domingo, 26 de novembro de 2023

Igualdade dos direitos do homem e da mulher / Uguaglianza dei diritti dell'uomo e della donna / EGALECO DE RAJTOJ DE VIRO KAJ DE VIRINO.

Igualdade dos direitos do homem e da mulher.

817. São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?

“Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?”

818. Donde provém a inferioridade moral da mulher em certas regiões?

“Do predomínio injusto e cruel que sobre ela assumiu o homem. É resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre homens moralmente pouco adiantados, a força faz o direito.”

819. Com que fim mais fraca fisicamente do que o homem é a mulher?

“Para lhe determinar funções especiais. Ao homem, por ser o mais forte, os trabalhos rudes; à mulher, os trabalhos leves; a ambos o dever de se ajudarem mutuamente a suportar as provas de uma vida cheia de amargor.”

820. A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem?

“A força que a um sexo Deus concedeu é para que proteja o outro, não para que o escravize.”

Deus apropriou o organismo de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, apropriada à delicadeza das funções maternais e à fragilidade dos seres confiados aos seus cuidados.

821. As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?

“Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.”

822. Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também perante as leis humanas?

“O primeiro princípio de justiça é este: não façais aos outros o que não quereríeis que vos fizessem.”

a) – Assim sendo, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher?

“Dos direitos, sim; das funções, não. Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete. Ocupe-se do exterior o homem e do interior a mulher, cada um de acordo com a sua aptidão. A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

Uguaglianza dei diritti dell'uomo e della donna

817. L'uomo e la donna sono uguali davanti a Dio e hanno gli stessi diritti?

«Dio non ha forse dato a tutti e due la capacita di giudicare il bene e il male e la facoltà di progredire»

818. A che cosa è dovuta l'inferiorità morale della donna in certe società?

«È dovuta allo strapotere ingiusto e crudele che l'uomo ha assunto su di lei. È la conseguenza delle istituzioni sociali e dell'abuso della forza sulla debolezza. Presso gli uomini poco avanzati dal punto di vista morale, la forza fa il diritto.»

819.. Qual è il motivo per cui la donna è fisicamente più debole dell'uomo?

«Per assegnarle delle funzioni particolari. L'uomo e per i lavori rudi, essendo il più forte; la donna per i lavori leggeri, e ciò perché tutti e due si aiutino a superare le prove di una vita piena di amarezze.»

820. La debolezza fisica della donna non la pone naturalmente alle dipendenze dell'uomo?

«Dio ha dato agli uni la forza per proteggere il debole e non per asservirlo.»

Dio ha adeguato l'organismo di ogni essere alle funzioni che deve compiere. Se ha dato alla donna una minore forza fisica, l'ha dotata in compenso di una maggiore sensibilità, in relazione alla delicatezza delle funzioni materne e alla fragilità degli esseri affidati alle sue cure.

821. Le funzioni alle quali la donna è destinata per natura hanno un'importanza tanto grande quanto quella delle funzioni devolute all'uomo?

«Sì, un'importanza anche più grande. È la donna che da all'uomo le prime nozioni della vita.»

822. Gli uomini, essendo uguali davanti alla legge di Dio, devono esserlo anche davanti alla legge degli uomini?

«È il primo principio di giustizia: non fate agli altri ciò che non vorreste fosse fatto a voi.»

822a. Di conseguenza una legislazione, per essere perfettamente giusta, deve sancire l'uguaglianza dei diritti fra l'uomo e la donna?

«Uguaglianza dei diritti, sì; delle funzioni, no. È necessario che ognuno occupi il posto consentito, che l'uomo si occupi dell'esterno e la donna dell'interno, ognuno secondo le proprie attitudini. La legge umana, per essere equanime, deve sancire l'uguaglianza dei diritti fra l'uomo e la donna: qualsiasi privilegio accordato all'uno o all'altro è contrario alla giustizia. L’emancipazione della donna segue il progresso della civilizzazione. Il suo asservimento cammina con la barbarie. I sessi, d'altra parte, esistono solo nell'organismo fisico. Poiché gli Spiriti possono prendere o l'uno o l'altro, non c’è alcuna differenza fra loro sotto questo aspetto e, di conseguenza, devono fruire degli stessi diritti.»

IL LIBRO DEGLI SPIRITI – Allan Kardec.

EGALECO DE RAJTOJ DE VIRO KAJ DE VIRINO

817. Ĉu viro kaj virino estas egalaj antaŭ Dio, kaj ĉu ili havas samajn rajtojn?

“Ĉu Dio ne konsentis al ambaŭ povon kompreni bonon kaj malbonon, kaj kapablon progresi?”

818. El kio originas la morala malsupereco de virino en iuj landoj?

“El la maljusta kaj kruela potenco de viro super ŝi.

Ĝi rezultas el la sociaj konvencioj kaj el la misuzo de forto kontraŭ malforto. Inter la homoj malmulte progresintaj el la morala vidpunkto, forto naskas rajton.”

819. Por kia celo virino estas fizike malpli forta ol viro?

“Por ke estu al ŝi asignitaj apartaj funkcioj. Viron koncernas krudaj laboroj, ĉar li estas la pli forta; virinon, mildaj laboroj; kaj ambaŭ estas kreitaj por sin reciproke helpi ĉe la provoj de vivo plena de amaraĵoj.”

820. Ĉu la fizika malforteco de virino ne lokas ŝin nature sub la ordonpotencon de viro?

“Dio donis al iuj forton, por protekto je la malforta, kaj ne por servutigo.”

Dio konformigis la strukturon de ĉiu estulo al la funkcioj, kiujn ĉiu devas plenumi. Se Li dotis virinon per malpli da fizika fonto, Li tamen konsentis al ŝi, samtempe, pli grandan sentemecon, konforman al la delikateco de I’ patrinaj funkcioj kaj al la malforteco de la estuletoj, konfidataj al ŝiaj zorgoj.

821. Ĉu la funkcioj, al kiuj la virino estas destinita de la Naturo, estas tiel gravaj kiel tiuj koncernantaj la viron?

“Jes, kaj ja pli gravaj; ĝuste ŝi havigas al viro la unuajn ekkonojn pri la vivo.”

822. Ĉar la homoj estas egalaj antaŭ la leĝo de Dio, ĉu ili devas esti ankaŭ egalaj antaŭ la homaj leĝoj?

“Tio estas la unua principo de justeco: Ne faru al aliaj tion, kion vi ne volus, ke ili faru al vi.”

– Ĉu do, por ke ĝi estu perfekte justa, leĝaro devas konsenti egalecon de rajtoj al viro kaj al virino?

“De rajtoj, jes; de funkcioj, ne; estas necese, ke ĉiu havu sian difinitan lokon; viro okupiĝu pri la ekstera, virino pri la interna aktiveco: ĉiu laŭ siaj kapabloj. La homa leĝo, se ĝi volas esti justa, devas starigi egalecon de rajtoj de ambaŭ seksoj ; ĉia privilegio, konsentita al unu aŭ al la dua, kontraŭas justecon. La emancipado de virino sekvas la progreson de civilizacio; ŝia sklaveco iras duope kun barbareco. Cetere, seksoj ekzistas nur pro la fizio logia strukturo; kaj, ĉar la Spiritoj povas preni la unuan aŭ la duan, tial, inter seksoj estas en ĉi tiu rilato nenia diferenco; kaj do ili devas ĝui samajn rajtojn.”

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

PROGRAMA FRATA ESPERO - ESPERANÇA FRATERNA 26/11/2023

PALESTRA ESPÍRITA | A CHAMA QUE HABITA EM MIM E ME FAZ VIVER - Mayse Braga

PENSAMENTO E VIDA (Audiolivro Espírita) Por Emmanuel e Chico Xavier

VIDA FELIZ (Audiolivro Espírita) | Por Joanna de Ângelis e Divaldo Franco

sábado, 25 de novembro de 2023

Princípio vital / Vital Principle / El principio vital.

Princípio vital.

16. Dizendo que as plantas e os animais são formados dos mesmos princípios constituintes dos minerais, falamos em sentido exclusivamente material, pois que aqui apenas do corpo se trata. Sem falar do princípio inteligente, que é questão à parte, há, na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital. Ativo no ser vivente, esse princípio se acha extinto no ser morto; mas, nem por isso deixa de dar à substância propriedades que a distinguem das substâncias inorgânicas. A química, que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos, também conseguiu decompor os corpos orgânicos; jamais chegou, porém, a reconstituir, sequer, uma folha morta, prova evidente de que há nestes últimos o que quer que seja, inexistente nos outros.

17. Será o princípio vital alguma coisa particular, que tenha existência própria? Ou, integrado no sistema da unidade do elemento gerador, apenas será um estado especial, uma das modificações do fluido cósmico, pela qual este se torne princípio de vida, como se torna luz, fogo, calor, eletricidade? É neste último sentido que as comunicações acima reproduzidas resolvem a questão. (Cap. VI, "Uranografia geral".)

Seja, porém, qual for a opinião que se tenha sobre a natureza do princípio vital, o certo é que ele existe, pois que se lhe apreciam os efeitos. Pode­-se, portanto, logicamente, admitir que, ao se formarem, os seres orgânicos assimilaram o princípio vital, por ser necessário à destinação deles; ou, se o preferirem, que esse princípio se desenvolveu em cada indivíduo, por efeito mesmo da combinação dos elementos, tal como se desenvolvem, dadas certas circunstâncias, o calor, a luz e a eletricidade.

18. Combinando­-se sem o princípio vital, o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono unicamente teriam formado um mineral ou corpo inorgânico; o princípio vital, modificando a constituição molecular desse corpo, dá­-lhe propriedades especiais. Em lugar de uma molécula mineral, tem­-se uma molécula de matéria orgânica.

A atividade do princípio vital é alimentada durante a vida pela ação do funcionamento dos órgãos, do mesmo modo que o calor, pelo movimento de rotação de uma roda. Cessada aquela ação, por motivo da morte, o princípio vital se extingue, como o calor, quando a roda deixa de girar. Mas, o efeito produzido por esse princípio sobre o estado molecular do corpo subsiste, mesmo depois dele extinto, como a carbonização da madeira subsiste à extinção do calor. Na análise dos corpos orgânicos, a química encontra os elementos que os constituem: oxigênio, hidrogênio, azoto e carbono; mas, não pode reconstituir aqueles corpos, porque, já não existindo a causa, não lhe é possível reproduzir o efeito, ao passo que possível lhe é reconstituir uma pedra.

19. Tomamos para termo de comparação o calor que se desenvolve pelo movimento de uma roda, por ser um efeito vulgar, que todo mundo conhece, e mais fácil de compreender­-se. Mais exato, no entanto, houvéramos sido, dizendo que, na combinação dos elementos para formarem os corpos orgânicos, desenvolve­-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em condições de produzir eletricidade: é a vida; que deixam de funcionar, quando tais condições desaparecem: é a morte. Segundo essa maneira de ver, o princípio vital não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando da morte, por se extinguir tal ação.

A Gênese – Allan Kardec.

Vital Principle

16. Though we say that plants and animals are formed of the same constituents as minerals, it is necessary to understand this statement in a purely material sense, as it has reference only to the body.

Without speaking of the intelligent principle, which is a question by itself, there is in organic matter a special indiscernible principle, which has never yet been defined: it is the vital principle. This principle, which is active in living beings, though extinct in beings deprived of life by death, nevertheless gives to them characteristic properties, distinguishing them from inorganic substances. Chemistry, which decomposes and recomposes the greater part of inorganic bodies, has power to decompose organic bodies, but has never known to reconstruct even a dead leaf, which is a conclusive proof that there is something in one which does not exist in the other.

17. Is the vital principle something distinct, having a separate existence before it enters the systematic unity of the generative element? Or is it only a particular state, one of the modifications of the universal cosmic fluid, which has become the principle of life, as light, fire, heat, electricity? It is in this last sense that the question is solved by the communications connected with this subject (chap. VI, “General Uranography”).

But, whatever the opinion be concerning the nature of the vital principle, we know it exists as we see the effects of it. One can then admit logically that, in forming themselves from it, organic beings have assimilated the vital principle necessary to their existence as immortal beings; or, if one wishes to say that this principle has been developed in each individual through a combination of elements under the rule of certain circumstances, one sees heat, light, and electricity develop themselves.

18. Oxygen, hydrogen, nitrogen, and carbon, in combining themselves without the vital principle, form only a mineral or inorganic body. The vital principle, modifying the molecular constitution of this body, gives to it special properties. In place of a mineral molecule is found a molecule of organic matter.

The activity of the vital principle is sustained during life by the action of the organs, as is heat by the rotary movement of a wheel. As this action ceases with death, the vital principle is extinguished, as heat is when the wheel ceases to turn. But the effect produced upon the molecular state of the body by the vital principle lives after its extinction, just as the carbonization of wood continues after the extinction of heat. In the analysis of organic bodies, chemistry finds again the constituent elements, oxygen, hydrogen, nitrogen, and carbon; but it cannot reconstruct them, because the cause exists no more: and thus the effect cannot be reproduced, although it can reconstruct a stone.

19. We have taken as an illustration heat generated by the movement of a wheel, because it is a common effect known to all and easier to comprehend; but it had been more exact to say, that in the combination of elements needed to form organic bodies, they are developed by electricity. Organic bodies are therefore veritable electric batteries which operate to the extent that the elements composing them are in a condition to generate electricity, which is life. When these conditions are arrested, death ensues. The vital principle can be none other than a particular kind of electricity designated under the name of animal electricity, evolved during life by the action of the organs, of which the production is arrested by death owing to the cessation of this action.

The GENESIS  - Allan Kardec.

El principio vital.

16. Cuando decimos que las plantas y los animales están formados por los mismos principios que constituyen los minerales, hablamos en sentido exclusivamente material, pues sólo se trata del cuerpo.

Sin referirnos al principio inteligente, que es una cuestión aparte, existe en la materia orgánica un principio especial, inaprensible, que aún no se ha podido definir: el principio vital. Ese principio, que está activo en el ser vivo, se ha extinguido en el ser muerto; pero no por eso deja de conferirle a la sustancia propiedades características que la distinguen de las sustancias inorgánicas. La química, que descompone y recompone la mayor parte de los cuerpos inorgánicos, también consiguió descomponer los cuerpos orgánicos, pero nunca llegó a reconstituir ni siquiera una hoja muerta, lo que constituye una prueba evidente de que existe en los seres orgánicos algo que no existe en los inorgánicos.

17. ¿Será el principio vital algo distinto, que tiene existencia propia? ¿O bien, integrado en el sistema de la unidad del elemento generador, no es más que un estado particular, una de las modificaciones del fluido cósmico universal, mediante la cual este se convierte en el principio de vida, del mismo modo que se convierte en luz, fuego, calor, electricidad? En este último sentido, las comunicaciones que hemos reproducido más arriba resuelven el problema. (Véase el Capítulo VI: Uranografía general.)

No obstante, sea cual fuere la opinión que se tenga sobre la naturaleza del principio vital, lo cierto es que existe, pues observamos sus efectos. Por lo tanto, podemos admitir lógicamente que, al formarse, los seres orgánicos han asimilado el principio vital, pues este es necesario para su destino; o si se prefiere, que ese principio se desarrolló en cada individuo por efecto mismo de la combinación de los elementos, tal como se desarrollan en ciertas circunstancias el calor, la luz y la electricidad.

18. Al combinarse sin el principio vital, el oxígeno, el hidrógeno, el nitrógeno y el carbono sólo habrían formado un mineral o cuerpo inorgánico. Sin embargo, puesto que el principio vital modifica la constitución molecular de ese cuerpo, le confiere propiedades especiales y, en lugar de una molécula mineral, se obtiene una molécula de materia orgánica.

La actividad del principio vital es mantenida durante la vida mediante la acción del funcionamiento de los órganos, del mismo modo que el calor por el movimiento de rotación de una rueda. Al cesar esa acción, con motivo de la muerte, el principio vital se extingue, al igual que el calor cuando la rueda deja de girar. No obstante, el efecto producido sobre el estado molecular del cuerpo por el principio vital subsiste hasta después de la extinción de ese principio, como la carbonización de la madera persiste después de que se ha extinguido el calor. En el análisis de los cuerpos orgánicos, la química encuentra los elementos que los constituyen: oxígeno, hidrógeno, nitrógeno y carbono, pero no puede reconstituir aquellos cuerpos; dado que ya no existe la causa, le es imposible reproducir el efecto, mientras que sí puede reconstituir una piedra.

19. Hemos tomado como elemento de comparación el calor que se desarrolla por el movimiento de una rueda, por tratarse de un efecto común, que todos conocen, y es más fácil de comprender. No obstante, habríamos sido más exactos si hubiésemos dicho que, en la combinación de los elementos para formar los cuerpos orgánicos, se desarrolla la electricidad. Los cuerpos orgánicos serían entonces verdaderas pilas eléctricas, que funcionan mientras los elementos de esas pilas se encuentran en las condiciones requeridas para producir electricidad: esa es la vida; y que dejan de funcionar cuando esas condiciones desaparecen: esa es la muerte. De acuerdo con esto, el principio vital no sería más que una especie particular de electricidad, denominada electricidad animal, que durante la vida se desprende mediante la acción de los órganos, y cuya producción cesa en ocasión de la muerte, a raíz de que se extingue esa acción.

EL GÉNESIS – Allan Kardec.

36º Encontro Esperantista da Zona Oeste - Esperanto I 25.11.2023

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domingo, 19 de novembro de 2023

As provas da riqueza e da miséria / Trials of Wealth and Poverty / Prove della ricchezza e della miseria / PROVOJ DE RIĈECO KAJ DE MIZERO.

As provas da riqueza e da miséria.

814. Por que Deus a uns concedeu as riquezas e o poder, e a outros, a miséria?

“Para experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com frequência.”

815. Qual das duas provas é mais terrível para o homem, a da miséria ou a da riqueza?

“São-no tanto uma quanto outra. A miséria provoca as queixas contra a Providência; a riqueza incita a todos os excessos.”

816. Estando o rico sujeito a maiores tentações, também não dispõe, por outro lado, de mais meios de fazer o bem?

“Mas é justamente o que nem sempre faz. Torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável. Com a riqueza, suas necessidades aumentam e ele nunca julga possuir o bastante para si.”

A alta posição do homem neste mundo e a autoridade sobre os seus semelhantes são provas tão grandes e tão escorregadias como a miséria, porque, quanto mais rico e poderoso é ele, tanto mais obrigações tem que cumprir e tanto mais abundantes são os meios de que dispõe para fazer o bem e o mal. Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo emprego que dá aos seus bens e ao seu poder.

A riqueza e o poder fazem nascer todas as paixões que nos prendem à matéria e nos afastam da perfeição espiritual. Por isso foi que Jesus disse: “Em verdade vos digo que mais fácil é passar um camelo por um fundo de agulha do que entrar um rico no reino dos céus.” (266.)

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

Trials of Wealth and Poverty

814. Why has God given wealth and power to some, and poverty to others?

“To try them in different ways. What is more, as you know, it is the spirits themselves who select those trials, which they often fail.”

815. What trials should human beings dread the most, wealth or poverty?

“They are equally dangerous. Poverty inspires complaints against Providence, while wealth stimulates all kinds of excesses.”

816. While rich people have more temptations to do evil, do they also have more means of doing good?

“That is precisely what they do not always do. They often become selfish, proud, and greedy. Their wants increase with their fortunes, and they never think they have enough, even for themselves."

Elevation in this world and authority over our fellow beings are trials that are just as difficult as those of misfortune are. The richer and more powerful we are, the more obligations we have to fulfill, and the greater our means of doing both good and evil. God tries poor people by submission, and the rich by the use they make of their wealth and power.

Wealth and power breed all the passions that bind us to matter, and keep us from reaching spiritual perfection. This is why Jesus said: “It is easier for a camel to pass through the eye of a needle than for one who is rich to enter the kingdom of God.”(See no. 266)

The Spirit’ Book – Allan Kardec.

Prove della ricchezza e della miseria

814. Perché Dio ha dato ad alcuni ricchezze e potere e ad altri miseria?

«Per mettere alla prova ognuno in modo differente. D'altra parte, lo sapete, sono gli Spiriti stessi che hanno scelto queste prove e molte volte vi soccombono.»

815. Quale delle due prove è per l'uomo la più terribile, quella della disgrazia o quella della fortuna?

«Tanto l'una quanto l'altra. La miseria provoca mormorazioni contro la Provvidenza, la ricchezza spinge a tutti gli eccessi.»

816. Se il ricco ha più tentazioni, non ha anche più possibilità di fare il bene?

«È esattamente quello che non sempre fa. Egli diventa egoista, orgoglioso e insaziabile. Le sue pretese aumentano con la sua fortuna, ed egli crede di non averne mai abbastanza per sé.»

L'ascesa sociale e il potere sui propri simili sono prove tanto difficili e tanto rischiose quanto la disgrazia, perché più si e ricchi e potenti, più si hanno obblighi da assolvere e più grandi sono i mezzi di fare sia il bene sia il male. Dio mette alla prova il povero attraverso la rassegnazione, e il ricco attraverso l'uso ch'egli fa dei suoi beni e del suo potere.

La ricchezza e il potere fanno nascere tutte le passioni che ci vincolano alla materia e ci allontanano dalla perfezione spirituale. È per questo che Gesù ha detto: "E ripeto: è più facile per un cammello passare attraverso la cruna di un ago, che per un ricco entrare nel regno di Dio". (Vedere n. 266)

IL LIBRO DEGLI SPIRITI – Allan Kardec.

PROVOJ DE RIĈECO KAJ DE MIZERO

814. Kial Dio donis al iuj riĉecon kaj potencon, kaj al aliaj mizeron?

“Por elprovi ĉiun en malsama maniero. Cetere, kiel vi scias, tiuj provoj estas elektataj de la Spiritoj mem, kiuj ilin ofte ne venkas.”

815. Kiu el la du jenaj provoj estas la pli danĝera al la homo: ĉu malriĉeco aŭ riĉeco?

“Tiel danĝera estas la unua kiel la dua. Mizero naskas murmuradon kontraŭ la Providenco; riĉeco puŝas al ĉiaj ekscesoj.”

816. Riĉulo estas elmetata al pli da tentoj; sed, ĉu li ne havas pli da rimedoj por fari bonon?

“Ĝuste tiun li ne ĉiam faras; li fariĝas egoisto, fiera, nesatigebla; liaj bezonoj kreskas kun lia riĉeco, kaj li pensas, ke al li sola neniam sufiĉas tio, kion li havas.”

Alta pozicio en ĉi tiu mondo kaj aŭtoritato super similuloj estas provoj tiel grandaj kaj glitigaj kiel mizero, ĉar, ju pli riĉa kaj pova estas la homo, des pli da devoj li havas por plenumi kaj pli multenombraj estas la rimedoj, je kiuj li disponas, por fari bonon kaj malbonon. Dio elprovas malriĉulon per rezignacio kaj riĉulon per la uzado, kiun ĉi tiu faras, de siaj havaĵoj kaj potenco.

Riĉeco kaj potenco naskas ĉiajn pasiojn, kiuj alligas nin al la materio kaj malproksimigas nin de la spirita perfekteco; tial Jesuo diris: Estas pli facile por kamelo iri tra trueton de kudrilo, ol por riĉulo eniri en la regnon de Dio. 21 ( 266 )

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

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sábado, 18 de novembro de 2023

Obsessões e possessões / Obsessions and Possessions / Obsedoj kaj posedoj.

Obsessões e possessões.

45. Pululam em torno da Terra os maus Espíritos, em consequência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter.

Chama-se obsessão à ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Ela oblitera todas as faculdades mediúnicas. Na mediunidade audiente e psicográfica, traduz-se pela obstinação de um Espírito em querer manifestar-se, com exclusão de qualquer outro.

46. Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau. A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros. Necessário se torna este socorro, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e o livre-arbítrio.

Quase sempre a obsessão exprime vingança tomada por um Espírito e cuja origem frequentemente se encontra nas relações que o obsidiado manteve com o obsessor, em precedente existência.

Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É daquele fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor.

Nem sempre, porém, basta esta ação mecânica; cumpre, sobretudo, atuar sobre o ser inteligente, ao qual é preciso se possua o direito de falar com autoridade, que, entretanto, falece a quem não tenha superioridade moral. Quanto maior esta for, tanto maior também será aquela.

Mas, ainda não é tudo: para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus desígnios; que se faça que o arrependimento desponte nele, assim como o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particularmente feitas com o objetivo de dar-lhe educação moral. Pode-se então ter a grata satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.

O trabalho se torna mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, para ele concorre com a vontade e a prece. Outro tanto não sucede quando, seduzido pelo Espírito que o domina, se ilude com relação às qualidades deste último e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de a secundar, o obsidiado repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde sempre, do que a mais violenta subjugação. ( O Livro dos Médiuns, 2. a Parte, cap. XXIII.)

Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.

47. Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado por uma como teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.

Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção. (Cap. XI, n.º 18.)

De posse momentânea do corpo do encarnado, o Espírito se serve dele como se seu próprio fora: fala pela sua boca, vê pelos seus olhos, opera com seus braços, conforme o faria se estivesse vivo. Não é como na mediunidade falante, em que o Espírito encarnado fala transmitindo o pensamento de um desencarnado; no caso da possessão é mesmo o último que fala e obra; quem o haja conhecido em vida, reconhece-lhe a linguagem, a voz, os gestos e até a expressão da fisionomia.

48. Na obsessão há sempre um Espírito malfeitor. Na possessão pode tratar-se de um Espírito bom que queira falar e que, para causar maior impressão nos ouvintes, toma do corpo de um encarnado, que voluntariamente lho empresta, como emprestaria seu fato a outro encarnado. Isso se verifica sem qualquer perturbação ou incômodo, durante o tempo em que o Espírito encarnado se acha em liberdade, como no estado de emancipação, conservando-se este último ao lado do seu substituto para ouvi-lo.

Quando é mau o Espírito possessor, as coisas se passam de outro modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, arrebata-o, se este não possui bastante força moral para lhe resistir. Fá-lo por maldade para com este, a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar exterminá-lo, já por estrangulação, já atirando-o ao fogo ou a outros lugares perigosos. Servindo-se dos órgãos e dos membros do infeliz paciente, blasfema, injuria e maltrata os que o cercam; entrega-se a excentricidades e a atos que apresentam todos os caracteres da loucura furiosa. São numerosos os fatos deste gênero, em diferentes graus de intensidade, e não derivam de outra causa muitos casos de loucura. Amiúde, há também desordens patológicas, que são meras consequências e contra as quais nada adiantam os tratamentos médicos, enquanto subsiste a causa originária. Dando a conhecer essa fonte donde provém uma parte das misérias humanas, o Espiritismo indica o remédio a ser aplicado: atuar sobre o autor do mal que, sendo um ser inteligente, deve ser tratado por meio da inteligência.*

49. São as mais das vezes individuais a obsessão e a possessão; mas, não raro são epidêmicas. Quando sobre uma localidade se lança uma revoada de maus Espíritos, é como se uma tropa de inimigos a invadisse. Pode então ser muito considerável o número dos indivíduos atacados.*

            * Casos de cura de obsessões e de possessões: Revue spirite, dezembro de 1863, pág. 373; — janeiro de 1864, pág. 11; — junho de 1864, pág. 168; — janeiro de 1865, pág. 5; — junho de 1865, pág. 172; — fevereiro de 1868, pág. 38; — junho de 1867, pág. 174.

* Foi exatamente desse gênero a epidemia que, faz alguns anos, atacou a aldeia de Morzine na Saboia. Veja-se o relato completo dessa epidemia na Revue spirite de dezembro de 1862, pág. 353; — janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863, págs. 1, 33, 101 e 133.

A Gênese – Allan Kardec.

Obsessions and Possessions

45. Bad spirits increase most abundantly around the Earth on account of the moral inferiority of its inhabitants. Their wrongdoing in a measure is the cause of the plagues to which humanity is exposed here below. Obsession, which is one of the effects of this action, like maladies and all tribulations of life, must then be considered as a trial or expiation, and accepted as such.

Obsession is the persistent action which a bad spirit exercises over an individual. It presents many different characters, from the moral influence without any distinct exterior signs, to complete disturbance of the organism and of the mental faculties. It destroys all mediumistic faculties. In hearing and psychographic mediumship an obstinate spirit manifests to the exclusion of all others.

46. Just as maladies are the result of physical imperfections which render the body accessible to pernicious exterior influences, obsession is always that of a moral imperfection, which gives place to a bad spirit. To a physical cause one opposes a physical force; to a moral cause it is necessary to oppose a moral force. In order to preserve one’s self from maladies, one must fortify the body; in order to guarantee one’s self against obsession, one must fortify the soul: hence for the obsessed the necessity for working for his own betterment, which is often sufficient to cure obsession without external aid. This aid becomes necessary when obsession degenerates into complete subjugation and possession; for then the patient sometimes loses his volition and free will.

Obsession is nearly always due to a vengeance, exercised by a spirit, and which most often has its source in connections which the obsessed has had with it in a previous existence.

In case of grave obsession the obsessed is enveloped and impregnated with a pernicious fluid, which neutralizes the action of the salutary fluids, and repels them. It is necessary to remove this fluid. Now a bad fluid cannot be repelled by a bad fluid. By an action similar to that of a healing medium in a case of illness, it is necessary to expel the bad fluid by the aid of a better one.

The latter, which is mechanical action, does not always suffice. It is necessary, above all, to act upon the intelligent being, to whom it is necessary to speak with authority, and this authority is given only to moral superiority. The greater the latter is, the greater the authority.

That is not all, however. It is necessary to lead the perverse spirit to renounce his bad designs; to awaken within him a desire to do good, and true repentance, by the aid of cleverly directed instructions, by the evoking of particular spirits to aid him in his moral education. Then one can have the double satisfaction of delivering an incarnated being and of converting an imperfect spirit.

The task is rendered easier if the obsessed, comprehending his situation, joins his will and prayers with yours. It is not thus when the latter, seduced by the deceiving spirit, is deluded in regard to the qualities of his ruler, and delights in the error into which the latter plunges him; for then, far from seconding, he repels all assistance. Such are cases of fascination always vastly more obstinate than the most violent subjugation. (See “The Mediums’ Book,” chap. 23.)

In all cases of obsession prayer is the most powerful auxiliary to act against the obsessing spirit.

47. In obsession the spirit acts exteriorly by the aid of its perispirit, which he mingles with that of the incarnates. The latter finds himself bound as if in a network, and constrained to act against his will.

In taking possession of a human organism, the free spirit substitutes itself, as it were, for that of the incarnated one, instead of acting exteriorly; he chooses a home in his body, although its owner does not leave it entirely, which can take place only with death. The possession is then only temporary and intermittent, for a discarnate has not the power to take exclusive possession of a human organism, only when the molecular union of the perispirit and body can be performed at the moment of conception (chap. XI, n° 18).

The spirit in momentary possession of the body uses it as his own. He speaks through its mouth, sees with its eyes, moves its arms as he had done in life. It is not as in mediumship when the incarnate speaks the thoughts of a discarnate, which are transmitted through him. It is the latter who speaks; and, if one has known him in life, one recognizes him by his language, voice, and gestures, even to the expression of his face.

48. Obsession is always due to the influence of a malevolent spirit. Possession can be taken of a human being by a good spirit, who desires to speak in order to make a deeper impression upon his auditors, borrows the medium’s body, as the latter loans it to him voluntarily as he would lend his coat. This is done without any trouble or bad effect; and during this time the medium’s spirit is free as in a state of emancipation, and he frequently remains beside his substitute in order to listen to him.

When the spirit in possession is a bad one, all is otherwise; he does not borrow the body, but forcibly takes possession of it if the owner has not the moral force to resist him. He does it for malice towards the latter, whom he tortures and torments in every way, desiring to kill him either by strangulation, or by throwing him in the fire or other dangerous places. Using the limbs and organs of the unhappy patient, he blasphemes, injures, and maltreats those who surround him, – delivers him to eccentricities of action, which have the character of an insane person.

Cases of this kind, of different degrees of intensity, are very numerous; and many cases of insanity have had no other cause. Often it is joined to pathological disorders which follow the course of time, and against which medical treatment is powerless as long as the first cause exists. Spiritism, by giving a knowledge of the source of a part of human suffering, indicates the means for curing it. This remedy is to act upon the author of the evil, who, being an intelligent being, must be treated intelligently. *

49. Obsession and possession are mostly individual cases, but sometimes they are epidemic. When a troop of undeveloped spirits take up their abode in a locality, it is as when a troop of enemies come to surround it. In this case the number of individuals attacked by them can be many. *

            * Examples of cures by obsession and possession: “Revue Spirite:” Dec., 1863, p. 373; Jan., 1864, p. 11; June, 1864, p. 168; Jan., 1865, p. 5; June, 1865, p. 172; Feb., 1866, p. 38; June, 1867, p. 174.

* It was an epidemic of this kind which took place some years ago in the village of Morzine, Savoy. See the complete history of this epidemic in the “Revue Spirite” of Dec., 1862, p. 353; Jan., Feb., April, and May, 1863, pp. 1, 33, 101, 133.

GENESIS – Allan Kardec.

Obsedoj kaj posedoj

45. – La malbonaj Spiritoj svarmas ĉirkaŭ la Tero, sekve de la morala malsupereco de ĝiaj loĝantoj. Ilia malica agado estas unu el la plagoj, al kiuj la homaro estas elmetata sur ĉi tiu mondo. La obsedo, kiu estas unu el la efikoj de tiu agado, devas do esti rigardata, same kiel la malsanoj kaj ĉiuj ĉagrenoj de la vivo, kiel provo aŭ kiel elaĉeto, kaj tiel akceptata.

Obsedo estas la persista agado de malbona Spirito sur iun homon. Ĝi prezentas tre malsamajn karakterojn, ekde de la simpla morala influo, sen eksteraj senteblaj signoj, ĝis plena malordo de la organismo kaj de la mensaj kapabloj. Ĝi konfuzas ĉiujn mediumajn kapablojn; en la aŭdiva kaj en la skribiva mediumeco ĝi manifestiĝas per la obstineco de unu sola Spirito, kiu komunikiĝas esceptante ĉiujn aliajn.

46. – Same kiel la malsanoj estas rezultato de korpaj malperfektaĵoj, kiuj faras la korpon atingebla por la eksteraj pereigaj influoj, la obsedo ĉiam rezultas el morala malperfektaĵo, kiu ebligas la influon de malbona Spirito. Al fizika kaŭzo oni kontraŭmetas fizikan forton; al morala kaŭzo estas necese kontraŭstari per morala forto. Por eviti la malsanojn, oni fortikigas la korpon; por sin ŝirmi kontraŭ la obsedo, oni devas fortikigi la animon; tial la obsedato bezonas labori por sia propra pliboniĝo, kio ofte sufiĉas por liberigi lin de la obsedanto, sen helpo de fremdaj personoj. Tiu helpo fariĝas necesa, kiam la obsedo degeneras en subjugigon aŭ en posedon, ĉar tiam la turmentato iafoje perdas sian energion kaj liberan volon.

La obsedo estas preskaŭ ĉiam venĝo de iu Spirito, kaj plejofte havas sian fonton en la rilatoj de la obsedato kun tiu Spirito en antaŭa ekzistado.

En la okazoj de grava obsedo, la obsedato estas kvazaŭ envolvita kaj saturita de noca fluido, kiu, nuligante la agadon de la bonefikaj fluidoj, ĉi tiujn repuŝas. Ja de tia fluido necesas lin liberigi; nu, malbona fluido ne povas esti repuŝata de alia malbona fluido. Per agado simila al tiu de sanigiva mediumo en la okazoj de malsano, nepre necesas forpeli la malbonan fluidon per helpo de fluido pli bona.

Tia estas la agado mekanika, kiu tamen ne ĉiam sufiĉas; estas necese ankaŭ kaj precipe agi sur la inteligentan estulon,al kiu oni devas havi la rajton paroli kun aŭtoritateco, kiun havas nur la morala supereco; ju pli granda la morala supereco, des pli granda la aŭtoritateco.

Tio tamen ne estas ĉio; por certigi la liberigon, oni devas admoni la malican Spiriton rezigni siajn malbonajn intencojn; necesas aperigi en li la penton kaj la deziron je bono, per instruoj lerte direktataj, en privataj seancoj celantaj lian moralan edukon; tiam oni povas ricevi la duoblan ĝojon liberigi enkarnulon kaj konverti malperfektan Spiriton.

La tasko fariĝas pli facila, kiam la obsedato, komprenante sian situacion, kunhelpas per sia volo kaj preĝado; ne estas same, kiam ĉi tiu, ensorĉite de la trompema Spirito, iluziiĝas pri la kvalitoj de tiu, kiu lin mastras, kaj plezuras en la eraro, en kiu tenas lin la obsedanto; ĉar tiam, anstataŭ helpi, li forpuŝas ĉian helpon. Tiu estas la okazo de fascinado, ĉiam treege pli malfacile kuracebla, ol la plej tirana subjugigo. (La Libro de la Mediumoj, 2-a Parto, ĉap. XXIII.)

47. – Ĉe la obsedo, la Spirito agas ekstere helpe de sia perispirito, kiun li identigas kun tiu de la enkarnulo; ĉi tiu sin trovas kvazaŭ kaptita en iu reto kaj devigita agi kontraŭ sia volo.

Ĉe la posedo, anstataŭ agi ekstere, la libera Spirito sin substituas, por tiel diri, al la enkarniĝinta Spirito, kies korpon li prenas kiel loĝejon, sen ke ĝi tamen estus forlasita de sia mastro, ĉar nur ĉe la morto tio povas fariĝi. Posedo ĉiam estas do kelkatempa kaj intermita, ĉar elkarniĝinta Spirito ne povas definitive okupi la lokon de enkarniĝinta Spirito pro tio, ke la molekula kuniĝo de la perispirito kun la korpo povas estiĝi nur okaze de la embriigo. (Ĉap. XI, n-ro 18.)

Momente posedante la korpon de la enkarnulo, la Spirito uzas ĝin kvazaŭ sian propran: li parolas per ĝia buŝo, vidas per ĝiaj okuloj, agas per ĝiaj brakoj, kiel li farus dum sia vivo. Ne estas same, kiel ĉe la paroliva mediumeco, ĉe kiu la enkarniĝinta Spirito parolas, transigante la penson de elkarniĝinta Spirito; ĉe la posedo, estas la Spirito mem, kiu parolas kaj agas, kaj se oni lin konis dum lia vivo, oni lin rekonas laŭ la parolo, voĉo, gestoj kaj eĉ la esprimo de lia vizaĝo.

48. – La obsedo ĉiam estas ago de malicaj Spiritoj. La posedo povas esti ago de bona Spirito, kiu volas paroli kaj kiu, por pli forte impresi siajn aŭskultantojn, pruntas la korpon de enkarnulo, kiu ĝin volonte al li pruntedonas, kiel oni pruntedonas sian veston. Tio fariĝas sen ia malordo aŭ ĝeno, kaj dume la Spirito troviĝas ekstere, kiel ĉe la stato de libereco, ofte restante apud sia anstataŭanto por ĉi tiun aŭskulti.

Kiam la posedanta Spirito estas malbona, fariĝas alimaniere; li prenas la korpon ne prunte, sed perforte, se ĝia mastro ne havas moralan forton por al li kontraŭstari. Li tiel agas pro malico kontraŭ ĉi tiu, kiun li ĉiamaniere turmentegas kaj martirigas, ĝis la deziro lin pereigi, ĉu per strangolado, ĉu per puŝado en la fajron aŭ en aliajn danĝerajn lokojn. Uzante la membrojn kaj la organojn de la malfeliĉa turmentato, li blasfemas, insultas kaj malbontraktas tiujn, kiuj lin ĉirkaŭas; li sin fordonas al strangaĵoj kaj al agoj prezentantaj ĉiujn karakterojn de la furioza frenezo. Tiaspecaj faktoj, en diversaj gradoj de intenseco, estas tre multenombraj, kaj ne alian kaŭzon havas multaj okazoj de frenezo. Ĉi-rilate ofte aldoniĝas patologiaj perturboj, kiuj nenio alia estas ol nuraj sekvoj kaj kontraŭ kiuj la medicinaj kuracadoj montriĝas senefikaj dum restas la primara kaŭzo. Malkaŝante tiun fonton de parto de la homaj mizeroj, Spiritismo indikas la rimedon por ĝin kuraci: agadi sur la autoron de la malbono, kiu, estante inteligenta estulo, devas esti traktata per la inteligento.1

49. – Obsedo kaj posedo ofte estas individuaj, sed iafoje ili fariĝas epidemiaj. Kiam aro da malbonaj Spiritoj svarme sin ĵetas sur iun lokon, tio estas kvazaŭ malamika trupo ĝin invadus. Tiuokaze, tre granda povas esti la nombro de la atakataj individuoj. 2

 

1  Okazoj de kuracado de obsedoj kaj posedoj: Revue Spirite, decembro 1863, p. 373; januaro 1864, p. 11; junio 1864, p. 168; januaro 1865, p. 5; junio 1865, p. 172; februaro 1868, p. 38; junio 1867, p. 174. 325

2  Ĝuste unu tiaspeca epidemio antaŭ kelke da jaroj trafis la vilaĝon Morzine, en Savojo. Vidu la kompletan raporton pri tiu epidemio en la Revue Spirite de decembro 1862, p. 353; januaro, februaro, aprilo kaj majo 1863, p. 1, 33, 101, 133.

La Genezo – Allan Kardec.

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domingo, 12 de novembro de 2023

Bicorporeidade.

“A bilocação que, segundo algumas versões, deu origem à expressão “tirar o pai da forca”.

Antônio estava realizando um sermão em Montpellier quando teria aparecido em sua terra natal para salvar seu pai. Martim era responsável pela guarda de alguns ítens do tesouro real. Certa feita o rei mandou buscar o material em sua casa. O fidalgo entregou tudo de boa fé aos guardas – não pediu recibo…

Antônio em pessoa apareceu, para surpresa de todos. Disse ao rei que mandasse vasculhar na casa dos seus funcionários e achariam os pertences. Salvou opai da morte imerecida e, missão cumprida, saiu novamente pela mesma porta. Foi seguido pelo pai e por algumas outras pessoas – mas não pôde ser encontrado pelas ruas.

As pessoas que estavam na missa em Montpellier notaram apenas que, por alguns minutos, o padre interrompeu o sermão, baixou a cabeça e ficou em silêncio. Parecia imenso em uma profunda oração, quase desmaiado em pé. Em seguida, retornou a homilia como se nada tivesse ocorrido.”

Livro: Santo Antônio – Edison Veiga.

***

No fenômeno de bicorporeidade, o corpo espiritual ou perispírito da pessoa se projeta, se desdobra, se desprende, e, depois de desdobrado, se materializa, às vezes com auxílio de algum Espírito desencarnado que participa da operação de ectoplasmia, popularmente chamada de materialização.

Eis como Kardec define o fenômeno: "Isolado do corpo, o Espírito de um vivo pode, como o de um morto, mostrar-se com todas as aparências da realidade. Demais, pelas mesmas  causas que temos exposto, pode adquirir momentânea tangibilidade. Este fenômeno, conhecido pelo nome de bicorporeidade, foi que deu azo às histórias de homens duplos, isto é, de indivíduos cuja presença simultânea em dois lugares diferentes se chegou a comprovar." (O Livro dos Médiuns, item 119.)

Segundo Gabriel Delanne comprovou-se que a aparição pode conversar com as pessoas e mesmo bater à porta e beber água. Ora, se a aparição anda, conversa e engole água, tal fato não pode constituir uma imagem mental, mas é, sim, uma verdadeira materialização da alma de um vivo. (A Alma é Imortal, p. 110.)

Explica Delanne: "No curso da vida, a alma se acha intimamente unida ao corpo, do qual não se separa completamente, senão pela morte. Mas, sob a ação de diversas influências: sono natural, sono provocado, perturbações patológicas, ou forte emoção, lhe é possível exteriorizar-se bastante para se transportar, quase instantaneamente, a determinado lugar e, em lá chegando, tornar-se visível de maneira a ser reconhecida." (A Alma é Imortal, p. 112.)

Observa Delanne que, de modo geral, os relatos mostram que para a alma desprender-se é preciso que o corpo esteja mergulhado em sono, ou que os laços que a prendem ao corpo se hajam afrouxado por uma emoção forte ou por doença. As práticas magnéticas ou os agentes anestésicos acarretam também, por vezes, os mesmos resultados. Outra constatação importante, resultante dos exemplos citados, é que a forma visível da alma é cópia absolutamente fiel do corpo terrestre. A identidade entre a pessoa e seu duplo é completa, e não se limita à reprodução dos contornos exteriores do ser material, pois que alcança até a íntima estrutura perispirítica, ou seja, todos os órgãos do ser humano existem na sua reprodução fluídica. (Cf. A Alma é Imortal, p. 114.)

A bicorporeidade é fenômeno mediúnico ou anímico, isto é, não-mediúnico? No meio espírita, há quem o considere fenômeno mediúnico e há quem o considere fenômeno anímico, não-mediúnico. Este é, por exemplo, o pensamento de Demétrio Pável Bastos, que escreveu em seu livro "Médium - Quem é, Quem não é", cap. XXVII, p. 74 a 77: "A bicorporeidade é, em última análise, uma auto-materialização. Observe-se que aqui não concorreu para a consecução do fenômeno nem Espírito nem qualquer outra pessoa que tenha servido de intermediária: a Alma operou por si mesma. Classificação: Segundo Allan Kardec - trata-se de fenômeno não-mediúnico. Justificativa: do fenômeno participa um só figurante, o sensitivo."  

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@oconsolador.com.br

Londrina, Paraná (Brasil)

Quem ama não conhece nada que seja difícil. - Santo Antônio de Pádua.

Quem não pode fazer grande coisa, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa. - Santo Antônio de Pádua.

A mansidão e a humildade são as virtudes mais queridas aos olhos de Deus e dos homens. - Santo Antônio de Pádua.