Como o Espiritismo define a Morte?
A Palavra mais
adequada é retorno. Simplesmente isso. A morte é o regresso à pátria, a morada
espiritual, de onde viemos e para onde iremos quando chegar a nossa hora.
Se é tão simples
assim, como um viajante que regressa ao lar, por que as pessoas encaram com
constrangimento a perspectiva da própria morte ou de um familiar?
Há várias
causas: o instinto de conservação; a condição moral (gente comprometida com a
indiferença e a irresponsabilidade pressente que não será agradável o retorno)
e apego às situações transitórias. Sobretudo, a ignorância; as pessoas temem o
desconhecido.
O tipo de morte
tem influência em nossa situação futura?
Não importa
tanto como saímos da Terra. O importante é como chegamos ao continente
espiritual. A pessoa pode morrer num acidente e logo se adaptar. Outra que
morra em avançada idade, após doença de longo curso, terá problemas se não
cultivava os valores espirituais.
... Há Espíritos
evoluídos que, em face de uma vida de virtude e dedicação ao Bem, conseguem um
desprendimento rápido, chegando mesmo a acompanhar o enterro de seus despojos
carnais, numa derradeira homenagem à maquina que serviu de instrumento sagrado para
suas experiências na Terra.
Mas há também
aqueles que o fazem compulsoriamente. Que seguem o próprio féretro, não em
sinal de respeito pelo corpo agora inerte, mas por tê-lo desrespeitado numa
existência de desregramentos e inconseqüências...
... Há Espíritos
tão apegados à matéria que simplesmente se recusam a reconhecer sua nova
situação, como o doente que insiste nas fantasias que o situam em alienação.
Daí aprendermos
com a Doutrina Espírita, ser indispensável que cultivemos o preparo para a
Morte, encarando cada dia na Terra como se fosse o último, usando-o portanto,
da melhor forma possível, em termos de aprendizado e dedicação ao Bem.
Livro:
O Pensamento de Rchard Simonetti
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