Maria de
Nazaré, filha de Eli e Ana, nasceu na cidade de Nazaré, próximo ao mar
mediterrâneo na Galiléia, norte da Palestina.
Nazaré era uma
pequena cidade, situada na Baixa Galiléia. As construções eram das melhores da
época, por serem nelas usadas pedras calcáreas e hábeis canteiros trabalhavam
as formas, de acordo com o desejo do futuro morador. As principais plantações
eram figueiras e oliveiras. Também o trigo era cultivado com abundância na
baixada nazarena. As flores quase naturais dos campos e rebanhos de cabras e
carneiros se estendiam por toda a encosta do pequeno lugarejo.
Desde menina,
Maria apresentou uma característica que a marcou por toda a vida: sua espontaneidade.
Sempre dava sua opinião de forma direta e objetiva, não importando a quem.
Sempre branda, porém direta e objetiva.
Filha dedicada, respeitava os
pais e nunca foi motivo de preocupação – além das normais, é claro.
Eli e Ana
sempre tiveram consciência da Missão da filha. Eles eram – e são – espíritos de
grande evolução e através de diversos avisos espirituais (sonhos, intuições,
aviso de videntes, etc.) construíram esta convicção da missão de Maria. Nos seu
devido tempo passaram esta convicção para Maria, que também a confirmou por
seus próprios meios.
Eles
constituíram um lar simples onde reinava a harmonia e o companheirismo, o que
ajudou na formação moral de Maria.
Maria casou-se
com José - o Carpinteiro. Homem trabalhador e justo, havia tornado-se viúvo de
Débora e tinha quatro filhos de seu primeiro casamento - Matias, Cleofas
(Simão), Eleazar e Judas (Não é o Iscariotes). Com Maria teve mais três filhos
(Jesus, Efraim e Tiago - não era o apóstolo), sendo Jesus o primogênito. Além
destes filhos tinha alguns parentes próximas que moravam com eles: Ana,
Elisabete e Andréia; o que levou a alguns considerá-las irmãs de Jesus.
Quando os
evangelistas se referem a Jesus, nos seus Evangelhos, eles deixam patenteada a
sua condição de filho de Maria e José, como um fato concreto e indiscutível na
época, e sem qualquer alusão ao Espírito Santo. O evangelista Marcos é muito
claro, quando diz: “Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua
procura” (Marcos, 3:32). O evangelista João também o confirma no seguinte:
“Depois disto, vieram para Cafarnaum; ele e sua mãe, seus irmãos e seus
discípulos” (João, 2:12). Mateus, apesar de responsável pela ideia de Jesus
descender do Espírito Santo, também alude à exata filiação de Jesus no seu
evangelho, explicando “Porventura não é este o filho do oficial (carpinteiro),
não se chama sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? (Mateus,
13:55). E acrescenta, no versículo 56: “E tuas irmãs, não vivem entre nós?”
Maria adotou
os filhos de José como seus e construiu com eles um lar onde prevalecia o amor
e o respeito, pois eles também a adotaram como mãe.
José e Maria,
espíritos de grande evolução, desceram do mesmo plano espiritual para cumprirem
a Missão de gerar e orientar o redentor do planeta. Em seu lar havia respeito
mútuo, amor e harmonia.
José era um
trabalhador persistente e, com dificuldade, provia o lar com alegria e
responsabilidade. Pai amoroso, sem deixar de ser rígido com os filhos, como era
costume na época.
Maria, mãe
dedicada, tinha amor, amizade e respeito com José. Teve, pelos meios naturais
normais, três filhos com José. Esta família numerosa fazia com que tivesse de
se desdobrar nos afazeres domésticos, mas sempre conseguia realizá-los a
contento, dando atenção a todos.
Jesus veio cumprir
a Lei e só poderia cumpri-la nascendo de acordo com a Lei Natural do Planeta,
ou seja, através de fecundação e parto naturais. Foi concebido por uma Virgem,
pois Maria era virgem quando se casou com José.
O Ato sexual
se torna divino quando realizado com Amor e dedicado a Deus. Isto não desmerece
em nada a grande missão de Maria, José e Jesus.
Maria
acompanhou Jesus de perto durante toda sua vida, até o começo de sua missão.
Aliás, se todos os filhos de hoje respeitassem seus pais como Jesus repeitou José
e Maria saberíamos como é uma verdadeira família. Maria teve em José o
companheiro de todas as horas e necessidades. Quando teve que fugir para o
Egito com Jesus ainda pequeno, foi José que conduziu, a pé, o animal que a
levava. Sabiam, José e Maria, da missão de seu filho e apoiavam como podiam
para que ela se concretizasse.
Maria, apesar
dos afazeres domésticos, sempre achava tempo e recursos para a prática da
caridade. Distribuía amor e com amor o pouco que possuía. Uma visita, um gesto
de carinho, um prato de comida...
Nesta época,
na Palestina, estava em plena atividade uma sociedade secreta – A Fraternidade
dos Essênios – orientada por Moisés e dirigida pelo discípulo Essen. Todos os
trabalhos da Fraternidade eram feitos em silêncio. Havia
santuários no Monte Carmelo, no Monte Tabor, no Monte Hermon, nos Montes Moab e
Nebo, na Judéia e vários outros pontos secretos. Os sacerdotes essênios eram
terapeutas e saiam cuidando dos enfermos, gratuita e anonimamente.
Esta
Fraternidade foi fundada cerca de 200 anos A.C. com a finalidade de apoiar a
Missão do Messias. Em seus templos Jesus recebeu o preparo iniciático
necessário para o cumprimento de sua missão. Por ela também passaram João
Batista, todos os apóstolos e, também, José e Maria.
José, Maria e
Jesus desceram de um mesmo plano espiritual e até hoje ombreiam juntos em
trabalhos a favor deste e de outros planetas.
Por sua obra
como Mãe, esposa e filha, Maria é o exemplo maior para todas as mulheres deste
nosso planeta. Sua dedicação, seu amor, sua humildade, seu companheirismo são
exemplos para todas as mulheres interessadas em evoluir espiritualmente. Se
Jesus nos deu o arquétipo (modelo) máximo do Ser Humano neste planeta, Maria
nos legou o arquétipo máximo da mulher.
A você, Maria,
nossa homenagem.
http://www.mariadenazare1.kit.net
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