sexta-feira, 15 de novembro de 2024
DECISÃO DE SER FELIZ - Joanna de Ângelis
Empenha-te ao
máximo para tornar tua vida agradável a ti mesmo e aos outros.
É importante que,
tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos
para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por
experiências enriquecedoras.
Se as pessoas que
te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te descoroçoes, e,
sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.
És a única pessoa
com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo, e depois d’Ele,
como resultado dos teus atos...
Gerar simpatia,
produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional
significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.
É relevante que o
teu comportamento produza um intercâmbio agradável, caricioso, com as demais pessoas.
No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a
atitudes perturbadoras, desonestas.
Tuas mudanças e
atitudes afetam aqueles com os quais convives. É natural, portanto, que te plenificando,
brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.
Todos os grandes
líderes da Humanidade lutaram até lograr sua meta — alcançar o que haviam
elegido como felicidade, como fundamental para a contínua busca.
Buda renunciou a
todo conforto principesco para atingir a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu
indômito até lograr sua meta.
Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos da não-violência e da liberdade para o seu povo.
E Jesus preferiu a
cruz infamante à mudança de comportamento fixado no amor.
Todos quantos
anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade
no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros,
porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente,
com Deus.
Quando se elege
uma existência enriquecida de paz e bem-estar, não se está eximindo ao
sofrimento, às lutas, às dificuldades que aparecem. Pelo contrário, eles sempre
surgem como desafios perturbadores, que a pessoa deve enfrentar, sem perder o
rumo nem alterar o prazer que experimenta na preservação do comportamento
elegido. Transforma, dessa maneira, os estímulos afligentes em contribuição positiva,
não se lamentando, não sofrendo, não desistindo.
Quem, na luta,
apenas vê sofrimento, possui conduta patológica, necessitando de tratamento adequado.
A vida é bênção, e
deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção
libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida
agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.
Livro: Momentos de
Saúde.
Joanna de Ângelis – Divaldo Franco.
***
*O psiquismo
divino flui através de mim.
*Deus sustenta-me
e conduz-me em todos os dias da vinha vida.
*Há um fluxo e
refluxo de força que me percorre o ser e impulsiona-me ao prosseguimento.
*De mim depende
coordenar os movimentos, eleger a meta e avançar.
*Submetendo-me a essa
força vital tudo se me torna acessível, e poderei chegar ao bom termo das
minhas aspirações em paz.
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Neniu komento pri Sur kampo de parolo / No campo do verbo.
Neniu komento pri Sur kampo de parolo.
“Sed parolu vi
tion, kio konvenas al la sana doktrino.” - Paŭlo (Tito, 2:1.)
Sur parola kampo,
dediĉas la homo plejparton de sia vivo. Kaj, de parolo, ordinare devenas bono
kaj malbono signantaj lian vojon.
Kaj, en tiu senco,
oni bedaŭru la tiom malŝparitajn fortojn.
Preskaŭ ĉiam,
kalkulinte la sumon de niaj konversacioj dum tuta ekzistado, la rezulto montras
minimuman profiton, kontraŭ larĝa kvanto da malprofito kaj senutileco.
Ne malofte, oni
elmontras nenian dankemon pro la riĉeco de hela tago; tamen sufiĉas, sur la
ĉielo, simpla nubo, el kiu falas milda pluveto, por ke multaj homoj vinagre
envicigu longajn komentojn faritajn el senprudentaj vortoj. Ordinare, oni
apenaŭ atentas gravajn servojn publikajn; tamen, se ekestas svaga necerteco pri
administraj laboroj, estiĝas longaj debatoj fare de la publika opinio.
Estas homoj, kiuj
havas barometron hejme nur por kritiki veteron, same kiel estas tiuj akurate
legantaj ĵurnalojn nur por riproĉi registaron.
Multaj ripozas
trankvilaj, kiam ili estas antaŭ edifaj instruoj, kaj pri tio pretekstas
malsanan memoron; tamen, se radioelsendoj anoncas ian katastrofon, ili
elmontras admirindan regadon mensan, kaj malŝparas vastan kvanton da horoj, per
elokventaj komentoj.
Svenas atento,
kiam estas necese lerni pri bono, sed la rigardo flame interesiĝas, kiam
vidiĝas malbono.
La Mondo, en si
mem, estas parolejo de grandegaj dimensioj, kie animoj renkontiĝas por paroli
kaj interkonsenti ion fari…
Raraj, tamen,
parolas por helpi…
El la plejmulto
elverŝiĝas dornaj riproĉoj, turmenta envio, fajra kritiko aŭ labirinto el
plendoj.
Sed, por ni, la
Evangelio estas prava rilate tiun averton.
“Sed parolu vi
tion – diras la apostolo –, kio konvenas al la sana doktrino.”
Ne forgesu do, ke,
de sento al sento, ni alvenas al ideo. De ideo al ideo, ni alvenas al parolo.
De parolo al parolo, ni alvenas al ago. Kaj, agon post ago, ni heligas nian
vojon aŭ kovras, per mallumo, nin mem.
El la libro
“Palavras de vida eterna”, diktita de la Spirito Emmanuel, mediume skribita de
Chico Xavier, kaj al Esperanto tradukita de Joel do Ó.
https://konsolanto.org/category/mesagoj/
No campo do verbo
“Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.” — PAULO (Tito, 2.1)
Na atividade
verbalista, emprega o homem grande parte da vida. E, com a palavra,
habitualmente se articulam os bens e os males que lhe marcam a rota.
É de se lamentar,
entretanto, o desperdício de força nesse sentido.
Quase sempre,
computada a conversação de toda uma existência, o balanço acusa diminuta
parcela de proveito, com largo coeficiente de prejuízo e inutilidade.
Muitas vezes,
ninguém denota agradecimento pela riqueza de um dia claro; todavia basta a
passagem de uma nuvem com leve garoa a cair, para que muita gente destile
exclamações vinagrosas, em longas tiradas inconsequentes.
De maneira geral,
não existem olhos para a contemplação de grandes serviços públicos; no entanto,
vaga incerteza do trabalho administrativo gera longos debates da opinião.
Há criaturas que
guardam barômetros em casa para criticarem o tempo, tanto quanto há pessoas que
adquirem pontualmente o jornal para a censura ao governo.
Muitos dormem
tranquilos quando se trate de ouvir ensinamentos edificantes, declarando-se
enfermos da memória, mas revelam admirável controle de si mesmos, quando o
rádio anuncia calamidades, gastando vastas horas de comentário eloquente.
Esmaece a atenção
quando é preciso aprender o bem, contudo, o olhar flameja interesse quando o
mal surge à vista.
O mundo em si é
sempre um parlatório de proporções gigantescas onde as almas se encontram para
falar combinando fazer…
Raras, no entanto,
conversam para ajudar…
Desborda-se a
maioria no espinheiral da reprovação, no tormento da inveja, na fogueira da crítica
ou no labirinto da queixa.
Para nós outros,
no entanto, o Evangelho é seguro na advertência.
“Tu, porém, —
diz-nos o apóstolo, — fala o que convém à sã doutrina.”
Não olvides,
assim, que de sentimento a sentimento chegamos à ideia. De ideia em ideia,
alcançamos a palavra. De frase a frase, atingimos a ação. E de ato em ato,
acendemos a luz ou estendemos a treva dentro de nós.
Emmanuel – Chico Xavier.
Livro: Palavras de
Vida Eterna.
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Pardono - Sankta Medikamento / Perdão - remédio santo.
Pardono - Sankta Medikamento.
“Patro, pardonu
ilin; ĉar ili ne scias, kion ili faras…” - Jesuo / Luko, 23:34.
Ĉiufoje, kiam
malsano minacas vin, vi kompreneble prenas medikamentojn liberigontajn vin de
tiu afekcio:
Analgezikojn
kontraŭ doloro…
Trankviligaĵojn
kontraŭ anksio…
Resume, se vi
suferas ian fizikan problemon, vi klopodas resanigi la funkcion de la vundita
organo.
Atentu tian
cirkonstancon, kaj rememoru, ke estas malsanaj pensoj rilataj al plendo kaj
rankoro, antaŭjuĝo kaj antipatio, kiuj petas de vi taŭgan medikamenton, por ke
restariĝu via ekvilibro.
Kaj, se dum
vulgaraj malsanoj vi bezonas trankvilecon favore al via resaniĝo, tute nature,
ke, dum spiritaj afekcioj, vi bezonas forgeson, por ke revenu viaj fortoj.
Pardono do estas
sankta sanigilo kontraŭ mensaj turmentoj, ĉe niaj ĉiutagaj bataloj.
Kiel vi ne devas
reteni malpuraĵojn kaj infektojn en via fizika korpo, tiel same ne retenu
antipation kaj rankoron en via propra animo.
Pardonu ĉiujn,
kiuj ĝenas vin; pardonu ĉiujn, kiuj vundas vin.
Pardonu nun,
hodiaŭ kaj morgaŭ, senkondiĉe.
Rememoru, ke ĉiu
homo portas kun si malperfektaĵojn kaj malfortaĵojn proprajn al li, kiel ankaŭ
ni, estuloj ankoraŭ misharmoniaj, kunportas la niajn.
Jen kial Jesuo, la
dia Misiisto, krucumita danke al senprava persekuto, petegis de Dio, antaŭ siaj
propraj ekzekutistoj:
“Patro, pardonu
ilin; ĉar ili ne scias, kion ili faras…”
Kaj, lasinte siajn
turmentantojn ĉe la problemoj karakterizantaj ĉiun el ili, Li subtenis en si
mem la lumon de tiu Amo, kiu disigas ĉian ombron, kaj, per tiu ekzemplo, Li
instruis nin konkeri eternan lumon.
El la libro
“Palavras de vida eterna”, diktita de la Spirito Emmanuel, mediume skribita de
Chico Xavier, kaj al Esperanto tradukita de Joel do Ó.
https://konsolanto.org/category/emmanuel/
Perdão - remédio
santo.
“Pai, perdoa-lhes
porque não sabem o que fazem...” – Jesus / Lucas, 23:34.
Toda vez que a
moléstia te ameaça, recorres necessariamente aos remédios que te liberem da
apreensão.
Agentes calmantes
para a dor...
Sedativos para a ansiedade...
Em suma, à face de
qualquer embaraço físico, procuras reabilitar as funções do órgão lesado.
Lembra-te de
semelhante impositivo e recorda que há pensamentos enfermiços de queixa e
mágoa, de prevenção e antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que
se te restaure o equilíbrio.
E se nas doenças
vulgares reclamas despreocupação, em favor da cura, é natural que nos achaques
do espírito necessites de esquecimento para que se te refaçam as forças.
O perdão é, pois,
remédio santo para a euforia da mente na luta cotidiana.
Tanto quanto não
deves conservar detritos e infecções no vaso orgânico, não mantenhas aversão e
rancor na própria alma.
Perdoa a quantos
te aborreçam, perdoa a quantos te firam.
Perdoa agora, hoje
e amanhã, incondicionalmente.
Recorda que todas
as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são
peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.
É por isso que
Jesus, o Emissário Divino, crucificado pela perseguição gratuita, rogou a Deus,
ante os próprios algozes:
- “Pai,
perdoa-lhes porque não sabem o que fazem...”
E, deixando os
ofensores nas inibições próprias a cada um, sustentou em si a luz do amor que
dissolve toda sombra, induzindo-nos à conquista da luz eterna.
* * *
Pelo Espírito
Emmanuel.
Psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
Livro: Palavras de
Vida Eterna.
domingo, 10 de novembro de 2024
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
sábado, 2 de novembro de 2024
NASCER E MORRER - Richard Simonetti.
1- 0 que é mais
complicado: reencarnar ou desencarnar?
Reencarnar, sem
dúvida. O Espírito veste uma armadura, que lhe inibe as percepções e lhe impõe limitações
e necessidades prementes, relacionadas com a subsistência; passa por completa
amnésia, incapaz de definir a própria identidade; durante vários anos estará em
total dependência, fragilizado e indefeso. Males físicos o assediarão, dúvidas
o perseguirão, a dor será sua companheira inexorável. Complicado e assustador!
2 - E desencarnar?
É o retorno ao
lar, no continente espiritual; tirar a armadura, readquirir as percepções,
encarar a realidade, superar as dúvidas, livrar-se da dor física, reencontrar
afetos caros... E o melhor - a liberdade.
3 - Estão certos,
então, os orientais que choram o nascimento e festejam a morte?
Razoável que
festejemos o nascimento. Afinal, mesmo nas piores provações que possam
esperá-lo, é, para o Espírito que chega, a chance do recomeço, o ensejo de
renovação, a oportunidade de desenvolver suas potencialidades e evoluir.
4 - Devemos
festejar também a morte?
Seria pedir
demais. Estamos longe da convicção necessária. Pelo menos não deveriamos
deplorá-la. Em nosso próprio benefício, é preciso encarar a morte de forma
otimista, como o viajante que retorna ao lar, após longa ausência.
5 - Se as
perspectivas são tão boas, por que as pessoas têm horror da morte e lhe opõem
tantas resistências?
É que se apegam
demasiadamente à experiência humana, sem espaço para cogitar da vida
espiritual. Envolvem-se de tal forma, que encaram a morte como o aniquilamento
de todas as esperanças, algo tétrico, terrível, que procuram ignorar. Preferem
imaginar a morte como um monstro que não as ameaçará, se não pensarem nele.
6 - A reencarnação
seria uma espécie de degredo, uma penalidade a ser cumprida, em face de nossos
comprometimentos no passado?
Depende de como
encaramos a experiência humana. Há pessoas atormentadas e doentes que parecem
viver num hospital; outras sentem-se numa prisão. Há quem se situe numa arena
de disputas pela riqueza e o poder, c quem julgue estar fazendo uma viagem de
férias, na inconsequência dos vícios e lazeres...
7- 0 que seria
ideal?
Enfatizar, na
experiência humana, a escola e a oficina de trabalho, considerando que estamos
aqui para aprender os fundamentos da Vida e superar as tendências egoísticas
com o empenho no Bem.
8 - E quanto aos
problemas cármicos, que nos impõem limitações e dores?
Considerando que a
jornada terrestre é uma lixa grossa que desbasta nossas imperfeições mais grosseiras,
todos temos programas relacionados com o hospital e a prisão. Há males
inevitáveis. Não obstante, faculta-nos a bondade celeste amenizá-los,
tornando-os perfeitamente toleráveis, desde que não negligenciemos a
necessidade de aprender e servir, sem esmorecimento.
Livro: REENCARNAÇÃO
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Richard Simonetti.
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
O V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (553) - Paulo da Silva Neto Sobrinho.
A Igreja teve
alguns concílios tumultuados. Mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553)
bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio
Papa Vigílio, papa da época.
O imperador
Justiniano tem seus méritos, inclusive o de ter construído, em 552, a famosa Igreja
de Santa Sofia, obra-prima da arte bizantina, hoje uma mesquita muçulmana.
Era um teólogo que
queria saber mais que teologia do que o papa. Sua mulher, a imperatriz Teodora,
foi uma cortesã e se imiscuía nos assuntos do governo do seu marido, e até nos
de teologia.
Contam alguns
autores que, por ter sido ela uma prostituta, isso era motivo de muito orgulho por
parte das suas ex-colegas. Ela sentia, por sua vez, uma grande revolta contra o
fato de suas ex-colegas ficarem decantando tal honra, que, para Teodora, se
constituía em desonra.
Para acabar com
esta história, mandou eliminar todas as prostitutas da região de Constantinopla
– cerca de quinhentas. Como o povo naquela época era reencarnacionista, apesar
de ser em sua maioria cristão, passou a chamá-la de assassina, e a dizer que
deveria ser assassinada, em vidas futuras, quinhentas vezes; que era seu carma
por ter mandado assassinar as suas ex-colegas prostitutas.
O certo é que
Teodora passou a odiar a doutrina da reencarnação. Como mandava e desmandava em
meio mundo através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição, sem
tréguas contra essa doutrina e contra o seu maior defensor entre os cristãos,
Orígenes, cuja fama de sábio era motivo de orgulho dos seguidores do cristianismo,
apesar de ele ter vivido quase três séculos antes.
Como a doutrina da
reencarnação pressupõe a da preexistência do espírito, Justiniano e Teodora
partiram, primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente,
desestruturando a da reencarnação.
Em 543, Justiniano
publicou um édito, em que expunha e condenava as principais ideias de Orígenes,
sendo uma delas a da preexistência. (CHAVES, 2002, p. 185-186).
Livro: REENCARNAÇÃO
NO CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA - (Orígenes x Império Bizantino) / Paulo da Silva
Neto Sobrinho.
domingo, 27 de outubro de 2024
sábado, 26 de outubro de 2024
A Morte da Morte - Campos Vergal.
Não a matéria
morta, e a morte, no sentido comum em que a tomam, não existe. Tudo se
transforma. O que ha é maior ou menor intensidade de vibração molecular. Luz e
sombra, água e o fogo sólido e gasoso não são mais do que estados diferentes de
vibração dos átomos. - Um corpo volta a terra. Entra logo em decomposição e as
células libertas, desassociem-se, e vão voltar aos seus princípios
constituintes.
Deitemos á terra
um cadáver. Cinqüenta anos depois, nem mais os ossos encontraremos. Que foi
feito do corpo inumado? A ciência nos ensina que nada se perdeu. Os elementos
associados do corpo desagregaram-se e os átomos de oxigênio, azoto, água,
ferro, carbono, hidrogênio, etc. foram ressurgir em outras formas animais ou
vegetais, cantando sempre a imortalidade da vida. E assim sendo, o mesmo átomo que
contribuiu para integrar a envergadura dum herói ou de um monarca, pode amanhã
estar vibrando na lama, que corre pelas regueiras da rua. E os elementos
atômicos, que fermentam num monturo pútrido, poderão cantar, pouco tempo mais
tarde, as glorias da imortalidade no físico duma jovem formosa ou nas pétalas
acetinadas duma linda flor!
Pensemos agora na
graciosa lenda do dia do Juízo Final. Que tremendo transtorno, que trágica
confusão, quando soarem as trombetas no vale de Josaphat! As almas andarão,
transloucadamente, catando as partículas dos seus corpos na água, no fogo, na
terra, no mineral, no vegetal, no animal e no próprio homem!
Duma coisa,
todavia, tenhamos nós certeza a ignorância é a causa de todos os males e ela
jamais salvará a alguém. - A maior parte da humanidade tem a cabeça como adorno
do corpo, e recusa-se a raciocinar por estranho comodismo: digere com o próprio
estomago, mas pensa com o cérebro alheio.
Quando, na pira do
Tempo, a Evolução queimar as grilhetas do medo, o Homem se libertará da escravidão
mental, á semelhança da crisálida que rompe o casulo prisão e ganha os espaços
banhados de luz, livrando-se no arco-íris das suas rutilâncias asas!
A Reencarnação tem
como corolário a Evolução. E a única senda que conduz o homem á Sabedoria, á
Felicidade. Torna o indivíduo ciente de que eleva pelas próprias obras, quando
orientadas no sentido de aliviar os sofrimentos da Humanidade, promanados da
própria ignorância. A certeza da pluralidade das existências educa ao espírito humano,
fazendo-o assimilar e praticar o grande ensinamento: faze aos outros o que
queres te façam. Desperta sentimentos nobres, humanitários, que nos distanciam
da animalidade. - Quem estiver intimamente enfronhado da idéia reencarnacionista
pairará sempre, natural e espontaneamente, acima das ingratidões, motejos e
injurias, desses mesmos a quem quer ajudar.
O
reencarnacionista jamais deverá ser um fraco: Deverá entender nitidamente que o
campo batalha existe para os pelejadores. Deve despertar em si tal confiança,
que o ponha a salvo do medo de contacto com os homens menos evoluídos, que se
arrastam pelas sarjetas dos vícios ou pela regueira dos crimes. Para esta caso,
o exemplo edificante do Sol: luz nas flores e nos charcos, ilumina reis e
leprosos, vivifica a águia e o réptil, visita os santuários e os prostíbulos,
acende rutilâncias nas coroas imperiais e nos monturos pútridos... e não se
contamina, não peca, não se degenera!
Ensina-nos a
palingenesia, que para realizar a Deus e ao seu imenso Amor, não é necessário
procurá-los num determinado ponto, nem viver numa região etérea de beatitude,
querubins e músicas dolentes, espécie de céu entorpecente e improdutivo. Podemos
e devemos realizar a obra divina aqui mesmo, lutando, trabalhando, amando. De
que vale a santidade recolhida e temerosa dos que se põem ás margens do rio da vida,
quando é na luta, que se exercitam os músculos e se desenvolvem as
capacidades?! Não é o muito assistir ás competições olímpicas que nos
transforma em atletas. Para sermos bons nadadores, temos que enfrentar as
correntezas, as ondas, as profundidades!...
A Reencarnação,
abrindo novos horizontes rasgando outros rumos, não é um incentivo para as
orações intermináveis, para os suspiros de desalentos, e nem um convite a que o
homem se torne visionário, sonhando com o romance do próprio passado ou fascinando-se
com os encantos do futuros. E' a voz da Vida Infinita que, serena, brada, carinhosa
e enérgica: a vida é o momento que passa, indefinidamente; não vencerás no
"Além" (nesse futuro que, á proporção que se aproxima, se vai
convertendo em presente), enquanto não triunfar aqui e agora, neste mesmo
ambiente onde a tua própria evolução te colocou! Na imensidade dos milênios
decorridos viveste centenas e centenas de personalidades, como agora vives mais
uma. Viverás outras ainda, com novos aspectos exteriores, novos nomes, mas tu,
espírito, viajante do infinito, nunca fenecerás porque, sendo invidualidade, és
a própria imortalidade!
E' a Evolução que
desperta no homem novas forças, animando-o: ergue-te ser imortal! Lembra-te que
ao seu lado, na realização da Justiça e da Verdade, caminham os teus irmãos
mais velhos, os espíritos superiores, que existiram em todos os tempos, em que
vem florescendo a raça humana! Quando olhares em torno de ti, em meio a
batalha, não te surpreenderás, se os teus “amigos” te abandonaram! Caminha
sempre! Estuda, esforça-se e jamais vaciles, porque os paladinos espirituais do
bem estarão sempre ao teu lado e porque a tua vitória será também o seu triunfo!
E é a Reencarnação
que finaliza, corroborando as idéias acima: Humano! que queres tu mais ? cessa agora
de chorar, de lamuriar, e atira-te á luta pelo Bem da tua mãe, que é a
Humanidade! - Deus já te concedeu em excesso, destruindo aos teus olhos o
espectro da Morte, e tu ainda pedes! não realizaste uma centésima parte da
soberba lição que te foi ministrada! animo! para a frente e para o alto, e
quebra essas muletas de pedinte a que te agarras, prejudicando tua própria
Evolução! Lembra-te: o Amor e a Coragem são as qualidades essências na estradada
tua Evolução!
São Paulo, Junho
de 1936.
Livro:
Reencarnação ou Pluralidade das Existências.
Campos Vergal.
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Comemoração dos mortos. Funerais / Commemoration of the Dead – Funerals / CONMEMORACIÓN DE LOS DIFUNTOS. FUNERALES.
Comemoração dos mortos. Funerais.
320. Sensibiliza
os Espíritos o lembrarem-se deles os que lhes foram caros na Terra?
“Muito mais do que
podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. Se são
desgraçados, serve-lhes de lenitivo.”
321. O dia da
comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias?
Prestam-se para ir
ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
“Os Espíritos
acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos,
como o fazem noutro dia qualquer.”
a) – Mas o de
finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?
“Nesse dia, em
maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais
lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai
lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.”
b) – Sob que forma
aí comparecem e como os veríamos, se pudessem tornar-se visíveis?
“Sob a que tinham
quando encarnados.”
322. E os
esquecidos, cujos túmulos ninguém vai visitar, também lá, não obstante,
comparecem e sentem algum pesar por verem que nenhum amigo se lembra deles?
“Que lhes importa
a Terra? Só pelo coração nos achamos a ela presos. Desde que aí ninguém mais
lhe vota afeição, nada mais prende a esse planeta o Espírito, que tem para si o
universo inteiro.”
323. A visita de
uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos
corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua
casa?
“Aquele que visita
um túmulo pode manifestar, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A
visita é a representação exterior desse pensamento. Já vos disse que a prece é
que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que seja feita
com o coração.”
324. Os Espíritos
das pessoas a quem se erigem estátuas ou monumentos assistem à sua inauguração,
e experimentam algum prazer nisso?
“Muitos comparecem
a tais solenidades, quando podem; porém, menos os sensibiliza a homenagem que
lhes prestam do que a lembrança que deles guardam os homens.”
325. Qual a origem do desejo que certas pessoas exprimem de ser enterradas antes num lugar do que noutro? Será que preferirão, depois de mortas, vir a tal lugar? E essa importância dada a uma coisa tão material constitui indício de inferioridade do Espírito?
“Afeição
particular do Espírito por determinados lugares; inferioridade moral. Que
importa este ou aquele
pedaço de terra a um Espírito elevado? Não
sabe ele que sua alma se reunirá às dos que lhe são caros, embora fiquem separados
os seus respectivos ossos?”
a) – Deve-se
considerar futilidade a reunião dos despojos mortais de todos os membros de uma
família?
“Não; é um costume
piedoso e um testemunho de simpatia que dão os que assim procedem aos que lhes
foram entes queridos. Conquanto destituída de importância para os Espíritos,
essa reunião é útil aos homens: mais concentradas se tornam suas recordações.”
326. Comovem a
alma que volta à vida espiritual as honras que lhe prestem aos despojos
mortais?
“Quando já
ascendeu a certo grau de perfeição, o Espírito se acha escoimado de vaidades
terrenas e compreende a futilidade de todas essas coisas. Porém, ficai sabendo,
há Espíritos que nos primeiros momentos que se seguem à sua morte material
experimentam grande prazer com as honras que lhes tributam, ou se aborrecem com
o pouco caso que façam de seus envoltórios corporais. É que ainda conservam alguns
dos preconceitos desse mundo.”
327. O Espírito
assiste ao seu enterro?
“Frequentemente
assiste, mas algumas vezes não percebe o que se passa, se ainda está
perturbado.”
a) – Lisonjeia-o a
concorrência de muitas pessoas ao seu enterro?
“Mais ou menos,
conforme o sentimento que as anime.”
328. O Espírito
daquele que acaba de morrer assiste à reunião de seus herdeiros?
“Quase sempre.
Para seu ensinamento e castigo dos culpados, Deus permite que assim aconteça.
Nessa ocasião, o Espírito julga do valor dos protestos que lhe faziam. Todos os
sentimentos se lhe patenteiam e a decepção que lhe causa a rapacidade dos que
entre si partilham os bens por ele deixados o esclarece acerca daqueles
sentimentos. Chegará, porém, a vez dos que lhe motivam essa decepção.”
329. O instintivo
respeito que, em todos os tempos entre todos os povos, o homem consagrou e
consagra aos mortos é efeito da intuição que tem da vida futura?
“É a consequência
natural dessa intuição. Se assim não fosse, nenhuma razão de ser teria esse
respeito.”
O Livro dos
Espíritos – Allan Kardec.
Commemoration of
the Dead - Funerals
320. Do memories
of people they loved on Earth affect spirits?
“Much more so than
you may believe. This memory increases their happiness if they are already
happy, and gives them immense solace if they are unhappy.”
321. Are spirits
particularly attracted to their loved ones on the Earth on All Souls’ Day? Do
they make it a point to visit people who pray before their graves?
“Spirits respond
to the appeals of loving memory on that day just like any other.”
a) Do they visit
the burial site of their physical body on that day?
“They visit
cemeteries in droves on All Souls’ Day because they are attracted by the
thoughts of a large number of people. However, each spirit goes there solely
for its own loved ones and not for those who mean nothing to them.”
b) What is their
form when they visit these places? If we could see them, what would they look
like?
“The form and
appearance by which they were known during their lifetime.”
322. Do the
spirits of forgotten people, whose graves no one visits, visit cemeteries
despite this neglect? Do they feel remorse or regret in realizing that no one
remembers them?
“What is the Earth
to them? They are only connected to it sentimentally. If there was no affection
for a spirit while it was in this world, nothing can attach it to it. It has
the whole universe before it.”
323. Does a spirit
derive more pleasure from someone visiting its grave than a prayer offered in
its name by loved ones in their own home?
“Visiting a grave
site is a symbolic gesture and a way of showing a spirit that it was not
forgotten. As I have told you, the prayer blesses the gesture of remembrance.
Where the prayer is offered is of little signifcance, so long as it comes from
the heart.”
324. When statues
or other monuments are erected in honor of the deceased, are spirits present at
inauguration? Do they derive any pleasure from these ceremonies?
“Spirits often
attend such occasions when they can, but they attach less importance to these
honors than the memory in which they are held.”
325. What makes
some individuals prefer one burial spot over another? Do they go there more
willingly after death? Is it a sign of inferiority if a spirit attributes such
importance to a material issue?
“Spirits who have preferences for certain burial places show a sign of moral inferiority. Why would the different burial spots be of a concern to elevated spirits? Aren’t they aware that they will be reunited with their loved ones regardless of the location of their physical remains?”
a) Is it pointless
to bury the physical remains of an entire family in the same spot?
“No, this is a
heartfelt testimony to the consideration for our loved ones. It is of little
importance to spirits, it is useful to people whose memory of the deceased is
strengthened.”
326. When the soul
returns to the spirit life, does it fnd the honors paid to its material remains
pleasing?
“When a spirit has
reached a certain degree of perfection, it is no longer controlled by human
pride or pleasure and understands their futility. Still, there are many spirits
who take great pleasure in the honors paid to their memory. There are some who
are disturbed at discovering that they have been forgotten when they frst cross
over into the other life. They still have not shed some of the false ideas they
held during their physical life.”
327. Do spirits
ever attend their own funeral?
“Very often, but
they frequently do not understand what is happening because they are still in
that state of confusion that usually follows death.” a) Do they feel fattered
by a large attendance of people at their funeral? “This depends on the
sentiment that has brought these people together.”
328. Does a spirit
ever attend the meetings organized for the reading of his or her last will and
testament?
“Almost always. It
is God’s requirement for the enlightenment of some spirits and the atonement of
greedy and selfsh ones. The deceased can evaluate the loyalty and affection
people had for them because they can perceive all true feelings then. They are
often extremely disappointed in witnessing the greed of those who dispute their
assets. Greedy heirs are in turn punished in due time.”
329. Is the
respect human beings have instinctively given to the dead attributed to an
intuitive belief in a future life?
“That is the natural
consequence. If this belief did not exist, such respect would have no purpose.”
The Spirits’ Book –
Allan Kardec.
CONMEMORACIÓN DE
LOS DIFUNTOS. FUNERALES
320. ¿Son
sensibles los espíritus al recuerdo de aquellos a quienes amarón en la tierra?
«Mucho más de lo
que vosotros podéis creer. Ese recuerdo aumenta su felicidad, si son felices, y
les sirve de alivio, si son desgraciados».
321. El día de la
conmemoración de los difuntos, ¿tiene algo de más solemne para los espíritus?
¿Se preparan para venir a visitar a los que van a orar cerca de sus restos?
«Los espíritus
acuden al llamamiento del pensamiento lo mismo aquel día que los otros».
-Semejante día, ¿es para ellos una cita en sus sepulcros?
«Son más numerosos
aquel día, porque son más las personas que los llaman; pero cada uno de ellos
acude por sus amigos únicamente, y no por la multitud de indiferentes».
-¿Bajo qué forma
acuden y cómo se les vería, si pudiesen hacerse visibles?
«Bajo aquélla con
que se les conoció durante toda la vida».
322. Los espíritus
olvidados y cuya tumba nadie visita, ¿acuden, a pesar de esto, y experimentan
algún sentimiento, al ver que ningún amigo los recuerda?
«¿Qué les importa
la tierra? Sólo por el Corazón se relacionan con ella. Si no existe amor, nada
hay en aquélla que traiga a los espíritus. Todo el universo les pertenece».
323. La visita a
la tumba, ¿causa más satisfacción al espíritu que la oración hecha en casa?
«La visita a la
tumba es un modo de manifestar que se piensa en el espíritu ausente; es una
imagen. Ya os he dicho que lo que santifica el recuerdo es la oración, y si
ésta se hace de corazón, poco importa el lugar».
324. Los espíritus
de las personas a quienes se erigen estatuas o monumentos, ¿asisten a la
inauguración y las miran con satisfacción?
«Muchos, cuando
pueden, acuden; pero son menos sensibles al honor que al recuerdo que se les
tributa».
325. ¿De dónde
puede proceder el deseo de ciertas personas, que quieren que se las entierre más
bien en un lugar que en otro? ¿Acuden a él de mejor grado después de la muerte,
y esta importancia atribuida a una cosa material, es señal de inferioridad del
espíritu?
«Afecto del
espíritu por ciertos lugares; inferioridad moral. ¿Qué importa este o aquel
rincón de tierra al espíritu elevado? ¿No sabe que su alma se unirá a los que
ama, aun-que fuesen desparramados sus huesos?»
-La reunión de los
restos mortales de todos los miembros de una misma familia, ¿debe considerarse
como cosa fútil?
«No; es un uso
piadoso y un testimonio de simpatía hacia aquellos a quienes se ha amado, y si
semejante reunión importa poco a los espíntus, es útil a los hombres, pues los
recuerdos están más acumulados».
326. Al regresar
de la vida espiritual. ¿es sensible el alma a los honores hechos a sus restos
mortales?
«Cuando el
espíritu ha llegado ya a cierto grado de perfección no tiene vanidad terrestre,
y comprende la futileza de todas esas cosas; pero ten entendido que con
frecuencia hay espíritus que, en el primer momento de su muerte material,
experimentan sumo placer con los honores que se les tributan, o enojo por el
descuido de su envoltura; porque conservan aún algunas de las preocupaciones de
la tierra».
327. ¿Asiste el
espíritu a su entierro?
«Con mucha
frecuencia; pero a veces no se da cuenta de lo que ocurre, si se encuentra aún
en la turbación».
-¿Se envanece de
los asistentes a su entierro?
«Más o menos según
el sentimiento con que concurren aquéllos».
328. El espíritu
del que acaba de morir, ¿asiste a las reuniones de sus herederos?
«Casi siempre.
Dios lo quiere por su propia instrucción y castigo de los culpables, pues
entonces juzga lo que valen sus protestas. Para él todos los sentimientos están
patentes, y el desengaño que experimentan, viendo la rapacidad de los que se
reparten sus ahorros, le ilustra sobre los sentimientos de éstos; pero ya les
llegará su hora».
329. El respeto
instintivo que en todos tiempos y pueblos siente el hombre por los muertos, ¿es
efecto de la intuición que de la vida futura tiene?
«Es su
consecuencia natural, pues a no ser así, ese respeto carecerá de objeto».
El Libro de los
Espíritus – Allan Kardec.