quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Livro dos Espíritos - Aniversário



Lançado em 18 de Abril de 1857, O Livro dos Espíritos é a obra que deu início a Codificação efetuada por Allan Kardec. Ele consta de uma introdução, um Prolegômenos, uma coleção de 1.019 perguntas formuladas por Kardec e suas respectivas respostas – inteligentes, objetivas e intelectualizadas – dadas pelo Espírito da Verdade. Ao final, temos a conclusão de autoria do espírito de Santo Agostinho.
O Livro dos Espíritos lança luz sobre a existência humana com explicações lógicas para os variados questionamentos do homem, até então sem resposta: imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade, (segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec).
Ele resume toda a Doutrina Espírita, e é de seus desdobramentos que derivam todos os outros quatro livros: a seção As Causas Primárias originou A Gênese; O Mundo Espírita ou dos Espíritos é desdobrado no Livro dos Mediuns, As Leis Morais são a fonte do Evangelho Segundo o Espíritismo, e as Esperanças e Consolações são melhor explicadas em O Céu e o Inferno.

“Porás no cabeçalho do livro o ramo de parreira que te desenhamos porque ele é o emblema do trabalho do Criador. Todos os princípios materiais que podem melhor representar o corpo e o espírito nele se encontram reunidos: o corpo é o ramo; o espírito é a seiva; a alma ou o espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o espírito adquire conhecimentos.”  (in “O Livro dos Espíritos” – Prolegômenos).
“A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”.
Ora, quem procurar essa frase nos livros de Espiritismo ditados por Emmanuel a Chico Xavier, não será bem sucedido em sua busca, pois a tal frase, tão corriqueira no movimento espírita, não está escrita dessa forma nem foi pronunciada pelo citado benfeitor dessa maneira.
A referida citação está contida no livro “Estude e Viva”, ditado pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, e consta do capítulo 40 da referida obra, intitulado Socorro Oportuno, o que nos mostra como as coisas são alteradas ou modificadas voluntária ou involuntariamente, quando passadas de um para outro interlocutor; senão vejamos como está no livro: “(...) Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.
Crônicas e Artigos – Por Francisco Rebouças                         
Minha pequena contribuição: Divulgar a doutrina e vivência-la com o próximo, na sua maior pureza, é a maior caridade que o Verdadeiro Espírita pode prestar a Doutrina e a si mesmo. Pense nisto! Antônio Ramos.
“Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”(Espírito Verdade – Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo VI, item 5).

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