quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tipos de Casamentos / A ARTE DO MATRIMÔNIO

Tipos de Casamentos
Meus queridos irmãos, lendo o livro Vida e Sexo, pelo espírito de Emmanuel, deparei-me com a mensagem sobre tipos de casamento e descobri que não casamos por acaso, o nosso destino está ligado a uma pessoa que compartilharemos nossas vidas e assim, evoluindo, trazendo também à Terra para isto, outros seres espirituais que farão parte da nossa família.
Segundo Emmanuel, os casamentos podem ser divididos em:
Acidentais: não foram planejados na vida espiritual e por um envolvimento qualquer se casam. Não havia na programação dessa existência o casamento e quando isso ocorre gera consequências infelizes; nunca sabemos se é casamento acidental ou providencial.
Provacionais: geralmente antes do casamento se entendem bem, como se os espíritos providenciasse para que tudo fosse cor-de-rosa e assim se casam, depois afloram as lembranças inconscientes do passado que retornam - vêm para se reajustarem. Não se depuram por sofrer e sim como aceitam a dor.
Sacrificiais: um dos cônjuges é muito mais evoluído em relação ao outro, muitas vezes nem era necessário reencarnar, mas voltam para elevar o companheiro(a). É importante não descer e assim elevar o outro.
Afins: os dois se dão muito bem – complementação – são felizes em estar juntos, igualdade de vibrações.
Transcendentais: dois espíritos evoluídos para realizarem em conjunto uma tarefa junto à coletividade, muito grande, não vêm somente para usufruir da felicidade, mas para se apoiarem e fazerem algo pelos outros.
Casamento Perfeito: é quando atingem os objetivos, o transcendental, afim, o sacrificial, etc.
Quando ele é ajustado é perfeito, até o acidental poderá ser perfeito.
Já André Luiz nos diz que quatro são os tipos de casamento na Terra: há uniões marcadas pelo amor; há casamentos em que a fraternidade é o sentimento dominante; existem uniões de provação e há, por fim, os casamentos criados pelo dever. O matrimônio espiritual realiza-se alma com alma. "Os demais representam simples conciliações para a solução de processos retificadores" ("Nosso Lar", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, cap. 38, pág. 212).
Concluindo, rarissimas são as uniões que as pessoas denominam alma gemea e reduzidos matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas" ("Nosso Lar", cap. 20, pág. 113).
Fontes:
Vida e Sexo –  Emmanuel /Chico Xavier
Nosso lar – André Luiz / Chico Xavier
A ARTE DO MATRIMÔNIO
Qual será o segredo dos casamentos duradouros? Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.
Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. É lembrar de dizer “te amo”, pelo menos uma vez ao dia.
É nunca ir dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o Mundo. É formar um círculo de amor que una toda a família.
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber agir com tato.
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.
É ser o apoio diante dos demais. É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes.
É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.
É cultivar o desejo constante de superação.
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro.
O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.
Redação do Momento Espírita.

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