sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

AMOR ACIMA DE TUDO – Joanna de Ângelis.

Jesus recomendou que o amor deve ser a pedra angular de todas as construções. Considerou-o como o mandamento maior e sintetizou toda a Lei e os profetas no amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Nessa diretriz de aspecto tríplice estão presentes todas as realizações humanas, suas ambições e metas.

O amor a Deus significa o respeito e a ação preservadora da vida em todas as suas expressões, tornando-se o ser parte integrante d’Ele, consciente do conjunto cósmico.

A responsabilidade perante a Natureza, não a agredindo nem a vilipidiando, antes contribuindo para o seu desenvolvimento e harmonia, expressa o amor que contribui para a obra divina, homenageando-lhe o Autor.

O amor ao próximo é conseqüência daquele que se dedica ao Genitor, demonstrando a fraternidade que a todos deve unir, por Lhe serem filhos diletos que marcham de retorno ao Seu seio.

Sem este sentimento para com o seu irmão, eis que se desnorteia na solidão e enfraquece-se, descoroçoando-se nas atividades iluminativas.

O amor a si mesmo sem a paixão ególatra eleva-o à culminância da plenitude, auxiliando-o no desenvolvimento dos ignorados tesouros que lhe jazem adormecidos.

Esse amor se manifesta como forma de preservar e dignificar a existência física, harmonizando-se com o conjunto geral, tornando-se um pólo de irradiação de alegria, paz e bem-estar que a todos impregna.

Observa se te encontras na condição de cumpridor da recomendação do Mestre. Nessa síntese perfeita defrontas todas as necessidades para a tua atual existência e a solução para todos os teus problemas.

Avalia com serenidade a tua conduta em relação a Deus, ao próximo e a ti mesmo.

Caso te encontres em falta com algum dos postulados da tríade superior, propõe-te em corrigir a deficiência, em alterar a conduta para a plenificação.

Certamente descobrirás a necessidade de amar o Pai Celeste e o próximo conforme as tuas possibilidades. No entanto, tens restrições ou paixões com referência a ti mesmo.

Em uns períodos detestas-te, enquanto que noutros justificas-te, confessando-te vítima dos outros.

Necessário que te ames com retidão.

Dedica-te à meditação salutar em torno das tuas deficiências, para corrigi-las, e dos teus valores, para ampliá-los. Usa de severidade sem crueza e de amor sem pieguismo, para te colocares em rota de equilíbrio, de crescimento.

Amar-se é maneira de aprimorar-se em espírito, em emoção e em corpo. Sem nenhum desprezo por qualquer componente do conjunto harmônico que és, ama-te, lutando com tenacidade para te superares cada dia mais, estabelecendo novas diretrizes e alvos promissores que lograrás, sendo generoso, ativo e perseverante no bem, em relação a ti mesmo.

         ***

         *O amor divino inunda-me de paz.

*Sua presença conduz-me ao próximo, que passo a amar.

*Descubro-me em falta para com Deus e para com o meu irmão.

*Por fim, amo-me e renovo-me, pleno, regozijando-me no amor, que é a meta essencial da vida.

         Livro: Momentos de Saúde.

         Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

Palavras de Luz - 31, 30 e 29

13- Sofrimento no Além-Túmulo - Plenitude

Insatisfação e Utopias - Momentos com Joanna de Ângelis I 03.06.2024

5) De Moisés a Kardec - Episódio 5 - Alvaro Mordechai e Jorge Elarrat (1T)

ORAÇÃO DA MANHÃ COM FÉ E GRATIDÃO : Encontre Paz, Inspiração e Luz Divin...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

1h de Músicas Clássicas Lindas

SAÚDE E BEM – ESTAR – Joanna de Ângelis.

O planejamento de qualquer projeto responde pela qualidade da futura realização. Previsões e detalhes, cálculos e referenciais, organograma e execução, constituem a base do labor, do qual decorrem os êxitos ou insucessos.

Da planificação até a concretização do empreendimento, quaisquer alterações têm que ser estudadas, a fim de serem introduzidas sem prejuízo para o conjunto ou excesso de gastos não previstos.

Na mesma linha de raciocínio, uma cuidadosa sementeira de cardos, com adubação freqüente, outra colheita não resultará, senão de espinhos e acúleos.

A criatura humana torna-se o que pensa, o que sustenta mentalmente e desenvolve até a fixação.

Lamentavelmente, porém, expressiva maioria de indivíduos somente acalenta idéias negativas, lucubra pessimismo, agasalha mal-estares. Como resultado, enfraquecem-se-lhe as resistências morais, debilitam-se-lhe os valores espirituais e alimenta-se da própria insânia.

Há determinadas provações que são inevitáveis, por procederem de desmandos de outras existências.

Podem, entretanto, através de construções mentais e humanas edificantes, ser alteradas, atenuadas e até liberadas, pois que os atos saudáveis granjeiam mérito para superar aqueles que são danosos.

Não te atenhas aos atavismos infelizes, revivendo-os, comentando-os, reestruturando-os nos campos mental e verbal. Eles não te abandonarão, enquanto não os deixes.

Queixas-te de insucessos, dissabores, enfermidades, desamor; e, no entanto, aferras-te a eles de tal forma que perdes o senso de avaliação da realidade, rotulando-te como infeliz e estacionando aí, sem qualquer esforço de renovação.

Afirma a sabedoria popular com propriedade: Pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, realização.

Esforça-te por desconsiderar as ocorrências desagradáveis, perturbadoras.

Planeja o teu presente, estabelece metas para o futuro e põe-te a trabalhar sem desfalecimento, sem autocomiseração, sem amargura.

Podes e deves alterar para melhor o clima que respiras, o ambiente no qual te encontras.

Não basta pedires a Deus ajuda, porém, deves fazer a tua parte, sem o que, pouco ou nada conseguirás. Saúde ou doença, bem ou mal-estar dependem de ti.

Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma via tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus o auxiliasse a tirar do atoleiro o carro em que seguia.

Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.

À frente, alguns quilômetros vencidos, havia um outro homem, que tinha, igualmente, o carro atolado num lamaçal. Este, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.

Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.

Reunidas todas as forças, logo o transporte foi retirado e, após agradecimentos, o viajante prosseguiu feliz.

Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: — O primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até vociferava, recebeu nosso apoio. Por que?

Sem perturbar-se, o nobre professor elucidou:

— O que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.

Será, pois, ideal, que sem reclamar e pensando corretamente te disponhas a retirar do paul o carro da tua existência, a fim de seguires feliz adiante com saúde e bem-estar.

***

*O auxílio divino invade-me durante os dias da minha vida e encoraja-me.

*Empenho-me em abandonar a acomodação e o desânimo, revigorando-me na prece e trabalhando pela conquista dos recursos superiores.

*As sombras que me envolvem permanecem, porque as sustento com o pensamento.

*Serei o sol do esforço pessoal e banhado pela divina luz me restaurarei, sendo feliz.

** 

Sinônimos de Paul

Paul é sinônimo de: pântanoaguaçallodaçal, Chaco, paludetremedal.

Livro: Momentos de Saúde.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

PROGRAMA FRATA ESPERO - ESPERANÇA FRATERNA

12- Sofrimento Ante a Morte - Plenitude

Perante a Consciência - Momentos com Joanna de Ângelis I 10.06.2024

04) De Moisés a Kardec - Episódio 04 - Álvaro Mordechai e Jorge Elarrat ...

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Os falsos profetas / LA FALSAJ PROFETOJ / THE FALSE PROPHETS.

8. Se vos disserem: “O Cristo está aqui”, não vades; ao contrário, tende-vos em guarda, porquanto numerosos serão os falsos profetas. Não vedes que as folhas da figueira começam a branquear; não vedes os seus múltiplos rebentos aguardando a época da floração; e não vos disse o Cristo: Conhece-se a árvore pelo fruto? Se, pois, são amargos os frutos, já sabeis que má é a árvore; se, porém, são doces e saudáveis, direis: “Nada que seja puro pode provir de fonte má.”

É assim, meus irmãos, que deveis julgar; são as obras que deveis examinar. Se os que se dizem investidos de poder divino revelam sinais de uma missão de natureza elevada, isto é, se possuem no mais alto grau as virtudes cristãs e eternas: a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que concilia os corações; se, em apoio das palavras, apresentam os atos, podereis então dizer: Estes são realmente enviados de Deus.

Desconfiai, porém, das palavras melífluas, desconfiai dos escribas e dos fariseus que oram nas praças públicas, vestidos de longas túnicas. Desconfiai dos que pretendem ter o monopólio da verdade!

Não, não, o Cristo não está entre esses, porquanto os que ele envia para propagar a sua santa doutrina e regenerar o seu povo serão, acima de tudo, seguindo-lhe o exemplo, brandos e humildes de coração; os que hajam, com os exemplos e conselhos que prodigalizem, de salvar a humanidade, que corre para a perdição e pervaga por caminhos tortuosos, serão essencialmente modestos e humildes. De tudo o que revele um átomo de orgulho, fugi, como de uma lepra contagiosa, que corrompe tudo em que toca. Lembrai-vos de que cada criatura traz na fronte, mas principalmente nos atos, o cunho da sua grandeza ou da sua inferioridade.

Ide, portanto, meus filhos bem-amados, caminhai sem tergiversações, sem pensamentos ocultos, na rota bendita que tomastes. Ide, ide sempre, sem temor; afastai, cuidadosamente, tudo o que vos possa entravar a marcha para o objetivo eterno. Viajores, só por pouco tempo mais estareis nas trevas e nas dores da provação, se abrirdes o vosso coração a essa suave doutrina que vos vem revelar as leis eternas e satisfazer a todas as aspirações de vossa alma acerca do desconhecido. Já podeis dar corpo a esses silfos ligeiros que vedes passar nos vossos sonhos e que, efêmeros, apenas vos encantavam o espírito, sem coisa alguma dizerem ao vosso coração. Agora, meus amados, a morte desapareceu, dando lugar ao anjo radioso que conheceis, o anjo do novo encontro e da reunião! Agora, vós que bem desempenhado haveis a tarefa que o Criador confia às suas criaturas, nada mais tendes de temer da sua justiça, pois ele é pai e perdoa sempre aos filhos transviados que clamam por misericórdia. Continuai, portanto, avançai incessantemente. Seja vossa divisa a do progresso, do progresso contínuo em todas as coisas, até que, finalmente, chegueis ao termo feliz da jornada, onde vos esperam todos os que vos precederam. - Luís. Bordéus, 1861

O  Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan kardec.

LA FALSAJ PROFETOJ

8. Se oni diras al vi: “La Kristo estas tie ĉi”, ne iru tien, sed, kontraŭe, gardu vin, ĉar falsaj profetoj estos multenombraj. Ĉu vi ne vidas, ke la folioj de la figarbo ekblankiĝas; ĉu vi ne vidas, ke ĝiaj multenombraj burĝonoj atendas la epokon de florado, kaj ĉu la Kristo ne diris al vi: Oni ekkonas la arbon laŭ ĝiaj fruktoj? Se do la fruktoj estas amaraj, konstatu, ke la arbo estas malbona; sed, se ili estas dolĉaj kaj sanigaj, diru: Nenio pura povas veni el malbona fonto.

Tiel vi juĝu, miaj fratoj, ekzamenante la verkojn. Se la homoj, deklarantaj, ke ili ricevis dian povon, montras signojn de ia alta misio, tio estas, se ili posedas en plej alta grado la kristanajn kaj eternajn virtojn: kariton, amon, indulgemon, la bonecon, kiu pacigas ĉiujn korojn; se, por apogi siajn parolojn, ili aldonas faktojn, vi do povos diri: Ĉi tiuj estas ja senditoj de Dio.

Sed malfidu la mielajn vortojn, malfidu la Skribistojn kaj Fariseojn, kiuj en longaj roboj, preĝas sur la publikaj lokoj. Malfidu tiujn, kiuj arogas al si la monopolon de la vero!

Ne, ne, la Kristo ne troviĝas ĉe tiaj homoj, ĉar tiuj, kiujn li sendas, por disvastigi lian sanktan doktrinon kaj revirtigi lian popolon, estas, super ĉio, laŭ la ekzemplo de la Majstro, dolĉaj kaj humilaj laŭ koro; tiuj, kiuj devas per siaj ekzemploj kaj konsiloj savi la homaron, glitantan al pereo kaj vagantan sur tordaj vojoj, estos, precipe, modestaj kaj humilaj. De ĉio, kio montras eĉ atomon da fiero, forkuru, kvazaŭ de infekta lepro, kiu putrigas ĉion, kion ĝi tuŝas. Memoru, ke ĉiu homo portas sur sia frunto, kaj precipe en siaj agoj, la stampon de sia grandeco aŭ malsupereco.

Iru do, miaj karaj infanoj, marŝu sen hezitoj, sen kaŝitaj pensoj, sur la benata vojo, kiun vi ekprenis. Iru, iru ĉiam sentime; kuraĝe forigu ĉion, kio povus bari vian marŝon al la eterna celo. Vojaĝantoj, dum tre mallonga tempo vi restos ankoraŭ en la mallumo kaj en la doloroj de la provado, se vi malfermos viajn korojn al tiu dolĉa doktrino, kiu venas konigi al vi la eternajn leĝojn kaj kontentigi ĉiujn aspirojn de via animo al la nekonataĵo. De nun vi povas korpigi tiujn eterecajn elfojn, kiujn vi ofte vidis preterpasantaj en viaj sonĝoj, kaj kiuj, efemeraj, povis nur ĉarmi vian Spiriton, sed nenion diris al via koro. Nun, miaj amataj, la morto malaperis kaj cedis sian lokon al la lumradia anĝelo, kiun vi konas, al la anĝelo de la revido kaj de la rekuniĝo! Nun, vi, kiuj bone plenumis la taskon komisiitan al vi de la Kreanto, vi nenion pli havas por timi de Lia justeco, ĉar Li estas patro kaj ĉiam pardonas Siajn devojiĝintajn infanojn, kiuj petas favorkorecon. Plue do antaŭeniru senĉese; via devizo estu la devizo de la progreso, de la kontinua progreso en ĉio, ĝis vi fine atingos la feliĉan limon, kie vin atendas viaj amikoj, venintaj pli frue ol vi. (Ludoviko. Bordeaux, 1861.)

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

THE FALSE PROPHETS

8. Where it is said: "Christ is here," do not go. On the contrary, be on guard because the false prophets there will be numerous. Do you not see that the leaves of the fig-tree are fading? Do you not see that its multiple shoots are awaiting the time of coming into flower? Did not Jesus say unto you: know the tree by its fruit? Then if the fruit is bitter you already know that the tree is evil; however, if the fruits are sweet and healthy you can say: "Nothing that is pure can come from something bad."

My brethren, this then is how you should judge. It is the works that you should examine. If those who say they are invested with divine powers reveal signs of a mission of high order that is to say, if they possess the highest order of Christian and eternal virtues which are: charity, love, tolerance and goodness which conciliates all hearts and if, in support of their works they also present the equivalent acts, then you may say: These are true messengers of God.

Nevertheless, be mistrustful of honeyed words; be mistrustful of the Scribes and Pharisees who pray in public places clothed in long tunics. Mistrust those who lay claim to a monopoly of the truth!

No, no, Christ is not amongst these, seeing that those He sends to propagate His sacred doctrine and regenerate His peoples will, above all else, follow His example, be gentle and humble of heart. Those who have to save humanity, which is running towards damnation, by their examples and their counselling will be essentially modest and humble. Run away from all who show even an atom of pride as you would run away from an infectious disease, which is apt to contaminate everything it touches. Remember, each creature bears the stamp on their brow and even more especially in their actions, of their spiritual progress or their inferiority.

Go therefore, my beloved children, and advance without indecision or hidden thoughts along the blessed route you have accepted. Go always without fear; turn aside with great care from all that may impede your march towards the eternal objective. Travellers, it is only for a while longer that you will be in the shadows and suffer the pains of atonement if you open your heart to this sweet doctrine, which will reveal to you the eternal laws and satisfy every aspiration of your soul with regard to the unknown. You may already give embodiment to the fleeting sylph you see passing by in your dreams, and which being short-lived, only enchants your spirit without touching your heart. Now, my beloved, death disappears giving place to the radiant angel you know, the angel of re-encounter and reunion! Now, all you who have faithfully fulfilled your tasks, which the Creator confides to His creatures, have nothing more to fear from His justice, since He is the Father and always forgives those of His children who have strayed when they cry out for mercy. Accordingly, continue to advance unceasingly! Let your slogan be progress, continuous progress in all things, until finally you reach the happy termination of your journey, where all who proceeded you await. LOUIS (Bordeaux, 1861).

THE GOSPEL ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.

A Regra de Ajudar (Livro Jesus no Lar) - Mensagens de Esperança I 25.01....

11- Terapias Alternativas - Plenitude

A Verdade Libertadora - Momentos com Joanna de Ângelis I 17.06.2024

Pluralidade dos mundos - Livro dos Espíritos

3) De Moisés a Kardec - Episódio 3 - Alvaro Mordechai e Jorge Elarrat (1T)

sábado, 25 de janeiro de 2025

Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará / IF YOU HELP YOURSELF THEN HEAVEN WILL COME TO YOUR AID / HELPU VIN MEM, LA ĈIELO VIN HELPOS.

1. Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto quem pede recebe e quem procura acha, e àquele que bata à porta, abrir-se-á.

Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? — Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? — Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem? (S. Mateus, 7:7 a 11.)

2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência.

Na infância da humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos. Deus, porém, lhe deu, a mais do que outorgou ao animal, o desejo incessante do melhor, e é esse desejo que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, porquanto é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Pelas suas pesquisas, inteligência se lhe engrandece, o moral se lhe depura. Às necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento material, precisa ele do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.

Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um realiza individualmente no curso da vida. Como poderia então progredir a humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário, voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral. (Vede: cap. IV, n.º 17.)

3. Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria permanecido na infância, no estado de instinto animal. Por isso é que lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e acharás; trabalha e produzirás. Dessa maneira serás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito.

4. Em virtude desse princípio é que os Espíritos não acorrem a poupar o homem ao trabalho das pesquisas, trazendo-lhe, já feitas e prontas a ser utilizadas, descobertas e invenções, de modo a não ter ele mais do que tomar o que lhe ponham nas mãos, sem o incômodo, sequer, de abaixar-se para apanhar, nem mesmo o de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se e o mais ignorante tornar-se sábio à custa de nada e ambos se atribuírem o mérito do que não fizeram. Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar. (O Livro dos Médiuns, 2.ª Parte, cap. XXVI, n.os 291 e seguintes.)

5. Do ponto de vista moral, essas palavras de Jesus significam: Pedi a luz que vos clareie o caminho e ela vos será dada; pedi forças para resistirdes ao mal e as tereis; pedi a assistência dos bons Espíritos e eles virão acompanhar-vos e, como o anjo de Tobias, vos guiarão; pedi bons conselhos e eles não vos serão jamais recusados; batei à nossa porta e ela se vos abrirá; mas, pedi sinceramente, com fé, confiança e fervor; apresentai-vos com humildade e não com arrogância, sem o que sereis abandonados às vossas próprias forças e as quedas que derdes serão o castigo do vosso orgulho.

Tal o sentido das palavras: buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á.

O Evangelho  Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

IF YOU HELP YOURSELF THEN HEAVEN WILL COME TO YOUR AID

1. Ask, and it shall be given you, seek, and ye shall find; knock, and it shall be opened unto you.. for every one that asketh receiveth; and he that seeketh findeth; and to him that knocketh it shall be opened. Or what man is there of you, whom if his son ash bread, will he give him a stone? Or if he ash a fish, will he give him a serpent? If ye then, being evil, know how to give good gifts unto your children, how much more shall your Father which is in Heaven give good things to them that ask Him? (Matthew, 7: 7-11).

2. From an earthly point of view the maxim: Seek and ye shall find is the same as that other one: Help yourself and the heavens will come to your aid. This is the base of the Law of Work and consequently the Law of Progress, since progress is the child of work, seeing that this puts into action the force of intelligence. During mankind's infancy he only used his intelligence in seeking food, as a means of protection against the climate, and defending himself from his enemies. However, God has given Man something more than He gave to animals, which is an incessant desire to better himself It is this desire which impells him to seek out the best ways of improving his position in life, which duly leads him to make discoveries, to invent things, and to perfect the sciences because it is science which gives him what he lacks. Through Man's research his intelligence heightens and his morals depurate. The needs of the body give way to those of the Spirit. After material nourishment Man needs spiritual nourishment. This is how he passes from savagery to civilization.

But the amount of progress achieved by each person during a single lifetime is very small indeed, in most cases even imperceptible. How then could humanity progress without pre-existence and the re-existence of the soul? If the souls who daily leave the Earth were never to return, then humanity would be constantly renewing itself with primitive elements, having everything still to do and learn. There would then be no reason why Man should be more advanced today than he was during the first epochs of the world, because at each birth all intellectual work would have to recommence. On the other hand, by returning with the degree of progress realised and acquiring something more each time, the soul then gradually passes from the barbaric state to that of materialistic civilization, and then on to one of moral civilization (See chapter 4, item 17).

3. If God had exempted Man from bodily work his limbs would have withered. If He had exempted him from intellectual work then his Spirit would have remained in a state of infancy, or mere animal instinct. This is why He made work a necessity by saying: Seek and ye shall find; work and ye shall produce. In this way you are the product of your work; you receive the merit of it and a recompense in accordance with what has been done.

4. It is by virtue of this principle that the Spirits do not help in sparing men the work of research by bringing them discoveries and inventions prepared and ready for use, in such a way that they would have nothing to do but accept what was put into their hands, without any inconvenience whatsoever, nor even to bend down and pick it up, nor yet to think about it. If things were like that then the laziest could enrich themselves and the most ignorant could become wise at the cost of no effort, and both would have merits attributed to them for things they had not done. No, the Spirits do not come to exempt Man from the Law of Work, but only to show him the goal to be reached and the pathway that leads there, by saying: walk and you will get there. You will find your path strewn with stones; look upon them and then move them. We will give you the necessary strength if you care to utilize it (See THE MEDIUMS' BOOK, chapter 26, item 291 onwards).

5. From the moral point of view, these words of Jesus signify that if we ask for the light which will show us the way, it will be given; if we ask for strength to resist evil, we shall receive it; if we ask for the assistance of the good Spirits, then they will come to accompany us and, as did the angel of Tobias, they will guide us; if we ask for good counsel it will not be refused; if we knock on His door it will be opened. But we must ask with sincerity, faith, confidence and fervour. We must present ourselves with humility and not with arrogance, or else we will be abandoned to our own strength and the falls taken will be punishment for our pride.

This then is what is meant by the words: Seek and ye shall find; knock and it shall be opened.

THE GOSPEL ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.

HELPU VIN MEM, LA ĈIELO VIN HELPOS

1. Petu, kaj estos donite al vi; serĉu, kaj vi trovos; frapu, kaj estos malfermite al vi; ĉar ĉiu petanto ricevas, kaj la serĉanto trovas, kaj al la frapanto estos malfermite. Plue, kiu homo el vi, kies filo de li petos panon, donos al li ŝtonon; aŭ se li petos fiŝon, donos al li serpenton? Se do vi, estante malbonaj, scias doni bonajn donacojn al viaj filoj, kiom pli certe via Patro, kiu estas en la ĉielo, donos bonaĵojn al tiuj, kiuj petas de Li? (Mateo, 7:7-11.)

2. El la surtera vidpunkto, la maksimo: Serĉu, kaj vi trovos, estas analoga al tiu ĉi: Helpu vin mem, kaj la ĉielo vin helpos. Tio estas la principo de la leĝo de laboro, kaj sekve de la leĝo de progreso, ĉar la progreso estas filo de la laboro, ĉar la laboro ekscitas la aktivecon de l’ intelekto.

En la infaneco de la homaro, la homo uzas sian intelekton nur por serĉi nutraĵon, rimedojn por ŝirmi sin kontraŭ veteraj ŝanĝiĝoj kaj por defendi sin kontraŭ malamikoj; sed al li Dio donis plie ion, kion la besto ne posedas, nome: la senĉesan deziron je io pli bona; tiu deziro pelas lin al la serĉado de rimedoj, por plibonigi sian situacion, kaj instigas lin al eltrovoj, al elpensoj, al la perfektigo de la scienco, ĉar la scienco ja havigas tion, kio mankas al li. Per liaj esploroj lia intelekto kreskas, lia moralo puriĝas; la bezonojn de la korpo sekvas la bezonoj de la spirito; post la materia nutraĵo, li bezonas la spiritan nutraĵon, kaj tiel la homo pasas de la sovaĝeco al la civilizacio.

Sed la progreso, plenumata de ĉiu homo individue, dum la vivo, estas tre malgranda, eĉ nerimarkebla ĉe granda nombro da homoj; kiamaniere do la homaro povus progresi sen antaŭekzistado kaj reekzistado de l’ animo? Se la animoj ĉiutage forirus por ne plu reveni, la homaro renoviĝus do senĉese per la primitivaj elementoj, havante ĉion por fari, ĉion por lerni; ne estus do klarigeble, kial la homo estus pli progresinta hodiaŭ, ol en la unuaj aĝoj de la mondo, ĉar ĉe ĉiu naskiĝo la tuta intelekta laboro devus ĉiam denove komenciĝi. Kontraŭe, revenante kun sia jama progreso, kaj ĉiufoje akirante ion plian, la animo pasas iom post iom de la barbareco al la materiala civilizacio, kaj de ĉi tiu al la civilizacio morala. (Vidu Ĉap. IV, § 17.)

3. Se Dio sendevigus la homon de la korpa laboro, la membroj de la homo atrofiiĝus; se de l’ intelekta laboro, la homa spirito restus en sia infaneco, en stato de besta instinkto. Tial Dio trudis al la homo laboron, kiel ion necesan, kaj diris al li: Serĉu, kaj vi trovos; laboru, kaj vi produktos; tiamaniere vi estos filo de viaj verkoj, vi havos la meriton, ke vi estas ilia aŭtoro, kaj vi estos rekompencita laŭ tio, kion vi faris.

4. Aplikante ĉi tiun principon, la Spiritoj ne alkuras mem ŝpari al la homo la laboron de l’ esploroj, alportante al li eltrovaĵojn kaj elpensaĵojn plene faritajn kaj pretajn por uzado, en tia maniero, ke li nur devus preni tion, kion oni enmetus en lian manon, sen la peno klini sin por kapti, aŭ eĉ pripensi. Se estus tiel, la plej mallaborema povus riĉiĝi, la plej malklera povus senpene fariĝi klerulo, kaj ambaŭ opinius sin meritaj pri tio, kion ili efektive ne faris. Ne, la Spiritoj ne venas liberigi la homon de la leĝo de laboro, sed nur montri al li la celon, kiun li devas atingi, kaj la vojon, kiu tien kondukas, dirante al li: Marŝu, kaj vi alvenos. Vi trovos ŝtonojn sub viaj piedoj; rigardu, kaj ilin forigu mem; ni donos al vi la necesan forton, se vi volas ĝin uzi. (La Libro de la Mediumoj, ĉap. XXVI, §§ 291 kaj sekvantaj.)

5. El la morala vidpunkto, tiuj paroloj de Jesuo signifas: Petu la lumon, kiu heligus vian vojon, kaj ĝi estos donita al vi; petu forton por malcedi al la malbono, kaj vi ĝin havos; petu helpon de la bonaj Spiritoj, kaj ili venos akompani vin, kaj, kiel la anĝelo de Tobija, ili servos al vi kiel gvidantoj; petu bonajn konsilojn, kaj tiuj ne estos al vi rifuzitaj; frapu nian pordon, ĝi estos al vi malfermita; sed petu sincere, kun fido kaj fervoro; prezentu vin kun humileco, ne kun aroganta mieno, alie vi estos forlasitaj al viaj propraj fortoj, kaj viaj faloj estos la puno por via fiero.

Tia estas la senco de tiuj vortoj: Serĉu, kaj vi trovos; frapu, kaj estos al vi malfermite.

La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

Minha vida através da música e o Esperanto I Esperanto | 25.01.2025

LIBERAÇÃO – Joanna de Ângelis.

As cargas mentais negativas possuem a nefasta força de desorganizar as engrenagens psicológicas e físicas do ser. Acostumando-se-lhes, será necessário ingente esforço para destrinçá-las nos sutis emaranhados dos campos de energia geradora da vida.

Recordações desagradáveis, pensamentos perturbadores, idéias viciosas, frases deprimentes do ontem, ressumam como necessidades de queixas, ressentimentos guardados, iras conservadas, depreciação de si mesmo, desamor, num conjunto de ingredientes destrutivos, que terminam por desorganizar o ser que se lhes permite vitimar.

Não se pode evitar o haver nascido em um lar agressivo, entre pessoas hostis, sob injunções sóciomorais e econômicas penosas. Tal acontecimento faz parte do passado e a lamentação somente complica-o, ao invés de eliminá-lo.

Submeter-se às reminiscências deploráveis torna-se uma forma de infeliz masoquismo, que vitaliza o que não se tem como eliminar, embora os recursos de que se dispõe para sobrepô-las e esquecê-las.

Toda vez que alguém se apóia à autocompaixão diante do insucesso da existência planetária, acomoda-se ao sucedido e preserva-o por conformismo. Faz-se, então, inadiável, a decisão para ser feliz, revertendo o

ocorrido.

A reencarnação conduziu-te a um lar que consideras inadequado para o teu progresso, e que te faz sofrer. Talvez, tu mesmo o hajas elegido para adaptar-te desde cedo ao processo reparador.

Cada um se vincula aos seres de que necessita para a evolução. Permanecer, porém, ergastulado a esses eventos afligentes é atitude acomodatícia com o negativo e perturbador, quando dispões de valiosos meios para a libertação.

Problemas existem, para serem solucionados.

Dificuldades são testes para desafiar os valores latentes do conhecimento, da capacidade de luta de cada um.

Se preferes a autopiedade, ninguém te poderá ajudar.

O ressentimento, o medo, a queixa, a reclamação do passado, mais te farão dependente do acontecido, no qual inconscientemente te apóias a fim de não lutares pela restauração da paz, e o logro da alegria.

Não podes, nem deves incorporar à existência os vaticínios danosos que te fizeram, as expressões chulas que te dirigiram, as frases deprimentes que te endereçaram, as agressões verbais, morais e físicas de que foste vítima. Isso já passou e não tens como fazer, para que não houvessem sucedido. Desviar-lhes, porém, os efeitos daninhos, sim, cabe-te realizá-lo.

Sabes que não és o que te acusaram. Mas, se por infortúnio da tua fragilidade psicológica, incorporaste à personalidade as investidas aleivosas e te crês conforme te definiram, rompe as algemas e ensaia a tua libertação.

És uma gema bruta por lapidar. Se, exteriormente, a ganga é impura, tens no íntimo o brilho das estrelas, que te cumpre liberar.

Começa agora o novo processo da tua vida.

Dá-te a oportunidade de provar a ti mesmo quanto possuis, e conseguirás produzir.

Experimenta o prazer de construir o teu futuro e, de pronto, começarás a ser uma pessoa ditosa.

***

         *A força divina perpassa pela minha mente e meu corpo.

*Renasci em situação penosa para treinamento da evolução.

*As pessoas são conforme se comprazem, mas, eu sou uma busca perene de harmonia.

*O mal que me fizeram, tornarei um bem para mim. Não era intenção d’Eles estigmatizar-me.

*Sucede que, a seu turno, foram vítimas e não sabiam fazer melhor. *Assim, eu os amo e serei livre para conquistar as metas da perfeição.

Livro: Momentos de Sáude.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

🌵 Linda música relaxante - Pare de pensar demais, Música para aliviar o ...

10- Terapia Desobsessiva - Plenitude

A Verdade Libertadora Pt.2 - Momentos com Joanna de Ângelis I 24.06.2024

02) De Moisés a Kardec - Episódio 2 - Álvaro Mordechai e Jorge Elarrat (1T)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Os anjos segundo o Espiritismo / ANGELS ACCORDING TO SPIRITISM / Los ángeles según el Espiritismo.

12. Que haja seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos, não se pode duvidar. A revelação espírita confirma, sobre esse ponto, a crença de todos os povos; mas ela nos faz conhecer ao mesmo tempo a natureza e a origem desses seres. As almas ou Espíritos são criados simples ou ignorantes, ou seja, sem conhecimentos e sem consciência do bem e do mal, mas aptos a adquirir tudo o que lhes falta; eles o adquirem pelo trabalho; o objetivo, que é a perfeição, é o mesmo para todos; chegam lá mais ou menos rapidamente em virtude de seu livre-arbítrio e em razão de seus esforços; todos têm os mesmos graus a percorrer, o mesmo trabalho a cumprir; Deus não faz a porção maior nem mais fácil para uns do que para outros, porque todos são seus filhos, e, sendo justo, ele não tem preferência por nenhum. Ele diz-lhes: “Eis a lei que deve ser vossa regra de conduta; só ela pode levar-vos ao objetivo; tudo o que é conforme a esta lei é o bem, tudo o que lhe é contrário é o mal. Sois livres para observá-la ou infringi-la, e sereis assim os árbitros de vosso próprio destino.” Deus portanto não criou o mal; todas as suas leis são para o bem; é o próprio homem que cria o mal infringindo as leis de Deus; se as observasse escrupulosamente, nunca se afastaria do bom caminho.

13. Mas a alma, nas primeiras fases de sua existência, assim como a criança, carece de experiência; é por isso que é falível. Deus não lhe dá a experiência, mas dá-lhe os meios de adquiri-la; cada passo errado no caminho do mal é para ela um atraso; ela sofre-lhe as consequências, e aprende à sua custa o que deve evitar. É assim que pouco a pouco se desenvolve, se aperfeiçoa e avança na hierarquia espiritual, até que tenha chegado ao estado de puro Espírito ou de anjo. Os anjos são, pois, as almas dos homens chegadas ao grau de perfeição que comporta a criatura, e gozando da plenitude da felicidade prometida. Antes de ter alcançado o grau supremo, eles gozam de uma felicidade relativa ao seu adiantamento, mas essa felicidade não está na ociosidade; está nas funções que agrada a Deus confiar-lhes, e que eles ficam felizes de cumprir, porque essas ocupações são um meio de progredir. (Ver cap. III, “O Céu”.)

14. A humanidade não está limitada à terra; ela ocupa os inúmeros mundos que circulam no espaço; ocupou aqueles que desapareceram, e ocupará os que se formarão. Deus criou por toda a eternidade e cria incessantemente. Portanto, muito tempo antes que a terra existisse, seja qual for a antiguidade que se lhe atribua, houvera em outros mundos Espíritos encarnados que percorreram as mesmas etapas que nós, Espíritos de formação mais recente, percorremos neste momento, e que chegaram ao objetivo antes mesmo que tivéssemos saído das mãos do Criador. Por toda a eternidade, houve então anjos ou puros Espíritos; mas perdendo-se sua existência humanitária no infinito do passado, é para nós como se eles sempre tivessem sido anjos.

15. Assim se acha realizada a grande lei de unidade da criação; Deus nunca esteve inativo; teve sempre puros Espíritos experientes e esclarecidos para a transmissão de suas ordens e para a direção de todas as partes do universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Não precisou, portanto, criar seres privilegiados, isentos de encargos; todos, antigos ou novos, conquistaram seus graus na luta e por seu próprio mérito; todos, enfim, são os filhos de suas obras. Assim se cumpre igualmente a soberana justiça de Deus.

         O Céu e o Inferno – Allan kardec.

ANGELS ACCORDING TO SPIRITISM

12. That there are beings endowed with all the qualities commonly attributed to angels cannot be, for those who admit the existence and progress of the soul, a matter of doubt. The spiritist revelation confirms on this point the belief of all peoples; but it also shows us the nature and origin of those beings.

Souls, or spirits, are created simple and ignorant, that is to say, without knowledge and without the consciousness of good and evil, but with the aptitude of acquiring, in knowledge and in morality, all that they lack, and which they will acquire through effort and labor. The aim of their creation – which is the attainment of perfection – is the same for all; but they attain this aim more or less quickly, in virtue of their free will and in proportion to the amount of their personal effort. All souls have the same degrees to pass through, the same task to accomplish. God does not grant larger means or an easier task to some than to others, because all of them are God’s children, and because, being just, God has no preference for any of them. God says to them all: – “I have established a law that is to be your rule of action; it, alone, can lead you to the aim of your being. Whatever is in conformity with this law is good; whatever is contrary to this law is evil. You are free to obey this law or to violate it; and you will thus be the arbiters of your own fate.” It is not God who has created evil; all God’s laws tend to ensure the happiness of God’s creatures: it is human beings, themselves, who create evil by infringing the laws of God; if they scrupulously obeyed those laws, they would never deviate from the path of rectitude and of happiness.

13. But the soul, in the early phases of its existence, is like a child, lacking experience; it is, therefore, subject to error. God does not give the soul experience, but God gives it the means of acquiring experience; every false step taken by the soul on the road of evil, keeps it back; it undergoes the consequences of this delay, but it is by means of those consequences that it learns, at its own expense, what it must avoid. It is thus that, little by little, the soul acquires development, effects its own improvement, and advances in the spiritual hierarchy, until it has reached the state of fully purified Spirit or Angel. The angels, then, are the souls of human beings who have reached the highest degree of perfection attainable by created existences, and who have entered upon the full enjoyment of the felicity for which they were created. Before attaining to the supreme degree, they enjoy degrees of happiness proportioned to their degree of advancement, but their happiness is never that of idleness, as it consists in the functions to which they are called by the Almighty and which they rejoice to discharge, because the occupations of spirits are, for them, a means of progressing.42

14. The human race is not restricted to the Earth; it occupies the innumerable globes that revolve in space. It has occupied those that have already disappeared in the eternity of the past; it will occupy those that will come into existence in the eternity of the future. God has always created, creates incessantly, and will always continue to create. Consequently, long before the Earth existed, however ancient we may suppose it to be, other spirits had already been incarnated on other globes, had accomplished the same stages of development that we, spirits of a later formation, are now accomplishing, and had thus reached the supreme degree before we had issued from the hands of the Creator. From all eternity, therefore, there have always been “angels” or fully purified spirits; but, as the human phase of their development is lost in the night of ages, it seems to us as though they had always been “angels.”

15. Thus the grand law of the unity of the Creation is maintained inviolate. As God has never been inactive, there have always been fully-purified spirits who had already reached the “angelic” degree through trial, effort, and enlightenment, and had thus become fitted to transmit the volitions of the Almighty for the administration of every department of the universe, from the government of worlds to the management of the minutest details of their economy. There was, consequently, no need to create a class of privileged beings, exempted from the vicissitudes, necessities, and occupations imposed upon all the others; all the beings of the universe have won their respective grades through struggle and as the reward of their own merits; finally, all of them, from the oldest to the youngest, are the artisans of their own destiny. Thus is achieved the sovereign justice of God.

HEAVEN AND HELL OR THE DIVINE JUSTICE ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.

Los ángeles según el Espiritismo

12. No puede dudarse de que hay seres dotados de todas las cualidades atribuidas a los ángeles. La revelación espiritista confirma sobre este punto la creencia de todos los pueblos. Pero además nos hace conocer la naturaleza y origen de esos seres.

Las almas o espíritus son creados sencillos e ignorantes, esto es, sin conocimiento y sin conciencia del bien y del mal, pero aptos para adquirir todo lo que les falta, y lo adquieren por el trabajo. El fin, que es la perfección, es el mismo para todos: llegan a él más o menos pronto en virtud de su libre albedrío y en razón a sus esfuerzos. Todos tienen grados que recorrer, el mismo trabajo que realizar. Dios no señala una parte ni mayor ni más fácil a los unos que a los otros, porque todos son sus hijos, y siendo justo, no tiene preferencia por ninguno.

Él les asegura: “He aquí la ley que debe ser vuestra regla de conducta. Ella sola puede conduciros al fin. Todo lo que está conforme a esta ley, es el bien. Todo lo que es contrario a ella, es el mal. Sois libres de observarla o de infringirla, y así seréis los árbitros de vuestra propia suerte.”

Dios no ha creado, pues, el mal. Todas sus leyes son para el bien. El mismo hombre es quien crea el mal, infringiendo las leyes de Dios. Si las observase escrupulosamente, no se apartaría jamás del buen camino.

13. Pero el alma, en las primeras fases de su existencia, lo mismo que el niño, tiene falta de experiencia, por esto es falible. Dios no le da la experiencia, pero le da los medios de adquirirla. Cada paso en falso en el camino del mal es un atraso, sufre las consecuencias, y aprende a su costa lo que debe evitar. Así es como poco a poco se desenvuelve, se perfecciona y adelanta en la jerarquía espiritual, hasta que haya llegado al estado de puro espíritu o de ángel. Los ángeles son, pues, las almas de los hombres que han alcanzado el grado de perfección concedida a la criatura, y gozan de la plenitud de la felicidad prometida. Antes de haber conseguido el grado supremo, gozan de una dicha relativa a su adelanto. Pero esta dicha no consiste en la ociosidad, sino en las funciones que Dios tiene a bien confiarles, y que se tienen por dichosos en cumplir, porque sus ocupaciones son un medio de progreso (véase Cáp. III, “El Cielo”).

14. La Humanidad no está restringida a la Tierra. Ocupa los innumerables mundos que circulan en el espacio. Ha ocupado los que han desaparecido, y ocupará los que se formen.

Dios ha creado desde la eternidad, y crea sin cesar. Mucho tiempo, pues, antes de que la Tierra existiese, por antigua que se la suponga, hubo en otros mundos espíritus encarnados que recorrieron las mismas etapas que nosotros, espíritus de formación más reciente, recorremos en este momento, y que llegaron al fin antes de que nosotros hubiésemos salido de las manos del Creador. Desde la eternidad ha habido, pues, ángeles o espíritus puros. Pero su existencia humanitaria se pierde en lo infinito del pasado, y es para nosotros como si siempre hubiesen sido ángeles.

15. Así se encuentra realizada la gran ley de unidad de la Creación. Dios no ha estado jamás inactivo. Siempre ha tenido espíritus puros experimentados e iluminados, para transmitirle sus órdenes y para la dirección de todas las partes del Universo, desde el gobierno de los mundos hasta los más ínfimos detalles. No ha tenido, pues, necesidad de crear seres privilegiados exentos de cargas. Todos, antiguos o nuevos, han conquistado sus grados en la lucha y por su propio mérito, en fin, son hijos de sus obras. Así se cumplen igualmente la soberana justicia de Dios.

EL CIELO Y EL INFIERNO o La Justicia Divina según el Espiritismo – Allan Kardec.

Palavras de Luz - 22, 23 e 24

Gramática, compreensão auditiva, compreensão de texto e conversação | Pa...

Seres orgânicos e inorgânicos - Livro dos Espíritos

A Tragédia do Ressentimento - Momentos com Joanna de Ângelis I 01.07.2024

9- Processo de Autocura - Plenitude

01) De Moisés a Kardec - Episódio 1 - Álvaro Mordechai e Jorge Elarrat (1T)

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Os demônios segundo o Espiritismo / DEMONS ACCORDING TO SPIRITISM / Los demonios según el Espiritismo.

20. Segundo o Espiritismo, nem os anjos nem os demônios são seres à parte; a criação dos seres inteligentes é una. Unidos a corpos materiais, eles constituem a humanidade que povoa a terra e as outras esferas habitadas; desprendidos desse corpo, eles constituem o mundo espiritual ou dos Espíritos que povoam os espaços. Deus criou-os perfectíveis; deu-lhes por objetivo a perfeição, e a bem-aventurança que é sua consequência, mas não lhes deu a perfeição; quis que eles a devessem a seu trabalho pessoal, a fim de que tivessem esse mérito. Desde o instante de sua formação eles progridem, quer no estado de encarnação, quer no estado espiritual; chegados ao apogeu, são puros Espíritos, ou anjos segundo a denominação vulgar; de sorte que, desde o embrião do ser inteligente até o anjo, há uma cadeia ininterrupta da qual cada elo marca um grau no progresso.

Resulta daí que existem Espíritos em todos os graus de avanço moral e intelectual, segundo estejam no alto, na parte inferior, ou no meio da escala. Há Espíritos, por conseguinte, em todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de maldade. Nas posições inferiores, há os que estão ainda profundamente inclinados ao mal, e nele se comprazem. Pode-se chamá-los demônios, se se quiser, pois são capazes de todas as maldades atribuídas a estes últimos. Se o Espiritismo não lhes dá esse nome, é que se vincula a ele a ideia de seres distintos da humanidade, de uma natureza essencialmente perversa, devotados ao mal por toda a eternidade e incapazes de progredir no bem.

21. Segundo a doutrina da Igreja, os demônios foram criados bons, e tornaram-se maus por sua desobediência: são anjos caídos; foram colocados por Deus no alto da escala, e desceram. Segundo o Espiritismo, são Espíritos imperfeitos, mas que se aperfeiçoarão; ainda estão na parte inferior da escala, e subirão.

Aqueles que, por sua indiferença, sua negligência, sua obstinação e sua má vontade permanecem mais tempo nas posições inferiores, carregam essa pena, e o hábito do mal torna-lhes mais difícil sair dele; mas chega um tempo em que se cansam dessa existência penosa e dos sofrimentos que dela decorrem; é então que, comparando sua situação com a dos bons Espíritos, compreendem que seu interesse está no bem, e procuram aperfeiçoar-se, mas fazem-no por sua própria vontade e sem serem coagidos. Estão submetidos à lei do progresso por sua aptidão a progredir, mas não progridem contra sua vontade. Deus lhes fornece incessantemente os meios para tal, mas eles são livres de aproveitá-los ou não. Se o progresso fosse obrigatório, eles não teriam nenhum mérito, e Deus quer que eles tenham o de suas obras; ele não coloca nenhum na primeira posição por privilégio, mas a primeira posição está aberta a todos, e eles só chegam lá por seus esforços. Os anjos mais elevados conquistaram seu grau como os outros passando pelo caminho comum.

22. Chegados a certo grau de purificação, os Espíritos têm missões em proporção com seu avanço; eles cumprem todas as que são atribuídas aos anjos das diferentes ordens. Como Deus criou desde a eternidade, desde a eternidade houve Espíritos para satisfazer todas as necessidades do governo do universo. Uma única espécie de seres inteligentes, submetidos à lei do progresso, basta portanto para tudo. Esta unidade na criação, com o pensamento de que todos têm um ponto de partida, o mesmo caminho a percorrer, e que eles sobem por seu próprio mérito, corresponde bem melhor à justiça de Deus, do que a criação de espécies diferentes mais ou menos favorecidas por dons naturais que seriam outros tantos privilégios.

23. A doutrina vulgar sobre a natureza dos anjos, dos demônios e das almas humanas, não admitindo a lei do progresso, e vendo porém seres em diferentes graus, concluiu daí que eles eram o produto de outras tantas criações especiais. Ela chega assim a fazer de Deus um pai parcial, dando tudo a alguns de seus filhos, ao passo que impõe aos outros o mais rude trabalho. Não é espantoso que durante muito tempo os homens não tenham achado nada de chocante nessas preferências, enquanto faziam o mesmo a respeito de seus próprios filhos, pelos direitos de primogenitura e os privilégios do nascimento; podiam eles crer fazer mais mal do que Deus? Mas hoje em dia o círculo das ideias se alargou; eles veem mais claro; têm noções mais nítidas da justiça; querem-na para eles, e se nem sempre a encontram na terra, esperam ao menos encontrá-la mais perfeita no céu; é por isso que toda doutrina em que a justiça divina não aparece ao homem em sua maior pureza, repugna à sua razão.

         O Céu e o Inferno – Allan Kardec.

         DEMONS ACCORDING TO SPIRITISM

20. According to the Spiritist doctrine, neither “angels” nor “devils” are beings apart from the rest of the creation; all the intelligent beings of the universe are of one and the same nature. United to material bodies, they constitute the human race which populates the Earth and other inhabited worlds of the universe; freed from those bodies, they constitute the spirit-world, or the spirits who people space. God has created them perfectible; God has given them an aim, viz., the attainment of perfection and of the happiness that is the consequence of perfection; but God has not given them perfection; God has willed that they should owe it to their own personal efforts, so that they might have all the merit of its acquisition. From the first moment of their creation, they progress incessantly, either in the state of incarnation or in the life of the spirit-world; once arrived at the culminating point of their purification they become pure spirits, or angels, according to the common expression; so that, from the embryo of the intelligent being to the angel, there is an uninterrupted chain, each link of which marks a degree in the scale of progress.

It follows, therefore, that there are spirits at every degree of moral and intellectual advancement, according as they are at the top, the bottom, or the middle, of the ladder; and that, consequently, there are, among them, spirits of every degree of knowledge and ignorance, of goodness and of badness. In the lower ranks of spirits there are some who are still deeply imbued with the love of evil and who take pleasure in doing wrong; spirits who may perfectly well be called demons, for they are capable of all the misdeeds attributed to the latter. If Spiritism abstains from giving them that name, it is because the world has attached to it the idea of beings distinct from the human race, of a nature essentially bad, doomed to evil for all eternity, and incapable of progressing in goodness.

21. According to the doctrine of the Church, the demons were created good, and have become bad through their disobedience are “fallen angels;” they were placed by God at the top of the ladder, and they have fallen from that elevation. According to Spiritism, they are imperfect spirits who will grow better in the course of time; they are still at the foot of the ladder, but they will reach the top sooner or later.

Those who, through their carelessness, their obstinacy, or their perversity, remain longer in the lower ranks, incur the penalty of their persistence in evil, for the habit of wrong- doing renders their return to goodness all the more difficult; but there comes a time when they grow weary of the misery of such an existence and of the suffering which is its consequence; they begin to compare their own existence with that of the good spirits, they understand that it is in their own interest to return to the path of rectitude, and they endeavor to become better; but they do this of their own free will, and without being constrained to do so. They are placed under the law of progress by the fact of their being capable of progressing, but they are not compelled to progress in spite of themselves. God furnishes them unceasingly with the means of progressing; but they are free to use or not use the means thus furnished. If progress were obligatory, there would be no merit in progressing, and God wills that each should have the merit of his or her actions; God does not place any one of them on the front rank as a matter of privilege, but that highest rank is open to all, and no one reaches it otherwise than through his or her own efforts. The highest angels have won their grade, like all others, and have traveled up to their present elevation by the same road.

22. Spirits, when they have reached a certain degree of purification, are entrusted with missions proportioned to their advancement; they fulfill all those that have been attributed to angels of different orders. God having created from all eternity, it follows that there have been, from all eternity, spirits competent to the discharge of all the duties involved in the government of the universe. A single species of intelligent beings, all alike submitted to the law of progress, suffices to produce the infinite variety of attainment, aptitude, and usefulness. This unity of the creation – in virtue of which all beings have the same starting-point, follow the same road, and raise themselves to higher and higher elevations as the result of their own merits – is far more in accordance with the justice of God than the creation of different species of beings, more or less favored in the way of natural gifts, which would, practically speaking, be the creation of so many privileges.

23. The common doctrine concerning the nature of angels, demons, and the human soul, not admitting the existence of the law of progress, and observation having shown the existence of beings at different degrees of elevation, human beings have been led to conclude that these differences were the product of so many different creations. This view of the subject portrays God as an unjust and partial father, bestowing all his favors on some of his children, while imposing the hardest labors and privations on the others. It is not strange that during a long period the human race should have seen nothing objectionable in these assumed preferences, for they were guilty of the same injustice through their enforcement of the laws of entitlement and the various privileges accorded to so-called noble birth; could they believe they were capable of committing more errors than God? But, at the present day, the circle of ideas has become wider; human beings see more clearly; they have sounder notions of justice, they demand it for themselves, and, although they do not always find it upon the Earth, they hope, at least, to obtain it in Heaven; and, consequently, any doctrine, which does not show the Divine Justice in all its resplendent purity, is rejected by the human mind as repugnant to both conscience and reason.

HEAVEN AND HELL OR THE DIVINE JUSTICE ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.

Los demonios según el Espiritismo

20. Según el Espiritismo, ni los ángeles ni los demonios son seres excepcionales. La creación de los seres inteligentes es una. Unidos a cuerpos materiales, constituyen la Humanidad que puebla la Tierra y las otras esferas habitadas. Separadas de este cuerpo, constituyen el mundo espiritual o de los espíritus que pueblan los espacios. Dios los ha creado perfectibles, les ha dado como fin la perfección y la dicha, que es su consecuencia, pero no les ha dado la perfección, sino que ha querido que la debiesen a su trabajo personal, a fin de que tuviesen el mérito de ella. Desde el instante de su formación, progresan, ya sea en el estado de encarnación, ya sea en el estado espiritual. Llegados al apogeo, son espíritus puros o ángeles, según se llaman vulgarmente, de forma que desde el embrión del ser inteligente hasta el ángel, hay una cadena no interrumpida de la cual cada eslabón marca un grado en el progreso.

Resulta de esto que existen espíritus de todos los grados de adelanto moral e intelectual, según estén en lo alto, en lo bajo o en medio de la escala. En consecuencia, los hay en todos los grados de saber y de ignorancia, de bondad y de maldad. En los puestos inferiores, los hay que están aún profundamente inclinados al mal, y que se complacen en él. Se pueden llamar demonios si se quiere, porque son capaces de todas las maldades atribuidas a estos últimos. Si el Espiritismo no les conoce por este nombre, es porque indica la idea de seres distintos de la Humanidad, de una naturaleza esencialmente mala, dedicados al mal eternamente o incapaces de progresar en el bien.

21. Según la doctrina de la iglesia, los demonios han sido creados buenos y han venido a ser malos por su desobediencia. Son ángeles caídos, fueron colocados por Dios en lo alto de la escala, y han descendido. Según el Espiritismo, son espíritus imperfectos, pero que se mejorarán. Están todavía en el primer peldaño, pero ascenderán.

Los que por su indiferencia y negligencia, su obstinación y su voluntad, permanecen largo tiempo en los puestos inferiores, llevan consigo la pena, y acostumbrados al mal, les es más difícil salir de él. Pero llega un momento en que cansan de tan penosa existencia y de los sufrimientos que son su consecuencia. Entonces es cuando, comparando su situación con la de los buenos espíritus, comprenden que su interés está en el bien, y procuran mejorarse, pero lo hacen por su propia voluntad y sin que les obligue a ello. Están sometidos a la ley del progreso por su aptitud para progresar, mas no se les hace progresar a pesar de ellos. Dios les suministra sin cesar los medios, pero son libres de aprovecharse de éstos o no. Si el progreso fuera obligatorio, no tendrían ningún mérito, y Dios quiere que tengan el de sus obras. No coloca a nadie en el primer puesto por privilegio. Éste está al alcance de todos, pero no llegan a él sino por sus esfuerzos. Los ángeles más elevados han conquistado su grado, como los otros, pasando por el mismo camino que todos.

22. Cuando llegan a cierto grado de depuración, los espíritus tienen misiones en relación con su adelanto. Cumplen todas aquellas que se atribuyen a los ángeles de los diferentes órdenes. Como Dios ha creado desde la eternidad, siempre se han encontrado para poder desempañar todas las misiones necesarias a la marcha y gobierno del Universo. Una sola especie de seres inteligentes sometidos a la ley del progreso basta, pues, para todo. Esta unidad en la Creación, con la idea de que todos tienen un mismo punto de partida, el mismo camino que recorrer y que todos se elevan por su propio mérito, está mucho más conforme con la justicia de Dios que la creación de especies diferentes más o menos favorecidas de dones naturales, que serían otros tantos privilegios.

23. La doctrina vulgar sobre la naturaleza de los ángeles, de los demonios y de las almas humanas, no admitiendo la ley del progreso, y viendo, sin embargo, seres en diversos grados, ha deducido de esto que eran otras tantas creaciones especiales. De este modo se hace de Dios un padre parcial, dándolo todo a algunos de sus hijos, mientras que impone a los otros el más rudo trabajo. No debe causarnos gran admiración que los hombres, después de tanto tiempo, no se hayan parado en estos privilegios, cuando obraban del mismo modo con respecto a sus propios hijos, por los derechos de primogenitura y los privilegios de nacimiento. ¿Podían creer que hacían algo peor que lo que Dios hizo? Pero hoy el círculo de las ideas se ha extendido. Ven más claro, tienen nociones más elevadas de la justicia, la quieren para ellos, y si no la encuentran en la tierra, al menos, encontrarla más perfecta en el cielo. Por esto repugna a su razón cualquier doctrina en la que la justicia divina no se les manifieste en su mayor pureza.

EL CIELO Y EL INFIERNO o La Justicia Divina según el Espiritismo – Allan Kardec.