Lançado em 18
de Abril de 1857, O Livro dos Espíritos é a obra que deu início a Codificação
efetuada por Allan Kardec. Ele consta de uma introdução, um Prolegômenos, uma
coleção de 1.019 perguntas formuladas por Kardec e suas respectivas respostas –
inteligentes, objetivas e intelectualizadas – dadas pelo Espírito da Verdade.
Ao final, temos a conclusão de autoria do espírito de Santo Agostinho.
O Livro dos
Espíritos lança luz sobre a existência humana com explicações lógicas para os
variados questionamentos do homem, até então sem resposta: imortalidade da
alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a
vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade, (segundo o ensinamento
dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados
por Allan Kardec).
Ele resume
toda a Doutrina Espírita, e é de seus desdobramentos que derivam todos os
outros quatro livros: a seção As Causas Primárias originou A Gênese; O Mundo
Espírita ou dos Espíritos é desdobrado no Livro dos Mediuns, As Leis Morais são
a fonte do Evangelho Segundo o Espíritismo, e as Esperanças e Consolações são
melhor explicadas em O Céu
e o Inferno.
“Porás no
cabeçalho do livro o ramo de parreira que te desenhamos porque ele é o emblema
do trabalho do Criador. Todos os princípios materiais que podem melhor
representar o corpo e o espírito nele se encontram reunidos: o corpo é o ramo;
o espírito é a seiva; a alma ou o espírito ligado à matéria é o bago. O homem
quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho
do corpo que o espírito adquire conhecimentos.”
(in “O Livro dos Espíritos” – Prolegômenos).
“A maior
caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”.
Ora, quem
procurar essa frase nos livros de Espiritismo ditados por Emmanuel a Chico
Xavier, não será bem sucedido em sua busca, pois a tal frase, tão corriqueira
no movimento espírita, não está escrita dessa forma nem foi pronunciada pelo
citado benfeitor dessa maneira.
A referida
citação está contida no livro “Estude e Viva”, ditado pelos Espíritos Emmanuel
e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, e consta do
capítulo 40 da referida obra, intitulado Socorro Oportuno, o que nos mostra
como as coisas são alteradas ou modificadas voluntária ou involuntariamente,
quando passadas de um para outro interlocutor; senão vejamos como está no
livro: “(...) Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para
que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos
Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na
atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma
espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.
Crônicas e
Artigos – Por Francisco Rebouças
Extraído: http://www.oconsolador.com.br.
Minha pequena contribuição: Divulgar a doutrina e vivência-la com o próximo, na sua maior pureza, é a maior caridade que o Verdadeiro Espírita pode prestar a Doutrina e a si mesmo. Pense nisto! Antônio Ramos.
“Espíritas! amai-vos, este o
primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”. (Espírito
Verdade – Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo VI, item 5).
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