Jesus / Lucas, capítulo: 15,
versículos 8 a 10
Uma pobre
mulher tinha dez dracmas. Era toda a sua riqueza...
A dracma era uma pequena moeda grega, que
tinha valor também na terra de Jesus, pois muitos filhos da Grécia lá viviam e
usavam essa moeda.
A pobre
mulher possuia dez moedinhas gregas.
Guardava-as com cuidado, pois era zelosa de
seus deveres e aquela pequena quantia estava destinada ao pagamento de suas
despesas no lar.
Ela não
ficou sabendo como, mas, a verdade é que, quando abriu o cofrezinho, onde
guardava o dinheiro, só encontrou nove moedas. Para onde teria ido a que
faltava?
Acendeu a
candeia de barro e procurou-a em sua casinha. Remexeu as roupas, arrastou a
pequena mobília e buscou a vassoura. Varreu toda a casa, em busca da moedinha
que lhe era tão útil e necessária. Finalmente, depois de muito procurar e muito
varrer, encontrou sua dracmazinha perdida.
Que
alegria! Agora poderia pagar todas as suas pequenas dívidas... Não estava mais
preocupada: achou sua moedinha desaparecida e novamente a colocou junto das
outras nove, na caixinha de madeira.
Ficou tão contente com o encontro, que contou
o caso às suas amigas vizinhas que também eram pobres, e para quem uma pequena
moeda fazia igualmente muita falta.
E dizia às
suas vizinhas:
- Minhas
amigas, alegrem-se comigo, porque achei a minha dracma que se havia perdido.
Assim
também — diz Jesus no Evangelho — há muita alegria entre os anjos de Deus
quando um pecador se arrepende dos erros cometidos.
***
Esta parábola, filhinho, como
as duas anteriores — do Filho Pródigo e da Ovelha Desgarrada — também quer
levar nossa alma ao arrependimento de nossas faltas. A história nos mostra que
existe um Deus de Bondade que quer salvar-nos de nossos erros e pecados.
Se uma pobre mulher, ao perder
uma pequena moeda, se esforça para encontrá-la e não descansa enquanto não a
acha, também Deus, meu filho, nos procura, sem cessar, nos quartos escuros de
nossas vidas. Também Deus acende uma candeia e nos ilumina, pois, nós somos
Suas “dracmas perdidas”. Ele quer encontrar-nos, Ele nos quer para Si Mesmo,
para o seu Reino, para a Felicidade Eterna que nos reserva.
É por isso, filhinho, que o
Céu tanto se preocupa em iluminar a Terra. É por isso que Deus possui um imenso
exército de Benfeitores Celestiais — que são os Bons Espíritos, os Espíritos da
Luz e do Bem — que, incessantemente, nos inspiram seus bons pensamentos,
ajudando-nos sempre e ensinando-nos a Vontade Divina em suas mensagens.
Os Benfeitores Espirituais são
como que as candeias de Deus. E nós as dracmas perdidas. Nós estamos no chão,
na poeira de nossos erros, longe da Luz e da Verdade. Mas, os Benfeitores
Espirituais, as candeias de Deus, nos iluminam. Se nós nos entregarmos em suas
mãos, se aceitarmos sua Luz e nos arrependermos sinceramente de nossas faltas,
eles nos tomam sob sua guarda — eles nos “acham” — e se alegram muitissimo com
a nossa regeneração. Há, então, muita alegria no Céu, entre nossos Benfeitores
Espirituais, porque nossas almas sairam da escuridão do erro, aceitaram a Luz
da Verdade e voltaram para as mãos de Deus.
Que você, querida criança,
pense bem, medite sinceramente sobre esta parábola. Se você se sente uma
“dracmazinha perdida” (isto é, se você reconhece seus defeitos e
imperfeições), não se esconda da Luz da Verdade, que está em Jesus Cristo.
Deixe que os Mensageiros Divinos, que são as Lâmpadas do Céu, “achem” você,
para fazer de sua alma arrependida uma alma pura, bondosa e obediente a Deus.
Se você proceder assim, dará
muita alegria a eles e será imensamente feliz.
Livro:
Histórias que Jesus contou
Autor: Clócis
Tavares.
Dracma (em grego, δραχμή —
plural, δραχμές ou δραχμαί (até 1982) é o nome de: Uma antiga unidade monetária
encontrada em muitas cidades-estados gregas e Estados sucessores, e em muitos
reinos do Médio Oriente do período helenístico.
Três unidades monetárias
gregas modernas, a primeira introduzida em 1832 e a última substituída pelo
euro em 2001 (na proporção de 340.750 dracmas por 1 euro). O euro não começou a
circular antes de 2002 mas foi fixado em 19 de junho de 2000, com a introdução
legal do euro a partir de janeiro de 2002. A dracma era a mais antiga moeda
ainda em circulação no mundo, até ser substituída pelo euro.
O Dracma, segundo a antigas
lendas mitológicas Gregas, era um meio de oferenda a Deusa Grega Íris, a Deusa
do Arco-Íris que proporcionava depois da oferenda, uma mensagem através da
Névoa.
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