Há doutos –
pretensiosos.
Há prudentes –
astutos.
Há pequeninos –
vilões.
Há ricos –
indigentes.
Há pobres –
insanos.
Há mendigos –
desordeiros.
Há sábios –
santos.
Há cientistas –
angélicos.
Há humildes –
iluminados.
Há milionários –
beneméritos.
Há servos –
sublimados.
Há pedintes –
que distribuem amor.
***
Jesus não
malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria,
ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos”.
Encarecia que o
espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de
servir à condução de água nutriente.
Destacava os
preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem
seguir à frente.
E, acima de
tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos
furtemos, cada dia , à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista
gradual de sublimação.
***
Saibamos exumar
a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em
nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu,
certa feita: - “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.”
E, realmente,
nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço
da educação.
Livro: O Viajor.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Mensagem belíssimas e muito reconfortante. Obrigada .
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