas,
que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais
que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser, você mesmo.
Abra mão de ser o responsável
pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de
cerimônias.
Peça ajuda sempre que necessário,
tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
Diferencie problemas reais de
problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um
espaço mental precioso para coisas mais importantes.
Tente descobrir o prazer de fatos
cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem achar que isso é o máximo a se
conseguir na vida.
Evite se envolver na ansiedade e
tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o
diálogo, a ação.
Saiba que a família não é você,
está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
Entenda que princípios e
convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.
É preciso ter sempre alguém em
quem se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros.
Saiba a hora certa de sair de
cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da
importância sutil de uma saída discreta.
Não queira saber se falaram mal
de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com
reserva analítica, sem qualquer convencimento.
Competir no lazer, no trabalho,
na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
A rigidez é boa na pedra, não no
homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
Uma hora de intenso prazer
substitui com folga três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o
sono. Logo, não perca as oportunidades de se divertir.
Não abandone suas três grandes e
inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
Por fim, entenda de uma vez por
todas, definitiva e conclusivamente: você é o que fizer de você mesmo.
Você sabia?
Que grande número de pessoas
gasta boa parte do seu tempo em esforços inúteis e desnecessários?
Pois é! Uns gastam horas tentando
fazer com que os outros aceitem suas idéias.
Outros perdem horas de sono
pensando no que irão dizer no dia seguinte, numa conversa que não acontecerá.
Tem aqueles que se detém por
longo tempo alimentando ilusões.
Isso prova que fazemos esforços
inúteis ou até prejudiciais ao nosso bem-estar.
Assim sendo, anote as regras de
Gurdjieff e prepare-se para uma vida de melhor qualidade.
Autor: Equipe de redação do
momento espírita, baseado em informações contidas no site:
http://www.psiconselhos.com.br/psico/dicasv.php3.
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