A Coordenação
das atividades de um Centro Espírita bem orientado é praticamente automática,
resultando do clima fraterno em que todos se sentem como em família, ajudando-se
mutuamente.
É nessa comunhão
de esforços que os espíritas podem concretizar as realizações mais fecundas.
Mas se no Centro
infiltra-se o espírito mesquinho das intrigas, das pretensões descabidas, das
aversões inferiores, os dirigentes necessitam de muita paciência e tolerância para
quebrar as arestas e estabelecer a atmosfera espiritual. Nunca, porém, deveriam
renunciar aos deveres, o que seria uma deserção, a menos que o façam
reconhecendo humildemente os seus erros e continuando no Centro para servir
melhor, em cargos inferiores, ou mesmo sem cargo.
Nada mais triste
do que um Centro Espírita em que alguns se julgam mestre dos outros, quando na
verdade ninguém sabe nada e todos deviam colocar-se na posição exata de
aprendizes. Os serviços mais urgentes de uma casa Espírita são os de instruções
doutrinária de velhos e novos adeptos, tanto uns como os outros, carentes de
conhecimento doutrinário.
Livro: O Centro
Espírita
Jose Herculano
Pires.
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