A palavra
evangélica adverte que se deve ser indulgente para com as faltas alheias e
severo em relação às próprias.
Somente com
uma atitude vigilante e austera no dia-a-dia o homem consegue a
auto-realização.
Compreendendo
que a existência carnal é uma experiência iluminativa, é muito natural que
diversas aprendizagens ocorram através de insucessos que se transformam em
êxitos, após repetidas, face aos processos que engendram.
A tolerância,
desse modo, para com as faltas alheias, não pode ser descartada no clima de
convivência humana e social.
Sem que te
acomodes à própria fraqueza, usa também de indulgência para contigo.
Não fiques
remoendo o acontecimento no qual malograste, nem vitalizes o erro através da
sua incessante recordação.
Descobrindo-te
em gravame, reconsidera a situação, examinando com serenidade o que aconteceu,
e regulariza a ocorrência.
És discípulo
da vida em constante crescimento.
Cada degrau
conquistado se torna patamar para novo logro.
Se te contentas,
estacionando, perdes oportunidades excelentes de libertação.
Se te deprimes
e te amarguras porque erraste, igualmente atrasas a marcha.
Aceitando os
teus limites e perdoando-te os erros, mais facilmente treinarás o perdão em
referência aos demais.
Quando
acertes, avança, eliminando receios.
Quando erres,
perdoa-te e arrebenta as algemas com a retaguarda, prosseguindo.
O homem que
ama, a si mesmo se ama, tolerando-se e estimulando-se a novos e constantes
cometimentos, cada vez mais amplos e audaciosos no bem.
FRANCO, Divaldo Pereira. Filho de Deus. Pelo Espírito Joanna
de Ângelis.
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