“Aprendam
primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus
pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” - Paulo / I Timóteo, 5:4.
A luta em
família é problema fundamental da redenção do homem na Terra.
Como seremos
benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez
criaturas?
Esta é indagação
lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.
Bom pregador e
mau servidor são dois títulos que se não coadunam.
O apóstolo
aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto,
não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela
que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las,
aguardando a decisão divina a seu tempo.
Conhecemos
numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes
agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consanguíneos, entregando-se,
por isso, a lamentável desânimo.
É
imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas,
ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno.
Preponderam aí,
por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas.
Ninguém
despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado
na incompreensão.
Constituiria
falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.
É impossível
auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa
pequena – aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.
Antes da grande
projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos
familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa
realização essencial.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Livro: Pão
Nosso.
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