O homem penetrou
com as suas sondas potentes no macrocosmo, resolveu os problemas do microcosmo,
no entanto, não se encontrou a si mesmo.
Equacionou os
desafios que o surpreenderam, modificando a estrutura da Terra e resolvendo um
sem número de dificuldades.
A Ciência aliada
à Tecnologia ofereceu comodidade e prazer, todavia, o homem, em si mesmo, é a
grande incógnita que espera equação.
Não obstante
quase seis mil anos de ética e civilização, ainda mata por um pedaço de pão,
jornadeando pelos ásperos caminhos da agressividade e do crime.
A violência
ganha as cidades do mundo e as avenidas das megalópoles apresentam-se tomadas
pelo terror e pelo medo, em que a vida da criatura humana vale menos do que a
de um animal de carga...
Resolvendo a
problemática da saúde sob muitos aspectos, nega-se a examinar em profundidade a
realidade íntima de si mesmo, diante da sua imortalidade.
A vida é
patrimônio divino que merece consideração, não devendo ser atirada à
indiferença.
Ninguém morre.
Morrer é viver.
A vida não tem
início no berço, nem se extingue no túmulo...
A vida, na sua
perenidade, se origina em Deus, o Pai Criador, e marcha para Deus.
No Infinito,
ante a grandeza das galáxias e no reino do elétron, pulsa a manifestação do
divino pensamento, conclamando a criatura ao exame da oportunidade de que
desfruta, na Terra, e de que dará conta.
Decifrando as
incógnitas da vida na sua indestrutibilidade, o homem marcha para a paz,
através do despertar das suas potencialidades que, por enquanto, jazem
adormecidas.
Neste eclodir de
realizações transcendentais, defronta os desafios do Espírito e interpreta-os,
com lucidez e eloquência, descobrindo que, na glória das realizações positivas,
ruma para a felicidade, na edificação do bem geral sob o paternal amor de Deus.
Livro:
Terapêutica de Emergência.
Espíritos
Diversos / Divaldo Franco.
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