A única
propriedade real na vida é a dos bens ou dos males que incorporamos à própria
alma.
Dos bens que
constroem o paraíso da consciência feliz e dos males que edificam o purgatório
do coração pleno de cobiça.
Não te agarres
aos patrimônios terrestres de que és usufrutuário provisório.
Olha o pretérito
e reconhecerás a insânia dos que passaram pelo mundo dominando o solo e
devorando o suor do próximo, como se o tempo e o espaço lhes pertencessem.
Os museus jazem
repletos da indumentária brilhante dos dominadores e das baixelas preciosas dos
que se supuseram senhores exclusivos do pão.
Coleções de
cinzas douradas guardam a usura e a vaidade, a mentira da bolsa estéril e o
engano cruel da posse inútil.
Aproveita a tua
hora e faze circular os valores da bondade no centavo que possa nutrir a paz e
o reconforto de outrem. Amealharás, assim, os tesouros imperecíveis.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte de
Paz
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