Ninguém nos
desconhece a inferioridade de espíritos ainda vinculados aos processos evolutivos
da Terra, sempre que tenhamos a nossas condições imperfeitas confrontadas com
as qualidades sublimes que imaginamos nas entidades angélicas.
Não nos é
lícito, porém, negar os recursos de aperfeiçoamento que já nos felicitam.
* * *
Somos
incipientes no trato dos conhecimentos superiores, mas já estamos instruídos quanto
à necessidade de adquiri-los.
* * *
Achamo-nos
empenhados a débitos enormes, diante de muitas existências transcorrida no
erro; no entanto, já sabemos que, se formos leais ao cumprimento dos deveres
que o resgate nos impõe, é possível atenuar muitas dificuldades e transpor
vitoriosamente as barreiras que nos separam da vitória sobre nós mesmos.
* * *
Experimentamos
tentações escabrosas, segundo as falhas que ainda nos marcam a posição;
todavia, não ignoramos que triunfaremos sobre todos os alvitres da sombra, desde
que estejamos atentos aos impositivos do serviço e da vigilância.
* * *
Percebemos as
fragilidades que nos assinalam a existência para o levantamento de construções
morais nos domínios da virtude; entretanto, dispomos das mais nobres instruções
para guiar-nos no caminho da elevação.
* * *
Melhoremo-nos,
melhorando a vida.
Aprendamos para
ensinar.
Impossível
ocultar as deficiências de que somos ainda portadores; conquanto isso, podemos
parafrasear Paulo de Tarso, asseverando: dentre os espíritos devedores e imperfeitos,
reconhecemos estar em meio dos mais necessitados de regeneração e ensinamento,
mas pela graça de Deus já somos o que somos.
Livro: Benção da
Paz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário