A experiência ensina a
conquistar os valores legítimos, aqueles que propiciam a evolução.
Na sua origem, o ser não
possui a consciência do bem nem do mal. Conduz-se pelo instinto.
A seleção do que deve e do que
não deve realizar dá-se pela sensação da dor física, depois emocional e, mais
tarde, de caráter moral.
Percebe que nem tudo quanto
lhe é lícito executar, pode fazê-lo, por ferir direitos alheios.
Essa percepção torna-se a
presença da capacidade de escolher o bem, cujo fundamento está inscrito na
consciência de todas as pessoas.
O mal remanesce dos instintos
agressivos e predomina enquanto a razão deles não se liberta.
O Bem pode ser personificado
no amor, enquanto o mal pode representar-lhe a ausência.
Tudo o que promove e eleva o
ser humano, harmonizando-o com a vida, prolongando-a e tornando-a edificante –
é expressão do Bem.
Já o mal conspira contra a sua
elevação e os valores éticos alcançados pela Humanidade.
Eis porque o ser tem a tendência inevitável de
buscar o amor, de entregar-se-lhe, de fruí-lo.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
Livro: Amor, Imbatível Amor.
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