Há sempre
numerosos mortos em nossa luta de cada dia, convocando-nos às preces da
diligência e da bondade em favor de cada um.
Mortos que
sofrem muito mais que os outros - aqueles que julgais sentenciados à cinza e à
separação.
Há usurários que
se sustentam, inermes, em túmulos de ouro.
Há legisladores
mumificados em terríveis enganos da alma.
Há jovens mortos
no vício e velhos amortalhados no frio da negação.
Há impulsivos em
sepulturas de espinhos e preguiçosos em túmulos de miséria.
Se proclamardes
a verdade perante todos eles, almas cadaverizadas no esquecimento da Divina
Lei, decerto, responder-vos-ão com a inércia, com a ironia e com a imobilidade.
Só aquele que
aprende e ama, renovando-se sempre, consegue superar os níveis inferiores da
treva, subindo, vitorioso.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Alma e
Luz
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