sábado, 25 de setembro de 2021

O Consolador / La Konsolanto (Santíssima Trindade / Sanktega Triunuo).

         264 –Como deve ser considerada, no Espiritismo, a chamadas “Santíssima Trindade”, da teologia católica?

Os textos primitivos da organização cristã não falam da concepção da Igreja Romana, quanto à chamada “Santíssima Trindade”.

Devemos esclarecer, ainda, que o ponto de vista católico provém de sutilezas teológicas sem base séria nos ensinamentos de Jesus.

Por largos anos, antes da Boa Nova, o bramanismo guardava a concepção de Deus, dividido em três princípios essenciais, que os seus sacerdotes denominavam Brama, Vishnu e Çiva.

Contudo, a Teologia, que se organizavam sobre os antigos princípios do politeísmo romano, necessitava apresentar um complexo de enunciados religiosos, de modo a confundir os espíritos mais simples, mesmo porque sabemos que se a Igreja foi, a princípio, depositária das tradições cristãs, não tardou muito que o sacerdócio eliminasse as mais belas expressões do profetismo, inumando o Evangelho sob um acervo de convenções religiosas e roubando às revelações primitivas a sua feição de simplicidade e de amor. Para esse desiderato, as forças que vinham disputar o domínio do Estado, em face da invasão dos povos considerados bárbaros, se apressaram, no poder, em transformar os ensinos de Jesus em instrumento da política administrativa, adulterando os princípios evangélicos nos seus textos primitivos e assimilando velhas  doutrinas como as da Índia legendária, e organizando novidades teológicas, com as quais o Catolicismo se reduziu a uma força respeitável, mas puramente humana, distante do Reino de Jesus, que na afirmação do Mestre, simples e profunda, não tem ainda fundamentos divinos na face da Terra.

         O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

264. – Kiel devas esti konsiderata, en Spiritismo, la tiel nomata “Sanktega Triunuo” de la katolika teologio?

         – La primitivaj tekstoj de la kristana organizaĵo ne parolas pri la koncepto de la Roma Eklezio, rilate al la tiel nomata “Sanktega Triunuo”.

Ni ankoraŭ klarigu, ke la katolika vidpunkto venas deteologiaj subtilaĵoj sen serioza bazo en la instruoj de Jesuo.

Dum longaj jaroj, antaŭ ol la Bona Novaĵo, la bramanismo gardis la koncepton de Dio dividita en tri esencajn principojn, kiujn ĝiaj pastroj nomis Bramo, Viŝnuo kaj Ŝivao.

Sed la Teologio, kiu sin organizis sur la antikvaj principoj de la roma politeismo, bezonis prezenti komplekson de religiaj formuloj, por konfuzi la pli simplajn spiritojn, des pli ĉar ni scias, ke, se en la komenco la Eklezio estis gardanto de la kristanaj tradicioj, ne tre malfrue la pastraro forigis la plej belajn karakterojn de la profetismo, enterigante la Evangelion en amason da religiaj konvencioj, kaj senigante la primitivajn revelaciojn je ilia aspekto de simpleco kaj amo.

Por atingi tion, la fortoj venintaj pridisputi la regadon de la ŝtato, pro la invado de la popoloj konsiderataj kiel barbaroj, rapidis, jam ĉe la regado, aliformigi la instruojn de Jesuo en instrumenton de la administra politiko, falsante la evangeliajn principojn en ties primitivaj tekstoj kaj asimilante malnovajn doktrinojn, kiaj tiuj de la legenda Hindujo, kaj organizante teologiajn novaĵojn, per kiuj Katolikismo reduktiĝis al respektinda, sed pure homa forto, malproksima de la Regno de Jesuo, kiu, laŭ la simpla kaj profunda aserto de la Majstro, ankoraŭ ne havas diajn fundamentojn sur la Tero.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

Citações- 3





Palestra: Perdão (Antônio Ramos) 21/09/2021



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Arbitrários e despóticos / Arbitre kaj despote

Alberto Almeida - Seminário - Parte 2 - Sexualidade, Amor e Paixão / Hom...

Alberto Almeida - Seminário - Parte 1 - Sexualidade, Amor e Paixão / Hom...

Pilulas de Luz nº 4 - Patologia Mental - Dr. Evaldo Botazzo

Rossandro Klinjey - Por que devemos comemorar as pequenas vitórias?

Vida e paz

domingo, 19 de setembro de 2021

O Consolador / La Konsolanto (Prosélitos / Prozelitoj)

218 –A propaganda doutrinária para a multiplicação dos prosélitos é a necessidade imediata do Espiritismo?

De modo algum. A direção do Espiritismo, na sua feição do Evangelho redivivo, pertence ao Cristo e seus prepostos, antes de qualquer esforço humano, precário e perecível. A necessidade imediata dos arraiais espiritistas é a do conhecimento e aplicação legítima do Evangelho, da parte de todos quantos militam nas suas fileiras, desejosos de luz e de evolução. O trabalho de cada uma na iluminação de si mesmo deve ser permanente e metodizado. Os fenômenos acordam o espírito adormecido na carne, mas não fornecem as luzes interiores, somente conseguidas à custa de grande esforço e trabalho individual. A palavra dos guias e mentores do Além ensina, mas não pode constituir elementos definitivos de redenção, cuja obra exige de cada um sacrifício e renúncias santificantes, no laborioso aprendizado da vida.

218. – Ĉu la doktrina propagando, celanta la multobligon de prozelitoj estas ja la tuja neceseco de Spiritismo?

– Neniel. La direktado de Spiritismo, en ĝia karaktero de reviviĝinta Evangelio, apartenas la la Kristo kaj ties komisiitoj, antaŭ ĉia homa diligenteco, fragila kaj pereema. La tuja neceseco de la spiritistaj rondoj estas tiu de scio kaj aŭtentika apliko de la Evangelio fare de ĉiuj, kiuj batalas en ĝiaj vicoj, avidaj je siaj prilumo kaj evoluo. La unuopa laboro pro la prilumo de si mem devas esti konstanta kaj metoda. La fenomenoj vekas la spiriton dormantan en la karno sed ili ne liveras la internajn lumojn atingeblajn sole nur per grandaj individuaj peno kaj laboro. La parolo de la gvidantoj kaj mentoroj el Transmondo instruas, sed ĝi ne povas esti definitivaj elementoj de elaĉetoj, kies efektivigo postulas de ĉiu homo sanktigajn oferojn kaj rezignojn, ĉe la peniga lernado de la vivo.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

Rossandro Klinjey - Tudo bem se não está tudo bem?

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Vida e encargos - Saulo Cesar em Reflexões Diárias com Emmanuel

Pílulas de Luz nº 3 - Ferramentas pedagógicas de Deus - André Sobreiro

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Suicídio - Emmanuel

No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.

Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.

Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas.

É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.

Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.

Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.

Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.

Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.

Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.

Emmanuel / Chico Xavier.

(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier em reunião pública de 03/07/1959 e extraída do livro Religião dos Espíritos – Editora FEB, 11ª Edição pg. 119-121).

Vida e cooperação - Saulo Cesar em Reflexões Diárias com Emmanuel

Pílulas de Luz nº 3 - Ferramentas pedagógicas de Deus - André Sobreiro

Conferência de Encerramento - A Mensagem do Evangelho e a Reencarnação -...

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE | Alberto Almeida

domingo, 12 de setembro de 2021

Considerações e concordâncias bíblicas concernentes à criação / Biblical Account of Creation



59. Os povos têm formado ideias muito divergentes acerca da criação, de acordo com seu esclarecimento. Apoiada na Ciência, a razão reconheceu a inverossimilhança de algumas dessas teorias. A que os Espíritos apresentam confirma a opinião de há muito partilhada pelos homens mais esclarecidos.

A objeção que se lhe pode fazer é a de estar em contradição com o texto dos livros sagrados. Mas um exame sério mostrará que essa contradição é mais aparente do que real, e que decorre da interpretação dada ao que muitas vezes só tinha sentido alegórico.

A questão de ter sido Adão, como primeiro homem, a origem exclusiva da humanidade, não é a única a cujo respeito as crenças religiosas tiveram que se modificar. O movimento da Terra pareceu, em determinada época, tão em oposição às letras sagradas, que não houve gênero de perseguições a que essa teoria não tivesse servido de pretexto, e, no entanto, a Terra gira, malgrado os anátemas, não podendo ninguém hoje contestá-lo sem agravo à sua própria razão.

Diz também a Bíblia que o mundo foi criado em seis dias e põe a época da sua criação há quatro mil anos, mais ou menos, antes da era cristã. Anteriormente, a Terra não existia; foi tirada do nada: o texto é formal. Eis, porém, que a ciência positiva, a inexorável ciência, prova o contrário. A história da formação do globo terráqueo está escrita em caracteres indeléveis no mundo fóssil, achando-se provado que os seis dias da criação indicam outros tantos períodos, cada um de, talvez, muitas centenas de milhares de anos. Isto não é um sistema, uma doutrina, uma opinião insulada; é um fato tão certo como o do movimento da Terra e que a teologia não pode negar-se a admitir, o que demonstra evidentemente o erro em que se está sujeito a cair tomando ao pé da letra expressões de uma linguagem frequentemente figurada. Dever-se-á daí concluir que a Bíblia é um erro? Não; a conclusão a tirar-se é que os homens se equivocaram ao interpretá-la.

Escavando os arquivos da Terra, a Ciência descobriu em que ordem os seres vivos lhe apareceram na superfície, ordem que está de acordo com o que diz a Gênese, com a diferença de que essa obra, em vez de executada milagrosamente por Deus em algumas horas, se realizou, sempre pela sua vontade mas segundo a lei das forças da natureza, em alguns milhões de anos. Ficou sendo Deus, por isso, menor e menos poderoso? Perdeu em sublimidade a sua obra, por não ter o prestígio da instantaneidade? Evidentemente, não. Seria mister fazer-se da Divindade bem mesquinha ideia para se não reconhecer a sua onipotência nas leis eternas que ela estabeleceu para regerem os mundos. A Ciência, longe de apoucar a obra divina, no-la mostra sob aspecto mais grandioso e mais acorde com as noções que temos do poder e da majestade de Deus, pela razão mesma de ela se haver efetuado sem derrogação das leis da natureza.

De acordo, neste ponto, com Moisés, a Ciência coloca o homem em último lugar na ordem da criação dos seres vivos. Moisés, porém, indica, como sendo o do dilúvio universal, o ano 1654 da formação do mundo, ao passo que a geologia nos aponta o grande cataclismo como anterior ao aparecimento do homem, atendendo a que, até hoje, não se encontrou, nas camadas primitivas, traço algum de sua presença, nem da dos animais de igual categoria, do ponto de vista físico. Contudo, nada prova que isso seja impossível. Muitas descobertas já fizeram surgir dúvidas a tal respeito. Pode dar-se que, de um momento para outro, se adquira a certeza material da anterioridade da raça humana e então se reconhecerá que, a esse propósito, como a tantos outros, o texto bíblico encerra uma figura. A questão está em saber se o cataclismo geológico é o mesmo a que assistiu Noé. Ora, o tempo necessário à formação das camadas fósseis não permite confundi-los e, desde que se achem vestígios da existência do homem antes da grande catástrofe, provado ficará, ou que Adão não foi o primeiro homem, ou que a sua criação se perde na noite dos tempos. Contra a evidência não há raciocínios possíveis; forçoso será aceitar-se esse fato, como se aceitaram o do movimento da Terra e os seis períodos da criação.

A existência do homem antes do dilúvio geológico ainda é, com efeito, hipotética. Eis aqui, porém, alguma coisa que o é menos. Admitindo-se que o homem tenha aparecido pela primeira vez na Terra 4.000 anos antes do Cristo e que, 1.650 anos mais tarde, toda a raça humana foi destruída, com exceção de uma só família, resulta que o povoamento da Terra data apenas de Noé, ou seja: de 2.350 anos antes da nossa era. Ora, quando os hebreus emigraram para o Egito, no décimo oitavo século, encontraram esse país muito povoado e já bastante adiantado em civilização. A história prova que, nessa época, as Índias e outros países também estavam florescentes, sem mesmo se ter em conta a cronologia de certos povos, que remonta a uma época muito mais afastada. Teria sido preciso, nesse caso, que do vigésimo quarto ao décimo oitavo século, isto é, que num espaço de 600 anos, não somente a posteridade de um único homem houvesse podido povoar todos os imensos países então conhecidos, suposto que os outros não o fossem, mas também que, nesse curto lapso de tempo, a espécie humana houvesse podido elevar-se da ignorância absoluta do estado primitivo ao mais alto grau de desenvolvimento intelectual, o que é contrário a todas as leis antropológicas.

A diversidade das raças corrobora, igualmente, esta opinião. O clima e os costumes produzem, é certo, modificações no caráter físico; sabe-se, porém, até onde pode ir a influência dessas causas, e o exame fisiológico demonstra haver, entre certas raças, diferenças constitucionais mais profundas do que as que o clima é capaz de determinar. O cruzamento das raças dá origem aos tipos intermediários. Ele tende a apagar os caracteres extremos, mas não os cria; apenas produz variedades. Ora, para que tenha havido cruzamento de raças, preciso era que houvesse raças distintas. Como, porém, se explicará a existência delas, atribuindo-se-lhes uma origem comum e, sobretudo, tão pouco afastada? Como se há de admitir que, em poucos séculos, alguns descendentes de Noé se tenham transformado ao ponto de produzirem a raça etíope, por exemplo? Tão pouco admissível é semelhante metamorfose, quanto a hipótese de uma origem comum para o lobo e o cordeiro, para o elefante e o pulgão, para o pássaro e o peixe. Ainda uma vez: nada pode prevalecer contra a evidência dos fatos. Tudo, ao invés, se explica, admitindo-se: que a existência do homem é anterior à época em que vulgarmente se pretende que ela começou; que diversas são as origens; que Adão, vivendo há seis mil anos, tenha povoado uma região ainda desabitada; que o dilúvio de Noé foi uma catástrofe parcial, confundida com o cataclismo geológico; e atentando-se, finalmente, na forma alegórica peculiar ao estilo oriental, forma que se nos depara nos livros sagrados de todos os povos. Isso faz ver quanto é prudente não lançar levianamente a pecha de falsas a doutrinas que podem, cedo ou tarde, como tantas outras, desmentir os que as combatem. As ideias religiosas, longe de perderem alguma coisa, se engrandecem, caminhando de par com a Ciência. Esse o meio único de não apresentarem lado vulnerável ao ceticismo.

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

59. Different populations of Earth have formed contrasting ideas about creation, depending on their degree of scientifc advancement. Reason, supported by science, recognizes the implausibility of some theories. The explanation given by the spirits confirms the theory that has long been recognized by the most enlightened people.

Arguments against this theory are that they contradict sacred texts. However when we examine these statements carefully they show us that this contradiction is more superfcial than genuine. It results from the interpretation that has been given to allegorical expressions.

Adam, widely regarded as the frst man and sole ancestor of the human race, is not the only point that caused religious convictions around the world to change. At one time, the movement of the Earth so blatantly contradicted the Bible that every type of criticism imaginable was fred against it. Despite this, the Earth continued to move in its orbit, and people today couldn’t possibly object to this fact without jeopardizing their own sanity and credibility.

The Bible also states that the world was created in six days, and establishes the date of creation at about 4000 years before Christ. According to the Bible, Earth did not exist before that time and was created out of nothing at the time of creation. Yet science has undeniably proven otherwise. The history of Earth is irrefutably written in fossils, proving beyond the shadow of a doubt that the six days of creation are successive periods, each of which may have been millions of years. This is not a matter of opinion, but a fact that is as indisputably certain as the movement of the Earth, and one that theology itself can no longer refuse to acknowledge. This admission provides yet another example of the errors we commit by attributing literal truth to fgurative language. Should we conclude that the Bible is one giant error? No, but we must admit that people have defnitely blundered in its interpretation.

Science, in studying the geological records of the Earth itself, has determined the order in which the different species of living beings appeared, and this order matches the sequence indicated in the Book of Genesis.

The main difference is that Earth was created according to the laws and action of the forces of nature over millions of years. It did not spring miraculously from the hand of God in a few days and it was not formed by the whim of Divine will. Does this eclipse God’s power or strength? Is the result of creative energy less sublime when it does not happen instantaneously? Of course not, and anyone who does not recognize the magnifcence of the Divine in this evolution of eternal laws is quite foolish. Science, far from diminishing the glory of Divine power, shows us that action from a more sublime perspective is consistent with our notions of God’s power and majesty precisely because the work was carried out without disregard for the laws of nature.

Modern science, in agreement with Moses, states that humanity appeared last in the creation of living beings. However, Moses places the great food as having occurred 1654 years after the creation of the world, while geology shows that the great natural disasters occurred before the appearance of human beings. To date, the earliest strata contain no traces of humanity’s presence, nor that of the animals coexisting with it. Nothing conclusively establishes that this is impossible. Since many discoveries have already raised questions about this, it is possible that at any moment the material certainty of the anteriority of the human race may come to light, showing us that in this case, as well as others, the Biblical text portrays an allegory. The question to be examined here is whether the great food is the same suffered by Noah or if the amount of time required for the formation of sedimentary layers and rock formations containing fossils does not allow this conclusion.. If eventually traces of the existence of human beings before the great food are discovered, it is evident then that either Adam was not the frst man, or that his creation dates back closer to the dawn of time. There is no arguing against fact if supporting evidence is found. This fact would have to be acknowledged, in the same manner that the movement of the Earth and the six periods of creation were also acknowledged.

The existence of humans before the great food is still hypothetical. However, the same argument cannot be made against the following considerations: In stating that human beings frst appeared on the Earth 4000 years before Christ, and if the entire human race, with the exception of a single family, was wiped out 1650 years later, that means that the populating of the Earth dates back only to Noah’s time, which is only 2350 years before Christ. However, when the Israelites relocated to Egypt around 1800 BC, they found the country to be a very densely populated, advanced civilization. History also shows that, at that same time, India and various other countries were also populated and fourishing, not to mention other nations that claim to date back further in time. We must therefore presume that, from 2400 BC to 1800 BC---that is 600 years – the descendants of a single individual were able to populate every known country and even those that were unknown which, we have no reason to believe, were devoid of inhabitants. We must further presume that humankind was able to evolve from being unaware to the highest degree of intellectual development, in this brief stint of time, which completely contradicts anthropological theory.

The diversity of the human race supports this opinion. While differences in climate and lifestyle clearly change the physical characteristics of humans, we know the extent to which these adaptations may occur as a result of these infuences. Physiological examination conclusively proves that there are fundamental differences between the races that are too great to have been caused by climate differences alone.

The crossing of races diminishes extreme characteristics by creating new varieties rather than reproducing the extremes. This process presupposes the existence of separate races, but how can this be explained if all of humanity can be traced back to a single ancestor and a short period of creation? How can we deduce, for example, that Noah’s descendants, in such a short time, had transformed into Ethiopians? Such a metamorphosis would be as implausible as a wolf turning into a sheep, a beetle into an elephant, or a bird into a fsh. No preconceived opinion or belief system can resist the evidence of facts. If we believe that humans existed before the most widely accepted time of creation, that there is a diversity of origins, that Adam lived 6000 years ago populating a country that until then had been uninhabited, that Noah’s food was a local catastrophe mistaken for the great geological disaster, and if we make the proper allowances for the allegorical expressions that are characteristic of the eastern style and common to the sacred texts of all religions, every diffculty disappears.

This is why it is important to be careful in literally interpreting fgurative statements of belief systems, which, like so many others, could someday enjoy a retraction from those who currently oppose them. Religion, rather than fearing the discoveries of science, should allow itself to be bolstered by it. This union is the only way that religion can arm itself against skeptics.

THE SPIRITS' BOOK – Allan Kardec.

EKE - Leciono 20

Pílulas de Luz nº 2. O Despertar Espiritual - Artur Valadares

PROJETO REENCARNATÓRIO E DESTINO | Alberto Almeida

sábado, 11 de setembro de 2021

Cartões - 143








La Konsolanto / O Consolador (Botânica / Botaniko)

77 – Os Espíritos se preocupam com a Botânica?

- Na Botânica encontrais as mesmas incógnitas dos princípios, apenas explicáveis pelos fatores transcendentes, o que prova a atenção do plano espiritual para com o chamado reino dos vegetais.

Esse departamento da Natureza, campo de evolução como os outros, recebe igualmente o sagrado influxo do Senhor, através da assistência de seus mensageiros, desde os pródromos da organização planetária.

Recordai-vos de que o homem é discípulo numa escola que o seu raciocínio já encontrou organizada pela sabedoria divina e, em nome dAquele que é a origem sagrada de nossas vidas, amai as árvores e tende cuidado com o campo, onde florescem as bênçãos do céu.

Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

77. – Ĉu la spiritoj priokupiĝas pri Botaniko?

– Ĉe Botaniko vi trovas la samajn problemojn de originoj eksplikeblajn nur per la transcendaj faktoroj, kio pruvas la atenton de la spirita sfero al la tiel nomata vegetala regno.

Tiu fakto de la Naturo, evolukampo simila al la ceteraj, ankaŭ ricevas la sanktan influon de la Sinjoro, per helpo de Liaj senditoj, de antaŭ la organizo de la Tero.

Memoru, ke la homo estas lernanto en lernejo, kiun lia rezonkapablo jam trovis organizita de la dia saĝo, kaj en la nomo de Tiu, kiu estas la sankta fonto de niaj vivoj, amu la arbojn kaj zorgu pri la kampoj, kie floras la ĉielaj benoj.

Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

SUICÍDIO - Richard Simonetti.

1-    O suicida permanece muito tempo em regiões de sofrimento, no plano espiritual, ou logo reencarna ?

Depende de suas necessidades e de como reage à situação que criou. Há os que retornam de imediato à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento. Depois são acolhidos em instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos chamados vales dos suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no livro Memórias de um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira.

2 - Considerando o estado de desequilíbrio de quem comete o gesto tresloucado, não será contraproducente reconduzi-lo à reencarnação?

Em alguns casos é uma necessidade, oferecendo-lhe a bênção do esquecimento e ajudando-o a superar as fixações que precipitaram sua fuga no pretérito.

3 - Haverá alguma consequência no novo corpo?

O corpo espiritual ou perispírito é um molde da forma física. Se tem desajustes, estes tenderão a refletir-se nela. Acontece frequentemente com o suicida.

4 - Poderia dar alguns exemplos?

Quem se mata por afogamento terá problemas respiratórios. Quem ingeriu um corrosivo terá desajustes no aparelho digestivo. Quem atirou na cabeça poderá reencarnar com retardo mental, paralisia cerebral e males semelhantes. Quem põe fogo no corpo terá graves problemas dermatológicos.

5 - Seria uma espécie de castigo?

Mais exatamente uma consequência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me cortando. Deus não estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de minha imprudência.

6 - Uma encarnação é suficiente para o suicida livrar-se dos desajustes gerados por seu ato?

Isso depende de vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o gesto tresloucado.

Como regra diriamos que, quanto mais esclarecido for, quanto mais ampla sua noção a respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago perispiritual, mais demorada a recuperação.

7 - Pode prolongar-se por mais de uma existência?

E possível, dependendo de como reage. Podem ocorrer complicações, envolvendo, sobretudo, a reincidência. Em existência futura o indivíduo sentir-se-á tentado a cometê-lo novamente, quando enfrentar situações que motivaram sua fuga no passado.

8 - Há um aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser feito a respeito?

A Doutrina Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de uma porta falsa, que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso, um dos grandes recursos para combater o suicídio é a sua divulgação. Trata-se de um trabalho abençoado que todos podemos desenvolver, particularmente usando livros espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro Alves (1847- 1871).

Livro: REENCARNAÇÃO TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Richard Simonetti.

A MORTE, O LUTO E A VIDA IMORTAL | Alberto Almeida

Rossandro Klinjey - Superar o medo para construir autoestima

A luz do presente - Saulo Cesar em Reflexões Diárias com Emmanuel

ENTRE OS DOIS MUNDOS | Alberto Almeida

domingo, 5 de setembro de 2021

Esquecimento e reencarnação – Emmanuel .

Reunião pública de 22/6/59

Questão nº 392

Examinando o esquecimento temporário do pretérito, no campo físico, importa considerar cada existência por estágio de serviço em que a alma readquire, no mundo, o aprendizado que lhe compete.

Surgindo semelhante período, entre o berço que lhe configura o início e o túmulo que lhe demarca a cessação, é justo aceitar-lhe o caráter acidental, não obstante se lhe reconheça a vinculação à vida eterna.

É forçoso, então, ponderar o impositivo de recurso e aproveitamento, tanto quanto, nas aplicações da força elétrica, é preciso atender ao problema de carga e condução.

Encetando uma nova existência corporea, para determinado efeito, a criatura recebe, desse modo, implementos cerebrais completamente novos, no domínio das energias físicas, e, para que se lhe adormeça a memória, funciona a hipnose natural como recurso básico, de vez que, em muitas ocasiões, dorme em pesada letargia, muito tempo antes de acolher-se ao abrigo materno.

Na melhor das hipóteses, quando desfruta grande atividade mental nas esferas superiores, só é compelida ao sono, relativamente profundo, enquanto perdure a vida fetal. Em ambos os casos, há prostração psíquica nos primeiros sete anos de tenra instrumentação fisiológica dos encarnados, tempo em que se lhes reaviva a experiência terrestre.

Temos, assim, mais ou menos três mil dias de sono induzido ou hipnose terapêutica, a estabelecerem enormes alterações nos veículos de exteriorização do Espírito, as quais, acrescidas às conseqüências dos fenômenos naturais de restringimento do corpo espiritual, no refúgio uterino, motivam o entorpecimento das recordações do passado, para que se alivie a mente na direção de novas conquistas.

E, como todo esse tempo é ocupado em prover-se a criança de novos conceitos e pensamentos acerca de si própria, é compreensível que toda criatura sobrenade na adolescência, como alguém que fosse longamente hipnotizado para fins edificantes, acordando, gradativamente, na situação transformada em que a vida lhe propõe a continuidade do serviço devido à regeneração ou à evolução clara e simples.

E isso, na essência, é o que verdadeiramente acontece, porque, pouco a pouco, o Espírito reencarnado retoma a herança de si mesmo, na estrutura psicológica do destino, reavendo o patrimônio das realizações e das dívidas que acumulou, a se lhe regravarem no ser, em forma de tendências inatas, e reencontrando as pessoas e as circunstâncias, as simpatias e as aversões, as vantagens e as dificuldades, com as quais se ache afinizado ou comprometido.

Transfigurou-se, então, a ribalta, mas a peça continua.

A moldura social ou doméstica, muitas vezes, é diferente, mas, no quadro do trabalho e da luta, a consciência é a mesma, com a obrigação de aprimorar-se, ante a bênção de Deus, para a luz da imortalidade.

Livro: Religião dos Espíritos – Emmanuel / Chico Xavier.


Livros para baixar - 67

 


Esquecimento do passado / Olvido del pasado.

11. Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais.

Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido.

Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.

Ao nascer, traz o homem consigo o que adquiriu, nasce qual se fez; em cada existência, tem um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi antes: se se vê punido, é que praticou o mal. Suas atuais tendências más indicam o que lhe resta a corrigir em si próprio e é nisso que deve concentrar-se toda a sua atenção, porquanto, daquilo de que se haja corrigido completamente, nenhum traço mais conservará. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, advertindo-o do que é bem e do que é mal e dando-lhe forças para resistir às tentações.

Aliás, o esquecimento ocorre apenas durante a vida corpórea. Volvendo à vida espiritual, readquire o Espírito a lembrança do passado; nada mais há, portanto, do que uma interrupção temporária, semelhante à que se dá na vida terrestre durante o sono, a qual não obsta a que, no dia seguinte, nos recordemos do que tenhamos feito na véspera e nos dias precedentes.

E não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que jamais a perde, pois que, como a experiência o demonstra, mesmo encarnado, adormecido o corpo, ocasião em que goza de certa liberdade, o Espírito tem consciência de seus atos anteriores; sabe por que sofre e que sofre com justiça. A lembrança unicamente se apaga no curso da vida exterior, da vida de relação. Mas, na falta de uma recordação exata, que lhe poderia ser penosa e prejudicá-lo nas suas relações sociais, forças novas haure ele nesses instantes de emancipação da alma, se os sabe aproveitar.

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

11. En vano se objeta el olvido como un obstáculo para que se pueda aprovechar de la experiencia de las existencias anteriores. Si Dios ha juzgado conveniente echar un velo sobre el pasado, es porque debe ser útil. En efecto, este recuerdo tiene inconvenientes muy graves; podría en ciertos casos humillarnos excesivamente, o bien exaltar también nuestro orgullo, y por lo mismo, poner trabas a nuestro libre albedrío; en todos los casos, hubiera ocasionado una perturbación inevitable en las relaciones sociales.

El espíritu renace a mentido en el mismo centro en donde vivió, y se encuentra en relaciones con las mismas personas, a fin de reparar el mal que les ha hecho. Si reconociese en ellas a las que ha odiado, su encono despertaría quizá, y en todos casos, se vería humillado ante los que hubiera ofendido.

Dios nos ha dado para mejorarnos precisamente lo que nos es necesario y puede bastarnos: la voz de la conciencia y nuestras tendencias instintivas y nos quita lo que pudiera dañarnos.

El hombre al nacer trae consigo lo que ha adquirido; nace según ha querido él mismo; cada existencia es para él un nuevo punto de partida; poco le importa saber lo que era; es castígado por el mal que ha hecho; sus actuales tendencias malas son indicio de lo que debe corregir, y sobre esto debe concentrar toda su atención, porque de lo que se ha corregido completamente, no queda ya rastro. Las buenas resoluciones que ha tomado son la voz de la conciencia que le advierte de lo que es bueno o malo, y le da fuerza para resistir a las malas tentaciones. Por lo demás, ese olvido sólo tiene lugar durante la vida corporal. Cuando entra en la vida espiritual, el espíritu recobra el recuerdo del pasado; así, pues, sólo es una interrupción momentánea, como sucede en la vida terrestre durante el sueño, lo que no impide que al día siguiente se acuerde de lo que hizo la vigilia y los días precedentes.

No es sólo después de la muerte cuando el espíritu recobra el recuerdo de su pasado; se puede decir que no lo pierde nunca;. porque la experiencia prueba que en la encarnación, durante el sueño del cuerpo, cuando goza de cierta libertad el espíritu tiene conciencia de sus actos anteriores; sabe por qué sufre y que sufre justamente; el recuerdo sólo se borra durante la vida exterior de relaciones. Pero a falta de un recuerdo preciso que podría serle muy penoso y perjudicarle en sus relaciones sociales, saca nuevas fuerzas en estos instantes de emancipación del alma, si supo aprovecharlos.

EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.

Esquecimento do passado / Forgetfulness of the Past / Forgeso pri la pasinteco.

392. Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado?

“Não pode o homem, nem deve, saber tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido de seu passado, ele é mais ele mesmo. ”

393. Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas de que se não lembra? Como pode aproveitar da experiência de vidas de que se esqueceu? Concebe-se que as tribulações da existência lhe servissem de lição, se se recordasse do que as tenha podido ocasionar. Desde que, porém, disso não se recorda, cada existência é, para ele, como se fosse a primeira e eis que então está sempre a recomeçar. Como conciliar isto com a justiça de Deus?

“Em cada nova existência, o homem dispõe de mais inteligência e melhor pode distinguir o bem do mal. Onde o seu mérito se se lembrasse de todo o passado? Quando o Espírito volta à vida primitiva (a vida espírita), diante dos olhos se lhe estende toda a sua vida pretérita. Vê as faltas que cometeu e que deram causa ao seu sofrer, assim como de que modo as teria evitado. Reconhece justa a situação em que se acha e busca então uma existência capaz de reparar a que vem de transcorrer. Escolhe provas análogas às de que não soube aproveitar, ou as lutas que considere apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores que o ajudem na nova empresa que sobre si toma, ciente de que o Espírito que lhe for dado por guia nessa outra existência se esforçará pelo levar a reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das em que incorreu. Tendes essa intuição no pensamento, no desejo criminoso que frequentemente vos assalta e a que instintivamente resistis, atribuindo, as mais das vezes, essa resistência aos princípios que recebestes de vossos pais, quando é a voz da consciência que vos fala. Essa voz, que é a lembrança do passado, vos adverte para não recairdes nas faltas de que já vos fizestes culpados. Na nova existência, se sofre com coragem aquelas provas e resiste, o Espírito se eleva e ascende na hierarquia dos Espíritos, ao voltar para o meio deles.”

Não temos, é certo, durante a vida corpórea, lembrança exata do que fomos, nem do bem ou do mal que fizemos, em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado. E a nossa consciência, que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, nos concita a resistir àqueles pendores.

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

392. Why does an incarnate spirit forget its past? “Human beings cannot and must not know everything. God, out of Divine wisdom, has willed this to be so. Without the veil that hides things from our view, we would be overwhelmed, like someone who suddenly goes from darkness to light. By forgetting our past, we are able to be ourselves more fully.”

393. How can human beings be held accountable for their actions and atone for their faults when they have absolutely no recollection of them? How can they proft from the experience acquired in lives that they have forgotten? The trials and tribulations of life could teach them some sort of lesson if they remembered the behavior that has brought them upon them. If they forget everything, each new existence is like the frst, and they must start from scratch. How can this be reconciled with the justice of God?

“With each new existence human beings become more intelligent, and better able to distinguish between good and bad. If they remembered their entire past, where would their merit be? When spirits reenter their original life, the spirit life, their entire past unfurls before them. They see the faults that they have committed, the cause of all their suffering, and they also see what would have prevented these faults. They understand the justice of their situation, and they seek a new existence to repair the mistakes of their most recent life. They ask for new trials equivalent to those in which they have failed, or that they feel will likely aid their advancement. They ask superior spirits to support them in the new task that they are about to undertake, because they know that their guides will strive to help them shed their faults by giving them a sort of intuition of those they have committed in the past. This intuition is the foul thought that often tempts you and that you instinctively resist.

While you attribute this resistance to the principles you have learned from your parents, it is actually due to your conscience. That voice is the recollection of your past, warning you not to be ensnared by the same traps into which you have already fallen. Those who undergo the trials of a new existence with strength and courage, and resist the temptation to do wrong, rise in the spirit hierarchy to a higher ranking, which they will assume upon their return.” While we do not precisely recall who we have been, and the good or bad that we have done in our past lives, we have the intuition of our past in the instinctive predispositions that our conscience warns us to resist. Our conscience is the desire we have conceived to avoid repeating our past faults in the future.

THE SPIRITS' BOOK – Allan Kardec.

392. Kial la enkarniĝinta Spirito perdas memoron pri sia pasinteco?

“La homo ne povas nek devas ĉion scii; Dio, per Sia saĝeco, tiel volas. Sen la vualo, kaŝanta al li iujn aferojn, la homo estus kvazaŭ blindigita, kiel iu, kiu subite transpasus de mallumo en lumon. Per la forgeso de sia pasinteco, li pli bone konservas sian memon.”

393. Kial la homo, devas respondi por faroj, kaj kiel li povas elaĉeti kulpojn, kiujn li ne memoras? Kiel profiti sian sperton, akiritan dum ekzistadoj falintaj en forgeson? Estus kompreneble, ke la suferoj estus por li leciono, se li memorus ties kaŭzojn; sed, ĉar tia memoro ne ekzistas, tial ĉiu ekzistado estas kvazaŭ la unua kaj, ankaŭ, tial, li ĉiam denove komencas vivi. Kiel konformigi tion al la justeco de Dio?

“En ĉiu nova ekzistado la homo posedas pli da inteligenteco kaj pli klare povas distingi bonon de malbono. Kiu estus lia merito en la okazo, se li memorus sian tutan pasintecon? Kiam la Spirito revenas al sia primitiva vivo (la spirita vivo), lia tuta pasinta vivo disvolviĝas antaŭ li: li vidas la erarojn, kiujn li faradis kaj kiuj estas la kaŭzo de lia suferado, kaj tion, kion li povus esti farinta por ilin eviti: li komprenas la justecon de sia pozicio kaj serĉas, tiam, ekzistadon, en kiu li povos plibonigi tiun finitan. Li penas ricevi suferojn similajn al tiuj, kiujn li jam spertis, aŭ la luktojn, kiujn li opinias plej taŭgaj por lia progresado, kaj petas la Superajn Spiritojn, ke ili helpu lin ĉe lia nova tasko; ĉar li scias, ke la Spirito, elektita kiel lia gvidanto dum tiu nova ekzistado, penos igi lin kompensi siajn erarojn, inspirante al li ian intuicion pri tiuj eraroj. Pro tiu intuicio mem vi instinkte rezistas kontraŭ krima penso aŭ deziro, vin ofte subite atakanta; plej ofte vi atribuas tiun reziston al la principoj, kiujn vi ricevis de viaj gepatroj; tamen vere ĝi estas voĉo de via konscienco, voĉo, kiu estas memoro pri via pasinteco, voĉo avertanta vin, ke vi ne falu denove, ke vi ne refaru samajn erarojn. Se la Spirito, paŝanta en tiu nova ekzistado, kuraĝe elportas kaj superas siajn provojn, li plinobliĝas kaj estas promociita en la hierarkio de la Spiritoj, kiam li revenas en ilian rondon.”

Se, dum la enkorpa vivo, ni ja ne tute klare memoras, kio ni estis, kaj la bonon aŭ malbonon, kiujn ni faris dum antaŭaj ekzistadoj, pri ĉio ni havas almenaŭ ian intuicion. Niaj instinktaj inklinoj estas memoro pri la pasinteco; kontraŭ tiuj inklinoj nia konscienco, kiu estas nia deziro ne plu fari samajn erarojn, admonas nin rezisti.

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.