À semelhança do buril agindo a pedra bruta e lapidando-a, as doenças são mecanismos buriladores para a alma despertar as suas potencialidades e brilhar além do vaso orgânico que encarcera.
A doença é resultado do desequilíbrio energético do corpo em razão da fragilidade emocional do espírito que o aciona. Os vírus, as bactérias e os demais microorganismos devastadores não são os responsáveis pela presença da doença, porquanto eles se nutrem das células quando se instalam nas áreas em que a energia se debilita.
Causam fraqueza física e mental, favorecendo o surgimento da doença, por falta da restauração da energia mantenedora da saúde. Os medicamentos matam os invasores, mas não restituem o equilíbrio como se deseja, se a fonte conservadora não irradia a força que sustenta o corpo.
A conduta moral e mental dos homens, quando cultiva as emoções da irritabilidade, do ódio, do ciúme, do rancor, das dissipações, impregna o organismo, o sistema nervoso, com vibrações deletérias que bloqueiam áreas por onde se espraia a energia saudável, abrindo campo para a instalação das enfermidades, graças à proliferação dos agentes viróticos degenerativos que ali se instalam.
Às tensões físicas, mentais e emocionais são, igualmente, responsáveis pelas doenças - sofrimento que gera sofrimento.
Evitando essas cargas, o sistema energético-imunológico liberará de doenças o indivíduo, e a sua vida mudará, passando a melhorar o seu estado de saúde.
As causas profundas das doenças, portanto, estão no indivíduo mesmo, que se deve auto-examinar, autoconhecer-se a fim de liberar-se desse tipo de sofrimento.
Livro: Plenitude - Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco
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