Quase todos
somos espíritos doentes.
Guardamos
paixões.
Mantemos opinião
arraigada.
Dominamos
corações.
Espezinhamos
sentimentos.
Conservamos
animosidades.
Iluminados pela
claridade Divina escondemos o sol da crença por detrás da nuvem da dúvida.
Tocados pelo
amor universal em mensagem vigorosa, dilatamos a força da ociosidade,
intrigando, invalidando esperanças, lutando pelo egoísmo em construções
vulgares do prazer pessoal.
Fascinados pelos
altos cimos ainda sonhamos com a Terra, lutando nos seus poderosos comandos.
Fraternistas
dirigimos consciências sob o relho de palavras, atos ou pensamentos hostis.
Somos quase
todos espíritos doentes...
Mas a semente
que se recusa a morrer não enseja à árvore oportunidade de viver.
A água que se
não submete, não movimenta dínamos que beneficiam a vida.
O trigo que se
obstina ante o esmagamento, não favorece oportunidade ao pão.
Da tua
enfermidade surgirá a morte da forma, para crescimento da fagulha de luz de que
és constituído.
Ninguém te pode
acusar por trazeres a lama de ontem e o lodo de hoje nos pés, transformados em
feridas.
Sem o sulco que
a dor rasgou em teus tecidos, o avanço teria sido impossível.
Sem a
enfermidade, a esperança não teria razão de ser.
Sim, somos
espíritos doentes, quase todos, caminhando para Jesus que, em se fazendo
embaixador da vida verdadeira,
trocou as
excelências do seu Reino para buscar-nos e doando-se a todos, espíritos em
jornada, fez-se "o
pão da vida" para alimentar-nos na difícil trajetória da evolução.
Joanna de
Ângelis
Do Livro: Messe
de Amor
Psicografia:
Divaldo Pereira Franco.
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