Toda
criatura deseja a paz e a felicidade e quer afastar de si o sofrimento e a
amargura. Essa é a “meta de excelência” de todos os seres humanos.
(...)
Quando tomamos atitudes baseadas em mágoas e ressentimentos, é porque
supúnhamos que isso nos parecia “melhor”. Sempre agimos conforme a nossa
maturidade espiritual do momento para decidir e resolver nossa dificuldades
existenciais; ou melhor, tomar decisões de acordo com as nossas possibilidades
de percepção/interpretação e também segundo nossa capacidade e habilidades
conquistadas.
Damos o que
temos, fazemos o que podemos. Apenas se dá ou faz aquilo que possui ou pode.
Precisamos respeitar nossas limitações mentais, emocionais e espirituais, bem
como as dos nossos companheiros dos companheiros de jornada.
(...) O
autoperdão é um estado da alma que emerge de nossa intimidade, fazendo-nos
aceitar tudo que somos sem nenhum prejulgamento. É quando passamos a entender
que nossos aparentes defeitos são, só e exclusivamente, potenciais a ser
desenvolvidos. Por sinal, o julgamento precipitado pode vir a ser o “fracasso
da compreensão”, porque perdoar é, acima de tudo, a habilidade de compreender
dificuldades.
À medida
que perdoamos os nossos desacertos, começamos a perdoar as faltas dos outros.
Quanto mais compreendermos o outro, avaliando e validando o que ele pensava e
como se sentia na hora da indelicadeza, mais facilmente aprenderemos a nos
perdoar. O ato do não-perdão a nós mesmos nos acarreta a permanência nas
sensações desagradáveis e nas energias negativas - resquícios dos dissabores e
desencontros da vida.
(...)
Desculpar pode ser o início de um novo tempo de convívio respeitoso, mas também
um eterno jogo psicológico em que apenas amortecem o desrespeito, a brutalidade
e o golpe da ofensa.
“(...)
Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas não o obtém senão mudando de
conduta. As boas ações são as melhores preces, porque os atos valem mais que as
palavras.”
Hamed
Do Livro: Os Prazeres da Alma
Psicografia: Framcisco do E. S. Neto
"O fraco jamais perdoa, o
perdão é característica do forte." Mahatma Gandhi.
“Errar é humano, mas também é
humano perdoar. Perdoar é próprio de almas generosas”. Platão
Perdoar é próprio das almas
generosas. Lao-Tsé
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