Lar é
instituição essencialmente divina e que se deve viver, dentro de suas portas,
com todo o coração e com toda a alma. Enquanto as criaturas vulgares atravessam
a florida região do noivado, procuram-se mobilizando os máximos recursos do
espírito e, daí o dizer-se que todos os seres são belos quando estão
verdadeiramente amando. O assunto mais trivial assume singular encanto nas
palestras mais fúteis. O homem e a mulher comparecem aí, na integração de suas
forças sublimes. Mas logo que recebem a benção nupcial, a maioria atravessa os
véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações.
Não concessões recíprocas. Não há tolerância e, por vezes, nem mesmo
fraternidade. E apaga-se a beleza luminosa do amor, quando os cônjuges perdem a
camaradagem e o gosto de conversar. Daí em diante, os mais educados
respeitam-se; os mais rudes mal se suportavam. Não se entendem. Perguntas e
respostas são formuladas em vocábulos breves. Por mais que se unam os corpos,
vivem as mentes separadas, operando em rumos opostos.
Chico Xavier.
“A melhor
escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do
caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir,
mas só o instituto da família pode educar. E por essa razão que a universidade
poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem”.
Emmanuel / Chico Xavier.
Livro: O Consolador.
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