“... A vossa
santificação que vos abstenhais da prostituição.” Paulo -1º TESSALONICENSES:
capítulo 4º, versículo 3.
Referimo-nos ao
equilíbrio no uso das funções sexuais, em face dos modernos conceitos éticos,
estribados nas mais vulgares expressões do sensualismo e da perversão.
Disciplina
moral, como condição de paz fomentadora de ordem física e psíquica, nos
diversos departamentos celulares do corpo que te serve de veículo à evolução.
A mente
atormentada por falsas necessidades, responsabiliza-se por disfunções
glandulares, que perturbam a boa marcha das organizações fisiológica e
psicológica do homem.
Entre as necessidades
sexuais normais, perfeitamente controláveis, e as ingentes exigências do
condicionamento a que o indivíduo se permite por educação, por sociabilidade,
por desvirtuamento, há a fuga espetacular para os prazeres da função descabida
do aparelho genésico, de cujo abuso só mais tarde aparecem as conseqüências
físicas, emocionais e psíquicas, em quadros de grave comprometimento moral.
Em todos os
tempos, o desregramento sexual dos homens tem sido responsável por crises
sérias no estatuto das Nações. Guerras cruéis que assolaram povos,
arbitrariedades cometidas em larga escala, em toda parte, absurdos do poder
exorbitante, perseguições inomináveis, contínuas, tragédias bem urdidas, crimes
nefandos têm recebido os ingredientes básicos das distonias decorrentes do sexo
em desalinho, eito de maldições e poste de suplícios intérminos para quantos se
lhe tornam áulicos subservientes.
Quedas
espetaculares na rampa da alucinação, homicídios culposos, latrocínios
infelizes e perversões sem conta fazem a estatística dos disparates nefandos do
sexo em descontrole, perfeitamente adotado pela falsa cultura hodierna.
Continência,
portanto, enquanto as forças do equilíbrio íntimo se fazem condutoras da marcha
orgânica.
Dieta salutar,
enquanto o matrimônio não se encarrega de propiciar a harmonia indispensável
para a jornada afetiva.
Mesmo na vida
conjugal, se desejas estabelecer normas para a felicidade, cuida-te da
licenciosidade perniciosa, do abuso perturbador, da imaginação em desvario...
Se te parecerem
difíceis os exercícios de continência, recorda-te da oração e mergulha a mente
nos rios da prece, onde haurirás resistência contra o mal e inspiração para o
bem.
Quando, porém,
te sentires mais açulado e inquieto, a ponto de cair, refaze-te através do
passe restaurador de forças e da água fluidificada, capazes de ajudar-te na
empresa mantenedora da harmonia necessária ao progresso do teu espírito, na
atual conjuntura carnal, evitando a prostituição dos costumes sempre em voga,
responsável por mil desditas desde há muito.
Livro: Convites
da Vida.
Joanna de
Ângelis / Divaldo Franco.
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