Não frustres a
expectativa de quem procura em ti o socorro de que necessita.
Não te digas
impossibilitado de auxiliar.
Ainda que não
possas atender integralmente as reivindicações que te são endereçadas, não
permitas que ninguém se retire de mãos vazias de tua presença.
Improvisa algo
em favor da penúria que, em ti, busca o amparo da Divina Providência.
Imagina-te na
condição de ultimo reduto para a esperança de muita gente.
Como te sentirias,
após teres batido inutilmente à porta de quem contavas por derradeiro?
Que te custa uma
palavra de ânimo aos desencorajados?
Que diferença
farão em teu bolso algumas moedas a menos?
Advoga a causa
dos sofredores, para que, diante das Leis que regem os princípios da Vida,
encontres quem se disponha a advogar a tua.
Esforça-te para
não dizer “não” a quem recorra aos teus préstimos.
Não te
justifiques em tua omissão ou indiferença, ante a carência dos outros.
Se já
auxiliaste, uma ou mais de uma vez, a quem se habituou a valer-se de tua
generosidade, recorda que a verdadeira caridade não tem limite.
Livro: Dias Melhores.
Irmão José /
Carlos A. Baccelli.
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