“Amados, não
creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.” - I JOÃO, 4 :
1.
Os novos
discípulos do Evangelho, em seus agrupamentos de intercâmbio com o mundo
espiritual, quase sempre manifestam ansiedade em estabelecer claras e perfeitas
comunicações com o Além.
Se muitas vezes
aparecem fracassos, nesse particular, se as experimentações são falhas de
êxito, é que, na maioria dos casos, o indagador obedece muito mais ao egoísmo
próprio que ao imperativo edificante.
O propósito de
exclusividade, nesse sentido, abre larga porta ao engano.
Através dela,
malfeitores com instrumentos nocivos podem penetrar o templo, de vez que o
aprendiz cerrou os olhos ao horizonte das verdades eternas.
Bela e humana a
dilatação dos laços de amor que unem o homem encarnado aos familiares que o
precederam na jornada de Além-Túmulo, mas é inaceitável que o estudante obrigue
quem lhe serviu de pai ou de irmão a interferir nas situações particulares que
lhe dizem respeito.
Haverá sempre
quem dispense luz nas assembléias de homens sinceros, o programa de semelhante
assistência, contudo, não pode ser substancialmente organizado pelas criaturas,
muita vez inscientes das necessidades próprias.
Em virtude
disso, recomendou o apóstolo que o discípulo atente, não para quem fale, mas
para a essência das palavras, a fim de certificar-se se o visitante vem de
Deus.
Livro: Caminho,
Verdade e Vida.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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