AMPULHETA
Um dos diversos instrumentos que o homem concebeu para medir o tempo foi a ampulheta. Também conhecido por relógio de areia a sua invenção é atribuida a um monge de Chartres, de nome Luitprand que viveu no séc.VIII. No entanto as primeiras referências deste tipo de objecto aparecem apenas no séc.XIV.
É constituída por duas âmbulas de vidro unidas pelo gargalo e de modo a deixar passar a areia de uma para outra num determinado intervalo de tempo através de um orifício. Até meados do séc.XVIII as duas âmbulas eram fabricadas separadamente colocando-se entre os gargalos de ambas uma pequena peça metálica com um orifício devidamente calibrado para a passagem da areia. A ligação era feita com cabedal ou uma pinha - um entrelançado feito com cabo. Para proteger o conjunto era usada uma armação em madeira ou latão.
Amigo(a), uma das artes mais difíceis de se aprender na vida é a de bem gastar o tempo.
É imperioso indaguemos de nós: como gastamos nosso tempo?
Será que não gastamos com tristezas, queixas, brigas, lamentações, inveja, vingança?
O tempo é um tesouro valiosíssimo e por mais que sejamos poderosos não conseguimos retê-lo em nossas mãos; implacavelmente ele passa e prossegue sua jornada.
Assim, quando o gastamos erradamente, perdendo tempo com sentimentos ruins ou demorando para expressar os bons sentimentos, é o mesmo que ficarmos jogando "aviõezinhos" feitos com cédulas de alto valor; jogamos um tesouro pela janela, e o que é pior, o tempo que foi jamais voltará...
É melhor começarmos a aprender a utilizá-lo com mais sabedoria. Manifestar nosso amor e amizade com mais freqüência, perdoar com maior rapidez, relevar as coisas menores que nos façam, sorrir mais, manter garra e determinação pela vida, dar menos importância ao problema e mais à solução, gostar do que se faz, buscar sempre fazer o melhor, e permitir-se ser feliz!
Do livro: REFLEXÕES PARA A PAZ
Autor: JOAMAR ZANOLINI NAZARETH
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