Também ela, como
um salteador, se põe a espreitar, e multiplica entre os homens os iníquios.
Provérbio, 23:28.
A Infidelidade é
o fermento da prostituição, e a degradação é o alicerce da perfídia.
Não deves
compactuar com os germes dos sentimentos inferiores, pois eles desqualificam a
criatura e imobilizam a força moral.
Quando as ideias
inferiores povoarem tua mente, pergunta ao Cristo qual o caminho a tomar.
Prostituir não é
somente extremismo sexual; é falta de senso em tudo, é carência de equilíbrio
nos pensamentos, nas palavras, nas obras.
A mente deve ser
protegida contra as enzimas do ódio, da vingança, da cobiça, do orgulho, da
dúvida, para que não venha a provocar uma catástrofe no coração e um terremoto
na cabeça.
Quando se fala
em meretrício, lembra-se lodo da mulher, enquanto o homem se esconde nas fronteiras
das desculpas, prática essa, bem disseminada no mundo. As responsabilidades são
divididas para os artistas no palco da vida.
Um dos fermentos
mais venenosos do mundo é a maledicência. A crítica, por ciúme ou vaidade, não
deixa os olhos do ofensor verem, nem a razão descobrir as virtudes que o
ofendido possui.
A benevolência é
cartão de visita dos anjos, para que não se apague o amor nos corações dos que
sofrem.
Como descobrir
que isso ou aquilo é fermento pernicioso? Todos nós temos consciência;
perguntemos a ela, e a resposta surgirá no silêncio da casa mental. E, ainda
mais, temos um vigilante dela, que é a razão. Uze-a se for preciso.
O trabalho do
aperfeiçoamento é demorado, no entanto, é proveitoso se não descansarmos na
batalha interior, porque mãos invisíveis estão atentas nos ajudando, sem
cansaço e sem exigência.
Livro: Gotas de
Amor.
Carlos / João
Nunes Maia.
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