sábado, 28 de agosto de 2021

EKE - leciono 18 (KURSO DE ESPERANTO)

Amor e Boa Vontade.

La Konsolanto / O Consolador (Racionalismo)

198. – Ĉu la racionalismo povas garantii la evoluadon sur la Tero?

– Per si mem la racionalismo ne povas efektivigi tiun grandiozan penadon, des pli, ĉar ĉiuj centroj de la surtera kulturo jam de longe tro misuzas tiun koncepton. Ĉe iliaj ekscesoj ni rimarkas ian respektindan civilizacion kondamnita al amaraj ruinoj. La racio sen la sento estas malvarma kaj senkompata, same kiel la numeroj, kaj la numeroj povas esti faktoroj de observado kaj registrado de aktiveco, sed ili neniam kreis la vivon. La racio estas nepre necesa bazo, sed sole nur la sento kreas kaj edifas. Tial la konkeroj de humanismo neniam malaperos tra la evoluaj procesoj de la Homaro.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

198 –Pode o racionalismo garantir a linha de evolução da Terra?

- Para si só, o racionalismo não pode efetuar esse esforço grandioso, mesmo porque, todos os centros da cultura terrestre têm abusado largamente desse conceito. Nos seus excessos, observamos uma venerável civilização condenada a amarguradas ruínas. A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. É por esse motivo que as conquistas do humanismo jamais poderão desaparecer nos processos evolutivos da Humanidade.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Bloco 01 - Elarrat / Alberto Almeida / André Siqueira / Christiane Drux ...

Caminho, Verdade e Vida #143 - Legião do mal

Espiritualidade em Gotas / Ep. 56- Deus e o prazer

Rossandro Klinjey - 7 Coisas para saber sobre crescimento emocional

domingo, 22 de agosto de 2021

A Importância da Existência na Carne / La Graveco de la Enkarna Ekzistado.

O argueiro e a trave no olho / Der Splitter und der Balken im Auge / La lignereto kaj la trabo en la okulo.

9. Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? — Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro do teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? — Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão. (S. Mateus, 7:3 a 5.)

10. Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. Caridade orgulhosa é um contra-senso, visto que esses dois sentimentos se neutralizam um ao outro. Com efeito, como poderá um homem, bastante presunçoso para acreditar na importância da sua personalidade e na supremacia das suas qualidades, possuir ao mesmo tempo abnegação bastante para fazer ressaltar em outrem o bem que o eclipsaria, em vez do mal que o exalçaria? Por isso mesmo, porque é o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal obstáculo ao progresso.

O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

9. Warum seht ihr den Splitter in eures Bruders Auge, ihr, die ihr den Balken in eurem Auge nicht seht? – Oder wie ihr zu eurem Bruder sagt: Lass mich den Splitter aus deinem Auge ziehen; ihr, die ihr in eurem Auge einen Balken habt? – Ihr Heuchler, zieht zuerst den Balken aus eurem Auge und dann könnt ihr bemühen, den Splitter aus dem Auge eures Bruders zu entfernen. (Matthäus, Kap. VII, 3-5)

10. Einer der Fehler der Menschheit ist, das Böse der andern zu sehen, bevor man das Böse in sich selbst sieht. Um sich selbst zu beurteilen, sollte man sich in einem Spiegel betrachten; sich auf irgendeine Weise aus sich selbst heraus begeben und sich dabei als eine andere Person sehen und fragen: Was würde ich denken, wenn ich einen anderen sehen würde, der das Gleiche tut, was ich mache? Es ist unbestreitbar der Stolz, der den Menschen dazu bringt, seine eigenen Fehler vor sich selbst zu verbergen, sowohl die moralischen als auch die physischen. Diese Fehler widersprechen vor allem der Nächstenliebe, weil die wahre Nächstenliebe anspruchslos, einfach und nachsichtig ist; die stolze Nächstenliebe wirkt paradox, da sich diese beiden Gefühle gegeneinander aufheben. Wie kann denn ein Mensch, der so eitel ist und an die Wichtigkeit seiner Persönlichkeit und an die Überlegenheit seiner Eigenschaften glaubt, gleichzeitig genug Selbstverleugnung haben, um das Gute beim andern hervorzuheben, das ihn in den Schatten stellen könnte, statt das Böse, das ihn hervorheben könnte? Wenn der Stolz der Ursprung vieler Fehler ist, ist er auch gleichzeitig die Verneinung von vielen Tugenden; man findet ihn als Basis und Anlass fast aller Handlungen. Deswegen bemühte sich Jesus, ihn als das hauptsächliche Hindernis des Fortschritts zu bekämpfen.

DAS EVANGELIUM AUS DER SICHT DES SPIRITISMUS – Allan Kardec.

9. Kaj kial vi rigardas la lignereton en la okulo de via frato, kaj ne pripensas la trabon en via okulo? Kiel vi diros al via frato: Lasu min eltiri la lignereton el via okulo; kaj jen la trabo en via propra okulo? Hipokritulo, eligu unue la trabon el via okulo, kaj tiam vi klare vidos, por eltiri la lignereton el la okulo de via frato. (Mateo, 7:3-5)

10. Unu el la malsaĝaĵoj de la homaro estas vidi la mizeraĵon de aliulo, antaŭ ol vidi tiun, kiu estas en ni mem. Por juĝi sin mem, la homo devus povi rigardi en spegulo, iamaniere eliri eksteren de si mem, konsideri sin kiel alian personon, kaj demandi sin: Kion mi pensus, se mi vidus iun fari tion, kion mi faras? Sendube, nenio alia ol la fiero igas la homon kaŝi de si mem siajn proprajn malperfektaĵojn, ĉu moralajn, ĉu fizikajn. Tiu malbona kutimo estas tute kontraŭa al la karito, ĉar la vera karito estas modesta, simpla, indulgema; fiera karito estas sensensaĵo, ĉar tiuj du sentoj nuligas unu alian. Ĉu efektive, homo tiel vanta, ke li kredus la gravecon de sia personeco kaj la superecon de siaj kvalitoj, povus samtempe havi sufiĉe da abnegacio por fari elstara en alia la bonaĵon, kiu povus mallumigi lin, anstataŭ la malbonaĵon, kiu povus plialtigi lin, la juĝanton? Ĝuste tial, ke fiero estas la patro de multe da malvirtoj, ĝi estas ankaŭ la negacio de multe da virtoj; oni trovas ĝin en la fundo kaj kiel motivon de preskaŭ ĉiuj agoj. Tial Jesuo senĉese ĝin kontraŭbatalas kiel ĉefan baron al la progreso.

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

EKE - Leciono 15 (Curso Elementar de Esperanto)

Cultivando as virtudes do Evangelho em nós - Saulo Cesar em Reflexões Di...

Rossandro Klinjey - Até quando insistir e persistir?

sábado, 21 de agosto de 2021

Conhecimento de si mesmo / Konado de si mem.

Palavras de Luz - 21 de Agosto

La Konsolanto / O Consolador (Praktikado de la mediumeco / Exercício da mediunidade)

402. – Ĉu estas juste akcepti monan pagon por la praktikado de la mediumeco?

– Kiam mediumo decidas transformi siajn kapablojn en fonton de materia profito, estas pli bone forgesi siajn psikajn kapablojn kaj tute ne aventuri sur la delikata tereno de la spiritaj studoj.

La mona pago, rilate al la profundaj demandoj de la animo, estigas kriman komercon, de kiu la mediumo devos atendi la plej dolorajn elpagojn, en la estonteco.

La mediumeco ne estas monda ofico, kaj la Spiritoj prilumitaj de la vero kaj bono konas, pli ol siaj enkarnaj fratoj, la bezonojn de siaj perantoj.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

402 – Seria justo aceitar remuneração financeira no exercício da mediunidade?

Quando um médium se resolva a transformar suas faculdades em fonte de renda material, será melhor esquecer suas possibilidades psíquicas e não se aventurar pelo terreno delicado dos estudos espirituais.

A remuneração financeira, no trato das questões profundas da alma, estabelece um comércio criminoso, do qual o médium deverá esperar no futuro os resgates mais dolorosos.

A mediunidade não é ofício do mundo, e os Espíritos esclarecidos, na verdade e no bem, conhecem, mais que os seus irmãos de carne, as necessidades dos seus intermediários.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Caminho, Verdade e Vida #141 - Pior para eles

Espiritualidade em Gotas / Ep. 117 - Os Espíritos Influenciam a Arte?

Rossandro Klinjey - Como se refazer depois das derrotas - 15/08 AO VIVO

IKEo - Leciono 03 (aula com alunos)

sábado, 14 de agosto de 2021

Antaŭkurso de Esperanto (AKEo-01) em Português

Perdoai, para que Deus vos perdoe / Forgive Others So That God May Forgive You / Pardonu, por ke Dio pardonu vin.)

                           

1. Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. Mateus, 5:7.)

2. Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; — mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. Mateus, 6:14 e 15.)

3. Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. — Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” — Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. Mateus, 18:15, 21 e 22.)

4. A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.

Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza d’alma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

1. Blessed are the merciful for they shall obtain mercy (Matthew, 5: 7).

2. For if ye forgive men their trespasses, your Heavenly Father will also forgive you: but if ye forgive not men their trespasses, neither will your Father forgive your trespasses (Matthew, 6: 14 & 15).

3. Moreover if they brother shall trespass against thee, go and tell him his fault between thee and him alone: if he shall hear thee, thou hast gained thy brother. Then came Peter to Him, and said, Lord, how oft shall my brother sin against me, and I forgive him? Till seven times? Jesus said unto him, I say not unto thee, Until seven times: but until seventy times seven (Matthew, 18:15, 21 & 22).

4. Mercy is a complement to mildness, because the person who is not merciful cannot be mild and pacific. Mercy consists of being able to forget and forgive all offence. Hate and rancour denotes a Spirit without any elevation or magnanimity. Being able to forget offences is the mark of an elevated soul, which does not perturb itself with the blows it may be dealt. The one is always anxious, of a dark susceptibility and full of bitterness; while the other is calm, full of sweetness and charity.

Woe to those who say they will never forgive! If these people are not already condemned by mankind, then God will surely condemn them. What right has a person to demand forgiveness for their own faults if they are unable to forgive those of others? Does not Jesus teach that mercy must have no limits when He says that each one must forgive their brothers and sisters not merely seven times, but seventy times seven?

However, there are two very different ways of forgiving: the first is noble and great, truly generous without any hidden thoughts, which delicately avoids hurting the self-esteem and susceptibility of the adversary, even when that same adversary has no justification for his or her acts. The second, on the other hand, is when someone who has been offended, or thinks they have been offended, imposes humiliating conditions on the supposed adversary, making felt the weight of the pardon, which can only cause further irritation instead of calming; where, upon offering a hand to the offended, this is not done with benevolence, but rather with ostentation, so that the person may say to others - look how generous I am! In these circumstances a sincere reconciliation is quite impossible for either one. No, here there is no generosity, only a form of satisfying pride. In every dispute the one who shows him or herself to be more conciliatory, who demonstrates more disinterest, charity and real greatness of soul will always attract sympathy from those who are impartial.

THE GOSPEL ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.

1. Feliĉaj estas la kompatemaj, ĉar ili ricevos kompaton. (Mateo, 5:7.)

2. Ĉar se vi pardonas al homoj iliajn kulpojn, via Patro ĉiela ankaŭ pardonos al vi. Sed se vi ne pardonas al homoj iliajn kulpojn, via Patro ankaŭ ne pardonos viajn kulpojn. - (Mateo,6:14-15.)

3. Kaj se via frato pekos kontraŭ vi, iru kaj montru al li la kulpon inter vi kaj li sola. Se li aŭskultos vin, vi gajnos vian fraton. Tiam Petro venis kaj diris al li: Sinjoro, kiomfoje povu peki mia frato kontraŭ mi, kaj mi pardonu lin? ĝis sep fojoj? Jesuo diris al li: Mi ne diras al vi: ĝis sep fojoj; sed: Ĝis sepdekoble sep fojoj. (Mateo, 18:15,21-22.)

4. La kompatemo estas alplenigaĵo de la mildeco; ĉar, kiu ne estas kompatema, tiu ne povas esti milda kaj pacama; ĝi konsistas en la forgeso kaj pardono je l' ofendoj. La malamo kaj la venĝemo signas animon sen supereco kaj grandeco; la forgeso pri l' ofendoj estas kvalito de alte staranta animo, ŝvebanta super la atencoj, kiujn oni povas fari kontraŭ ĝi; unu estas ĉiam maltrankvila, suspektema, acidhumora; la alia estas trankvila, plena de indulgemo kaj karito.

Ve al tiu, kiu diras: Mi neniam pardonos, ĉar, se li ne estos kondamnita de la homoj, li nepre estos kondamnita de Dio; kun kia rajto li petos pardonon por siaj propraj kulpoj, se li mem ne pardonas la aliulajn?

Jesuo instruas al ni, ke la kompatemo ne devas havi limojn, kiam li diras, ke oni pardonu sian fraton, ne sep fojojn, sed ĝis sepdekoble sep fojoj.

Sed estas du tre malsimilaj manieroj pardoni: la unua, alta, nobla, vere grandanima, sen ia kaŝita penso, kiu delikate sin detenas vundi la memamon kaj la sentemon de la kontraŭulo, eĉ se ĉi tiu lasta estas tute malprava; la dua, per kiu la ofendito, aŭ tiu, kiu sin kredas ofendita, trudas al la alia humiligajn kondiĉojn kaj sentigas la pezon de iu pardono, kiu kolerigas, anstataŭ trankviligi; se li aletendas sian manon, li tion faras ne kun bonvolemo, sed kun sinmontremo, por povi distrumpeti al ĉiuj: Vidu kiel grandanima mi estas! En tiaj cirkonstancoj, reamikiĝo sincera estas neebla. Ne, en tio ne ekzistas grandanimeco, sed maniero kontentigi la fieron.

En ĉiuj disputoj, kiu montrigas pli akordiĝema, kiu montras pli da sindonemo, da karito kaj da vera grandeco de animo, tiu ĉiam ricevas la simpation de senpartiaj personoj.

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

La Konsolanto / O Consolador (Sed al tiu, kiu frapas vian desktran vangon, turnu ankaŭ la alian” / “Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra”).

345. – Ĉu la evangelia instruo: “Sed al tiu, kiu frapas vian desktran vangon, turnu ankaŭ la alian” devas esti observata de la kristano, eĉ kiam li estas viktimo de ne provokita korpa agreso?

– Kun siaj centjaraj malvirtoj, la surtera homo jam de longe elpensas sennombrajn rimedojn por pravigi la tiel nomatan “necesan sindefendon”, sed, efektive, ĉia defendo de la homo kuŝas en Dio.

Miaopinie, agante per la ŝlosilo de la kristana frateco, la homo povas neniigi la fermenton de la agreso per la lumo de la bono kaj de la morala sereneco.

Kredante tamen al la fiasko de ĉiuj pacaj provoj, la sincera kristano, en sia individua konduto, neniam devas samniveliĝi al sia agresanto, kaj li sciu estigi, ĉe ĉiaj cirkonstancoj, la diferencon inter siaj moralaj valoroj kaj la brutecaj instinktoj de la fizika perforto.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

345 –O preceito evangélico – “se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra” – deve ser observado pelo cristão, mesmo quando seja vítima de agressão corporal não provocada?

- O homem terrestre, com as suas taras seculares, tem inventado numerosos recursos humanos para justificar a chamada “legítima defesa”, mas a realidade é que toda a defesa da criatura está em Deus.

Somos de parecer que, agindo o homem com a chave da fraternidade cristã, pode-se extinguir o fermento da agressão, com a luz do bem e da serenidade moral.

Acreditando, contudo, no fracasso de todas as tentativas pacificas, o cristão sincero, na sua feição individual, nunca deverá cair ao nível do agressor, sabendo estabelecer, em todas as circunstâncias, a diferença entre os seus valores morais e os instintos animalizados da violência física.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

IKEo - Leciono 11 (Internacia Kurso de Esperanto)

Rossandro Klinjey - Como você está se sentido hoje? Importância de conhe...

Espiritualidade em Gotas / Ep. 93 - Cidadania ao Embrião!

domingo, 8 de agosto de 2021

EKE - Leciono 10

Obediência e resignação / Obéissance et résignation / Obeemo kaj rezignacio.

8. A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime não pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antiguidade material desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia nos desfalecimentos da corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os triunfos do sacrifício e da renúncia carnal.

Cada época é marcada, assim, com o cunho da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual; seu vício é a indiferença moral. Digo, apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só, horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra o seu entendimento! Ai dele! porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o látego e lhe submeteremos a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos.

(Lázaro.Paris, 1863)

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

8. La doctrine de Jésus enseigne partout l'obéissance et la résignation, deux vertus compagnes de la douceur, très militantes quoique les hommes les confondent à tort avec la négation du sentiment et de la volonté. L'obéissance est le consentement de la raison ; la résignation est le consentement du coeur ; toutes deux sont des forces actives, car elles portent le fardeau des épreuves que la révolte insensée laisse retomber. Le lâche ne peut être résigné, pas plus que l'orgueilleux et l'égoïste ne peuvent être obéissants. Jésus a été l'incarnation de ces vertus méprisées par la matérielle antiquité. Il vint au moment où la société romaine périssait dans les défaillances de la corruption ; il vint faire luire, au sein de l'humanité affaissée, les triomphes du sacrifice et du renoncement charnel.

Chaque époque est ainsi marquée au coin de la vertu ou du vice qui doit la sauver ou la perdre. La vertu de votre génération est l'activité intellectuelle ; son vice est l'indifférence morale. Je dis seulement activité, car le génie s'élève tout à coup et découvre à un seul les horizons que la multitude ne verra qu'après lui, tandis que l'activité est la réunion des efforts de tous pour atteindre un but moins éclatant, mais qui prouve l'élévation intellectuelle d'une époque. Soumettez-vous à l'impulsion que nous venons donner à vos esprits ; obéissez à la grande loi du progrès qui est le mot de votre génération. Malheur à l'esprit paresseux, à celui qui bouche son entendement ! Malheur ! car nous qui sommes les guides de l'humanité en marche, nous le frapperons du fouet, et forcerons sa volonté rebelle dans le double effort du frein et de l'éperon ; toute résistance orgueilleuse devra céder tôt ou tard ; mais bienheureux ceux qui sont doux, car ils prêteront une oreille docile aux enseignements. (LAZARE. Paris, 1863.)

L’ÉVANGILE SELON LE SPIRITISME – Allan Kardec.

8. La doktrino de Jesuo instruas ĉie la obeemon kaj rezignacion, du virtojn kunirantajn kun dolĉeco kaj tre viglajn, kvankam la homoj erare ilin konfuzas kun la negacio de la sento kaj de la volo. La obeemo estas la konsento de la racio; la rezignacio estas la konsento de la koro; ambaŭ estas agantaj fortoj, ĉar ili portas la ŝarĝon de la provoj, kiun la malprudenta ribelo igas la homon delasi. La malkuraĝulo ne povas esti rezignaciema, same kiel la fierulo kaj la egoisto ne povas esti obeemaj. Jesuo estis la enkonrpiĝo de tiuj virtoj malŝatataj de materialistaj antikvuloj. Li venis en la momento, kiam la roma socio estis pereanta en la svenoj de la koruptado; li venis, por briligi en la sino de la senfortiĝinta homaro la venkojn de la sinofero kaj de la karna rezigno.

Ĉiu epoko estas do markita per la stampo de la virto aŭ de la malvirto, kiu devas ĝin savi aŭ pereigi. La virto de via generacio estas la intelekta aktiveco; ĝia malvirto estas la morala indiferenteco. Mi diras nur "aktiveco", ĉar la genio elstariĝas subite kaj eltrovas tute sola la horizontojn, kiujn la amaso nur poste vidos, dum la aktiveco estas kuniĝo de ĉies kloplodoj al celo malpli brila, tamen pruvo de intelekta nivelo de iu epoko. Submetiĝu al la impulso, kiun ni venas doni al viaj Spiritoj; obeu la grandan leĝon de la progreso, kiu estas la vorto de via generacio. Ve al la malagema Spirito, kiu ĉirkaŭbaras sian komprenpovon! ĉar ni, kiuj estas gvidantoj de la marŝanta homaro, ni frapos lin per vipo kaj subpremos lian ribeleman volon per la duobla agado de brido kaj sprono; ĉiu fiera kontraŭstaro pli aŭ malpli baldaŭ devos cedi; sed feliĉaj tiuj, kiuj estas dolĉaj, ĉar ili klinos mildan orelon al la instruoj. (Lazaro. Parizo, 1863.).

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

Rossandro Klinjey - Quando a vida nos obriga a sair da chamada zona de ...

Espiritualidade em Gotas / Ep. 8 - Anjo de guarda

sábado, 7 de agosto de 2021

La Konsolanto / O Consolador (Inajn kaj virajn estulojn / Seres femininos e masculinos)

 

160. – En la sferoj plej proksimaj al la Tero, ĉu la elkarniĝintaj Spiritoj ankaŭ dividiĝas en inajn kaj virajn estulojn?

– En la sferoj plej proksimaj al la Tero, la elkarniĝintaj animoj konservas la karakterojn, kiuj al ili estis pli agrablaj en la aktivecoj de la materia ekzistado. Konsideru, ke iuj el tiuj animoj, vagantaj en la mondo, en organa vesto, al ili trudita de la cirkonstancoj de la tasko plenumota apud surteraj estuloj, reprenas, nun pli spertaj, siajn kondiĉojn antaŭajn al ilia reenkarniĝo, se ili sciis plenumi siajn devojn sur la kampo de la doloroj kaj materiaj malfacilaĵoj.

Plilongigante tamen la demandon, ni konsideru, ke la Spiritoj, kun ĉi tiuj aŭ tiuj karakteroj, marŝas en la direkto al Dio, purigante ĉiujn sentojn kaj plibeligante siajn kapablojn, por respeguli la dian lumon. Tiam ili sin transformas, en tiuj aŭ ĉi tiuj kondiĉoj, en perfektajn plenumantojn de la projekto de la Eternulo.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

160 –Os Espíritos desencarnados se dividem, igualmente, nas esferas mais próximas da Terra, em seres femininos e masculinos?

- Nas esferas mais próximas do planeta, as almas desencarnadas conservam as características que lhes eram mais agradáveis nas atividades da existência material, considerando-se que algumas, que perambulam no mundo com uma veste orgânica imposta pelas circunstâncias da tarefa a realizar junto às criaturas terrenas, retomam as suas condições anteriores à reencarnação, então enriquecidas, se bem souberam cumprir os seus deveres do plano das dores e das dificuldades materiais.

Dilatando, porém, a questão; devemos ponderar que os espíritos, com esses ou aqueles traços característicos; estão em marcha para Deus, purificando todos os sentimentos e embelezando as próprias faculdades, a fim de refletirem a luz divina, transformando-se, então, nessas ou naquelas condições, em perfeitos executores dos desígnios do Eterno.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Transformação necessária - "Libras" - O Evangelho por Emmanuel - Saulo C...

Espiritualidade em Gotas / Ep. 57 - Onde fica o purgatório?

Rossandro Klinjey - Saiba a hora certa de desistir e quais são os sinais...

domingo, 1 de agosto de 2021

Dores inconsoláveis / Dolore inconsolabile / Senkonsolaj doloroj.

936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos por quem as sofrem?

“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque nessa dor excessiva ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e, talvez, à sua reunião com eles.”

Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.

Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material. Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?

Pelas provas patentes que fornece da vida futura, da presença em torno de nós daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a doutrina espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.

Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

936. Come il dolore inconsolabile dei sopravvissuti raggiunge gli Spiriti che ne sono l'oggetto?

«Lo Spirito e sensibile al ricordo e al rimpianto di quelli che l'hanno amato, ma un dolore incessante e irrazionale lo colpisce dolorosamente perché egli vede, in questo dolore eccessivo, una mancanza di fede nel futuro e di fiducia in Dio e, di conseguenza, un ostacolo al loro progresso e forse al ricongiungimento.»

Dal momento che lo Spirito è più felice che sulla Terra, dolersi ch'egli abbia lasciato la vita corporea e come dolersi ch'egli sia felice. Due amici si trovano in carcere, rinchiusi nella medesima cella; tutti e due devono un giorno riacquistare la loro libertà, ma uno la ottiene prima dell'altro. Sarebbe caritatevole, da parte di quello che rimane in carcere, sentirsi offeso perché il suo amico e stato liberato prima di lui? Non ci sarebbe forse più egoismo che affetto, da parte sua, nel volere che l'altro condivida la sua prigionia e le sue sofferenze tanto quanto lui? Lo stesso è di due esseri che si amano sulla Terra. Chi parte per primo e il primo a essere liberato, e noi dobbiamo felicitarcene, attendendo pazientemente il momento in cui lo saremo a nostra volta.

A questo proposito facciamo un altro paragone. Avete un amico, vicino a voi, che si trova in una situazione molto penosa. La sua salute o i suoi interessi esigono che vada in un altro paese dove si troverà meglio sotto tutti gli aspetti. Non sarà più vicino a voi momentaneamente, ma voi sarete sempre in comunicazione con lui, poiché la separazione sarà solo fisica. Sareste voi dispiaciuti per il suo allontanamento, dal momento che è per il suo bene?

La Dottrina Spiritista, attraverso le prove evidenti che dà sulla vita futura, sulla presenza intorno a noi di coloro che abbiamo amato, sulla continuità del loro affetto e della loro sollecitudine, attraverso le relazioni che essa ci permette d'intrattenere con loro, ci offre una profondissima consolazione per una delle cause più legittime di dolore. Con lo Spiritismo, non più solitudine, non più abbandono. L'uomo più isolato ha sempre vicino a lui degli amici con i quali può intrattenersi.

Noi non sopportiamo con pazienza le tribolazioni della vita. Esse ci sembrano così intollerabili che pensiamo di non poterle sopportare. Tuttavia, se le abbiamo sopportate con coraggio, se abbiamo saputo mettere a tacere le nostre lamentele, ce ne feliciteremo quando saremo fuori da questa prigione terrena, come il paziente che soffre si felicita, quando e guarito, di essersi sottoposto a un trattamento doloroso.

IL LIBRO DEGLI SPIRITI – Allan Kardec.

936. Kiel la senkonsolaj doloroj de l’ postvivantoj tuŝas la Spiritojn, kiujn oni priploras?

“La Spiriton tuŝas la memoro kaj resopiro de tiuj, kiujn li amis, sed senĉesa, malprudenta doloro lin penige impresas, ĉar li vidas en tiu troa doloro nefidon je l’ estonteco kaj je Dio, kaj do baron kontraŭ la progreso kaj eble kontraŭ la kuniĝo.”

Ĉar la Spirito estas pli feliĉa en la spaco ol sur la Tero, bedaŭri, ke li forlasis ĉi tiun vivon, estas kiel bedaŭri lian feliĉon. Du amikoj estas enŝlositaj en sama karcero; ambaŭ estas iam reĝuontaj liberecon, sed unu ĝin ricevas la unua.

Ĉu estus laŭkaritate, se tiu, kiu ankoraŭ restas, ĉagreniĝus pro tio, ke lia amiko estas liberigita pli frue ol li? Ĉu en li ne estus pli bone egoismo ol amikeco, ke li volas, ke la amiko dividu plue kun li malliberecon kaj suferojn? Io sama okazas al du homoj, sin reciproke amantaj sur la Tero; kiu la unua foriras, tiu estas jam liberigita; ni devas lin gratuli kaj pacience atendadi, gis ankaŭ nia horo sonos.

Ni faros pri ĉi tiu temo alian komparon. Vi havas amikon, kiu, ĉe via flanko, troviĝas en tre peniga situacio; lia sano kaj interesoj postulas, ke li foriru en alian landon, kie estos al li pli bone, laŭ ĉiuj vidpunktoj. Li ĉesos dum kelka tempo esti ce vi, sed li estos en konstanta korespondado kun vi; la disiĝo estos nur materia. Ĉu vi bedaŭros lian foriron, se ĝi celas lian propran utilon?

La Spiritisma doktrino, pro la evidentaj pruvoj, kiujn ĝi donas pri la estonta vivo, pri la ĉeesto, ĉe ni, de tiuj, kiujn ni amas, pri la daŭrado de ilia amo kaj prizorgado; pro la rilatoj, kiujn per ĝi ni povas tenadi kun ili, havigas al ni superegan konsolon ĉe unu el plej pravigeblaj kaŭzoj de doloro. Laŭ Spiritismo, ĉesas solerestado kaj forlasiteco; la plej izolita homo ĉiam havas amikojn ĉirkaŭ si, kun kiuj li povas interparoli.

Ni senpacience eltenas la afliktojn de la vivo; ili ŝajnas al ni tiel netolereblaj, ke ni ne komprenas, kiel ni povas ilin elporti; kaj tamen, se ni ilin kuraĝe eltenis, se ni sciis altrudi silenton al niaj plendoj, ni ja nin rigardos feliĉaj, kiam ni estos liberaj de l’ tera karcero, same kiel malsanulo, suferanta, opinios sin feliĉa, kiam denove sana, pro tio, ke li rezignacie submetiĝis al dolora kuracado.

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

Não são os que gozam saúde que precisam de médico / Los sanos no tienen necesidad de médico / Ne la sanuloj bezonas kuraciston, sed la malsanuloj.

                          

11. Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; – o que fez que os fariseus, notando-o, dissessem aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? – Tendo-os ouvido, disse-lhes Jesus: Não são os que gozam saúde que precisam de médico. (S. MATEUS, 9:10 a 12.)

12. Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem se lhes dê a vista, e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar. (Veja-se: “Introdução”, artigo: Publicanos, Portageiros.)

Essas palavras, como tantas outras, encontram no Espiritismo a aplicação que lhes cabe. Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade devera ser atributo exclusivo dos de maior merecimento.

Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.

Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la? Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade? A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico? Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que o pode arrancar ao lameiro? Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente. Deus, em sua bondade, para lhe poupar o trabalho de ir buscá-la longe, nas mãos lhe coloca a luz. Não será ele bem mais culpado, se não a quiser ver? Poderá desculpar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo haja escrito com suas mãos, visto com seus próprios olhos, ouvido com seus próprios ouvidos, e pronunciado com a própria boca a sua condenação? Se não aproveitar, será então punido pela perda ou pela perversão da faculdade que lhe fora outorgada e da qual, nesse caso, se aproveitam os maus Espíritos para o obsidiarem e enganarem, sem prejuízo das aflições reais com que Deus castiga os servidores indignos e os corações que o orgulho e o egoísmo endureceram.

A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral. O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

11. Y acaeció que estando Jesús sentado a la mesa en la casa, vinieron muchos publicanos y pecadores, y se sentaron a comer con El, y con sus discípulos. - Y viendo esto los fariseos, decían a sus discípulos: ¿Por qué come vuestro maestro con los publicanos y pecadores? - Y oyéndolo Jesús, dijo: Los sanos no tienen necesidad de médico sino los enfermos. (San Mateo, cap. IX, v. 10, 11 y 12).

12. Jesús se dirigía, sobre todo, a los pobres y a los desheredados, porque éstos son los que tienen más necesidad de consuelos; a los ciegos dóciles y de buena fe porque quieren ver, y no a los orgullosos, que creen poseer toda la luz y no faltarles nada. (Véase la Introducción, art. "Publicanos y Peageros".)

Estas palabras, como otras muchas, encuentran su aplicación en el Espiritismo. Algunos se admiran de que la mediumnidad se concede a gentes indignas y capaces de hacer mal uso de ella; parece, dicen, que una facultad tan preciosa debería ser atributo exclusivo de los más meritorios.

Digamos, ante todo, que la mediumnidad consiste en una disposición orgánica de la que puede todo hombre estar dotado, como la de ver, oir y hablar. De todas puede abusar el hombre en virtud de su libre albedrío, y si Dios no hubiese concedido la palabra, por ejemplo, sino a los que son incapaces de decir cosas malas, habría más mudos que parlantes. Dios, que ha dado al hombre facultades, le deja libre para usar de ellas, pero castiga siempre al que abusa.

Sin el poder de comunicar con los espíritus se hubiese dado sólo a los más dignos, ¿quién se atrevería a solicitarlo? Además, ¿en dónde estaría el límite de la dignidad? La mediumnidad se ha dado sin distinción a fin de que los espíritus puedan llevar la luz a todas partes, a todas las clases de la sociedad, así a la casa del pobre como a la del rico, lo mismo entre los prudentes para fortificarles en el bien, que entre los viciosos, para corregirles. ¿Acaso no son éstos últimos los enfermos que necesitan el médico? ¿Por qué Dios, que no quiere la muerte del pecador, le privaría del socorro que puede sacarle del cenagal? Los espíritus buenos vienen, pues, en su ayuda, y los consejos que recibe directamente son de tal naturaleza que le impresionan con más viveza que si los recibiera por caminos indirectos. Dios, en su bondad, para ahorrarle el trabajo de ir a buscar la luz más lejos, se la pone en la mano; ¿no es mucho más culpable si no la mira? ¿Puede excusarse con la ignorancia cuando él mismo haya escrito, visto, oído y pronunciado su propia condenación? Si no se aprovecha entonces es cuando es castigado por haber pervertido sus facultades, apoderándose de ella los malos espíritus para observarle y engañarle, sin perjuicio de las aflicciones reales con que Dios castiga a sus servidores indignos y a los corazones endurecidos por el orgullo y el egoísmo.

La mediumnidad no implica necesariamente relaciones habitales con los espíritus superiores, sino que es sencillamente una "aptitud" para servir de instrumento más o menos flexible a los espíritus en general. El buen medium no es, pues, el que comunica fácilmente, sino el que es simpático a los buenos espíritus y sólo está asistido por ellos. Unicamente en este sentido es poderosa la excelencia de las cualidades morales sobre la mediumnidad.

EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.

11. Kaj dum li sidis ĉe manĝo en la domo, jen multaj impostistoj kaj pekuloj venis kaj sidis tie kun Jesuo kaj liaj disĉiploj. Kaj vidinte tion, la Fariseoj diris al liaj disĉiploj: Kial via instruisto manĝas kun impostistoj kaj pekuloj? Kaj aŭdinte tion, li diris: Ne la sanuloj bezonas kuraciston, sed la malsanuloj. ( Mateo, 9: 10-12)

12. Jesuo alproksimiĝis precipe al la homoj malriĉaj kaj nefavoritaj de la sorto, ĉar ĉi tiuj plej multe bezonas konsolojn; al la mildaj kaj konfidantaj blinduloj, ĉar ĉi tiuj petas vidkapablon, kaj ne al la fieruloj, kiuj pretendas posedi la tutan lumon kaj nenion bezoni. (Vidu en la Enkonduko la artikolojn Impostistoj, Pordistoj.)

Tiu parolo, same kiel tiom da aliaj, trovas sian ĝustan aplikon en Spiritismo. Oni ofte miras, ke mediumeco estas donata al personoj nedignaj, kapablaj ĝin uzi por la malbono; ŝajnas, ke tia altvalora kapablo devus aparteni ekskluzive al la plej meritaj.

Ni diru unue, ke la mediumeco dependas de l' organisma strukturo, kiun ĉiu homo povas posedi, same kiel la kapabloj vidi, aŭdi, paroli. Ĉiujn siajn kapablojn senescepte la homo povas misuzi, dank’ al sia libera volo, kaj se Dio donus, ekzemple, la parolon nur al tiuj, kiuj ne kapablas diri malbonajn aferojn, ekzistus pli da multaj, ol da parolkapablaj homoj. Dio donis kapablojn al la homo kaj lasas ĉi tiun libera ilin uzi; sed Li ĉiam punas tiun, kiu ilin misuzas.

Se la povo komunikuĝi kun la Spiritoj estus konsentata nur al la plej dignaj, kiu kuraĝus pretendi ĝin? Cetere, kie la limo de la digno aŭ de la maldigno? La mediumeco estas donata sendistinge, por ke la Spiritoj povu porti lumon en ĉiujn rangojn, en ĉiujn klasojn de la socio, tiel al malriĉulo, kiel al riĉulo; al la saĝaj, por fortikigi ilin ĉe la bono, al la malvirtaj por ilin korekti. Ĉu tiuj ĉi lastaj ne estas la malsanuloj, bezonantaj kuraciston? Kial Dio, kiu ne volas la morton de la pekulo, rifuzus al ĉi tiu la helpon, kiu povas eltiri la homon el la ŝlimejo? La bonaj Spiritoj venas do helpe al la pekulo, kaj iliaj konsiloj, kiujn li ricevas, multe pli vive impresas lin, ol se li ilin ricevus tra nerektaj vojoj. Dio, per Sia boneco, por ŝpari al li la penon iri malproksimen serĉi la lumon, ĝin metas en lian manon; ĉu li ne estas multe pli kulpa, se li ĝin ne rigardas? Ĉu li povos senkulpiĝi pretekstante nescion, kiam li mem skribis, vidis per siaj okuloj, aŭdis per siaj oreloj, kaj eldiras el sia propra buŝo sian kondamnon? Se li ne profitas, tiam li estos punita per la perdo aŭ difektiĝo de sia kapablo, kiun la malbonaj Spiritoj ekuzas, por lin obsedi kaj trompi, krom per la realaj afliktoj, per kiuj Dio frapas Siajn malindajn servantojn kaj la korojn malmoliĝintajn pro fiero kaj egoismo.

La mediumeco ne signifas nepre kutimajn rilatojn kun superaj Spiritoj; ĝi estas simpla kapableco, por servi kiel instrumento pli aŭ malpli fleksebla al la Spiritoj ĝenerale. La bona mediumo ne estas do tiu, per kiu la Spiritoj facile komunikiĝas, sed tiu, kun kiu simpatias la bonaj Spiritoj kaj nur de tiuj ĉi estas helpata. Nur laŭ ĉi tiu senco la eminenteco de la moralaj kvalitoj estas ĉiopova super la mediumeco.

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

Espiritualidade em Gotas / Ep. 77 - Eutanásia

A Boa Nova de Jesus

Rossandro Klinjey | Necessidade de aceitação inibe o desenvolvimento es...