Pai Nosso, que estás nos CéusNa luz dos sóis infinitos,Pai de todos os aflitosNeste mundo de escarcéus.Santificado, Senhor,Seja o Teu nome sublime,Que em todo Universo exprimeConcórdia, ternura e amor.Venha ao nosso coração,O teu reino de bondade,De paz e de claridadeNa estrada redenção.Cumpre-se o teu mandamentoQue não vacila e nem erra.Nos Céus, como em toda a TerraDe luta e de sofrimento.Evita-nos todo o mal,Dá-nos o pão no caminho,Feito de luz, no carinhoDo pão espiritual.Perdoa-nos, meu Senhor,Os débitos tenebrosos,De passados escabrosos,De iniqüidade e de dor.Auxilia-nos também,Nos sentimentos cristãos,A amar aos nossos irmãosQue vivem longe do bem.Com a proteção de JesusLivra a nossa alma do erro,Neste mundo de desterro,Distante da vossa luz.Que a nossa ideal igreja,Seja o altar da Caridade,Onde se faça a vontadeDo vosso amor ...Assim seja.
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, ditada pelo Espírito Monsenhor José Silvério Horta, constante do livro "Parnaso de Além-Túmulo,(12ª Ed. - FEB).
Mons. José Silvério Horta (Mariana, 20 de junho de 1859 — Mariana, 30 de março de 1933) foi um religioso católico brasileiro.
Filho de José Caetano Ramos Horta e Ana Jacinta de Figueiredo Horta, fez os estudos de Humanidades, Filosofia, Cânones e Teologia no Seminário de Mariana e feito presbítero aos 27 anos, pelo bispo dom Antônio Correia de Sá e Benevides, em 3 de junho de 1886, na capela do Convento da Ordem Franciscana Concepcionista e cônego do Cabildo da Sé Primacial de Minas Gerais pela princesa regente, Isabel, por carta de 13 de outubro de 1887.
Foi secretário do Bispado entre 1898 e 1928 e vigário-geral entre 1919 e 1923. Nomeado pela Santa Sé camareiro secreto e prelado doméstico do papa Pio XI em 1923, no ano de seu falecimento foi iniciado no Vaticano seu processo de beatificação, fundado em seu exemplo de dedicação aos pobres e enfermos, como registra seu biógrafo cônego Raimundo Trindade.
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