“Tende bom
ânimo; eu venci o mundo.”- Jesus / JOÃO 16:33.
É importante enumerar
algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava Jesus, quando
asseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Ele era alguém
que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar.
Sabia-se no
momento de entrar em amarga solidão.
Confessava que
fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir.
Não ignorava que
os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação, através de um
amigo invigilante.
Dirigia-se aos
companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos.
Falava, sem
rebuços, da flagelação de que seria vítima.
Via-se malquisto
pela maioria, perseguido, traído.
Não desconhecia
que lhe envenenavam as intenções.
Certificara-se
de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a examinar o
melhor processo de confundi-lo.
Percebera o ódio
de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que pretendiam
açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores.
Reconhecia-se a
poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem culpa.
Entretanto ele
dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.
Quanto te
encontres em crise, lembra-te do Mestre.
Subjugado, seria
o conquistador inesquecível.
Batido, passaria
à condição de senhor da vitória.
Assim ocorre,
porque os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na Terra para
vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de modo a
servirem ao mundo, sempre mais, e melhor.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário