Ninguém, na Terra, está livre da vigilante presença de
adversários.
Inspecionam as nossas imperfeições e fazem exigências.
Sorriem alguns, escondendo a animosidade que os atormenta.
Quase todos ignoram porque se fazem adversários como se
razão alguma justificasse a inimizade. Simplesmente deixam-se afetar pelos
sentimentos inferiores.
Supondo-se traídos ou subestimados, entregam-se à ira, ao
ciúme ou até antipatia.
São, porém, benfeitores indiretos que nos auxiliam na
descoberta das nossas falhas, e exigem austeridade, otimismo me humildade.
O importante é não ser adversário de ninguém, porque isso
é que nos roubas a paz.
Quando reagimos, revidando o
agressor, passamos a sintonizar com ele, estabelecendo perniciosa
interdependência psíquica.
Por nosso exemplo de fé e amor, transformemos
aos adversários, que nos criam dificuldades, em auxiliares de nosso progresso,
e não revidemos o mal com o mal.
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