Tipos de Casamentos
Meus
queridos irmãos, lendo o livro Vida e Sexo, pelo espírito de Emmanuel,
deparei-me com a mensagem sobre tipos de casamento e descobri que não casamos
por acaso, o nosso destino está ligado a uma pessoa que compartilharemos nossas
vidas e assim, evoluindo, trazendo também à Terra para isto, outros seres
espirituais que farão parte da nossa família.
Segundo
Emmanuel, os casamentos podem ser divididos em:
Acidentais:
não foram planejados na vida espiritual e por um envolvimento qualquer se
casam. Não havia na programação dessa existência o casamento e quando isso
ocorre gera consequências infelizes; nunca sabemos se é casamento acidental ou
providencial.
Provacionais:
geralmente antes do casamento se entendem bem, como se os espíritos
providenciasse para que tudo fosse cor-de-rosa e assim se casam, depois afloram
as lembranças inconscientes do passado que retornam - vêm para se reajustarem. Não
se depuram por sofrer e sim como aceitam a dor.
Sacrificiais:
um dos cônjuges é muito mais evoluído em relação ao outro, muitas vezes nem era
necessário reencarnar, mas voltam para elevar o companheiro(a). É importante
não descer e assim elevar o outro.
Afins: os
dois se dão muito bem – complementação – são felizes em estar juntos, igualdade
de vibrações.
Transcendentais:
dois espíritos evoluídos para realizarem em conjunto uma tarefa junto à
coletividade, muito grande, não vêm somente para usufruir da felicidade, mas
para se apoiarem e fazerem algo pelos outros.
Casamento
Perfeito: é quando atingem os objetivos, o transcendental, afim, o sacrificial,
etc.
Quando ele
é ajustado é perfeito, até o acidental poderá ser perfeito.
Já André
Luiz nos diz que quatro são os tipos de casamento na Terra: há uniões marcadas
pelo amor; há casamentos em que a fraternidade é o sentimento dominante;
existem uniões de provação e há, por fim, os casamentos criados pelo dever. O
matrimônio espiritual realiza-se alma com alma. "Os demais representam
simples conciliações para a solução de processos retificadores" ("Nosso
Lar", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, cap. 38, pág. 212).
Concluindo,
rarissimas são as uniões que as pessoas denominam alma gemea e reduzidos
matrimônios de almas irmãs ou afins, e esmagadora porcentagem de ligações de
resgate. O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros
forçados, sob algemas" ("Nosso Lar", cap. 20, pág. 113).
Fontes:
Vida e Sexo – Emmanuel /Chico Xavier
Nosso lar – André Luiz / Chico
Xavier
A ARTE DO
MATRIMÔNIO
Qual será o
segredo dos casamentos duradouros? Casais que convivem há anos falam de
paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade,
cada um tem sua fórmula especial. Recentemente lemos as anotações de um
escritor que achamos muito interessantes.
Ele afirma
que um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as
grandes coisas.
É jamais
ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. É lembrar de dizer “te amo”, pelo
menos uma vez ao dia.
É nunca ir
dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns.
É estar
unidos ao enfrentar o Mundo. É formar um círculo de amor que una toda a
família.
É proferir
elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.
É
proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do
bem e do belo.
É não só
casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.
E para ser
o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber
agir com tato.
É saber
escutar com atenção, sem interromper a cada instante.
É mostrar
admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro.
Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser
discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em
ordem seus pensamentos.
É
distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer
galanteios e cortesia.
É ter
sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a
orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.
É ser o
apoio diante dos demais. É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.
É ter
atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na
apresentação para o outro.
Um novo
corte de cabelo, uma vestimenta diferente. Detalhes pequenos, mas importantes.
É saber dar
atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias
formam uma unidade.
É cultivar
o desejo constante de superação.
É responder
dignamente e de forma justa por todos os atos.
É ser grato
por tudo o que um significa na vida do outro
O amor
real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia,
através da convivência estreita.
O amor,
nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se,
uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e
costumes um do outro.
O
equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e
do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.
Redação do Momento Espírita.
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