Deus criou a
Terra, à maneira de um paraíso repleto de fontes e de flores para as criaturas
em evolução.
O homem
dilapidou-lhe a face, a pretexto de buscar recursos e cultivá-los para a
própria alimentação.
Deus formou o
solo do Planeta com incalculáveis tesouros.
O homem
encontrou vestígios de semelhantes riquezas e bastou isso para escavar-lhe o
corpo, apropriando-se das criações divinas e instalando antagonismos entre os
próprios irmãos para transformá-las em objeto de cobiça e ambição desvairada
Deus levantou
árvores, destinando-as à proteção da vida.
O Homem, no
entanto, derrubou-as, não apenas a fim de aproveitá-las na edificação de
moradias, segundo as finalidades que lhes foram assinaladas, mas simplesmente
por bagatelas ou para complementar o espetáculo de pavorosos incêndios.
Deus inspirou a
formação da dinamite para facilitar a construção de estradas que favorecessem o
intercâmbio entre os povos.
O Homem,
entretanto, empregou-a na fabricação de bombas para a destruição de comunidades
indefesas.
Deus plasmou a
beleza e a música, a arte e a ciência, da conjugação das quais nascesse a paz
entre os seres.
O Homem inventou
planos de hegemonia e fez a guerra que se alimenta com milhões de vidas,
expulsando, vaidosamente, a paz do ambiente deles mesmos.
Quando
observares a Terra, sofrendo agressões à natureza e estabelecendo a dominação
da guerra, não incluas Deus em tuas indagações, porque já sabes de quem é a
culpa.
Livro: Monte
Acima.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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