Há muitas
pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como
desejariam. E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de
trabalhar e medo de servir.
Medo de fazer
amigos e de desapontar.
Medo de sofrer e
medo da alegria.
Medo da
incompreensão e medo da dor.
E alcançam o fim
do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a
existência.
Na vida,
agarram-se ao medo da morte.
Na morte,
confessam o medo da vida.
E, a pretexto de
serem menos favorecidas pelo destino, transformam-se, gradativamente, em
campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebestes
mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o
teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria
seja a estrada a que foste conduzido, enriquece-a com a luz do teu esforço,
porque o medo - ensina Jesus - não é justificativa aceitável.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte
Viva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário