351. – Kiel ni komprenu
la “amon al ni mem”, laŭ la evangelia formulo?
– La amo al ni
mem estu interpretita kiel la bezono de preĝo kaj vigleco, kiujn ĉiuj homoj
estas devigitaj observi.
Ami nin mem ne
estos la vulgarigo de ia nova teorio de memadorado. Por ni, la memadorado jam
finiĝis, ĉar nia problemo estas tiu de interna prilumado, ĉe marŝo al Dio. Tiu
amo tamen devas transformiĝi en individuan klopodon, memedukadon, plenumon de
devo, obeon al la leĝoj de realigo kaj laboro, persiston en la fido, sinceran
deziron lerni kun la unika Majstro, kiu estas Jesuo Kristo.
Kiu sin
prilumas, tiu plenumas la lumomision sur la Tero. Kaj la lumo ne bezonas aliajn
rimedojn por montri la veron, krom tiu de spontanea disradiado de sia propra
trezoro.
Ni bezonas
alrigardi tiun novan formulon de amo al ni mem, konsciaj pri tio, ke ĉiu bono
akirita de ni favore por la proksimulo estas nenio alia ol la bono de nia animo
mem, pro la realeco de unu sola leĝo, kiu estas la leĝo de amo, kaj de unu
disdonanto de bonoj, kiu estas Dio.
Libro: La
Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
351 –Como
entender o “amor a nós mesmos”, segundo a fórmula do Evangelho?
O amor a nós
mesmos deve ser interpretado como a necessidade de oração e de vigilância, que
todos os homens são obrigados a observar.
Amar a nós
mesmos não será a vulgarização de uma nova teoria de auto adoração. Para nós
outros, a egolatria já teve o seu fim, porque o nosso problema é de iluminação
íntima, na marcha para Deus. Esse amor, portanto, deve traduzir-se em esforço
próprio, em auto-educação, em observação do dever, em obediência às leis de realização
e de trabalho, em perseverança na fé, em desejo sincero de aprender com o único
Mestre, que é Jesus-Cristo.
Quem se ilumina,
cumpre a missão da luz sobre a Terra. E a luz não necessita de outros processos
para revelar a verdade, senão o de irradiar espontaneamente o tesouro de si
mesma.
Necessitamos
encarar essa nova fórmula de amor a nós mesmos, conscientes de que todo bem
conseguido por nós, em proveito do próximo, não é senão o bem de nossa própria
alma, em virtude da realidade de uma só lei, que é a do amor, e um só dispensador
dos bens, que é Deus.
Livro: O
Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.
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