domingo, 26 de setembro de 2021
sábado, 25 de setembro de 2021
O Consolador / La Konsolanto (Santíssima Trindade / Sanktega Triunuo).
264
–Como deve ser considerada, no Espiritismo, a chamadas “Santíssima Trindade”,
da teologia católica?
Os textos
primitivos da organização cristã não falam da concepção da Igreja Romana,
quanto à chamada “Santíssima Trindade”.
Devemos
esclarecer, ainda, que o ponto de vista católico provém de sutilezas teológicas
sem base séria nos ensinamentos de Jesus.
Por largos anos,
antes da Boa Nova, o bramanismo guardava a concepção de Deus, dividido em três
princípios essenciais, que os seus sacerdotes denominavam Brama, Vishnu e Çiva.
Contudo, a Teologia, que se organizavam sobre os antigos princípios do politeísmo romano, necessitava apresentar um complexo de enunciados religiosos, de modo a confundir os espíritos mais simples, mesmo porque sabemos que se a Igreja foi, a princípio, depositária das tradições cristãs, não tardou muito que o sacerdócio eliminasse as mais belas expressões do profetismo, inumando o Evangelho sob um acervo de convenções religiosas e roubando às revelações primitivas a sua feição de simplicidade e de amor. Para esse desiderato, as forças que vinham disputar o domínio do Estado, em face da invasão dos povos considerados bárbaros, se apressaram, no poder, em transformar os ensinos de Jesus em instrumento da política administrativa, adulterando os princípios evangélicos nos seus textos primitivos e assimilando velhas doutrinas como as da Índia legendária, e organizando novidades teológicas, com as quais o Catolicismo se reduziu a uma força respeitável, mas puramente humana, distante do Reino de Jesus, que na afirmação do Mestre, simples e profunda, não tem ainda fundamentos divinos na face da Terra.
O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.
264. – Kiel
devas esti konsiderata, en Spiritismo, la tiel nomata “Sanktega Triunuo” de la
katolika teologio?
– La primitivaj tekstoj de la kristana
organizaĵo ne parolas pri la koncepto de la Roma Eklezio, rilate al la tiel nomata
“Sanktega Triunuo”.
Ni ankoraŭ
klarigu, ke la katolika vidpunkto venas deteologiaj subtilaĵoj sen serioza bazo
en la instruoj de Jesuo.
Dum longaj
jaroj, antaŭ ol la Bona Novaĵo, la bramanismo gardis la koncepton de Dio
dividita en tri esencajn principojn, kiujn ĝiaj pastroj nomis Bramo, Viŝnuo kaj
Ŝivao.
Sed la Teologio,
kiu sin organizis sur la antikvaj principoj de la roma politeismo, bezonis prezenti
komplekson de religiaj formuloj, por konfuzi la pli simplajn spiritojn, des pli
ĉar ni scias, ke, se en la komenco la Eklezio estis gardanto de la kristanaj
tradicioj, ne tre malfrue la pastraro forigis la plej belajn karakterojn de la
profetismo, enterigante la Evangelion en amason da religiaj konvencioj, kaj
senigante la primitivajn revelaciojn je ilia aspekto de simpleco kaj amo.
Por atingi tion,
la fortoj venintaj pridisputi la regadon de la ŝtato, pro la invado de la popoloj
konsiderataj kiel barbaroj, rapidis, jam ĉe la regado, aliformigi la instruojn
de Jesuo en instrumenton de la administra politiko, falsante la evangeliajn principojn
en ties primitivaj tekstoj kaj asimilante malnovajn doktrinojn, kiaj tiuj de la
legenda Hindujo, kaj organizante teologiajn novaĵojn, per kiuj Katolikismo
reduktiĝis al respektinda, sed pure homa forto, malproksima de la Regno de Jesuo,
kiu, laŭ la simpla kaj profunda aserto de la Majstro, ankoraŭ ne havas diajn
fundamentojn sur la Tero.
Libro: La
Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
domingo, 19 de setembro de 2021
O Consolador / La Konsolanto (Prosélitos / Prozelitoj)
218 –A
propaganda doutrinária para a multiplicação dos prosélitos é a necessidade imediata
do Espiritismo?
De modo algum. A
direção do Espiritismo, na sua feição do Evangelho redivivo, pertence ao Cristo
e seus prepostos, antes de qualquer esforço humano, precário e perecível. A
necessidade imediata dos arraiais espiritistas é a do conhecimento e aplicação
legítima do Evangelho, da parte de todos quantos militam nas suas fileiras,
desejosos de luz e de evolução. O trabalho de cada uma na iluminação de si mesmo
deve ser permanente e metodizado. Os fenômenos acordam o espírito adormecido na
carne, mas não fornecem as luzes interiores, somente conseguidas à custa de
grande esforço e trabalho individual. A palavra dos guias e mentores do Além
ensina, mas não pode constituir elementos definitivos de redenção, cuja obra
exige de cada um sacrifício e renúncias santificantes, no laborioso aprendizado
da vida.
218. – Ĉu la
doktrina propagando, celanta la multobligon de prozelitoj estas ja la tuja
neceseco de Spiritismo?
– Neniel. La
direktado de Spiritismo, en ĝia karaktero de reviviĝinta Evangelio, apartenas
la la Kristo kaj ties komisiitoj, antaŭ ĉia homa diligenteco, fragila kaj
pereema. La tuja neceseco de la spiritistaj rondoj estas tiu de scio kaj aŭtentika
apliko de la Evangelio fare de ĉiuj, kiuj batalas en ĝiaj vicoj, avidaj je siaj
prilumo kaj evoluo. La unuopa laboro pro la prilumo de si mem devas esti
konstanta kaj metoda. La fenomenoj vekas la spiriton dormantan en la karno sed
ili ne liveras la internajn lumojn atingeblajn sole nur per grandaj individuaj
peno kaj laboro. La parolo de la gvidantoj kaj mentoroj el Transmondo instruas,
sed ĝi ne povas esti definitivaj elementoj de elaĉetoj, kies efektivigo
postulas de ĉiu homo sanktigajn oferojn kaj rezignojn, ĉe la peniga lernado de
la vivo.
Libro: La Konsolanto
– Emmanuel / Chico Xavier.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
Suicídio - Emmanuel
No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.
Atormentada de
dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando
compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo
indispensável à justa renovação.
Contudo, os
resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque
surgem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com
impositivos de reajuste em existências próximas.
É assim que após
determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da
Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de
hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma
de enfermidades e inibições.
Ser-nos-á fácil,
desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação
a que se acolhem.
Os que se
envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as
afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e
as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os
que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os
que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os
processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos
cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos
distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia
cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob
rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as
que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura
reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da
osteíte difusa.
Segundo o tipo
de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que
correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o
câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica
providencial na cura da alma.
Junto de
semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por
missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de
conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de
que disponham.
Guarda, pois, a
existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino,
para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a
glória de Deus.
Emmanuel / Chico
Xavier.
(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier em reunião pública de 03/07/1959 e extraída do livro Religião dos Espíritos – Editora FEB, 11ª Edição pg. 119-121).
domingo, 12 de setembro de 2021
Considerações e concordâncias bíblicas concernentes à criação / Biblical Account of Creation
59. Os povos têm
formado ideias muito divergentes acerca da criação, de acordo com seu
esclarecimento. Apoiada na Ciência, a razão reconheceu a inverossimilhança de
algumas dessas teorias. A que os Espíritos apresentam confirma a opinião de há
muito partilhada pelos homens mais esclarecidos.
A objeção que se
lhe pode fazer é a de estar em contradição com o texto dos livros sagrados. Mas
um exame sério mostrará que essa contradição é mais aparente do que real, e que
decorre da interpretação dada ao que muitas vezes só tinha sentido alegórico.
A questão de ter
sido Adão, como primeiro homem, a origem exclusiva da humanidade, não é a única
a cujo respeito as crenças religiosas tiveram que se modificar. O movimento da
Terra pareceu, em determinada época, tão em oposição às letras sagradas, que
não houve gênero de perseguições a que essa teoria não tivesse servido de
pretexto, e, no entanto, a Terra gira, malgrado os anátemas, não podendo
ninguém hoje contestá-lo sem agravo à sua própria razão.
Diz também a Bíblia
que o mundo foi criado em seis dias e põe a época da sua criação há quatro mil
anos, mais ou menos, antes da era cristã. Anteriormente, a Terra não existia;
foi tirada do nada: o texto é formal. Eis, porém, que a ciência positiva, a
inexorável ciência, prova o contrário. A história da formação do globo
terráqueo está escrita em caracteres indeléveis no mundo fóssil, achando-se
provado que os seis dias da criação indicam outros tantos períodos, cada um de,
talvez, muitas centenas de milhares de anos. Isto não é um sistema, uma
doutrina, uma opinião insulada; é um fato tão certo como o do movimento da
Terra e que a teologia não pode negar-se a admitir, o que demonstra
evidentemente o erro em que se está sujeito a cair tomando ao pé da letra
expressões de uma linguagem frequentemente figurada. Dever-se-á daí concluir
que a Bíblia é um erro? Não; a conclusão a tirar-se é que os homens se
equivocaram ao interpretá-la.
Escavando os arquivos da Terra, a Ciência descobriu em que ordem os seres vivos lhe apareceram na superfície, ordem que está de acordo com o que diz a Gênese, com a diferença de que essa obra, em vez de executada milagrosamente por Deus em algumas horas, se realizou, sempre pela sua vontade mas segundo a lei das forças da natureza, em alguns milhões de anos. Ficou sendo Deus, por isso, menor e menos poderoso? Perdeu em sublimidade a sua obra, por não ter o prestígio da instantaneidade? Evidentemente, não. Seria mister fazer-se da Divindade bem mesquinha ideia para se não reconhecer a sua onipotência nas leis eternas que ela estabeleceu para regerem os mundos. A Ciência, longe de apoucar a obra divina, no-la mostra sob aspecto mais grandioso e mais acorde com as noções que temos do poder e da majestade de Deus, pela razão mesma de ela se haver efetuado sem derrogação das leis da natureza.
De acordo, neste
ponto, com Moisés, a Ciência coloca o homem em último lugar na ordem da criação
dos seres vivos. Moisés, porém, indica, como sendo o do dilúvio universal, o
ano 1654 da formação do mundo, ao passo que a geologia nos aponta o grande
cataclismo como anterior ao aparecimento do homem, atendendo a que, até hoje,
não se encontrou, nas camadas primitivas, traço algum de sua presença, nem da
dos animais de igual categoria, do ponto de vista físico. Contudo, nada prova
que isso seja impossível. Muitas descobertas já fizeram surgir dúvidas a tal
respeito. Pode dar-se que, de um momento para outro, se adquira a certeza
material da anterioridade da raça humana e então se reconhecerá que, a esse
propósito, como a tantos outros, o texto bíblico encerra uma figura. A questão
está em saber se o cataclismo geológico é o mesmo a que assistiu Noé. Ora, o
tempo necessário à formação das camadas fósseis não permite confundi-los e,
desde que se achem vestígios da existência do homem antes da grande catástrofe,
provado ficará, ou que Adão não foi o primeiro homem, ou que a sua criação se
perde na noite dos tempos. Contra a evidência não há raciocínios possíveis;
forçoso será aceitar-se esse fato, como se aceitaram o do movimento da Terra e
os seis períodos da criação.
A existência do
homem antes do dilúvio geológico ainda é, com efeito, hipotética. Eis aqui,
porém, alguma coisa que o é menos. Admitindo-se que o homem tenha aparecido
pela primeira vez na Terra 4.000 anos antes do Cristo e que, 1.650 anos mais
tarde, toda a raça humana foi destruída, com exceção de uma só família, resulta
que o povoamento da Terra data apenas de Noé, ou seja: de 2.350 anos antes da
nossa era. Ora, quando os hebreus emigraram para o Egito, no décimo oitavo
século, encontraram esse país muito povoado e já bastante adiantado em
civilização. A história prova que, nessa época, as Índias e outros países
também estavam florescentes, sem mesmo se ter em conta a cronologia de certos
povos, que remonta a uma época muito mais afastada. Teria sido preciso, nesse
caso, que do vigésimo quarto ao décimo oitavo século, isto é, que num espaço de
600 anos, não somente a posteridade de um único homem houvesse podido povoar
todos os imensos países então conhecidos, suposto que os outros não o fossem,
mas também que, nesse curto lapso de tempo, a espécie humana houvesse podido
elevar-se da ignorância absoluta do estado primitivo ao mais alto grau de
desenvolvimento intelectual, o que é contrário a todas as leis antropológicas.
A diversidade
das raças corrobora, igualmente, esta opinião. O clima e os costumes produzem,
é certo, modificações no caráter físico; sabe-se, porém, até onde pode ir a
influência dessas causas, e o exame fisiológico demonstra haver, entre certas
raças, diferenças constitucionais mais profundas do que as que o clima é capaz
de determinar. O cruzamento das raças dá origem aos tipos intermediários. Ele
tende a apagar os caracteres extremos, mas não os cria; apenas produz
variedades. Ora, para que tenha havido cruzamento de raças, preciso era que
houvesse raças distintas. Como, porém, se explicará a existência delas,
atribuindo-se-lhes uma origem comum e, sobretudo, tão pouco afastada? Como se
há de admitir que, em poucos séculos, alguns descendentes de Noé se tenham
transformado ao ponto de produzirem a raça etíope, por exemplo? Tão pouco
admissível é semelhante metamorfose, quanto a hipótese de uma origem comum para
o lobo e o cordeiro, para o elefante e o pulgão, para o pássaro e o peixe.
Ainda uma vez: nada pode prevalecer contra a evidência dos fatos. Tudo, ao
invés, se explica, admitindo-se: que a existência do homem é anterior à época
em que vulgarmente se pretende que ela começou; que diversas são as origens;
que Adão, vivendo há seis mil anos, tenha povoado uma região ainda desabitada; que
o dilúvio de Noé foi uma catástrofe parcial, confundida com o cataclismo
geológico; e atentando-se, finalmente, na forma alegórica peculiar ao estilo
oriental, forma que se nos depara nos livros sagrados de todos os povos. Isso
faz ver quanto é prudente não lançar levianamente a pecha de falsas a doutrinas
que podem, cedo ou tarde, como tantas outras, desmentir os que as combatem. As
ideias religiosas, longe de perderem alguma coisa, se engrandecem, caminhando
de par com a Ciência. Esse o meio único de não apresentarem lado vulnerável ao
ceticismo.
O Livro dos
Espíritos – Allan Kardec.
59. Different populations of Earth have formed
contrasting ideas about creation, depending on their degree of scientifc
advancement. Reason, supported by science, recognizes the implausibility of
some theories. The explanation given by the spirits confirms the theory that
has long been recognized by the most enlightened people.
Arguments against this theory are that they contradict
sacred texts. However when we examine these statements carefully they show us
that this contradiction is more superfcial than genuine. It results from the
interpretation that has been given to allegorical expressions.
Adam, widely regarded as the frst man and sole
ancestor of the human race, is not the only point that caused religious
convictions around the world to change. At one time, the movement of the Earth
so blatantly contradicted the Bible that every type of criticism imaginable was
fred against it. Despite this, the Earth continued to move in its orbit, and
people today couldn’t possibly object to this fact without jeopardizing their
own sanity and credibility.
The Bible also states that the world was created in
six days, and establishes the date of creation at about 4000 years before
Christ. According to the Bible, Earth did not exist before that time and was
created out of nothing at the time of creation. Yet science has undeniably
proven otherwise. The history of Earth is irrefutably written in fossils,
proving beyond the shadow of a doubt that the six days of creation are
successive periods, each of which may have been millions of years. This is not
a matter of opinion, but a fact that is as indisputably certain as the movement
of the Earth, and one that theology itself can no longer refuse to acknowledge.
This admission provides yet another example of the errors we commit by
attributing literal truth to fgurative language. Should we conclude that the
Bible is one giant error? No, but we must admit that people have defnitely
blundered in its interpretation.
Science, in studying the geological records of the
Earth itself, has determined the order in which the different species of living
beings appeared, and this order matches the sequence indicated in the Book of
Genesis.
The main difference is that Earth was created
according to the laws and action of the forces of nature over millions of
years. It did not spring miraculously from the hand of God in a few days and it
was not formed by the whim of Divine will. Does this eclipse God’s power or strength?
Is the result of creative energy less sublime when it does not happen
instantaneously? Of course not, and anyone who does not recognize the
magnifcence of the Divine in this evolution of eternal laws is quite foolish.
Science, far from diminishing the glory of Divine power, shows us that action
from a more sublime perspective is consistent with our notions of God’s power
and majesty precisely because the work was carried out without disregard for
the laws of nature.
Modern science, in agreement with Moses, states that humanity appeared last in the creation of living beings. However, Moses places the great food as having occurred 1654 years after the creation of the world, while geology shows that the great natural disasters occurred before the appearance of human beings. To date, the earliest strata contain no traces of humanity’s presence, nor that of the animals coexisting with it. Nothing conclusively establishes that this is impossible. Since many discoveries have already raised questions about this, it is possible that at any moment the material certainty of the anteriority of the human race may come to light, showing us that in this case, as well as others, the Biblical text portrays an allegory. The question to be examined here is whether the great food is the same suffered by Noah or if the amount of time required for the formation of sedimentary layers and rock formations containing fossils does not allow this conclusion.. If eventually traces of the existence of human beings before the great food are discovered, it is evident then that either Adam was not the frst man, or that his creation dates back closer to the dawn of time. There is no arguing against fact if supporting evidence is found. This fact would have to be acknowledged, in the same manner that the movement of the Earth and the six periods of creation were also acknowledged.
The existence of humans before the great food is still
hypothetical. However, the same argument cannot be made against the following
considerations: In stating that human beings frst appeared on the Earth 4000
years before Christ, and if the entire human race, with the exception of a
single family, was wiped out 1650 years later, that means that the populating
of the Earth dates back only to Noah’s time, which is only 2350 years before
Christ. However, when the Israelites relocated to Egypt around 1800 BC, they
found the country to be a very densely populated, advanced civilization.
History also shows that, at that same time, India and various other countries
were also populated and fourishing, not to mention other nations that claim to
date back further in time. We must therefore presume that, from 2400 BC to 1800
BC---that is 600 years – the descendants of a single individual were able to
populate every known country and even those that were unknown which, we have no
reason to believe, were devoid of inhabitants. We must further presume that
humankind was able to evolve from being unaware to the highest degree of
intellectual development, in this brief stint of time, which completely contradicts
anthropological theory.
The diversity of the human race supports this opinion.
While differences in climate and lifestyle clearly change the physical
characteristics of humans, we know the extent to which these adaptations may
occur as a result of these infuences. Physiological examination conclusively
proves that there are fundamental differences between the races that are too
great to have been caused by climate differences alone.
The crossing of races diminishes extreme
characteristics by creating new varieties rather than reproducing the extremes.
This process presupposes the existence of separate races, but how can this be
explained if all of humanity can be traced back to a single ancestor and a
short period of creation? How can we deduce, for example, that Noah’s
descendants, in such a short time, had transformed into Ethiopians? Such a
metamorphosis would be as implausible as a wolf turning into a sheep, a beetle
into an elephant, or a bird into a fsh. No preconceived opinion or belief
system can resist the evidence of facts. If we believe that humans existed
before the most widely accepted time of creation, that there is a diversity of
origins, that Adam lived 6000 years ago populating a country that until then
had been uninhabited, that Noah’s food was a local catastrophe mistaken for the
great geological disaster, and if we make the proper allowances for the
allegorical expressions that are characteristic of the eastern style and common
to the sacred texts of all religions, every diffculty disappears.
This is why it is important to be careful in literally
interpreting fgurative statements of belief systems, which, like so many
others, could someday enjoy a retraction from those who currently oppose them.
Religion, rather than fearing the discoveries of science, should allow itself
to be bolstered by it. This union is the only way that religion can arm itself
against skeptics.
THE SPIRITS' BOOK – Allan Kardec.
sábado, 11 de setembro de 2021
La Konsolanto / O Consolador (Botânica / Botaniko)
77 – Os
Espíritos se preocupam com a Botânica?
- Na Botânica
encontrais as mesmas incógnitas dos princípios, apenas explicáveis pelos
fatores transcendentes, o que prova a atenção do plano espiritual para com o
chamado reino dos vegetais.
Esse
departamento da Natureza, campo de evolução como os outros, recebe igualmente o
sagrado influxo do Senhor, através da assistência de seus mensageiros, desde os
pródromos da organização planetária.
Recordai-vos de
que o homem é discípulo numa escola que o seu raciocínio já encontrou
organizada pela sabedoria divina e, em nome dAquele que é a origem sagrada de
nossas vidas, amai as árvores e tende cuidado com o campo, onde florescem as
bênçãos do céu.
Livro: O
Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.
77. – Ĉu la
spiritoj priokupiĝas pri Botaniko?
– Ĉe Botaniko vi
trovas la samajn problemojn de originoj eksplikeblajn nur per la transcendaj
faktoroj, kio pruvas la atenton de la spirita sfero al la tiel nomata vegetala
regno.
Tiu fakto de la
Naturo, evolukampo simila al la ceteraj, ankaŭ ricevas la sanktan influon de la
Sinjoro, per helpo de Liaj senditoj, de antaŭ la organizo de la Tero.
Memoru, ke la
homo estas lernanto en lernejo, kiun lia rezonkapablo jam trovis organizita de
la dia saĝo, kaj en la nomo de Tiu, kiu estas la sankta fonto de niaj vivoj,
amu la arbojn kaj zorgu pri la kampoj, kie floras la ĉielaj benoj.
Libro: La Konsolanto
– Emmanuel / Chico Xavier.
SUICÍDIO - Richard Simonetti.
1-
O
suicida permanece muito tempo em regiões de sofrimento, no plano espiritual, ou
logo reencarna ?
Depende de suas
necessidades e de como reage à situação que criou. Há os que retornam de imediato
à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento. Depois são
acolhidos em instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos chamados
vales dos suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no livro
Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira.
2 - Considerando
o estado de desequilíbrio de quem comete o gesto tresloucado, não será contraproducente
reconduzi-lo à reencarnação?
Em alguns casos
é uma necessidade, oferecendo-lhe a bênção do esquecimento e ajudando-o a superar
as fixações que precipitaram sua fuga no pretérito.
3 - Haverá
alguma consequência no novo corpo?
O corpo
espiritual ou perispírito é um molde da forma física. Se tem desajustes, estes
tenderão a refletir-se nela. Acontece frequentemente com o suicida.
4 - Poderia dar
alguns exemplos?
Quem se mata por
afogamento terá problemas respiratórios. Quem ingeriu um corrosivo terá desajustes
no aparelho digestivo. Quem atirou na cabeça poderá reencarnar com retardo
mental, paralisia cerebral e males semelhantes. Quem põe fogo no corpo terá
graves problemas dermatológicos.
5 - Seria uma
espécie de castigo?
Mais exatamente
uma consequência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me cortando. Deus não
estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de minha imprudência.
6 - Uma
encarnação é suficiente para o suicida livrar-se dos desajustes gerados por seu
ato?
Isso depende de
vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o gesto tresloucado.
Como regra
diriamos que, quanto mais esclarecido for, quanto mais ampla sua noção a
respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago perispiritual, mais
demorada a recuperação.
7 - Pode
prolongar-se por mais de uma existência?
E possível,
dependendo de como reage. Podem ocorrer complicações, envolvendo, sobretudo, a reincidência.
Em existência futura o indivíduo sentir-se-á tentado a cometê-lo novamente,
quando enfrentar situações que motivaram sua fuga no passado.
8 - Há um
aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser feito a
respeito?
A Doutrina
Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de uma
porta falsa, que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso,
um dos grandes recursos para combater o suicídio é a sua divulgação. Trata-se
de um trabalho abençoado que todos podemos desenvolver, particularmente usando
livros espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro Alves (1847-
1871).
Livro: REENCARNAÇÃO
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
Richard
Simonetti.
domingo, 5 de setembro de 2021
Esquecimento e reencarnação – Emmanuel .
Reunião pública de 22/6/59
Questão nº 392
Examinando o
esquecimento temporário do pretérito, no campo físico, importa considerar cada
existência por estágio de serviço em que a alma readquire, no mundo, o
aprendizado que lhe compete.
Surgindo
semelhante período, entre o berço que lhe configura o início e o túmulo que lhe
demarca a cessação, é justo aceitar-lhe o caráter acidental, não obstante se
lhe reconheça a vinculação à vida eterna.
É forçoso,
então, ponderar o impositivo de recurso e aproveitamento, tanto quanto, nas
aplicações da força elétrica, é preciso atender ao problema de carga e
condução.
Encetando uma
nova existência corporea, para determinado efeito, a criatura recebe, desse
modo, implementos cerebrais completamente novos, no domínio das energias
físicas, e, para que se lhe adormeça a memória, funciona a hipnose natural como
recurso básico, de vez que, em muitas ocasiões, dorme em pesada letargia, muito
tempo antes de acolher-se ao abrigo materno.
Na melhor das
hipóteses, quando desfruta grande atividade mental nas esferas superiores, só é
compelida ao sono, relativamente profundo, enquanto perdure a vida fetal. Em
ambos os casos, há prostração psíquica nos primeiros sete anos de tenra
instrumentação fisiológica dos encarnados, tempo em que se lhes reaviva a
experiência terrestre.
Temos, assim,
mais ou menos três mil dias de sono induzido ou hipnose terapêutica, a
estabelecerem enormes alterações nos veículos de exteriorização do Espírito, as
quais, acrescidas às conseqüências dos fenômenos naturais de restringimento do
corpo espiritual, no refúgio uterino, motivam o entorpecimento das recordações
do passado, para que se alivie a mente na direção de novas conquistas.
E, como todo
esse tempo é ocupado em prover-se a criança de novos conceitos e pensamentos
acerca de si própria, é compreensível que toda criatura sobrenade na
adolescência, como alguém que fosse longamente hipnotizado para fins
edificantes, acordando, gradativamente, na situação transformada em que a vida
lhe propõe a continuidade do serviço devido à regeneração ou à evolução clara e
simples.
E isso, na essência, é o que verdadeiramente acontece, porque, pouco a pouco, o Espírito reencarnado retoma a herança de si mesmo, na estrutura psicológica do destino, reavendo o patrimônio das realizações e das dívidas que acumulou, a se lhe regravarem no ser, em forma de tendências inatas, e reencontrando as pessoas e as circunstâncias, as simpatias e as aversões, as vantagens e as dificuldades, com as quais se ache afinizado ou comprometido.
Transfigurou-se,
então, a ribalta, mas a peça continua.
A moldura social
ou doméstica, muitas vezes, é diferente, mas, no quadro do trabalho e da luta,
a consciência é a mesma, com a obrigação de aprimorar-se, ante a bênção de
Deus, para a luz da imortalidade.
Livro: Religião
dos Espíritos – Emmanuel / Chico Xavier.
Esquecimento do passado / Olvido del pasado.
11. Em vão se
objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da
experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre
o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos
inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou,
então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em
todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações
sociais.
Frequentemente,
o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo
relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se
reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez
no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem
houvesse ofendido.
Para nos
melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos
basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos
seria prejudicial.
Ao nascer, traz
o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um
novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê
punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe
resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua
atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum
traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência,
advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às
tentações.
Aliás, o
esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea. Volvendo à vida espiritual,
readquire o Espírito a lembrança do passado; nada mais há, portanto, do que uma
interrupção temporária, semelhante à que se dá na vida terrestre durante o
sono, a qual não obsta a que, no dia seguinte, nos recordemos do que tenhamos
feito na véspera e nos dias precedentes.
E não é somente
após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que
jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra, mesmo encarnado,
adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o Espírito tem
consciência de seus atos anteriores; sabe por que sofre e que sofre com
justiça. A lembrança unicamente se apaga no curso da vida exterior, da vida de
relação. Mas, na falta de uma recordação exata, que lhe poderia ser penosa e
prejudicá-lo nas suas relações sociais, forças novas haure ele nesses instantes
de emancipação da alma, se os sabe aproveitar.
O Evangelho
Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
11. En vano se
objeta el olvido como un obstáculo para que se pueda aprovechar de la
experiencia de las existencias anteriores. Si Dios ha juzgado conveniente echar
un velo sobre el pasado, es porque debe ser útil. En efecto, este recuerdo
tiene inconvenientes muy graves; podría en ciertos casos humillarnos
excesivamente, o bien exaltar también nuestro orgullo, y por lo mismo, poner
trabas a nuestro libre albedrío; en todos los casos, hubiera ocasionado una
perturbación inevitable en las relaciones sociales.
El espíritu
renace a mentido en el mismo centro en donde vivió, y se encuentra en
relaciones con las mismas personas, a fin de reparar el mal que les ha hecho.
Si reconociese en ellas a las que ha odiado, su encono despertaría quizá, y en
todos casos, se vería humillado ante los que hubiera ofendido.
Dios nos ha dado
para mejorarnos precisamente lo que nos es necesario y puede bastarnos: la voz
de la conciencia y nuestras tendencias instintivas y nos quita lo que pudiera
dañarnos.
El hombre al
nacer trae consigo lo que ha adquirido; nace según ha querido él mismo; cada existencia
es para él un nuevo punto de partida; poco le importa saber lo que era; es
castígado por el mal que ha hecho; sus actuales tendencias malas son indicio de
lo que debe corregir, y sobre esto debe concentrar toda su atención, porque de
lo que se ha corregido completamente, no queda ya rastro. Las buenas
resoluciones que ha tomado son la voz de la conciencia que le advierte de lo
que es bueno o malo, y le da fuerza para resistir a las malas tentaciones. Por
lo demás, ese olvido sólo tiene lugar durante la vida corporal. Cuando entra en
la vida espiritual, el espíritu recobra el recuerdo del pasado; así, pues, sólo
es una interrupción momentánea, como sucede en la vida terrestre durante el
sueño, lo que no impide que al día siguiente se acuerde de lo que hizo la vigilia
y los días precedentes.
No es sólo
después de la muerte cuando el espíritu recobra el recuerdo de su pasado; se
puede decir que no lo pierde nunca;. porque la experiencia prueba que en la
encarnación, durante el sueño del cuerpo, cuando goza de cierta libertad el
espíritu tiene conciencia de sus actos anteriores; sabe por qué sufre y que
sufre justamente; el recuerdo sólo se borra durante la vida exterior de
relaciones. Pero a falta de un recuerdo preciso que podría serle muy penoso y perjudicarle
en sus relaciones sociales, saca nuevas fuerzas en estos instantes de
emancipación del alma, si supo aprovecharlos.
EL EVANGELIO
SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.
Esquecimento do passado / Forgetfulness of the Past / Forgeso pri la pasinteco.
392. Por que
perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado?
“Não pode o
homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que
lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do
escuro para o claro. Esquecido de seu passado, ele é mais ele mesmo. ”
393. Como pode o
homem ser responsável por atos e resgatar faltas de que se não lembra? Como
pode aproveitar da experiência de vidas de que se esqueceu? Concebe-se que as
tribulações da existência lhe servissem de lição, se se recordasse do que as
tenha podido ocasionar. Desde que, porém, disso não se recorda, cada existência
é, para ele, como se fosse a primeira e eis que então está sempre a recomeçar.
Como conciliar isto com a justiça de Deus?
“Em cada nova
existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem
do mal. Onde o seu mérito se se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito
volta à vida primitiva (a vida espírita), diante dos olhos se lhe estende toda
a sua vida pretérita. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer,
assim como de que modo as teria evitado. Reconhece justa a situação em que se
acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer.
Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que
considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são
superiores que o ajudem na nova empresa que sobre si toma, ciente de que o
Espírito que lhe for dado por guia nessa outra existência se esforçará pelo
levar a reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das em que
incorreu. Tendes essa intuição no pensamento, no desejo criminoso que
frequentemente vos assalta e a que instintivamente resistis, atribuindo, as
mais das vezes, essa resistência aos princípios que recebestes de vossos pais,
quando é a voz da consciência que vos fala. Essa voz, que é a lembrança do
passado, vos adverte para não recairdes nas faltas de que já vos fizestes
culpados. Na nova existência, se sofre com coragem aquelas provas e resiste, o
Espírito se eleva e ascende na hierarquia dos Espíritos, ao voltar para o meio
deles.”
Não temos, é
certo, durante a vida corpórea, lembrança exata do que fomos, nem do bem ou do
mal que fizemos, em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição,
sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado. E a nossa
consciência, que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas faltas já
cometidas, nos concita a resistir àqueles pendores.
O Livro dos
Espíritos – Allan Kardec.
392. Why does an incarnate spirit forget its past?
“Human beings cannot and must not know everything. God, out of Divine wisdom,
has willed this to be so. Without the veil that hides things from our view, we
would be overwhelmed, like someone who suddenly goes from darkness to light. By
forgetting our past, we are able to be ourselves more fully.”
393. How can human beings be held accountable for
their actions and atone for their faults when they have absolutely no
recollection of them? How can they proft from the experience acquired in lives
that they have forgotten? The trials and tribulations of life could teach them
some sort of lesson if they remembered the behavior that has brought them upon
them. If they forget everything, each new existence is like the frst, and they
must start from scratch. How can this be reconciled with the justice of God?
“With each new existence human beings become more
intelligent, and better able to distinguish between good and bad. If they
remembered their entire past, where would their merit be? When spirits reenter
their original life, the spirit life, their entire past unfurls before them.
They see the faults that they have committed, the cause of all their suffering,
and they also see what would have prevented these faults. They understand the
justice of their situation, and they seek a new existence to repair the
mistakes of their most recent life. They ask for new trials equivalent to those
in which they have failed, or that they feel will likely aid their advancement.
They ask superior spirits to support them in the new task that they are about
to undertake, because they know that their guides will strive to help them shed
their faults by giving them a sort of intuition of those they have committed in
the past. This intuition is the foul thought that often tempts you and that you
instinctively resist.
While you attribute this resistance to the principles
you have learned from your parents, it is actually due to your conscience. That
voice is the recollection of your past, warning you not to be ensnared by the
same traps into which you have already fallen. Those who undergo the trials of
a new existence with strength and courage, and resist the temptation to do
wrong, rise in the spirit hierarchy to a higher ranking, which they will assume
upon their return.” While we do not precisely recall who we have been, and the
good or bad that we have done in our past lives, we have the intuition of our
past in the instinctive predispositions that our conscience warns us to resist.
Our conscience is the desire we have conceived to avoid repeating our past
faults in the future.
THE SPIRITS' BOOK – Allan Kardec.
392. Kial la enkarniĝinta Spirito perdas memoron pri
sia pasinteco?
“La homo ne povas
nek devas ĉion scii; Dio, per Sia saĝeco, tiel volas. Sen la vualo, kaŝanta al
li iujn aferojn, la homo estus kvazaŭ blindigita, kiel iu, kiu subite transpasus
de mallumo en lumon. Per la forgeso de sia pasinteco, li pli bone konservas
sian memon.”
393. Kial la
homo, devas respondi por faroj, kaj kiel li povas elaĉeti kulpojn, kiujn li ne
memoras? Kiel profiti sian sperton, akiritan dum ekzistadoj
falintaj en forgeson? Estus kompreneble, ke la suferoj estus por li leciono, se
li memorus ties kaŭzojn; sed, ĉar tia memoro ne ekzistas, tial ĉiu ekzistado
estas kvazaŭ la unua kaj, ankaŭ, tial, li ĉiam denove komencas vivi. Kiel konformigi tion
al la justeco de Dio?
“En ĉiu nova ekzistado la homo posedas pli da inteligenteco kaj pli klare povas distingi bonon de malbono. Kiu estus lia merito en la okazo, se li memorus sian tutan pasintecon? Kiam la Spirito revenas al sia primitiva vivo (la spirita vivo), lia tuta pasinta vivo disvolviĝas antaŭ li: li vidas la erarojn, kiujn li faradis kaj kiuj estas la kaŭzo de lia suferado, kaj tion, kion li povus esti farinta por ilin eviti: li komprenas la justecon de sia pozicio kaj serĉas, tiam, ekzistadon, en kiu li povos plibonigi tiun finitan. Li penas ricevi suferojn similajn al tiuj, kiujn li jam spertis, aŭ la luktojn, kiujn li opinias plej taŭgaj por lia progresado, kaj petas la Superajn Spiritojn, ke ili helpu lin ĉe lia nova tasko; ĉar li scias, ke la Spirito, elektita kiel lia gvidanto dum tiu nova ekzistado, penos igi lin kompensi siajn erarojn, inspirante al li ian intuicion pri tiuj eraroj. Pro tiu intuicio mem vi instinkte rezistas kontraŭ krima penso aŭ deziro, vin ofte subite atakanta; plej ofte vi atribuas tiun reziston al la principoj, kiujn vi ricevis de viaj gepatroj; tamen vere ĝi estas voĉo de via konscienco, voĉo, kiu estas memoro pri via pasinteco, voĉo avertanta vin, ke vi ne falu denove, ke vi ne refaru samajn erarojn. Se la Spirito, paŝanta en tiu nova ekzistado, kuraĝe elportas kaj superas siajn provojn, li plinobliĝas kaj estas promociita en la hierarkio de la Spiritoj, kiam li revenas en ilian rondon.”
Se, dum la
enkorpa vivo, ni ja ne tute klare memoras, kio ni estis, kaj la bonon aŭ
malbonon, kiujn ni faris dum antaŭaj ekzistadoj, pri ĉio ni havas almenaŭ ian
intuicion. Niaj instinktaj inklinoj estas memoro pri la pasinteco; kontraŭ tiuj
inklinoj nia konscienco, kiu estas nia deziro ne plu fari samajn erarojn,
admonas nin rezisti.
La Libro de la
Spiritoj – Allan Kardec.