A capacidade de
manter o senso de humor resulta do amadurecimento psicológico.
São conquistas
do auto-amor: encarar as situações vexatórias sem revolta nem auto-compaixão;
aceitar com bom humor os acontecimentos inusitados; permitir-se sorrir de si
mesmo, dos equívocos cometidos e dispor-se a repará-los.
O amor, no seu
elenco imenso de expressões, sustenta o senso de humor.
O amor faculta o
indivíduo a alegria da vida como quer que esta seja, a compreensão das falhas alheias
e próprias, a coragem para repetir as experiências fracassadas e, sobretudo, o
preenchimento do vazio com realizações edificantes.
A perda do senso
de humor, entre outras causas, resulta do estresse e amargura, desgaste das
emoções e vazio existencial. O resultado são condutas pessimistas
caracterizadas por revolta e agressividade ou desânimo e desinteresse.
A vida moderna
propicia muitos conflitos que podem ser evitados por autoconsciência e vivência
do senso de humor, essa autêntica jovialidade para compreender-se e compreender
os demais.
Joanna de
Ângelis / Divaldo Franco
Nenhum comentário:
Postar um comentário