terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Vivo Feliĉa / Vida Feliz – 166.

Via graveco estas en rekta proporcio al tio, kion vi farás por via propra bono.
Kun aŭ sen vi la vivo daŭras, la mondo plu marŝas.
Ne vin taksu posedanto de eksterordinaraj rimedoj, sen kies ĉeesto la estuloj malaperus kaj la homaro malprogresus.
Viaj konkeroj kaj malprofitoj farás la kalkuladon pri viaj realaj valoroj.
Estu simpla kaj fariĝu humila, kiel lampo antaŭ la suno, kaj ĉi tiu kompare al galaksio.
Libro: Vivo Feliĉa – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

A tua importância está na razão direta do que faças a benefício próprio.
Contigo ou sem ti, a vida prossegue, o mundo continuará a sua marcha.
Não te creias detentor de recursos excepcionais, sem cuja presença os seres depereceriam e a Humanidade sofreria decadência.
Tuas conquistas e perdas fazem a contabilidade dos teus valores reais.
Sê simples e torna-te humilde qual lâmpada diante do Sol e este em confronto com uma galáxia...
Livro: Vida Feliz – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
                                          Amo

Cultivar a alegria e o bom humor.

Cultive a alegria e o bom humor, pois a saúde anda de mãos dadas com esses dois poderosos remédios. O sorriso é a maior expressão da alegria, tão importante como os remédios e terapias. A ciência médica já comprovou que o riso é terapêutico, tem poder de relaxar as tensões, melhorar a circulação sanguínea e fortalecer o sistema imunológico.
Comece rindo de si mesmo, não se leve tão a sério. Ria das coisas ridículas à sua volta. Curta o lado engraçado da vida e isso trará benefícios enormes para a saúde. Quando você sorri coma alma, todo o seu corpo sorri também, e isso provoca um afrouxamento geral das tensões.
Encontre graça nós episódios do cotidiano, pois uma pessoa sem graça geralmente é sem saúde também.
Livro: Sempre Melhor – 104.
José Carlos De Lucca.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

O Consolador / La Konsolanto – 234.


234 – Que dizer dos que propugnam leis para o bem-estar social, por processos mecânicos de aplicação sem atender à iluminação espiritual dos indivíduos?
Os estadistas ou condutores de multidões, que procuram agir nesse sentido, em pouco tempo caem no desencanto de suas utopias políticas e sociais.
A harmonia do mundo não virá por decretos, nem de parlamentos que caracterizam sua ação por uma força excessivamente passageira. Não vedes que o mecanismo das leis humanas se modifica todos os dias? Os sistemas de governo não desaparecem para dar lugar a outros que, por sua vez, terão de renovar-se com o transcorrer do tempo? Na atualidade do planeta, tendes observado a desilusão de muitos utopistas dessa natureza, que sonharam com a igualdade irrestrita das criaturas, sem compreender que, recebendo os mesmos direitos de trabalho e de aquisição perante Deus, os homens, por suas próprias ações, são profundamente desiguais entre si, em inteligências, virtude, compreensão e moralidade.
O homem que se ilumina conquista a ordem e a harmonia para si mesmo. E para que a coletividade realize semelhante aquisição, para o organismo social, faz-se imprescindível que todos os seus elementos compreendam os sagrados deveres de auto-iluminação.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.
234. – Kion ni diru pri tiuj, luktantaj pro leĝoj, celantaj la socian bonstaton, per meĥanikaj procesoj de aplikado, ne atentante la spiritan prilumadon de la individuo?
– La ŝtatuloj aŭ kondukantoj de homamasoj, kiuj penas agi tiucele, baldaŭ falos en la seniluziiĝon pri siaj politikaj kaj sociaj utopioj.
La monda harmonio ne venas el dekretoj nek el parlamentoj, karakterizantaj sian agadon per ia tro pasema forto. Ĉu vi ne vidas, ke la meĥanismo de la homaj leĝoj ĉiutage ŝanĝiĝas?
Ĉu la sistemoj de regado ne malaperas por doni lokon al aliaj, kiuj, siavice, nepre renoviĝos tra la tempo? Nuntempe, sur la Tero, vi rimarkas la elreviĝon de multaj tiaspecaj utopiistoj, kiuj revis pri senkondiĉa egaleco de la homoj, ne komprenante, ke, ricevante la samajn rajtojn de laboro kaj akirado antaŭ Dio, la homoj, per siaj propraj faroj, estas profunde malsamaj inter si, je intelekto, virto, komprenemo kaj moralo.
La homo kiu iluminiĝas konkeras al si mem la ordon kaj la harmonion. Kaj por ke la kolektivo efektivigu tian konkeron por la socia organismo, estas ja nepre necese, ke ĉiuj ĝiaj elementoj komprenu la sanktajn devojn de memprilumado.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Não traga o ontem para o hoje.

Não traga o ontem para o hoje. Entreguemos nosso coração ferido para os dias que já se foram. Para dar as boas-vindas ao novo dia é preciso se despedir do dia velho. Pense e esteja decidido a deixar no chão do tempo tudo aquilo que não pode ser mais mudado.
Hoje Deus lhe deu o presente mais valioso que você já recebeu em sua existência. Ele lhe deu o tesouro do tempo para que você aproveite e escreva, com atitudes positivas, a sua história de felicidade. O minuto de quem chega à vitória é o mesmo minuto de quem experimenta o fracasso.
Vamos dar corda no relógio de nossa vida?
Livro: Sempre Melhor – 03
José Carlos De Lucca.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Suicídio - Cornélio Pires.


O suicídio e a loucura / El suicidio y la locura / Memmortigo kaj frenezeco.

14. A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.
15. O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.
16. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou leem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa consequência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heroico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo.
A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a ideia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral.
17. O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contra por à ideia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a conseqüência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espíritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
El suicidio y la locura
14. La calma y la resignación resultantes de la manera de considerar la vida terrestre y de la fe del porvenir, dan al espíritu una serenidad que es el mejor preservativo contra "la locura y el suicidio".
En efecto, es cierto que la mayor parte de los casos de locura son debidos a la conmoción producida por las vicisitudes que el hombre no tiene fuerza para soportar; si, pues, por la manera como el Espiritismo le hace ver las cosas de este mundo, toma con indiferencia, y aun con alegría, los reveses y los desengaños que le hubieran desesperado en otras circunstancias, es evidente que esa fuerza que le coloca por encima de los acontecimientos, preserva su razón de las sacudidas, que sin esto le hubieran quebrantado.
15. Lo mismo sucede con el suicidio; si se exceptúan aquellos que tienen lugar por la embriaguez y por la locura y que pueden llamarse inconvenientes, es cierto que, cualesquiera que sean los motivos particulares, siempre hay por causa el descontento; así, pues, aquél que está cierto de que sólo es desgraciado un día y estará mejor los días siguientes, y los toma con gusto y paciencia; no se desespera sino cuando no ve término a sus sufrimientos. ¿Qué es, pues, la vida humana con respecto a la eternidad, sino mucho menos que un día? Pero para el que no cree en la eternidad, que cree que todo acaba en él con la vida, si se abandona a la melancolía por el infortunio, no ve otro término que la muerte; no esperando nada, encuentra muy natural y aun muy lógico el abreviar sus miserias con el suicidio.
16. La incredulidad, la simple duda acerca del porvenir, las ideas materialistas, en una palabra, son los más grandes excitantes para el suicidio: engendran la "cobardia moral". Y cuando se ven hombres de ciencia apoyarse en la autoridad de su saber para esforzarse en probar a sus oyentes o a sus lectores que nada tienen que esperar después de la muerte, ¿no equivale a conducirles a esta consecuencia, es a saber: que si son desgraciados, nada pueden hacer mejor que matarse? ¿Qué podrían decirles que les desviara de esa idea? ¿Qué compensación pueden ofrecerles? ¿Qué esperanza pueden darles? Nada absolutamente, sino la nada. De donde se sigue, que si la nada es el solo remedio heroico, la sola perspectiva, más vale caer en ella en seguida que más tarde y sufrir de este modo menos tiempo. La propagación de las ideas materialistas es, pues, el veneno que inocula en un gran numero el pensamiento del suicidio, y aquellos que se proclaman sus apóstoles, asumen una grande responsabilidad. No siendo permitida la duda con el Espiritismo, el aspecto de la vida cambia, el creyente sabe que la vida se prolonga indefinidamente más allá de la tumba, pero en diferentes condiciones; de aquí nace la paciencia y la resignación, que naturalmente desvían el pensamiento del suicidio; en una palabra, de aquí viene el "valor moral".
17. El Espiritismo produce aún, bajo este concepto, otro resultado también muy positivo y quizá más concluyente. Nos presenta a los mismos suicidas que vienen a decirnos su desgraciada posición, y a probarnos que nadie viola impunemente la ley de Dios que prohibe al hombre el abreviar su vida. Entre los suicidas los hay cuyos sufrimientos, aunque temporales y no eternos, no son menos terribles, y de tal naturaleza, que hacen reflexionar a cualquiera que intentara irse de la tierra antes que Dios lo disponga. El Espiritismo neutraliza, pues, el pensamiento del suicida, por muchos motivos; por la "certeza" de una vida futura en la que "sabe" que será tanto más feliz cuanto más desgraciado y más resignado haya sido en la tierra por la "certeza" de que abreviando su vida justamente obtiene un resultado enteramente diferente del que esperaba; que ha salido de un mal, para caer en otro peor, más largo y más terrible; que se engaña si se cree que matándose irá más pronto al Cielo; que el suicidio es un obstáculo para reunirse en el otro mundo con los seres de su afecto a quienes esperaba encontrar allí; de donde se sigue la consecuencia de que el suicidio, no prometiendo otra cosa que desengaños, es contra sus propios intereses. Así es que el número de los suicidios evitados por el Espiritismo, es considerable, y se puede asegurar que cuando todos los hombres sean espiritistas no habrá suicidas conscientes. Comparando, pues, los resultados de las doctrinas materialista y espiritista bajo el solo punto de vista del suicídio, hallaremos que la lógica de la una conduce a él, mientras que la lógica de la otra lo evita; lo que es confirmado por la experiencia.
EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.
Memmortigo kaj frenezeco
14. La trankvilo kaj la rezignacio, ĉerpitaj el la maniero rigardi la surteran vivon kaj el la fido je l' estonteco, donas al la Spirito serenecon, kiu estas la plej bona antaŭgardilo kontraŭ la frenezeco kaj la memmortigo.
Efektive, la plimulto el la okazoj de frenezeco certe originas el la afekcio naskita de la suferoj, kiujn la homo ne kuraĝas elteni; nu, se, konsiderante la ĉimondajn aferojn tiel, kiel Spiritismo igas rigardi ilin, li ricevas indiferente, eĉ ĝoje, la malsukcesojn kaj la elreviĝojn, kiuj en aliaj cirkonstancoj lin malesperigus, estas evidente, ke tiu forto, kiu lin lokas super la okazantaĵojn, antaŭgardas lian prudenton kontraŭ batoj, kiuj, alie, ĝin afekcius.
15. La samo pri la memmortigo; se oni esceptas tiujn okazojn, kiuj fariĝas ĉe ebrieco aŭ frenezeco kaj kiujn oni povas nomi senkonsciaj, estas nediskuteble, ke, kiaj ajn estas la apartaj motivoj, ĉiam la kaŭzo estas malkontenteco; nu, kiu havas certecon, ke li estas malfeliĉa nur unu tagon kaj ke bonaj tagoj sekvos, tiu facile akiras paciencon; li malesperas nur, se li ne vidas finon por siaj suferoj. Kio alia efektive estas homa vivo kompare kun la eterno, krom multe malpli ol unu tago? Sed por tiu, kiu ne kredas je l' eterneco, kiu opinias, ke ĉio finiĝas kun la vivo, se lin subpremas ĉagrenoj kaj afliktoj, ĉi tiuj ĉesas nur ĉe la morto; nenion esperante, li trovas tute nature, eĉ tre logike, mallongigi siajn suferojn per memmortigo.
16. La nekredemo, la simpla dubo pri l' estonteco, unuvorte, la materialismaj ideoj, estas la plej grandaj instigantoj al la memmortigo; ili donas la moralan malkuraĝon. Kaj kiam scienculoj, apogante sin sur la aŭtoritato de sia scio, penas pruvi al siaj aŭdantoj aŭ legantoj, ke ĉi tiujn nenio atendas post morto, ĉu ili ne kondukas tiujn al la sekvo, ke, se tiuj personoj estas malfeliĉaj, nenio restas pli bona ol memmortigo? Kion ili povus diri por deturni tiujn homojn de tiu sekvo?
Kian kompenson ili povas prezenti? Kian esperon ili povas promesi? Nenion alian ol la neniiĝon. De tio oni devas konkludi, ke, se la neniiĝo estas la sola heroa rimedo, la sola perspektivo, pli bone estas fali tuj enmĝin, ol poste, por tiel suferi dum tempo malpli longa.
La disvastiĝado de la materialismaj ideoj estas do veneno, kiu inokulas en grandan nombron da homoj la penson pri la memmortigo, kaj la apostoloj de tiuj ideoj prenas sur sin teruran respondecon. Kun Spiritismo la dubo ne estas akceptebla kaj la aspekto de la vivo ŝanĝiĝas; la kredanto scias, ke la vivo daŭras plu senlime post la tombo, sed en kondiĉoj tute aliaj; de tio venas pacienco kaj rezignacio, kiuj tute nature deturnas la penson for de la memmortigo; de tio venas, unuvorte, la morala kuraĝo.
17. Spiritsmo donas ankoraŭ en ĉi tiu rilato alian rezultaton ankaŭ tre pozitivan kaj eble pli decidigan. Ĝi montras al ni la memmortigintojn venantajn mem raporti pri sia malfeliĉa situacio kaj pruvi, ke neniu senpune malobeas la leĝon de Dio, kiu malpermesas al la homo mallongigi sian vivo. Inter la memmortigintoj estas iuj, kies sufero, kvankam ne eterna, tamen ne estas malpli terura kaj estas tia, ke ĝi pri tiu ago igus pripensi iun ajn, kiu havus la tenton foriri de tiu ĉi mondo, antaŭ ol Dio tion ordonis. Spiritisto havas do por kontraŭpezilo al la penso pri memmortigo plurajn motivojn: la certecon pri estonta vivo, en kiu li scias, ke li estos des pli feliĉa, ju pli malfeliĉa kaj rezignaciema li estis sur la tero; la certecon, ke, mallongigante sian vivon, li venos al rezultato ĝuste kontraŭa al tiu, kiun li esperis; ke li liberigas sin de unu malbono, sed enretiĝas en alia pli malbona, pli longa, pli terura; ke li eraras, se li opinias, mortigante sin, iri pli frue en la ĉielon; ke la memmortigo estas malhelpo al tio, ke li kuniĝu en la alia mondo kun la objektoj de sia amo, kiujn li esperis tie retrovi; de ĉio tio venas la sekvo, ke la memmortigo, donante al li nur disreviĝojn, estas kontraŭa al liaj propraj interesoj. Tial la nombro da memmortigoj malebligataj de Spiritismo estas tre granda, kaj el tio oni povas konkludi, ke, kiam ĉiuj estos spiritistoj, ne plu okazos konsciaj memmortigoj. Komparante do la rezultatojn de la doktrinoj materialisma kaj spiritisma el la sola vidpunkto de la memmortigo, oni konstatas, ke la logiko de unu kondukas al la memmortigo, dum la logiko de l' alia deklinas de ĝi, kaj tion la sperto konfirmas.
La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Mantra da Gratidão


Obrigado à vida que me inspira, me renova e me dá chances de evoluir diariamente.
Obrigado ao lugar onde estou aqui e agora, pois esse lugar precisa de mim e eu dele.
Obrigado a todos os órgãos do meu corpo que funcionam em plena harmonia e perfeição.
Obrigado a casa onde moro, que me serve de refúgio e descanso.
Obrigado às oportunidades de trabalho, conquistas, sucesso e evolução que se abrem diante de mim diariamente.
Obrigado a cada dívida paga, porque dessa forma honro meu nome, honro meus compromissos e meu dinheiro se multiplica.
Obrigado a tudo aquilo que eu compro, adquiro pois é fruto do meu trabalho.
Obrigado a todas as pessoas que cruzam meu caminho.
Obrigado às pessoas que me fizeram mal, porque assim desenvolvi força e coragem para seguir sempre adiante.
Obrigado às pessoas que me fizeram bem, porque assim me senti muito amado e abençoado.
Obrigado a todas as oportunidades de sucesso financeiro e pessoal que recebo, identifico e aceito.
Obrigada a mim mesmo que encontro a gratidão em todas as pessoas, coisas e fatos.
Obrigada ao Universo inteiro, que conspira a favor de cada pensamento meu, por isso escolho com cuidado tudo aquilo que penso, falo ou desejo.
Obrigada ao Deus maravilhoso que existe dentro de mim, sou parte de sua divindade e por isso espalho luz, amor e paz onde quer que eu esteja.
Gratidão, gratidão, gratidão!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Sacrifícios / Sacrifícios / Sacrifices / Oferoj.

670. Dar-se-á que alguma vez possam ter sido agradáveis a Deus os sacrifícios humanos praticados com piedosa intenção?
Não, nunca. Deus, porém, julga pela intenção. Sendo ignorantes os homens, natural era que supusessem praticar ato louvável imolando seus semelhantes. Nesses casos, Deus atentava unicamente na ideia que presidia ao ato e não neste. À proporção que se foram melhorando, os homens tiveram que reconhecer o erro em que laboravam e que reprovar tais sacrifícios, com os quais não podiam conformar-se as ideias dos espíritos esclarecidos. Digo esclarecidos, porque os homens tinham então a envolvê-los o véu material; mas, por meio do livre-arbítrio, possível lhes era vislumbrar suas origens e fim, e muitos, por intuição, já compreendiam o mal que praticavam, se bem que nem por isso deixassem de praticá-lo, para satisfazer às suas paixões.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
670. Los sacrificios humanos llevados a cabo con intención piadosa, ¿han podido ser a veces agradables a Dios?
No, nunca; pero Dios juzga la intención. Siendo ignorantes los hombres podían creer que hacían un acto laudable inmolando a uno de sus semejantes, y en este caso, Dios no se fijaba más que en él pensamiento y no en el hecho. Mejorándose los hombres, debían reconocer su error y reprobar esos sacrificios que no habían de formar parte de las ideas de las inteligencias ilustradas. Y digo ilustradas, porque las inteligencias estaban envueltas entonces en el velo material; pero por medio del libre albedrío podían tener una noción de su origen y de su fin, y muchos comprendían ya por intuición el mal que hacían; pero, por satisfacer sus pasiones, no dejaban de hacerlo.
EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS – Allan Kardec.
670. Has God ever appreciated human sacrifices, when offered with a sincere, religious intention?
Never, but God always considers the intention that motivates any act. As primitive peoples were ignorant, they may have believed that they were performing a praiseworthy deed in sacrificing their fellow beings. In such a case, God would accept their intention, but not their act. The human race, in working on its own betterment, naturally came to recognize its error and loathe the idea of sacrifices, which never should have entered ‘enlightened’ minds. I say ‘enlightened’ because, back then, spirits were enveloped by the veil of matter, and their free will was enough to give them a flickering glimpse of their origin and destiny. Many among them already understood the evil they were committing intuitively, but they did it anyway for the gratification of their passions.
THE SPIRITS’ BOOK – Allan Kardec.
670. Ĉu la homaj oferoj, farataj kun pia intenco, povas iamaniere plaĉi al Dio?
Ne, neniam; sed Dio juĝas la intencon. La homoj, pro sia nescieco, eble kredis, ke ili agas laŭdinde, ofermortigante unu el siaj similuloj; tiam Dio konsideris nur la penson, ne la fakton. Pliboniĝante, la homoj devis fine kompreni sian eraron kaj malaprobi tiajn oferojn, kiujn klarvidaj Spiritoj ne povis konsenti; mi diras “klarvidaj”, ĉar la Spiritoj estis ĝis tiam envolvitaj en la materia vualo; sed, per sia libera juĝo, ili povis duonvidi sian originon kaj sian celon, kaj multaj jam komprenis, per intuicio, la malbonon, kiun ili faradis; tamen ili ne ĉesis ĝin fari, por kontentigi siajn pasiojn.
La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

Por que as pessoas gritam?


 

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente.
E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, 
e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta” - Mahatma Gandhi.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Vivo Feliĉa / Vida Feliz – 40.

Dum iu astas akuzata, vi restadu silenta.
La okazintaĵoj, kiam ili fariĝas publikaj, havas antaŭfaktojn ne konatajn de la plimulto de la atestantoj.
La aferoj ne ĉiam estas tiaj, kiaj ili prezentiĝas, sed kiaj iliaj intimaj valoroj.
Ne faru ĥoron kun la publikaj akuzoj.
La krimulo kaj la malfeliĉa pekinto meritas minimume kompaton kaj okazon por reedukado.
Libro: Vivo Feliĉa – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

Enquanto alguém estiver sendo acusado, mantêm-te em silêncio.
Os acontecimentos quando estouram, têm antecedentes que são ignorados pela maioria dos circunstantes.
As coisas nem sempre são conforme se apresentam, mas consoante são nos seus valores íntimos.
Não faças coro com as acusações expostas.
O delinqüente e o infeliz pecador, merecem, quando menos, comiseração e oportunidade de reeducação.
Livro: Vida Feliz – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Geniaj homoj / O homem de gênio / El hombre de gênio.


119. Kiel aperas la geniaj homoj en sociaj klasoj sen ia intelekta kulturo ?
Tiu fakto pruvas, ke la denaskaj ideoj estas sendependaj de la medio, kie la homo estas edukata.
La medio kaj la edukado elvolvas la denaskajn ideojn, sed ne donas ilin al la homo. La genia homo estas la enkarniĝo de altranga, jam multe progresinta Spirito; tial la edukado povas doni mankantan instruadon, sed ne povas doni geniecon, kiam ĉi tio ne ekzistas.
Kio estas Spiritismo – Allan Kardec.
119. Como se podem revelar gênios nas classes da sociedade inteiramente privadas de cultura intelectual?
É um fato que prova serem as ideias inatas independentes do meio em que o homem foi educado. O ambiente e a educação desenvolvem as ideias inatas, mas não no-las podem dar. O homem de gênio é a encarnação de um Espírito adiantado que muito houvera já progredido. A educação pode fornecer a instrução que falta, mas não o gênio, quando este não exista.
O que é o Espiritismo – Allan Kardec.
119. “¿Por qué se revelan genios en las clases de la sociedad que están privadas de toda cultura intelectual?”
Este hecho prueba que las ideas innatas son independientes del medio en que el hombre es educado. El medio y la educación desarrollan las ideas innatas; pero no las dan. El hombre de genio es la encarnación de un Espíritu ya adelantado y que había progresado mucho; por eso la educación puede dar la instrucción que falta, pero no el genio cuando éste no existe.
QUÉ ES EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.

La Konsolanto / O Consolador – 209.


209. – Ĉu la verkinto de ia libro estos juĝata laŭ la efikoj produktitaj de sia intelekta laboro sur la Tero?
– La libro similas al semado. La solida, sincera, bonintenca verkisto estas kvazaŭ antaŭzorgema terkulturisto, kiu trafos abundan rikolton kaj altan rekompencon de la diaj leĝoj por sia aktiveco. La frivola literaturisto, amiko de bagatelaĵoj kaj vantemo, estas ĝuste tiu mallaborema, senvalora
laboristo, kiu “semas ventojn por rikolti tempeston” kaj la intelektulo, kiu vendas sian plumon, sian opinion kaj sian penson, ĉe la merkato de la kalumnio, intereso, ambicio kaj malico, tiu estas simila al la krima terkulturisto, kiu humiligas la malavarajn eblecojn de la Tero, kiu priŝtelas najbarojn, kiu nek plantas nek permesas la disvolviĝon de la aliula semejo, ĉar li kulturas dornojn kaj pliigas ŝuldojn, por kiuj li respondos unu tagon, kiam li estos demetinta siajn karnajn vestojn por aperi antaŭ la veraĵoj de la Senlimo.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
209 – O escritor de determinada obra será julgado pelos efeitos produzidos pelo seu labor intelectual na Terra?
O livro é igualmente como a semeadura. O escritor correto, sincero e bem intencionado é o lavrador previdente que alcançará a colheita abundante e a elevada retribuição das leis divinas à sua atividade. O literato fútil, amigo da insignificância e da vaidade, é bem aquele trabalhador preguiçoso e nulo que “semeia ventos para colher tempestades”. E o homem de inteligência que vende a sua pena, a sua opinião e o seu pensamento no mercado da calúnia, do interesse, da ambição e da maldade, é o agricultor criminoso que humilha as possibilidades generosas da Terra, que rouba os vizinhos, que não planta e não permite o desenvolvimento da semeadura alheia, cultivando espinhos e agravando responsabilidades pelas quais responderá um dia, quando houver despido a indumentária do mundo, para comparecer ante as verdades do Infinito.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Espírito Protetor / Espíritu Protector / Protective Spirit / Protektanta Spirito.

491. Qual a missão do Espírito protetor?
A de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, encorajá-lo nas provas da vida.
492. O Espírito protetor liga-se ao indivíduo desde o seu nascimento?
Desde o nascimento até a morte, e muitas vezes o acompanha na vida espírita, depois da morte, e mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
491. ¿Cuál es la misión del espíritu protector?
La de un padre respecto a sus hijos; llevar a su protegido al buen camino, ayudarle con sus consejos, consolarle en sus aflicciones y sostenerle en las pruebas de la vida.
492. ¿El espíritu protector está unido al individuo desde el nacimiento de éste?
Desde el nacimiento hasta la muerte, y a menudo aun después de ésta, le sigue en la vida espiritista y hasta en muchas existencias corporales; porque éstas no son más que fases muy breves, comparadas con la vida del espíritu.
EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS – Allan Kardec.
491. What is the mission of a protective spirit?
Similar to that of parents to their children – to lead their wards down the right path, give them advice, console them when they are sick or suffering, and support their courage in the trials of human life.
492. Are protective spirits attached to individuals from birth?
From birth to death. They often follow them after death into the spirit life, and even through several successive physical lives as these existences are very short phases of their existence as spirits.
THE SPIRITS’ BOOK – Allan Kardec.
491. Kiu estas la misio de la protektanta Spirito?
Tiu sama, kia tiu de patro por siaj filoj: konduki sian protektaton sur la bona vojo, helpi lin per siaj konsiloj, lin konsoli ĉe liaj ĉagrenoj, subteni lian kuraĝon ĉe la suferoj de la vivo.
492. Ĉu la protektanta Spirito sin donas al la persono de post ties naskiĝo?
De post ties naskiĝo ĝis ties morto, kaj, ofte, post ties morto, la protektanto lin sekvas dum la spirita vivo kaj eĉ dum pluraj enkorpaj ekzistadoj, ĉar tiuj ĉi estas nur tre maldaŭraj fazoj kompare kun la vivo de la Spirito.
La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

Vivo Feliĉa / Vida Feliz – 36.

Prenu sur vin mem la devon bone plenumi viajn kompromisojn bonorde kaj senhaste.
Kiu valorigas, kion li farás, tiu donas al tio belecon kaj bonan sencon, pli bone plenumante ĝin.
Ĉiu laboras estas nobla, eĉ la plej sensignifa aŭ la plej humila.
La Universo kaj la verm, tiel malsimilaj kaj kontraŭaj, estas tamen gravaj en la dia kreaĵo.
Plenumu ĉiun ttaskon respektoplenekaj plezure.
Libro: Vivo Feliĉa – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

Assume, contigo próprio, o propósito de desincumbir-te bem de todos os teus compromissos com ordem e sem pressa.
Quem valoriza o que faz dá-lhe beleza e sentido, melhor realizando-o.
Todo serviço é nobre, por mais insignificante seja considerado ou por mais humilde se apresente.
O Universo e o verme, tão diferentes e antagônicos, são importantes na criação divina.
Realiza cada tarefa com respeito e prazerosamente.
Livro: Vida Feliz – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
Mi amas vin!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Boa vida ou a vida boa?

Nós queremos a boa vida ou a vida boa? Nem sempre a boa vida significa vida boa. Muitos estão na boa vida do egoísmo, do vício, da indisciplina, do crime, da preguiça, da corrupção e da ignorância. Hoje gozam a boa vida. Logo mais experimentarão a má vida.
O egoísmo está na raiz de todos os nossos males. E a espiritualidade nos diz que o egoísmo alimenta a boa vida. Cuidado. O egocentrismo nos faz desrespeitar o próximo para atender às nossas necessidades. Com isso teremos a boa vida, mas nunca a vida boa, porque o mal que fizermos a alguém, nós faremos primeiramente a nós mesmos.
Livro: Sempre Melhor – 80.
Jose Carlos De Lucca.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Kial necesas sekso?

Seksa reproduktiĝo bezonas klarigon, ĉar en ĝi plimultiĝas nur la duono de la populacio. Sed malgraŭ multaj hipotezoj tiu klarigo ĝis nun ne haveblis. Nun aperas nova provo de klarigo: Sekso evitu ke ĉeloj estas damaĝataj per siaj propraj energicentraloj.
Kial ekzistas viroj? Oni ne scias tion. Sed ja devas esti iu kaŭzo, forta kaŭzo. Ĉar 99 procentoj de ĉiuj bestoj reproduktiĝas sekse, kvankam tio kontraŭas al la plej simplaj leĝoj de la matematiko kaj ankaŭ de la biologio. En ĝi temas pri laŭeble alta nombro da idoj, kaj tiu nombro estus atingata se ĉiu individuo reproduktiĝas. Ĉe sekso tion faras nur la virina duono de la populacio, la vira duono asistas en tio, kaj la duona idaro denove estas vira, kion fama biologo nomis "la duoblajn kostojn de sekso".  Kaj ankaŭ jam cent jarojn antaŭe Charles Darwin bedaŭris ke "pri la kaŭzo de la sekseco ni eĉ ne havas minimuman scion. La tuta kampo estas ankoraŭ kaŝita en malhelo."
Tio ĝis nun apenaŭ ŝanĝiĝis, ekzistas nur multege da hipotezoj kiuj dividiĝas en tri grupoj: la "bonaj, la malbonaj kaj la malbelaj". La "bono" en la sekso povus troviĝi en tio ke la genoj estas remiksataj - unue kaj precipe ĉe la ekesto de la ĝermaj ĉeloj (ovoĉeloj kaj spermioj) kaj sekve ankoraŭfoje ĉe ilia kuniĝo -, tiel ebliĝas pli bona adaptiĝo al ŝanĝiĝantaj medioj. Alternative sekso povus forteni la "malbonon", forigante danĝerajn mutaciojn denove el la genaro. La "malbelo" fine rilatas al la minaco de ekstere, per la armeo de parazitoj kiuj devas esti tenataj je malalta nivelo per ĉiam novaj genkombinoj.
Neniu el tiuj alternativoj donas kontenton, pro tio sciencistoj en Germanio kaj Nederlando provas trovi novan aliron. Ili trovas ĝin en la frua historio de la vivo: Antaŭ proksimume du miliardoj da jaroj unuĉela estaĵo akceptis alian unuĉelan estaĵon en si, ili kuniĝis kaj dividis la laboron tiel ke la akceptita estaĵo fariĝis energicentralo, nome mitroĥondrio. Tio plialtigis la provizadon per energio kaj tio ankaŭ formis la bazon por plurĉelaj vivaĵoj. Sed tio ankaŭ alportis novan danĝeron: En la energicentraloj prilaboriĝas oksigeno kaj el tio rezultas oksigenaj radikaloj, tio estas aktivegaj molekuloj kiuj damaĝas genojn kaj povas porti mutaciojn en ilin.
Kaj tio ne akumuliĝu tra generacioj kaj tial inter ili la normala dividiĝo de ĉeloj (mitozo) estas anstataŭigata per dividiĝo en kiu formiĝas ĝermaj ĉeloj kaj en kiuj la remiksado de la genoj denove forigas la mutaciojn el la genaro: "Sekso estas do fiziologia neceso, kiel konsekvenco de oksigenbazita metabolo ĉe ĉiuj supraj organismoj", konkludas la esploristoj.
Sed en tiu konkludo io ne estas ĝusta: Reproduktiĝas tamen ne ĉiuj sekse, sed nur 99 procentoj. La marmora kankro el Florido havas tri seriojn da kromosomoj kiuj ŝajne estas tiel fortaj ke tiu marmora kankro disvastiĝis milionoble en tuta Eŭropo kaj en duona Afriko kaj tie adaptiĝis al plej diversaj vivmedioj kaj tie forpelis ĉiujn tieajn seksajn kankrojn. Kaj tio okazis kvankam la marmoraj kankroj ĉiuj estas klonoj: Ili havas identajn genomojn.

A piedade / La piedad / COMPASSION.

17. A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que vos conduz a Deus. Ah! deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e, quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a resignação, que encanto não experimentais! Tem um certo amargor, é certo, esse encanto, porque nasce ao lado da desgraça; mas, não tendo o sabor acre dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio que estes últimos deixam após si. Envolve-o penetrante suavidade que enche de júbilo a alma. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o olvido de si mesmo e esse olvido, essa abnegação em favor dos desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime.
Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando todos os povos se lhe submeterem, ela tornará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor.
O sentimento mais apropriado a fazer que progridais, domando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade! piedade que vos comove até às entranhas à vista dos sofrimentos de vossos irmãos, que vos impele a lhes estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. Nunca, portanto, abafeis nos vossos corações essas emoções celestes; não procedais como esses egoístas endurecidos que se afastam dos aflitos, porque o espetáculo de suas misérias lhes perturbaria por instantes a existência álacre. Temei conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis. A tranqüilidade comprada à custa de uma indiferença culposa é a tranqüilidade do mar Morto, no fundo de cujas águas se escondem a vasa fétida e a corrupção.
Quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar o distúrbio e o aborrecimento de que se arreceia o egoísta! Sem dúvida, ao contacto da desgraça de outrem, a alma, voltando-se para si mesma, experimenta um confrangimento natural e profundo, que põe em vibração todo o ser e o abala penosamente. Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar coragem e esperança a um irmão infeliz que se enternece ao aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente, antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo. A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece. – Miguel. (Bordéus, 1862.)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
La piedad
17. La piedad es la virtud que más se aproxima a los ángeles, es la hermana de la caridad que os conduce hacia Dios. ¡Ah! dejad que vuestro corazón se enternezca al aspecto de las miserias y de los sufrimientos de vuestros semejantes; vuestras lágrimas son bálsamo que derramáis sobre sus heridas, y cuando por una dulce simpatía, conseguís volverles la esperanza y la resignación, ¡qué satisfacción no experimentáis! Es verdad que este encanto tiene cierta amargura, porque nace al lado de la desgracia; pero si no tiene la acritud de los goces mundanos, ni las punzantes decepciones del vacío que éstas dejan en pos de sí, tiene una suavidad penetrante que alegra el alma. La piedad, la piedad bien sentida, es amor; el amor es afecto; el afecto es el olvido de sí mismo, y este olvido es la abnegación en favor del desgraciado, es la virtud por excelencia, es la que practicó toda su vida el divino Mesías, y que enseñó en su doctrina tan sublime y tan santa; cuando esta doctrina llegue a su pureza primitiva, cuando sea admitida por todos los pueblos, dará la felicidad a la Tierra, haciendo, al fin, reinar en ella la concordia, la paz y el amor.
El sentimiento más propio para haceros progresar dominando vuestro egoísmo y vuestro orgullo, el que dispone vuestra alma a la humildad, a la beneficencia, y al amor a vuestro prójimo, ¡es la piedad!, esa piedad que conmueve hasta vuestras entrañas ante los sufrimientos de vuestros hermanos, y que os hace tenderLes una mano caritativa y os arranca simpáticas lágrimas. No sofoquéis nunca en vuestros corazones, pues, esa pasión celeste; no hagáis como esos egoístas endurecidos que se alejan de los afligidos, porque la vista de su miseria turbaría un instante su alegre existencia; temed el quedar indiferentes cuando podáis ser útiles. La tranquilidad comprada a precio de una indiferencia culpable, es la tranquilidad del mar Muerto, que oculta en el fondo de sus aguas el fango fétido y la corrupción.
¡La piedad, sin embargo, está lejos de causar la turbación y el fastidio de que se espanta el egoísta! Sin duda el alma experimenta, al contacto de la desgracia de otro y concentrándose en, si misma, un estremecimiento natural y profundo, que hace vibrar todo vuestro ser y os afecta penosamente; pero la compensación es grande cuando conseguís volver el valor y la esperanza a un hermano desgraciado a quien enternece la presión de una mano amiga, y cuya mirada, húmeda a la vez de emoción y de reconocimiento, se vuelve dulcemente hacia vosotros antes de fijarse en el cielo para darle graciás por haberle mandado un consolador en su apoyo. La piedad es la melancólica, pero celeste precursora de la caridad, la primera entre las virtudes, cuya hermana es y cuyos beneficios prepara y ennoblece. (Miguel. Bordeaux, 1862).
EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.
COMPASSION
17. Compassion is the virtue which draws you closer to the angels. It is a sister to charity, which also conducts you to God. Ah! Allow your hearts to be moved by compassion before the spectacle of the miseries and sufferings of your fellow creatures. Your tears will act as a balm on their wounds, and when shed out of sympathy will restore their hope and resignation. Oh! What sweetness is to be felt! Nevertheless, it is true that this same sweetness has a certain bitterness about it because it springs up alongside misery. But it does not have the acrid flavour of worldly pleasures, nor does it bring with it the pungent deceptions of emptiness which these pleasures leave behind. The enveloping gentle penetration of this sentiment fills the Soul with joy. Compassion and pity, when deeply felt, are acts of loving; love is devotion; devotion is the forgetfulness of self and it is this, combined with abnegation in favour of those less fortunate than ourselves, which is the height of virtue. It was that virtue which the Divine Messiah practised throughout His entire life and which He taught in His saintly and sublime doctrine. When this doctrine is fully restored to its original pureness and when mankind submits to it, then the world will become a happy place wherein will reign harmony, peace and love.
The most appropriate sentiment for making mankind progress, by dominating his selfishness and pride, which predisposes the soul towards humility, beneficence and the loving of one another, is compassion! This is the same compassion which moves deep inside when you lay eyes on the suffering of your fellow creatures, which imp ells you to extend a helping hand and which brings tears of sympathy to your eyes. Accordingly, never stifle this celestial emotion within your heart. Do not proceed as do those who are hard and selfish, who turn aside from the afflicted because the sight of their miseries perturbs their cheerful lives for an instant. Be fearful of remaining indifferent when you could be of help. Tranquility, bought at the expense of a guilty indifference, is like the tranquility of the Dead Sea, at the bottom of which lies a vast hidden mass of putrid corruption.
Compassion is far removed from causing disturbance and inconvenience, of which the selfish person is so afraid. Nevertheless, on contact with the misfortunes and miseries of another person, the soul, rebounding upon itself, experiences a natural and profound anguish which beyond doubt vibrates throughout the whole being and causes it to be painfully affected. But the compensation is great, however, when compassion suffices to give courage and hope to an unhappy brother or sister, who are moved by a friendly handshake and so turn to you affectionately with tear-filled eyes, perhaps from emotion and gratitude, even before they raise these same eyes to Heaven in thanks for having sent someone to console and sustain them in their hour of need. Compassion then, is the melancholic but celestial precursor of charity, being the first of all virtues, which she has for sister and whose benefits she prepares and ennobles. - MICHAEL (Bordeaux, 1862).
THE GOSPEL ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.