O homem que cultiva a autopiedade cria tormentos
desnecessários que o deprimem.
As experiências benéficas se fixam pela natural
repetição. Os insucessos são patamares de aprendizagem que ensejam avanços para
degraus mais elevados.
Quando nos elegemos vítimas da vida, assumindo a condição
de infelicidade, estamos a um passo de perturbações emocionais graves.
Acionadas pela
vontade, a mente torna-se cárcere sombrio ou asas de libertação.
O cultivo da autocompaixão mediante a sistemática
reclamação sobre os acontecimentos da vida transforma-se em perturbador
mecanismo masoquista. Assim, extermina-se o amor a si e aos outros.
Os vitoriosos do mundo superaram os limites, os
problemas, as enfermidades, os desafios. Fizeram-se fortes nas lutas.
Quem de si se compadece, recusa-se a crescer e não luta,
estagiando na amargura com a qual se compraz.
Joanna de Ângelis / Médium Divaldo Franco
Livro: O Ser Consciente.
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