“Porque vós,
irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar
ocasião à carne; antes, pelo amor, servi-vos uns aos outros”. – PAULO.
(Gálatas, 5:13.)
Quanto mais se
agiganta a evolução intelectual da Terra, mais se propalam reclamos em torno da
Liberdade.
Há povos que se
batem por Liberdade mais ampla.
Aparecem os
chamados campeões da liberdade, levantando quartéis de opressão e esfogueadas
legendas de rebeldia.
Fala-se em mais
Liberdade para a juventude.
No entanto,
basta uma vista de olhos, nas máquinas aperfeiçoadas do mundo moderno, para que
se reconheça o impositivo inevitável da disciplina.
O automóvel
chispa, vencendo barreiras, mas, se o motorista foge do equilíbrio ao volante ou
se desobedece aos sinais do trânsito, o acidente sobrevém.
O avião devora
distâncias, transportando o homem, através de todos os continentes, no espaço
de poucas horas; todavia, se o piloto não atende aos planos traçados na
direção, o desastre não se faz retardio.
Louvemos a
liberdade, sim, mas a liberdade de construir, melhorar, auxiliar, elevar...
Ninguém, na
Terra, foi mais livre que o Divino Mestre. Livre até mesmo da posse, da tradição,
da parentela, da autoridade. Entretanto, ninguém mais do que ele se fez escravo
dos Desígnios Superiores, para beneficiar e iluminar a comunidade.
Eis porque nos
adverte o apóstolo Paulo, sensatamente: “fostes chamados à liberdade, mas não
useis a liberdade, favorecendo a devassidão; ao invés disso, santifiquemos a liberdade,
através do amor, procurando servir.”
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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