quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O Consolador / La Konsolanto - 366

366 – Como deverá agir o espírita sincero, quando encontre perante certas extravagâncias doutrinárias?
-À luz da fraternidade pura, jamais neguemos o concurso da boa palavra e da contribuição direta, sempre que oportuno, em benefício do esclarecimento de todos, guardando, todavia, o cuidado de nunca transigir com os verdadeiros princípios evangélicos, sem, contudo ferir os sentimentos das pessoas. E se as pessoas perseverarem na incompreensão, cuide cada trabalhador da sua tarefa, porque Jesus afirmou que o trigo cresceria ao lado do joio, em sua seara santa, mas Ele, o Cultivador da Verdade Divina, saberia escolher o bom grão na época da ceifa.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.
366. – Kiel devos agi la sincera spiritisto, kiam li troviĝos antaŭ certaj doktrinaj strangaĵoj?
– Ĉe la lumo de la pura frateco ni ne rifuzu la helpon de la saĝa parolo kaj de la rekta kontribuo, ĉiam, kiam ĝi estos konvena al la klarigado de ĉiuj, sed zorgante neniam malobei la verajn evangeliajn principojn, ne ofendante tamen la sentojn de aliaj personoj. Kaj se tiuj personoj persistos en la nekomprenemo, ĉiu laboristo zorgu pri sia tasko, ĉar Jesuo asertis, ke la tritiko kreskas flanke de la lolo, en lia sankta kultivejo, sed Li, la Kulturanto de la Dia Vero, scios elekti la bonan grenon en la tempo de la rikolto.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
 

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Retribuir o mal com o bem / Volver bien por mal

1. Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. – Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?”  (S. MATEUS, 5:43 a 47.)
– “Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus.” (S. MATEUS, 5:20.)
2. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que as amam? – Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? – Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. – Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.” (S. LUCAS, 6:32 a 36.)
3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.
A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme os casos.
Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.
4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contra-senso, Aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos, perdoar-lhe parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e secreto desejo de mal para o outro.
Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta idéia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.
O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.
         O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
1. Habéis oído que fué dicho: Amarás a tu prójimo y aborrecerás a tu enemigo. - Mas yo os digo: Amad a vuestros enemigos, haced bien a los que os aborrecen, y rogad por los que os persiguen y calumnian: - para que seáis hijos de vuestro Padre que está en los cielos: el cual hace nacer su sol sobre buenos y malos, y llueve sóbre justos y pecadores. -Porque si amáis a los que os aman, ¿qué recompensa tendréis? ¿No hacen también lo mismo los publicanos? - Y si saludareis tan solamente a vuestros hermanos, ¿qué hacéis de más? ¿no hacen esto mismo los gentiles?
Porque os digo, que si vuestra justicia no fuere mayor que la de los Escribas y Fariseos, no entraréis en el reino de los cielos. (San Mateo, cap. V, v. de 43 a 47 y 20).
2. Y si amáis a los que os aman, ¿qué mérito tendréis? porque los pecadores también aman a los que les aman a ellos. - Y si hiciéreis bien a los que os hacen bien, ¿qué mérito tendréis? porque los pecadores también hacen esto. -Y si prestareis a aquellos, de quienes esperáis recibir, ¿qué mérito tendréis? Porque también los pecadores prestan unos a otros para recibir otro tanto. -"Amad, pues, a vuestros enemigos: haced bien y dad prestado"; sin esperar por esto nada: y vuestro galardón será grande, y seréis hijos del Altisimo porque El es bueno aun por los ingratos y malos. - Sed, pues, misericordiosos, como también vuestro padre es misericordioso. (San Lucas, cap. VI, v. 32 a 36).
3. Si el amor del prójimo es el principio de la caridad, amar a sus enemigos es su aplicación sublime, porque esta virtud es una de las más grandes victorias contra el egoísmo y el orgullo.
Sin embargo, generalmente se equivocan sobre el sentido de la palabra "amor" en esta circunstancia; Jesús no entendió, por esas palabras, que se deba amar a su enemigo con el cariño que se tiene a un hermano o a un amigo; la ternura supone confianza, y no se puede tener confianza en aquél que se sabe que es capaz de hacernos mal, y no se pueden tener con él las expansiones de la amistad, porque se sabe que seria capaz de abusar de ellas; entre las personas que desconfían unas de otras, no pueden existir los arranques de simpatía que existen entre aquellos que son de una misma comunión de pensamientos; en fin, no puede tenerse el mismo placer encontrándose con un enemigo que con su amigo.
Este sentimiento es también el resultado de una ley física: la de la asimilación y de la repulsión de los fluidos: el pensamiento malévolo dirige una corriente fluidica cuya impresión es penosa; el pensamiento benévolo nos envuelve en una emanación agradable y de aquí resulta la diferencia de sensaciones que se experimentan al aproximarse un amigo o un enemigo. Amar a sus enemigos, no puede, pues, significar que no debe hacerse ninguna diferencia entre ellos y los amigos; este precepto parece difícil y aun imposible de practicar, porque se cree falsamente que prescribe que demos a ambos el mismo puesto en el corazón. Si la pobreza de las lenguas humanas obliga a servirse de la misma palabra para expresar diversos grados de sentimiento, la razón debe establecer la diferencia según los casos.
Amar a sus enemigos, no es tenerles un afecto que no está en la naturaleza, porque el contacto de un enemigo hacer latir el corazón de múy diferente modo que el de un amigo; es no tenerle ni odio, ni rencor, ni deseo (le venganza; es perdonarle "sin segunda intención y sin condición" el mal que nos hace, sin POner ningún obstáculo a la reconciliación; es desearles bien en vez de quererles ni al, alegrarse en vez de aflígirse (leí bien que les acontece, tenderles una mano caritativa en caso (le necesidad, abstenerse "en palabras y en acciones" de todo lo que puede perjudicarles; es' en fin, volverles siempre bien por mal, "sin intención de humillarles". Cualquiera que haga esto, llena las condiciones del mandamiento: "Amad a vuestros enemigos".
4. Amar a sus enemigos es un despropósito para los incrédulos; aquel para quien la vida presente es el todo, sólo ve en su enemigo un ser pernicioso que turba su reposo y del que só!0 la muerte puede desem barazarle. De aquí viene el deseo de venganza. No tiene ningún interés en perdonar si no es para satisfacer su orgullo a los ojos del mundo; aun perdonar, en ciertos casos, le parece una debilidad indigna de él; si no se venga, no deja por eso de conservar rencor y un secreto deseo de perjudicarle.
Para el creyente, pero sobre todo para el espiritista, la manera de ver es muy diferente, porque dirige sus miradas al pasado y al porvenir, entre los que la vida presente sólo es un punto; sabe que por el mismo destino de la tierra, debe esperar encontrar en ella hombres malvados y perversos, que las maldades a que está expuesto forman parte de las pruebas que debe sufrir, y el punto de vista elevado en que se coloca hace que las vicisitudes le sean menos amargas, ya provengan de los hombres o de las cosas; "si no murmura de las pruebas, tampoco debe murmurar de los que son instrumentos de aquellas"; si en vez de quejarse da gracias a Dios porque le prueba, "debe también dai gracias a la mano que le proporciona ocasión de manifestar su paciencia y su resignación". Este pensamiento le dispone naturalmente al perdón; siente, además, que cuanto más generoso es, más se engrandece a sus propios ojos y se encuentra fuera del alcance de los tiros malévolos de su enemigo.
El hombre que ocupa un puesto elevado en el mundo, no se considera ofendido por los insultos de aquél a quien mira como inferior, lo mismo sucede con el que se eleva en el mundo moral sobre la humanidad material; comprende que ci odio y el rencor le envilecerían y le rebajarían ; luego, para ser superior a su adversario, es preciso que tenga el alma más grande, más noble y más generosa.
EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.

Vida Feliz / Vivo Feliĉa - 105

Não dês os teus espaços mentais para os pensamentos vulgares.
Preenche todas as brechas com idéias de edificação, da ação do bem, da felicidade própria e alheia.
É na mente que se iniciam os planos de ação.
A mente ociosa cria imagens infelizes que se corporificam com alto poder de destruição, consumindo quem os elabora e atingindo as outras pessoas.
Luta com vontade para que a "hora vazia" não se preencha de lixo mental tornando-te infeliz ou vulgar
Livro: Vida Feliz. – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco..
Ne donu viajn mensajn spacojn al vulgaraj pensoj.
Plenigu ĉiujn breĉojn per ideoj pri edifado, pri bonaj agoj, pri propra feliĉo kaj pri tiu de aliuloj
Komenciĝas en la menso la agadprojektoj.
La senokupa menso kreas malfeliĉajn imagojn, kiuj enkorpiĝas kun tre granda detrupovo, konsumante tiun, kiu ilin ellaboras, kaj atigante aliajn personojn.
Batalu kun forta volo, por ke la “malplena horo” ne pleniĝu per mensa malpuraĵo, farante vin malfeliĉa aŭ vulgara.
Libro: Vivo Feliĉa – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

Fecharmos as portas para o mal...

Deus não o criou fraco, covarde e temeroso. Deus o concebeu com poder suficiente a vencer quaisquer lutas e dificuldades. Mas é o espírito de temor que diminui a nossa força.
Visualize-se forte durante as tempestades, porque essa é sua natureza. E saiba que a tempestade vai passar porque somente o bem é eterno. O mal tem existência passageira porque ele não procede de Deus. O mal existe na mente do homem, e por tanto acreditar no mal o homem acaba se envolvendo com ele.
Quando fecharmos as portas para o mal em nossas mentes e em nossas atitudes, o mal desaparece como uma bolha de sabão.
Livro: Sempre Melhor - 98
José Carlos De Lucca.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Cartões - 132











Palavra do Dia / Vorto de la tago - 81

Veneno

Malutila substanco, tute aŭ parte detruanta la funkciojn de la vivo (substância nociva que destrói total ou parcialmente as funções vitais):

Fosforo estas mortiga veneno.
Fósforo (elemento químico) é um veneno letal.
Plena glaso da vino, sed kun guto da veneno.
Copo cheio de vinho, porém com gota de veneno.
Kuradi kiel venenita muso.
Correr uma longa distância como um rato envenenado.
Ĉi tiuj fungoj estas venenaj.
Esses cogumelos são venenosos.
Veneniĝo estas tre malagrabla stato.
Envenenamento é uma situação muito desagradável.
Li povas morti, ĉar ni ne havas kontraŭvenenon.
Ele pode morrer, porque nós não temos um antídoto.
***
Programa "MiaAmiko" - Esperanto@Brazilo - http://esperanto.brazilo.org
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sábado, 27 de janeiro de 2018

Verdade – Lina Lisboa


Vou lhes falar da palavra verdade
Proferida por muitos
Mas de grande responsabilidade.

Uns dizem que a verdade procede da ótica com que se vê
Eu digo que a verdade é viver o bem, o amor
E nesses passos conceber que a verdade é bela flor.

A verdade não aceita emntiras
Nem censuras
Nem ofensas
Nem personalismos
A verdade tem um misto de dever cumprido
Não é incerteza, mas sim firmeza.

Não são muitos que a trazem no peito
Confundem se com nossos próprios defeitos
Nossa verdade é “invencível”
E assim vamos achando que essa verdade é imperecível.

Mas a verdade que Jesus proferiu
É verdade que liberta
Tão certa que se a seguíssemos
Nossa vida iria tomar caminhos diferentes
Por que ainda somos tão descrentes?

Doce e austera verdade
Deixa eu seguir os seus caminhos
E num impulso divino
Rogar a Deus que não me desampare
Para que eu acredite fielmente na verdadeira verdade.

Que ela proceda da mente ao coração
Verdade também é coragem
De seguir a vida sem medo
Não custa nada seguir os seus apelos...
Verdade minha amiga
Há quanto tempo eu te desconheço?

Livro: Sabedoria da Natureza (Revoar de Poesias)
Nina Lisboa.

La Konsolanto / O Consolador – 308.

308. – Ĉu la vortoj de Johano: – “Kaj la lumo brilas en la mallumo, kaj la mallumo ĝin ne komprenis” aplikiĝis nur en la tempo de la instruo de la Kristo, antaŭ du mil jaroj, aŭ tiu apliko etendiĝas al nia erao?
– La vortoj de la apostolo rilatis al lia epoko. Sed la evangelia simboleco de lia eldiro etendiĝas al la nunaj tempoj kiam la leciono de la Sinjoro restas nekomprenata por la plimulto de la koroj, kiuj obstine ne vidas la lumon, evitante la veron.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
308 – As palavras de João: - “A luz brilha nas trevas e as trevas não a compreenderam”, tiveram aplicação somente quando da exemplificação do Cristo, há dois mil anos, ou essa aplicação é extensiva à nossa era?
As palavras do apóstolo referiam-se à sua época; todavia, o simbolismo evangélico do seu enunciado estende-se aos tempos modernos, nos quais a lição do Senhor permanece incompreendida para a maioria dos corações, que persistem em não ver a luz, fugindo à verdade.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Ser aquele que abençoa

A melhor forma de ter uma existência abençoada é abençoar a própria vida. Ninguém é abençoado sem antes abençoar. Ninguém recolhe o bem sem o plantar. Abençoar é desejar e promover o bem.
Quando abençôo alguém, eu estou doando o bem para essa pessoa, eu estou lhe dando uma bênção. Ao envolvê-la nas ondas do sentimento do bem, automaticamente eu entro no fluxo da energia do bem divino que envolve toda a Terra e sou tocado abundantemente por essa força grandiosa que emana do coração de Deus.
Quando atuo no bem eu me aproximo de Deus, quando ajo no bem, o bem age em mim. Eu não preciso dizer quanta cura e libertação essa atitude é capaz de nos trazer. Ser aquele que abençoa é fazer cair chuva de bênçãos em sua própria vida.
Livro: Sempre Melhor - 83
José Carlos De Lucca.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O Consolador / La Konsolanto – 259.

259 – No que se refere à prática da caridade, como interpretar o ensinamento de Jesus: Aquele que tem será concedido em abundância e àquele que não tem, até mesmo o que tiver, lhe será tirado?
A palavra de Jesus, em todas as circunstâncias, foi tocada de uma luz oculta, apresentando reflexos prismáticos, em todos os tempos, para a alma humana, na sua ascensão para a sabedoria e para o amor.
Antes de tudo, busquemos ajustar o conceito a nós próprios.
Se possuirmos a verdadeira caridade espiritual, se trabalhamos pela nossa iluminação íntima, irradiando luz, espontaneamente, para o caminho dos nossos irmãos em luta e aprendizado, mais receberemos das fontes puras dos planos espirituais mais elevados, porque, depois de valorizarmos a oportunidade recebida, horizontes infinitos se abrirão no campo ilimitado do Universo, para as nossas almas, o que não poderá acontecer aos que lançaram mão do sagrado ensejo de iluminação própria nas estradas da vida, com a mais evidente despreocupação de seus legítimos deveres, esquecendo o caminho melhor, trocado, então, pelas sensações efêmeras da existência terrestre, contraindo novas dívidas e afastando de si mesmo as oportunidades para o futuro, então mais difíceis e dolorosas.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.
259. – Koncerne la praktikadon de karitato, kiel ni komprenu la jenan lecionon de Jesuo: “Al tiu, kiu havas, estos donita abunde, kaj for de tiu, kiu ne havas, eĉ tio, kion li havas, estos prenita”?
– Ĉe ĉiuj cirkonstancoj, la parolo de Jesuo estis plena de ia kaŝita lumo prezentanta prismajn rebrilojn, en ĉiuj tempoj, por la homa animo, dum ties supreniro al la saĝeco kaj al la amo.
Antaŭ ĉio, ni penu alĝustigi la lecionon al ni mem.
Se ni havas la veran spiritan karitaton, se ni laboras por nia interna prilumado, memvole disradiante lumon sur la vojon de niaj fratoj en lukto kaj lernado, ni ricevos plimulton el la puraj fontoj de la pli altaj spiritaj sferoj, ĉar, profitinte la oportunan okazon al ni donitan, senfinaj horizontoj etendiĝos al niaj animoj sur la senlima kampo de la universo. Tio ne povos okazi al tiuj, kiuj ricevis la sanktan okazon de memilumino, sur la vivovojoj, kun la plej evidenta malzorgo pri siaj aŭtentikaj devoj, forgesante la pli bonan vojon, tiam anstataŭatan de la efemeraj plezuroj de la surtera ekzistado, prenante sur sin novajn ŝuldojn kaj forigante de si mem la okazojn por la estonteco, tiam pli malfacilajn kaj dolorajn.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Humildade

A despeito de todos os fracassos que possamos ser experimentados, nós não perdemos o nosso valor. Precisamos resgatar urgentemente essa idéia em nossa vida, porque ninguém chegará à vitória alimentando pensamentos de derrota.
É possível que tenhamos experimentado algum tipo de fracasso em nossa vida, o que é muito natural, porque não somos espíritos prontos e acabados, estamos em fase de crescimento e aprendizado.
Quem se acomoda na idéia de fracasso ou derrota, provavelmente, se imagina imune a qualquer tipo de equívoco ou inabilidade. Não deixa de ser uma faceta do orgulho ferido diante da constatação de que não temos o tamanho que imaginávamos ter.
E orgulho se cura com humildade – humildade para reconhecer nossos limites e tentar superá-los com o esforço constante. Humilde para reconhecer que não é errado errar, mas que não nos convém permanecer no erro, tampouco desistir de continuar tentando até acertar, aprimorando-nos na experiência.
Livro: Sempre Melhor - 51
José Carlos De Lucca.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

EQUAÇÕES - Casimiro Cunha.


Quem presta só para si,
Preso ao que mais lhe convém,
Nunca tem utilidade,
Nem serve para ninguém.

Sê sincero sem rudeza,
Calmo, simples, ponderado.
Quem vive enganando os outros,
Caminha sempre enganado.

Colabora sem perguntas,
Com carinho diligente.
Auxilia duas vezes
Quem ajuda prontamente.

Conserva em qualquer desastre
A força de tua fé.
As folhas morrem ao vento,
Os troncos morrem de pé.

No dom de fazer o bem,
Que a presteza te resguarde.
A boa intenção que dorme
Sempre acorda muito tarde.

Contempla os milhões de sóis
Da Grandeza Universal,
Mas não te esqueças no mundo
Da terra de teu quintal.

Serás feliz se a bondade
A tua vida coroa.
Quem mais ajuda, mais sabe,
Quem mais sabe, mais perdoa.

Se cultivas por princípio
Caridade e retidão,
És devoto afortunado
Na igreja da salvação.

Nas lides religiosas,
Ao sol da fé que te abrasa,
Não olvides que a lição
Começa de tua casa.

Faze o bem aqui e agora...
Socorre a dor que vem perto.
Amanhã, tudo é possível,
Mas hoje tudo é mais certo.

Livro: Goras de Luz.
Casimiro Cunha / Chico Xavier.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Vida Feliz / Vivo Feliĉa – 138

Amikeco!
Sê amigo conveniente, sabendo conduzir-te com discrição e nobreza junto àqueles que te elegem a amizade.
A discrição é tesouro pouco preservado nas amizades terrenas, normalmente substituída pela insensatez, pela leviandade.
Todas as pessoas gostam de companhias nobres e discretas, que inspiram confiança, favorecendo a tranquilidade.
Ouve, vê, acompanha e conversa com nobreza, sendo fiel à confiança que em ti depositem.
Livro: Vida Feliz.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

Estu konvena amiko, kondukante vin kun diskreteco kaj nobleco ĉe tiuj, kiuj ewlektas vian amikecon.
La diskreteco estas trezoro ne tre antaŭgardita de la teraj amikecoj, ĝenerale anstataŭita per la malprudento kaj facilanimeco.
Ĉiuj personoj ŝatas noblajn kaj diskretajn kompanojn, kiuj inspiras konfidon, favoranta trankvilecon.
Aŭdu, vidu, akompanu kaj parolu noble, fidela al la konfido al vi donita.
Libro: Vivo Feliĉa.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

domingo, 21 de janeiro de 2018

A desgraça real / La desgracia real / TRUE MISFORTUNE / La reala malfeliĉo.

24. Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.
Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as consequências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as consequências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.
Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as verás de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.
Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.
Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste? – Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.
24. Todos hablan de la desgracia, todo el mundo la ha experimentado y cree conocer su carácter múltiple. Yo vengo a deciros que casi todos se engañaban, y la desgracia real de ninguna manera es lo que los hombres, es decir, los desgraciados, suponen. Ellos la ven en la miseria, en el hogar sin fuego, en el acreedor que apremia, en la cuna sin el ángel que sonreía en ella, en las lágrimas, en el féretro que se sigue con la frente descubierta y el corazón destrozado, en la angustia de la traición, en el orgullo del menesteroso que quisiera revestirse con la púrpura y que apenas oculta su desnudez bajo los harapos de la vanidad; todo esto, y aun muchas otras cosas, se llama desgracia en el lenguaje humano. Si, ésa es la desgracia para los que no ven más que el presente; pero la verdadera desgracia consiste antes en las consecuencias de una cosa, que en la cosa misma. Decidme si el acontecimiento más feliz por el momento, pero que tiene consecuencias funestas, no es, en realidad, más desgraciado que aquél que en un principio causa una viva contrariedad y acaba por producir un bien.
Decidme si el huracán que destroza vuestros árboles, pero que purifica el aire disipando los miasmas insalubres que hubiesen causado la muerte, no es más bien una felicidad que una desgracia.
Para juzgar una cosa, es menester ver sus consecuencias; así es que para apreciar lo que es realmente feliz o desgraciado para el hombre, es preciso transportarse más allá de esta vida, porque allí es donde se hacen sentir las consecuencias; pues todo lo que llama desgracia según su corta vista, cesa con la vida y encuentra su compensación en la vida futura.
Voy a revelaros la desgracia bajo una nueva forma, bajo la forma bella y florida que acogéis y deseáis con todas las fuerzas de vuestras almas engañadas. La desgracia es la alegría, es el placer, el ruido, la vana agitación, la loca satisfacción de la vanidad, que acallan la conciencia, que comprimen la acción del pensamiento y que aturden al hombre sobre el porvenir; la desgracia es el opio del olvido que vosotros llamáis con todos vuestros deseos.
¡Esperad, vosotros los que lloráis! ¡Temblad, vosotros los que reis, porque vuestro cuerpo está satisfecho! No se engaña a Dios, no se esquiva el destino; y las pruebas más temibles que la jauría desencadenada por el hambre, acechan vuestro reposo engañador para sumergiros de repente en la agonía de la verdadera desgracia, de la que sorprende el alma debilitada por la indiferencia y el egoísmo.
Que el Espiritismo os aclare, pues, y coloque en su verdadero puesto la verdad y el error tan extrañamente desfigurados por vuestra ceguera. Entonces obraréis como los bravos soldados, que lejos de huir del peligro, prefieren las luchas de los combates comprometidos a la paz que no puede darles ni gloria ni ascensos. ¿Qué le importa al soldado perder su armas en la reyerta, sus bagajes y sus vestidos, con tal que salga vencedor y con gloria? ¿Qué le importa al que tiene fe en el porvenir, dejar sobre el campo de batalla de la vida su fortuna y su envoltura carnal, con tal que su alma entre radiante en el reino celeste? (Delfina de Girardin. París, 1861).
EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO – Allan Kardec.
24. Everyone talks about misfortune; everyone has experienced it and therefore judges they understand its multiple character. I have come to tell you that almost everyone is deluded, as real misfortune is absolutely not what Man, that is to say those who are unfortunate, believe it to be. They see as misfortune the unheated stove, the threatening creditor, the empty cradle, tears, the funeral procession and those following with broken hearts, the anguish of betrayal and the stripping of pride from those who would wish to be dressed in the purple, but who can barely hide their nudity beneath the ragged tatters of their vanity. To all this, and much more, Man gives the name of misfortune. Yes, it is misfortune for those who only see the present. But real misfortunes are rather in the consequences of these facts than in the facts themselves. Tell me then, is a happening which at the time was considered to be a happy event, but which later caused disastrous consequences, not really more calamitous than another, which initially caused contrariety, but finally produced benefits? Tell me also, is a storm which uproots trees but purifies the air and dissipates unhealthy miasmas, which can cause death, not more of a blessing than an unhappiness?
In order to be able to judge, we must first consider the consequences. Thus in order to more fully appreciate what is really fortunate or unfortunate for Man, we must transport ourselves beyond the vision of this life, for it is only there that the consequences can begin to be felt. So everything called unhappiness, according to the short-sightedness of human beings, ends with the body and receives its compensation in the future life.
I will reveal unhappiness to you in yet another light, in the form of beauty and colour, which is accepted and even earnestly desired by your poor deluded souls. Pleasure, commotion, unnecessary agitation and the satisfaction of stupid vanities are the true misfortunes, causing Man to ignore his conscience, prevent his thought process and leave him in a dazed state with regard to his future. These true unhappinesses, so ardently sought after, are nothing more than the opium of forgetfulness. Have hope all who cry! Tremble all who laugh because their body is satiated! It is not possible to deceive God nor to escape one's destiny. Afflictions, those creditors more pitiless than the wolf pack, unloosed by your miseries, are constantly lurking behind the illusion of repose only to suddenly emerge in the form of agony, of real unhappiness, for all who have allowed their souls to become flabby through indifference and selfishness.
Therefore, let Spiritism offer enlightenment and establish truth and error in their real formats which, till now, have been so singularly deformed by your blindness! Act like brave soldiers who, far from running away from peril, prefer the dangerous fight rather than peace, which will bring them neither glory nor promotion! What does it matter to the soldier if he loses weapons, baggage and uniform if he comes out of battle the winner, covered with glory? What does it matter to those who have faith in the future if they leave riches and their physical bodies on the battlefield of life, provided the soul enters into the celestial Kingdom full of glory? - DELPHINE DE GIRARDIN (Paris, 1861).
THE GOSPEL ACCORDING TO SPIRITISM – Allan Kardec.
24. Ĉiuj parolas pri malfeliĉo, ĉiuj ĝin sentas kaj pensas, ke ili konas ĝian multforman karakteron. Mi venas diri al vi, ke preskaŭ ĉiuj eraras kaj ke la reala malfeliĉo neniel estas tio, kion la homoj, aŭ pli bone, la malfeliĉuloj, supozas. Ili vidas ĝin en la mizero, en la senfajra kameno, en la minacanta kreditoro, en lulilo forlasita de la ridetanta anĝelo, en la larmoj, en la ĉerko, kiun oni sekvas kun senĉapela kapo kaj rompita koro, en la angoro de la perfido, en la nudigo de la fiero, kiu volis envolvi sin en purpuro kaj kiu apenaŭ kaŝas sian nudecon sub la ĉifonoj de la vantamo; ĉiuj tiuj kaj ankoraŭ multaj aliaj aferoj estas nomataj malfeliĉo en la homa lingvo. Jes, tio estas malfeliĉo por tiuj, kiuj vidas nur la nuntempon; sed la vera malfeliĉo troviĝas en la sekvoj de iu afero, pli ĝuste ol en la afero mem. Diru al mi, ĉu iu okazaĵo, kiun oni opinias feliĉa en la momento de ĝia fariĝo, sed kiu havas pereigajn sekvojn, ne estas ja pli malfeliĉa ol iu alia, kiu komence kaŭzas grandan ĉagrenon, sed kiu fine portas la bonon. Diru al mi, ĉu uragano, kiu rompas viajn arbojn, sed purigas la aeron, dispelante la malsanigajn miasmojn, kiuj kaŭzus la morton, ne estas pli ĝustadire bono ol malbono.
Por juĝi ion, oni devas vidi ĝiajn sekvojn; tiel, por taksi tion, kio reale estas feliĉo aŭ malfeliĉo por la homo, ni devas transpaŝi la limojn de tiu ĉi vivo, ĉar ja tie la sekvoj manifestiĝas; nu, ĉio, kion la homo nomas malfeliĉo laŭ sia mallarĝa vidado, ĉesas kun la surtera vivo kaj trovas sian kompenson en la estonta vivo.
Mi konigos al vi la malfeliĉon sub nova formo, sub bela kaj flora formo, kiun vi akceptas kaj deziras per ĉiuj fortoj de viaj animoj, vivantaj en iluzio. La malfeliĉo estas la ĝojo, la plezuro, la tumulto, la vana agitado, la freneza kontentigo de la vantamo, kiuj silentigas la konsciencon, kiuj subpremas la agadon de la penso, kiuj konfuzas la homon pri lia estonteco; la malfeliĉo estas la opio de la forgeso, kiun vi arde deziras.
Esperu, vi, kiuj ploras! tremu, vi, kiuj ridas, ĉar via korpo estas kontenta! Neniu trompas Dion; neniu homo evitas sian destinon; kaj la provoj, tiuj kreditoroj pli senkompataj ol la hundaro malkatenita de la mizero sekrete observas vian iluzian ripozon kaj subite enprofundigas vin en la agonion de la vera malfeliĉo, de la malfeliĉo, kiu surprizas la animon, moligitan de l' indiferenteco kaj de l' egoismo.
Spiritismo klarigu viajn intelektojn kaj remetu en ilian realan lumon la veron kaj la eraron, tiel strange kripligitajn de via blindeco! Tiam vi agos kiel bravaj soldatoj, kiuj, anstataŭ fuĝi antaŭ la danĝero, preferas la luktojn en la riskplenaj bataloj, ol la pacon, kiu ne povas doni gloron nek promocion. Ne gravas al la soldato, ke en la konfuzego de la batalo li perdas siajn armilojn, siajn pakaĵojn kaj siajn vestojn, se li eliras kiel venkinto kovrita per gloro! Ne gravas al homo, kiu havas fidon al la estonteco, lasi sur la kampo de batalo de la vivo sian riĉecon kaj sian mantelon el karno, kondiĉe, ke lia animo eniru radianta en la ĉielan regnon. - (Delphine de Girardin. Parizo, 1861.)
La Evangelio Laŭ  Spiritismo – Allan Kardec.