A
Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do
Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus
representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.”
Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada
pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo representado,
ainda que apresente outras interpretações. A liberdade conquistada pelo povo
judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada.
Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os
tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).” A
ressurreição do Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico, e
anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em
outra dimensão da vida.
Os
discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o
triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a
ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o
ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos,
transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para
lá do sepulcro.
Os
espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se
traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem de Jesus, estando cientes
que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo
dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é
Cristo vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela
fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”. Paulo / Gálatas
2.20.
Fonte:
Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo.
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