Filhos, o
Evangelho é o legado de amor do Divino Mestre para a Humanidade. Vivenciai-o e sereis
felizes.
O problema do
homem não é com Deus, mas, sim, com o próximo.
Não é pela falta
de fé que o homem tem fracassado; aliás, desde os primórdios, ele tem procurado
reverenciar o Criador, na exteriorização de sua religiosidade natural...
A questão básica
da felicidade humana está relacionada à vivência do amor - o sentimento que
supera todo rótulo de crença e que transcende qualquer indagação de natureza
filosófica.
Quem aplica o
Evangelho à sua própria vida demonstra um conhecimento prático das Leis em que
a existência se estrutura, intuindo o que lhe é essencial na compreensão da
Verdade.
Quando o homem
aprender a se relacionar com o semelhante, ele terá resolvido, através do
exercício do amor, todos os problemas de origem filosófica que o aturdem há
séculos sem data.
Revivendo o
Evangelho, o Espiritismo conclama os seus adeptos a amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a si mesmos. Todos os artigos de fé da Doutrina, por
mais arrojados intelectualmente, não teriam sentido algum sem que o amor lhes
constituísse o ponto central.
A fé raciocinada
pretende, sobretudo, a renovação do homem. O conhecimento da Reencarnação, da
Lei de Causa e Efeito, da Mediunidade e da Vida em suas múltiplas nuances,
objetivam única e tão-somente tornar a criatura mais lúcida quanto ao próprio
destino.
A rigor, em sua
atual conjuntura evolutiva, o homem tem reencarnado mais para aprender a amar
do que para saber o que ainda ignora. Filhos, Doutrina Espírita sem Evangelho
seria uma lâmpada sem luminosidade.
Não vos
esqueçais do que nos disse o Mestre, quando nos recomendou que, em primeiro
lugar, buscássemos o Reino de Deus e a sua Justiça, afirmando que as demais
coisas nos seriam dadas por acréscimo.
Livro: A Coragem
da Fé.
Bezerra de
Menezes / Carlos A. Baccelli.
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