Não basta recear a violência.
É preciso algo fazer para erradicá-la.
Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas
pelos dispositivos legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós
todos, - os espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra,
podemos colaborar na solução do problema.
Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da
delinqüência, a fim de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e
para a compreensão.
Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de
julgamentos precipitados, em torno de situações e pessoas.
Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te
forem dirigidas, onde estejas, e segue adiante, buscando o endereço das
próprias obrigações.
Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade,
à frente dos outros.
Não te entregues à manifestações de azedume e revolta,
mesmo quando sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou
daquela desilusão.
Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos
ignorantes ou infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios
Divinos te confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.
Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das ocorrências, de modo a
construíres o bem, onde estiveres.
Auxilia para a efevação, abençoando sempre.
Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios
calamitosos e, às vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos
outros as piores reações de vandalismo e destruição.
Emmanuel
/ Chico Xavier. Livro: Atenção.
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