Quando jovem,
não gostava muito de saber de coisas tipo: contemplar a Natureza; orar com
freqüência; descobrir belezas no chamado mundo interior; acreditar muito em
destino, santos, Jesus...
Por força de
obrigações escolares, tive que prestar atenção a jornais e noticiários.
Lendo, percebi
que grandes vultos contemporâneos, em suas mocidades, tinham agido igual eu
agia. Isso me deixava muito feliz!
Com essa
percepção, quando alguém criticava meu comportamento, logo perguntava o que a
pessoa achava dessa ou daquela personagem. E me deleitava por dizer-lhe que ele
tinha sido semelhante a mim...
Até o dia em que
alguém, respondendo minha indagação, colocou:
— Não será por
que você só está vendo e ouvindo o que lhe interessa? Ontem mesmo li que essa
pessoa, de quem você falou, disse que se tivesse agido diferente deste moço, a
vida para ela seria outra, seria muito melhor...
Saí cabisbaixo.
De fato, aquilo era verdade.
Comecei a
prestar mais atenção em gente famosa. Notei, então, que a maioria delas, de uma
certa forma, lamentava não ter mudado suas atitudes mais cedo. Dessas, grande parte
hoje valoriza mais a Natureza, ora com regularidade, dá mais atenção à
realidade íntima das criaturas e tem fé em algum Espírito de grande estatura
moral.
Percebendo isso
e mudando meus hábitos, paulatinamente, comecei a crescer de forma
verdadeira...
***
Aprendemos
estudando, lendo, freqüentando aulas e observando, mas só demonstramos o saber
quando o aplicamos no dia-a-dia.
Livro: O Lado
Positivo de Tudo.
(Situações que
Refletem o dia-dia.)
Irmão Jacob.
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