A tranquilidade independe de
paisagens, circunstâncias e ocasiões. Faz-se no espírito como efeito de uma
consciência pacificada.
O cansaço, o desaire, a
perseguição e a dor, embora aflijam, jamais logram romper a armadura da
tranquilidade real.
Quando existe harmonia
interior os ruídos de fora não ecoam perturbadoramente.
Se exiges silêncio, melodias,
ginásticas para a tranquilidade, apenas estás no rumo.
Se te enerva a espera ou te
desagradam o cansaço e o medo, fruis apenas comodidades, encontrando-te longe
da tranquilidade real.
Um espírito tranquilo não se
atemoriza nem se enfada, não se desarranja nem se rebela porque, pacificado
pela consciência reta, vibram nele as energias da renovação constante e do
otimismo perene.
Jesus, no Sermão da Montanha
ou no Gólgota, manteve-se o mesmo.
Íntegro, confiante, demonstrou
que a tranquilidade é preciosa aquisição da vitória da vida nas incessantes
batalhas do existir.
Joanna de Ângelis / Médium
Divaldo Franco
Livro: Leis Morais da Vida.
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