...Sai de tí
mesmo e ampara aos que esmorecerem de inanição na vida íntima...
Se a compreensão
já se te fez luz nos recessos da alma, reflete nos problemas da fome
espiritual.
Não existiria a
delinqüência na Terra, em tamanha extensão, não fosse a carência de recursos na
sustentação da alma.
Indaguemos dos
companheiros internados em sanatórios e instituições outras de trabalho
reeducativo, para tratamento das alterações psicológicas de que são portadores,
se teriam entrado em qualquer processo culposo, caso soubessem quanto lhes
custaria a recuperação.
Conheces as
estatísticas, referentes às áreas do Planeta, ameaçadas pela falta de pão.
Medita nas
multidões, em todos os setores das experiências terrestres que clamam por
esclarecimento e consolo, segurança e tranqüilidade.
Fotografas a
presença de certas enfermidades no corpo, através da radiografia.
A biópsia
fornece exata notícia do câncer.
Quem fará a
identificação do desânimo no caráter juvenil ou da tempestade de lágrimas que
arrasa um coração materno?
Sai de tí mesmo
e ampara aos que esmorecem de inanição na vida íntima.
A fome do
estômago grita e agride.
A fome do
coração, no entanto, é anestisiada pelas sombras da ignorância, quando as
sombras da ignorância acerca de Deus e da Imortalidade alcançam as forças do
sentimento.
Tolera, serve,
eleva e abençoa.
Para auxiliar na
extinção das trevas de espírito, ninguém te pede espetáculos de grandeza.
Basta te
disponhas a estender essa ou aquela migalha de amor num raio de luz.
Livro: Amizade.
Meimei / Chico
Xavier.
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